On Game: Uma pedra no caminho

Stone ainda tem a sensação que esta sendo seguro pelo poder do Amanhecer, o que de longe não é verdade, a sensação da gravidade o puxar é por sua conexão com o solo.
Ele atinge o chão em uma velocidade imensa e não sente... ao contrário da própria calçada e dos estilhaços que voam por toda a parte... O elemental de pedra se aproxima para ajudar e o Amanhecer chega junto também dando broncas no rapaz.

—Pare aí mesmo! Você já vandalizou demais essa cidade! E eu tenho de proteger a cidade, me disseram... Minha missão é para proteger!

Comentava ele tentando cercar o garoto, enquanto o elemental o segurava e achava aquele modo do herói falar estranho.

—Você não é um herói regulamentado! Parado aí...

Stone resolve ignorar a fala e explicar que é um herói mais eficiente que eles enquanto tenta novamente se arremessar com uso de seu elemental, porém antes que possa atingir o prédio, nisso o Amanhecer se coloca na trajetória entre Clarence e o prédio!

Em uma fração de segundos Clarence com seus sentidos sísmicos percebe que há uma barreira emanando do herói que se colocou em seu caminho e ele sente também que essa barreira em nada irá protege-lo porque Stone é imune à esse tipo de poder...  

A barreira não irá protege-lo de ser atropelado e em trajetória sabendo do estrago que vai gerar, Stone nada pode fazer e acaba atingindo em cheio pela força da "pedrada".

Ambos avançam em direção da parede do prédio e concreto se despedaça e pedaços de metal enquanto eles chegm à um andar aleatório da delegacia.

Se levantando sangrando pelo nariz, Amanhecer que só conseguiu evitar ser esmagado pelo prédio, mas que ficou visivelmente abalado pelo impacto com o jovem mutante tenta ficar em posição defensiva enquanto babucia alguma frase de efeito sobre a justiça que os alienígenas do planeta 7 lhe ensinaram.

Há gritos na delegacia e policiais burocratas em suas mesas começam a puxar armas, Clarence sabe que precisava subir mais alguns andares e teria de se livrar do insistente e ferido herói se quisesse chegar até o delegado e ao Morcego fantasmagórico.

Ele sentia que o andar de cima tremia provavelmente por conta do embate com a Amaterasu e ele.

Clarence salta pela janela e começa a correr , ele então nota que esta sendo seguido pelo céu por Amaterasu que tenta se aproximar enquanto seus olhos começam a brilhar...
Pelo que o jovem rapaz viu, o casal o vê como um criminoso também e sabe que tem um risco grande dele ser atingido por alguma rajada de energia se não ficar atento.

Seria necessário despista-la, especialmente com cuidado para não perder o quadro que esta segurando nas mãos.

Ela para , arqueando uma sombrancelha.

—E enquanto ele matava o comissário, você resolveu saquear o quadro dele?

Amanhecer se aproxima cercando também pela direção de onde o Morcego deveria ter sido visto, mas parecia que o sujeito desapereceu de vista como uma Sombra diante dos punhos também esverdeados do Amanhecer.

—Parece que pegamos um cúmplice...

Realmente só agora nota que carregar esse quadro parecia estranho, policiais começam a avançar como quem dava cobertura para os dois supostos heróis, seria preciso pensar rápido porque eles pareciam querer culpar alguém para mostrarem serviço para multidão de cidadãos e para polícia.

Os policiais pegam o quadro, mas quando as palavras sobre o Comissário morrer são faladas por Clarense um dos homens uniformizados empurra parte da multidão e corre em direção de Stone.



—O comissário esta morto? Do que esta falando?

Enquanto ele se aproxima perdendo a postura e um colega o tenta conter, Johnson escuta que o sargento gritando é filho do comissário e esse tenta correr em direção ao prédio.

O Amanhecer e sua parceira cruzam os braços e olham para Stone e ela comenta mais séria.
—Nós estavamos seguindo o Morcego desde National City até aqui...E você o jogou na sala do comissário, como ousa nos acusar de alguma coisa?

Alguns policiais tentam amenizar a briga entre os três heróis e um detetive se aproxima em um tom mais frio.


—Calma, vocês todos! Esse vampiro que vocês caçaram, nós também tentamos pegar...Seja quem for o Stone, vimos que ele tentou segurar o sujeito e não merece esse tratamento... E você, rapaz...Parece novo no trabalho, tem de atuar com a gente...

Ele parecia tentar criar um diálogo entre os três.

—Não...Eu realmente não tenho bolsas tão livres assim.

Dizia Haller, o professor e herdeiro do instituto depois de ouvir parte da história de Johnson, mas ele respondia como se soubesse de tudo pelo qual ele passou.
Há alguns dias a decisão tinha sido tomada, a entrevista marcada e aparentemente a porta estava fechada. O ambiente era amplamente decorado, uma mansão com jovens em vários lugares em uniformes impecáveis.

—Eu entendo que você tenha passado por um problema grave, o que posso te fazer é te orientar no caso do Morcego que você esta investigando e se conseguirmos mais informações a respeito para conseguir trazer o sujeito à justiça eu posso talvez lhe conceder essa bolsa... Porém seria importante que você fosse bem sucedido... Se concordar, podemos fazer um teste.

No meio tempo em que teve de esperar por essa entrevista o que parece é que em National City alguns protestos a favor dos atos do Morcego como um tipo de "assassino de ricos" que estava criando um tipo de movimento social radical.

Havia certo silêncio sobre o sujeito, apenas aquele curioso poema.
Era uma proposta que o próprio Clarence não esperava.