At-Lan-Gelatto

Off: Ataque At-Lan. Roll 16. Acertou. Dano Kor-El. Roll 6. Bruised + Stunned.
Off: Ataque At-Lan. Roll 15. Acertou. Dano Kor-El. Roll 11. Bruised(-2)
Off: Ataque Kor-El. Roll 11. Acertou. Dano At-Lan. Roll 6. Bruised(-2) + Stunned.
Off: Ataque Kor-El. Roll 17. Acertou. Dano At-Lan. Roll 14. Bruised(-3)
Off: Ataque At-Lan. Roll 12. Acertou. Dano Kor-El. Roll 12. Bruised(-3)
Off: Ataque Kor-El. Roll 16. Acertou. Dano At-Lan. Roll 4. Bruised(-3) + Staggered + Stunned
Off: Ataque Kor-El. Roll 13. Acertou. Dano At-Lan. Roll 15. Bruised(-4) + Staggered. Kor-El se movimenta.
Off: Ataque At-Lan. Roll 9. Acertou. Dano Kor-El. Roll 7. Bruised(-3) + Staggered + Stunned
Off: Ataque At-Lan. Roll 5. Errou.
Off: Ataque Kor-El. Roll 16. Dano At-Lan. Roll 4. Bruised(-4) + Staggered (2). Inconsciente.

O combate entre irmãos é ferrenho, como se cada um deles quisesse provar ao outro que era o melhor. At-Lan, que sempre havia vencido os duelos entre os dois na juventude, via que Kor-El havia se aperfeiçoado em vários quesitos, como a velocidade, destreza ou resistência. Porém o merfolk sabia que o preço que os Berrowen cobravam era caro...

Golpes de tridente que teriam derrubado seu irmão anteriormente apenas o feriam levemente, e as rajadas místicas ardiam como fogo terrestre. At-Lan lutou o mais bravamente que pode, e poderia ter vencido a luta, quando um dos seus golpes havia penetrado a defesa, e havia deixado seu irmão de joelhos. Kor-El faz um gesto de rendição, e uma imagem do passado surgiu em sua mente, quando havia oferecido sua mão para um Kor-El derrotado, e o mesmo com um sorriso havia aceitado. At-Lan hesitou.

Só que desta vez Kor-El devolveu o momento de hesitação com um traiçoeiro raio místico a queima roupa. Incapaz de compreender como o irmão havia caído tanto, At-Lan tomba pesadamente no chão da caverna.

Off: não teve jeito, At-lan perdeu, mas realmente foi bem disputado. Em sua inconsciência, At-Lan vai se lembrar de um momento na guerra contra os Berrowen no mundo de Ganrippe, quando ele salvou um companheiro ou companheira da morte certa. Poderia narrar este fato?

Enquanto isso, algum tempo atrás...

Um transporte tecnológico singra as profundezas do mar. Era um AT-AT (Aquatic Terrain Armored Transport) adaptado para missões aquáticas. Era um modelo pouco maior que o AT-AT terrestre, com uma boa capacidade de tropas. Esta versão era modificada, podendo operar tanto no espaço quanto dentro da água.

-"Você tem certeza que é por aqui?", dizia uma voz abafada por um elmo tecnológico. Seu número de operação: TEO-808.
-"Claro que tenho! As Grutas Sombrias podem ser um lugar proibido, mas todo mundo sabe onde fica!", respondia Hali, a sereia guarda. -"Ali, logo depois daqueles geisers, passando por aquela montanha de corais! Viu?"

Quando TEO-808 chegou a este planeta à procura do seu amigo da guerra contra os Berrowen, não imaginaria que seria difícil encontrá-lo, mesmo com todas as vezes em que At-Lan falava sobre sua casa. Para sua sorte, ao entrar no mar, encontrou alguns povos aquáticos que diziam que o Paladino do Coral havia retornado para sua casa. At-Lan era bem popular nestas bandas. Então, o stormtrooper encontrou dois tritões guardando os portões de uma cidade aquática: Leven e Hali.

Usando de toda sua diplomacia e súplicas, pedia pelo seu amigo, pois tinha uma dívida de honra e vinha para pagá-la. Era de conhecimento do povo da cidade aquática que At-Lan havia ido até as proibidas Grutas Sombrias em busca do seu irmão Kor-El, mas TEO-808 não sabia como chegar lá, então, com nova diplomacia e súplicas pediu orientações para os dois guardas. Hali decidiu ir junto dele para guiá-lo, mas Leven tentava dissuadí-los, as grutas eram proibidas e não podia deixar o posto da guarda, mas suas palavras foram em vão, e TEO-808 e Hali entraram no transporte e navegaram até o destino.

-"Olhe! Perto daquela gruta! Alguns homarids machucados! Eles são nossos inimigos! E estão muito longe do reino deles! Será que...?" Hali deixa uma dúvida no ar que TEO-808 a torna mais otimista: -"...que eles viram At-Lan? Vamos lá perguntar!"

E o transporte se aproxima, canhões apontados para os homarids, que sem entender do que se trata, julgam se tratar de alguma criatura lendária, ficando pasmos ante sua presença. Como estão feridos, escapar é um pouco doloroso e impraticável para eles. Hali pedi para abrir a saída da "barriga" da nave, onde a pressão interna impede que a água entre, impedindo que o interior do transporte se alague. Hali não gosta daquele ambiente seco, a lembra do povo da superfície, ela se sente melhor dentro da água, e neste momento ela nada até os homarids e os interroga, fazendo um sinal para TEO-808, aponta para a gruta, indicando que devem ir por ali.

TEO-808 segue logo atrás com o transportados, mas, apesar da entrada da gruta ser enorme, ele tem certa dificuldade de manobrar o transporte, decidindo estacioná-lo ali perto da saída e seguindo a nado ao lado de Hali. Antes de descer, ele troca de elmo, algo mais apropriado ao ambiente aquático. Ao sair do transporte, ele ativa um bipe que ao ser indagado por Hali do que se trata, ele responde: -"É o alarme! Não fui com a cara desta vizinhança!"


Agora...

O traiçoeiro Kor-El aproveitou um momento de hesitação e bondade de At-Lan para atingi-lo com um raio místico e nocauteá-lo. At-Lan desaba sob o chão, quase sem consciência. Seu irmão ri histericamente e começa a dizer palavras que At-Lan não ouve. Neste momento de derrota o único pensamento que passa pela sua cabeça é da guerra contra os Berrowen. Talvez a influência Berrowven que se apoderou do seu irmão o tenha se lembrado deste passado.

At-Lan não lutara sozinho na guerra, pelo contrário, ele era membro de uma das várias unidades de ataque da Aliança. Entre estes aliados, At-Lan conheceu TEO-808, um piloto preocupado com seu estilo visual, chegando a possuir vários estilos de armaduras, uma para cada situação. TEO-808 era o responsável pelo desembarque e resgate da unidade de At-Lan. A curiosidade de TEO-808 pela raça de At-Lan era tamanha que ambos acabaram se tornando amigos e trocavam histórias de seus mundos. At-Lan foi apresentado ao churrasco, uma iguaria do povo da superfície impossível de reproduzir no mundo aquático, e junto da bebida daquele mundo, comemoravam as missões bem sucedidas ou homenageavam os caídos. At-Lan se pergunta por quê está lembrando deste momento...

Sons de disparos de blaster cortam o sonho de At-Lan. O tritão consegue abrir os olhos e vê dois vultos se atracando contra Kor-El. Uma armadura branca e uma seria. At-Lan sente seu corpo sendo carregado e neste momento sabe que foi resgatado da morte certa.

-"Vaza que o bicho é forte! Não acredito! Há Berrowen aqui!"
-"Aquele era Kor-El, o irmão de At-Lan! O que aconteceu com ele? Ele parecia possuído por alguma coisa... o que era aquela coisa no corpo dele?"
-"Aquilo é um sinal de dominação Berrowen! Achei que haviam erradicado a invasão neste planeta há anos! Maldição! Vamos sair daqui! Ei, que bicho é aquele?"
-"É uma arraia gigante! Não sei o que ela quer! Ela nos segue desde que resgatamos At-Lan!"
-"Não vou arriscar! Vou afugentar o bicho com meu blaster e..."
At-Lan, com o pouco de força que lhe resta, ergue a mão e segura o blaster de TEO-808, impedindo-o de disparar, e diz, antes de desmaiar:
-"Teo... não atire... Koralyse é... uma amiga..."

Depois...

At-Lan acorda. Sua visão está turvada. Ele está dentro de algum tipo de líquido que não é água. Ele se lembra disto, já vira antes, já usara antes. Está dentro de um Tanque de Bacta e com o tempo sairá dele curado. Uma mão bate no vidro do tanque, é TEO-808. Ao seu lado, encostada em um canto, a sereia Hali.

-"Então acordou, grandão! Que bom! Mais alguns dias e sairá daí novinho!"
-"É impressão minha ou você vive trocando de capacete?"
-"É que cada ocasião pede um elmo diferente! Tenho que estar dentro do protocolo do Império, mesmo que ele não exista mais. Este aqui é o padrão quando não estou em atividades especializadas, como pilotando ou assando uma carne!"
Hali levanta uma sobrancelha, tentando entender, mas dá de ombros, e continua:

-"Escapamos por pouco! Você tem certeza que a arraia ficará bem?"
-"Claro! Ela está no tanque de água salgada! Este tanque era o lar de At-Lan quando estávamos na guerra! Ele se sentia melhor dormindo lá, sabia?"
-"Alôoo! Seres do mar, se lembra?"

-"Eu queria agradecer sua ajuda! Kor-El nunca foi alguém poderoso, era só um rapaz incapaz até de entrar na guarda! Ele está mudado. Este.. pacto Berrowen, é algo poderoso!"
-"Você viu a cara dele quando eu enchi ele de tiros de blasters? O cara não é tão poderoso assim!"
-"Mas você errou todos os disparos! Que tipo de soldado era você que errou todos os disparos?"
-"Eu sou piloto, não soldado! Além disso, o blaster tem eficiência reduzida dentro da água!"
-"Ah, claro!... mas me diga, afinal de contas, qual a dívida de honra que tem com ele? Ele te salvou a vida ou algo assim?"
-"Teoricamente ele me salvou a vida sabe, eu precisava de dinheiro emprestado, tinha uns agiotas no meu pé, mas ele foi camarada, me emprestou o soldo dele! E aqui estou para pagar esta dívida! Mas antes preciso de alguma grana extra emprestada! Estou com um palpite na corrida de pods que é certeiro!", dizia, todo animado!

Hali coloca a mão na cabeça e a balança, desconcertada.

At-Lan, dentro da tanque, apenas sorri. Isto lhe trás boas lembranças da sua antiga unidade.

At-Lan afasta-se do vidro lentamente, enquanto faz uma verificação de seus ferimentos. Os arranhões ocorridos durante a luta com seu irmão haviam desaparecido, porém os locais onde os raios místicos de seu irmão haviam atingido ainda tinham uma aparência ruim. Não sentia dor, pois o liquido viscoso continha substancias que suprimiam essa sensação.

TEO-808 ativa o comunicador do tanque, fazendo um TEC. “Olha, At-Lan, o negocio é o seguinte... Não sei que parada voce teve com seu irmão ae, mas de qualquer modo vamos ter que aguardar mais uns 3 dias ate voce melhorar, porque voce não esta em condições. Levou uma bela dumas bordoadas, hein?”

O trooper da uma risadinha. “Ainda bem que cheguei em tempo, sempre tive um sexto sentido para o perigo... Vamos considerar a divida que eu tinha contigo paga então, pois se não salvasse suas nadadeiras, nenhum dinheiro no mundo iria te importar, não é verdade?”

Hali, que tinha assumido sua forma de duas pernas, vai ate o lado de TEO-808 e cruza os braços. “Parece que voce esta se aproveitando da situação, humano. Pensava que fossem amigos.”

O trooper leva a mão ate o capacete, meio sem-graça. “Ora, claro que somos amigos! Mas negócios são negócios... De qualquer modo, foi por causa da nossa amizade que At-Lan esta vivo, não é, grandão?”

A sereia revira os olhos. Ela volta seu olhar para At-Lan, parecia preocupada. “Acho melhor voltarmos para a vila e avisar sobre tudo o que aconteceu... Kor-El, os homarids, aquela aberração... Estou preocupada.”

TEO-808 faz um sinal negativo com o dedo. “Na-não. Vamos ficar por aqui. Já violei 3 protocolos de não-interferencia em planetas bárbaros de baixa tecnologia, e meu AT-AT esta longe de ser considerado algo medieval-fantastico. Além do que ele esta com combustível contado. Vocês estão achando que isto é um UBER?”

Hali olha para TEO com cara de sonsa. “O que é um UBER?”

At-Lan ouve atentamente as orientações de TEO-808, e não é a primeira vez que fica de molho em um tanque de bacta. Ele bate no vidro, chamando a atenção para que TEO-808 abra o comunicador, quer dizer algo:

-"Hali, não fique brava com ele. Este é seu jeito. Há muitos lá fora que agem desta forma e até pior. Mas Teo se mostrou mais honesto que muitos deles. Ele gosta de dinheiro, mas é leal. Pode confiar nele. A propósito, me estranha sua presença aqui, e principalmente a sua, Teo.", indagava curioso.

-"E Kor-El? O que aconteceu com ele?", perguntava nitidamente preocupado, -"Ele precisa ser detido! Ele se envolveu com algo que não conhece! Ele precisa de ajuda! Preciso salvá-lo! Me digam, o que aconteceu depois que apaguei?"

As duvidas de At-lan eram muitas, mas súbito acontece uma perigosa mudança: ele sente seu corpo formigar nas regiões em que havia sido ferido, e a pele começou a se tornar escura. O merfolk sabia o que era aquilo... o contagio Berrowen!

TEO solta uma praga e logo entra em ação. Ele sabia que tal coisa poderia acontecer nos mundos invadidos pelos Berrowen e trouxe o equipamento padrão para contenção da praga.

At-lan bate nas paredes do tanque, enlouquecido. Hali fica aflita de preocupação.

TEO como uma maquina empurra um recipiente para próximo do tanque e faz os ajustes necessários.

Ao toque de um botão, a cor verde luminescente da Bakta se torna cinza escura, o liquido torna-se solido.

“O q-q-que voce fez com At-lan, TEO?”, pergunta a sereia.

“Carbonita”, responde o trooper. ”Está lacrado em carbonita.”

CONTINUA...