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    A Passagem Incendiada

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    Mensagem por 1o0oP (Lui) Seg Abr 27, 2020 3:30 am


    Antiga passagem para o Oeste
    A Passagem Incendiada Antiga10
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    A Passagem Incendiada Empty Re: A Passagem Incendiada

    Mensagem por 1o0oP (Lui) Qui Jun 25, 2020 10:12 am





    Recentemente Kione, líder de High River soube a respeito de um lugar nas montanhas ao oeste, uma passagem que costumava ser usada pelos viajantes. As últimas notícias trouxeram preocupação, a passagem estava coberta de cinzas, como se tudo ali tivesse sido incendiado! O local era a passagem mais segura para o Oeste, e não podia ficar bloqueado. Então Kione ofereceu uma recompensa para quem tivesse a bravura de ir descobrir o que aconteceu no local, e descobrir porque a passagem estava em tais condições.



    Quatro se voluntariaram, Priscilla a quebradora de ossos, o bardo Vers Sennet, Pyrlig o paladino e Tyrael o elfo praticante das artes ocultas. A quebradora de ossos é uma mulher alta, forte, atraente e feroz, prefere roupas curtas e está sempre com sua enorme espada. Vers é um simpático, refinado e talentoso artista, com sua bela aparência e língua de ceda, caminha observador, tentando imaginar a beleza da jornada. Pyrlig é membro da guarda sagrada dos Haburhianos, os guerreiros escolhidos pelos deuses para ajudar o povo, é o representante do grupo, função atribuída por Kione, que o procurou para liderar a missão, caminha austero ostentando espada, escudo e sua armadura de escamas. E um pouco afastado caminha Tyrael, o elfo mago, sinistro com suas orelhas pontudas e rosto engruvinhado, ostenta uma aparência um tanto medonha, e tem costumes distintos de seus demais companheiros, porém a face e corpo intimidadores servem apenas para disfarçar seu grande conhecimento, acompanha o grupo levando seu cajado consigo.



    Já faz horas que partiram de High River, rumando para o oeste. Todos sabem que o mundo fora das colônias é muito perigoso, tudo pode acontecer, estão cientes de que suas vidas correm perigo. Nos cálculos de Pyrlig estão quase atingindo o meio do caminho, haviam parada há pouco para descansar, mas já estão de volta à ativa. O ambiente pelo qual vieram é bastante verde e plano, uma campina que se estende até onde o céu toca no horizonte! Estão exatamente no meio do dia, hora em que a névoa está o mais dissipada possível, temperatura amena e visão ampla. O sol toca suas cabeças, mas não é quente como no antigo mundo, neste instante, mesmo sendo a hora mais quente do dia, o calor quase nunca passa de 30 graus, quando muito, se estiver batendo muito sol. O vento é sempre gelado, não importa a luminosidade, e as sombras são sempre frias. O grupo está determinado a descobrir o que aconteceu naquela passagem, sabem da importância de expandirem seu domínio sobre o mundo ao seu redor, e ter a única passagem para o oeste interrompida é um inconveniente grande.



    Até então viajaram na maior parte do tempo quietos, Pyrlig sempre sério, Priscilla impaciente, Tyrael distante e Vers ... bem, Vers assoviando, e de olho no comportamento de seus companheiros de viagem. Nesse momento alguém quebra o silêncio.

    Bem vindos ao início do jogo: @Faor, @Dycleal, @Alakazam e @John Corleone
    Mantenham as postagens no estilo narrativo/interpretativo por favor, e deixem as discussões em OFF para os tópicos fixos =]
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    A Passagem Incendiada Empty Abramos com chave de ouro!

    Mensagem por Alakazam Qui Jun 25, 2020 4:45 pm

    Na metade da sétima repetição que Vers assoviava do mesmo retornelo daquela melodia improvisada, o bardo interrompeu-se de súbito. Bastava a música. Adiantou-se à frente de todos com seus braços abertos e começou a falar enquanto andava de costas:

    Observai! Isso tudo não é bonito? Quatro andarilhos trabalhando juntos para fazerem um grande serviço a seu povo. Pyrlig, o estimado paladino; Tyrael, a sombra que alumia; Priscilla, a alienígena que quis ficar; e eu próprio, Vers Sennet — nesse momento punha a mão direita no peito enquanto elevava a esquerda aos céus — o arco-íris de High River. Todos os quatro unidos para resolverem o mistério da passagem ao Oeste. A que ritmo vibram vossas almas ante ao destino que compartilhamos!?

    Quando soube da recompensa que Kione daria àqueles que se dispusessem a checar a passagem ao Oeste, Vers não teve de pensar duas vezes. Ele estava trabalhando em sua nobre meta pessoal de reunir uma riqueza vasta o bastante para iniciar a sua própria universidade em High River. Após dez anos de civilização se desenvolvendo por lá, já estava mais do que na hora de alguém começar a pensar no futuro das artes haburhianas, e era Sennet quem tomara esse fardo para si. Sonhava com uma prestigiosa construção no centro de High River, onde os jovens mais talentosos poderiam se dedicar às artes clássicas e, principalmente, encontrar uma comunidade letrada que as valorizasse com a devida dignidade. Vers, como fundador, teria seu busto esculpido, e entraria para a História como um dos grandes patronos das artes e um dos maiores responsáveis pela prosperidade daquele povo.
    Alguém mal-intencionado poderia apontar o dedo e injuriar a dignidade de sua família afirmando que um verdadeiro nobre já teria as condições para iniciar tal empreendimento sem a necessidade de se sujeitar a missões perigosas. Isso poderia ser verdade em outros tempos, distantes de High River, quando avultosas quantias de ouro chegavam aos bolsos de seu pai todos os dias sem que absolutamente nada tivesse de ser feito. Contudo, os tempos eram outros agora, e a maior parte das riquezas tiveram de ficar para trás; o que não fazia dos Sennet menos nobres. A todos os materialistas que sinceramente confundiam o valor do sangue com o valor material, Vers apenas jurava silenciosamente que o prestígio que sua família tinha fora de Mistland seria logo apenas uma anedota comparado ao prestígio que sua Universidade de Artes devolveria ao nome Sennet.
    Além disso, aos poltrões que tinham a audácia de afirmar que sair para expedições era típico daqueles que ainda tinham muito a ascender nos degraus da boa fama (como era o caso dos jovens que nasciam pobres de ouro, mas ricos de valor, e por isso pegavam nas armas), Vers sabia que não passavam de covardes preguiçosos. Essas figuras, sim, insultavam seus antepassados que tanto fizeram para elevar seus nomes às estrelas. Vers era diferente. Sabia que a nobreza não era uma questão de ter riquezas, mas uma questão de merecê-las.
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    A Passagem Incendiada Empty Re: A Passagem Incendiada

    Mensagem por Dycleal Qui Jun 25, 2020 10:59 pm

    Priscilla andava sentindo a brisa no rosto e a relva baixa e um pouco molhada pela névoa e lembrava de Sharna com se ouvisse a sonoridade da sua voz enquanto alisava a sua pulseira de ramos. Mergulhada em seus pensamentos, caminha firme, quase ligada no automático, quando a voz do bardo, saindo do seu cantarolar monótono, chama a atenção da bárbara que se aborrece com aquela interrupção do silêncio. Não era uma boa ideia falar alto naquele silêncio onde a voz podia ser ouvida a centenas de metros em todas as direções. A bárbara ajeita o seu top feito de um pedaço de tecido que achara em um varal e era fresco no calor e aquecia no frio, porém naquela peça, mal cabia os seus seios dentro e não gostava dos olhares do bardo, como se tentasse enxergar por trás daquele diáfano tecido. Vers cheirava a problema e precisa vigia-lo e controla-lo para a segurança dele e do grupo e ela, faz uma pirueta improvável com a sua pesada espada e se aproximando do companheiro músico o chama e diz: - Quer chamar a atenção dos monstros da redondeza? Tenha cuidado e não nos ponha em perigo, por favor...
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    A Passagem Incendiada Empty Priscilla Quebra Animação

    Mensagem por Alakazam Sáb Jun 27, 2020 12:28 am

    Vers não aprovava muito os costumes de Priscilla, o que talvez já fosse bem sabido, embora não chegasse a haver nem inimizade nem disposição a sermões a respeito da etiqueta. Eram duas as principais razões que incomodavam o bardo: primeiro, ela se vestia mal, porquanto mal se vestia. Segundo, ela não se importava com isso. Sempre entendera que o mistério feminino, ausentando-se do corpo feminino, deixava neste apenas uma explosão cegante, incômoda aos olhos e mais ainda ao espírito. Era impossível olhar para Priscilla sem desconcertar-se.
    Além do mais, desde o dia (ou a noite) em que Tessa surgiu na sua vida... a verdade é que Vers já não via mais tanta beleza em humanas. Sem contar que seu nobre coração era fiel à musa anil.

    — Quer chamar a atenção dos monstros da redondeza? Tenha cuidado e não nos ponha em perigo, por favor...

    Ahn? Nesta rota comercial? Que seja...

    Já mais tímido e observando os arredores com cuidado, o jovem bardo voltava a andar corretamente (olhando para frente) e se posicionava ao lado de Pyrlig. Sussurrando, para que somente o paladino pudesse lhe ouvir:

    Achas o mesmo, senhor? Que poderíamos ser interceptados por criaturas selvagens seguindo esta estrada?
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    A Passagem Incendiada Empty Re: A Passagem Incendiada

    Mensagem por Faor Seg Jun 29, 2020 12:29 pm


    A guarda sagrada dos Haburhianos é uma ordem de paladinos que acolheu o jovem Pyrlig e o orientou no caminho firme da palavra e da proteção dos oprimidos. Essa responsabilidade, reforçada pela atribuição de representante daquele grupo nessa empreitada, pesa bastante sobre os largos ombros do religioso.

    Talvez por isso, durante a caminhada naquele dia agradável, o irmão Pyrlig estava tão sisudo. Mesmo durante as refeições, momentos que sempre despertam grandes alegrias para o paladino, nesse dia ele continua com semblante mais sério que seu costume. Parece distante dos companheiros e quase se assusta com a interrupção da melodia do bardo. Pyrlig não viu uma ameaça e tentou entender a reação de Priscilla mas no fim resolveu deixar para lá.

    Quando Vers sussurra para ele, finalmente Pyrilig recupera seu sorriso aberto. - Caro Vers, sem dúvidas podemos encontrar problemas na nossa jornada e Priscilla tem razão em não ter pressa a ponto de atrair o que quer que seja. Mas você disse bem, disse bem com certeza! Somos uma união inusitada, mas seguimos no caminho do bem e, ora, está um belo dia, não? - O corpulento paladino não fala alto, mas mesmo o elfo deve escutá-lo bem.

    - Há alguma ameaça no nosso caminho e nós estamos indo direto para as garras dela, sem dúvidas! Só os deuses sabem o que encontraremos no oeste cinzento, mas os pilares divinos da justiça e da luz nos manterão firmes, enquanto o nosso senhor deus da cura aliviará a nossa dor, se formos fiéis. - Em tom mais discreto, diretamente para o nobre Sennet. - Você tem o dom da palavra, filho, é um abençoado, sim é! Mas cuidado com seu entusiasmo! A alegria é uma dádiva para se compartilhar, mas a luxúria e o orgulho são armadilhas para a almas, rapaz. Ah... e não precisa me chamar de senhor, sim?

    Mantendo os passos firmes e a atenção no entorno, desde Tyrael, na retaguarda até os horizontes, Pyrlig ainda observa a bárbara, com algum temor. - Priscilla, minha cara. Seu instinto lhe diz algo que queria compartilhar? Abra seu coração, minha filha.

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    Mensagem por John Corleone Qui Jul 09, 2020 11:55 pm

    Tyrael tentava acompanhar o ritmo do grupo, mas andava mais lentamente que os outros devido às dores causadas por suas deformidades. Apesar disso não reclamava e nem transparecia seu incômodo, já estava acostumado a conviver com isso por toda sua existência. Na maior parte do caminho Tyrael prestava atenção a procura de resquícios de magias ou seres de natureza mágica

    Ouvir Pyrlig mencionar o deus da cura o lembrou dos tempos em que era devoto, achando que os deuses seria misericordiosos e o curariam. Esperanças vãs, de uma vida anterior, antes de entender que só ele mesmo poderia fazer algo para aliviar suas dores.

    Tyrael desconfiava de Vers, mas para evitar transparecer perguntou a todos. O que os trazem a nossa missão, colegas?
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    A Passagem Incendiada Empty Re: A Passagem Incendiada

    Mensagem por 1o0oP (Lui) Dom Jul 12, 2020 1:38 pm





    A comitiva caminha pela campina verde sob o sol quente. No horizonte, vê-se cores cinzas ou amareladas, turvas pela névoa. Mais adiante um aclive, vão subindo uma colina baixa, a inclinação do caminho é pequena. A vegetação nessa região passa a ser seca, e basta caminhar um pouco mais para começarem a notar áreas negras, cobertas de cinzas e fuligem, de queimadas. Por minutos caminham pisando em cinzas, e pouco a pouco começam a notar algo que chama a atenção. Há várias aberturas no chão, buracos enormes sem nenhum sinal de arquitetura civilizada, parece que foram abertos a força por toneladas de massa perfurante. Contudo, vê-se claramente, pela vegetação que nenhum desses buracos foram abertos recentemente! Mas é bem claro para todos, que há complexos de cavernas serpenteando pelo subterrâneo deste lugar. Conhecendo o mundo em que vivem, é óbvio para todos que esta região não é segura, quem sabe o que pode surgir do escuro desses túneis a qualquer momento? No entanto, se querem chegar até a passagem, devem atravessar esta região, disso sabem.



    Quero que todos rolem: Desafiar o Perigo; Devem escolher um dentre Força, Destreza, Inteligência, Sabedoria ou carisma; A forma como seus personagens agirão ao atravessar essa região deve ser coerente com o atributo escolhido. Façam a rolagem neste TÓPICO por favor. Dúvidas sobre como se fazer a rolagem, perguntem no tópico de discussões em OFF.
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