Olhei para o homem que surgiu diante de mim, sentindo uma mistura de surpresa e desconfiança. Seus olhos azuis me cobiçavam de forma predatória, fazendo com que eu me sentisse desconfortável. Senti um frio na espinha ao perceber ele se aproximando. Meus instintos me alertavam para algo perigoso, mas eu tentei manter a calma e ser cordial ao responder suas perguntas. Quando ele se apresentou como alguém que eu conhecia no passado, minha mente foi inundada por um turbilhão de pensamentos confusos e incompreensíveis.
De repente, tudo ao meu redor mudou e me vi transportada para um lugar paradisíaco, cercado por um jardim florido e um belo palacete ao fundo. Fiquei surpresa com a mudança repentina e ainda mais confusa com as intenções daquele homem misterioso. Ele parecia cobiçar meu corpo, e isso me incomodava profundamente.
Quando me vi completamente despida diante dele, senti uma mistura de raiva e vulnerabilidade. Mas, ao mesmo tempo, uma pequena voz dentro de mim sussurrava que ceder a ele poderia ser a melhor maneira de descobrir mais sobre meu passado perdido. Então, decidi arriscar e concordei com suas intenções.
Enquanto ele me beijava e suas mãos percorriam meu corpo, eu tentava ignorar a sensação de desconforto e me concentrar em obter informações. Porém, o desejo que ele despertava em mim era inegável, o que só aumentava minha confusão e indecisão. No final, eu me sentia perdida e vulnerável, sem saber se tinha tomado a decisão certa ou não.
Meu corpo estava quente, pulsando de desejo e excitação, enquanto aquele homem me provocava beijando meu pescoço intensamente e descia pelo meu corpo até chegar aos meus seios. Eu mal conseguia conter os gemidos que escapavam de meus lábios. Eu senti um misto de dor e prazer quando ele mordeu um dos meus mamilos, eu arfava e tremia de sensações. Eu não conseguia acreditar que estava tão entregue àquele homem, mas não conseguia resistir ao que sentia. Ele então continuou a descer, até chegar à minha região mais íntima. Quando ele cravou as garras em suas nádegas, eu gritei de prazer, e meu corpo implorava por mais. Eu não conseguia mais me segurar, minha respiração estava ofegante e eu estava pronta para o que viria a seguir. Mas então ele fintou meus olhos e disse: "Aqui não..."
Fiquei confusa e um pouco decepcionada, mas ainda estava tão envolvida pelas sensações que mal conseguia pensar direito. Olhei para ele, com os olhos arregalados e a respiração pesada, sem saber o que esperar a seguir. Eu estava completamente entregue a ele, disposta a ir aonde ele quisesse me levar.
- Onde seria então? - Murmurei ofegante.
Pela manhã, eu me vi jogada na cama, completamente exausta e dolorida, meu corpo todo latejava, eu mal conseguia me mexer. Meu corpo doía, cada movimento era uma agonia. Olhei para o espelho e fiquei assustada com a visão do meu corpo, todas as marcas de cortes e mordidas, mas ao mesmo tempo me lembrava dos momentos intensos de paixão com aquele homem. Maldito íncubo. Tentei me levantar, mas minhas pernas tremiam e minha cabeça girava. Quando a porta se abriu, tentei me preparar para qualquer coisa, mas minha mente ainda estava confusa e turva.
Ouvi a voz do homem, que parecia arrependido mas ao mesmo tempo satisfeito com o que havia acontecido. Eu não sabia o que pensar. Vi a bandeja de prata com minhas comidas favoritas, e senti um misto de emoções: raiva, medo e desconfiança, mas ao mesmo tempo, um pouco de gratidão por ter trazido algo que eu gostasse.
- Não se preocupe, querido. Pelo menos seu que apreciou seu prêmio. - Acaricio a face dele com um das mãos. Embora, a expressão de dor tomasse minha face. - Você é uma amor por se lembrar de minhas comidas favoritas. - Sorri afetuosamente para ele.
Com dificuldade, Sentei na cama e encostei na cabeceira. Ele se aproximou e começou a me alimentar, como se eu fosse uma rainha. Eu sentia uma mistura de vergonha e humilhação por ser tratada dessa maneira, mas ao mesmo tempo, um pouco de conforto em ter alguém cuidando de mim.
- E então, querido. Como foi a missão? - Levantei as sobrancelhas curiosa. - Creio que temos tempo. Então não me poupe dos detalhes. - Torcia para conseguir alguma informação (Manha) que pudesse ser relevante durante sua história (Empatia).
Quando ele começou a fazer meus curativos, fechei os olhos e me concentrei em minha respiração. Eu sentia uma dor lancinante em todo o corpo, mas tentava me manter calma. Eu estava confusa com o que estava acontecendo, mas não conseguia expressar meus sentimentos em palavras. Tudo o que podia fazer era aceitar a ajuda que me era oferecida. Quando finalmente ele me entregou a carta e perguntou se havia algo mais que pudesse fazer antes de partirmos, eu simplesmente balancei a cabeça, sem ter certeza do que queria ou precisava.
Minha única opção antes de pedir por um de seus favores, era ler a tal carta. Bem, eu também precisava me vestir, mas algo dizia que aquele homem tão prestativo não se importaria de me ajudar mesmo que eu não pedisse. Antes de prosseguir, levantei a mão mostrando-lhe o indicador como quem pede por um momento. Então abri a carta...