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    Essa Noite eu Sonhei

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    Mensagem por GM Sáb 12 Ago - 11:34

    Essa Noite eu Sonhei







    Salve pessoal... Sim eu sonhei mesmo, mas lógico que não foi exatamente igual, mas o suficiente para me dar substrato para escrever ele. Escrevi como um conto que pode ou não se tornar "real", completamente ou em partes, em minha campanha de PBF. Digamos que cada um dos PdJs, em sua próxima noite de sono ou descanso, tenha vislumbres dele. Eu dei muito de mim em tudo que fiz dele, espero que agrade e seja uma leitura deliciosamente cruel como Nimue Laveau. É um presente para vocês, respondendo o que aconteceria se juntássemos D&D e Vampiro a Máscara em um só cenário, a minha criação, Forgottenloft. E por toda cocriação de nosso grupo de PBF.




    Essa noite eu sonhei que estava no mundo de nosso PBF. Algumas coisas, eram um pouco diferentes. Com um véu suave e etéreo, o sonho se desenrolava diante de mim, um observador silencioso em meio à tapeçaria da imaginação de um GM que, mesmo dormindo, mantinha seu mundo vivo. Eu era o GM, mas também era aquele que sonha e observa. Este não era um mero jogo. Era um universo inteiro, respirando e pulsando através das palavras trocadas em um Play By Forum. O cenário se abria sobre uma paisagem marcada por contrastes: montanhas escuras surgindo de terras avermelhadas, cidades flutuando sobre abismos e florestas cujas árvores tinham folhas tão negras quanto a noite, mas que floresciam com flores luminosas que cintilavam como estrelas. O céu, um manto de cores turquesas e índigos, parecia pintado por dedos divinos, interrompido aqui e ali por aves cujas asas cintilavam como vidro. Personagens emergiam, tão reais quanto os pensamentos que os haviam criado. Em meio à bruma etérea de um sonho, o universo se desdobrou como uma peça teatral. À margem de uma paisagem caótica e deslumbrante, cinco figuras se destacavam. Garona, a bárbara Goliath de presença imponente, com pele âmbar marcada por tatuagens tribais e músculos, observava as montanhas à distância, talvez recordando as terras altas de onde viera. Seu olhar firme parecia buscar respostas no horizonte, mas, ao mesmo tempo, mostrava uma determinação de ferro. Ao lado dela, Nadien, a Paladina Meio-Elfa de armadura azulada, refletia uma serenidade contrastante. A luminosidade suave de sua armadura brilhava à luz das flores estelares, e seus olhos, um azul profundo, contemplavam o grupo com um misto de preocupação e esperança. Nimb, o Gnomo das Profundezas, espreitava das sombras, seus olhos esbugalhados observando tudo com uma curiosidade infindável. A escuridão das profundezas de onde viera ainda grudava nele, mas havia uma centelha de travessura em seu olhar. Louco, seu nome sendo um claro indicativo de sua natureza, sorria. Era impossível dizer o que passava em sua mente, mas sua presença trazia um certo grau de imprevisibilidade ao grupo e perigo também, como o Gollum, não do filme, mas dos livros, uma personagem muito mais complexa. Pelo menos, no meu sonho, ele era. Por último, o Senhor Nam, o Gnomo acadêmico, parecia perdido em pensamentos. Sua barba longa e desgrenhada escondia um rosto frequentemente mergulhado em livros e pergaminhos. Enquanto todos observavam o mundo, ele rabiscava notas em um velho livro de couro, tentando talvez capturar a essência do sonho, em seu lápis. A trama se desenrolava com os personagens em seu núcleo.




    Conspirações em cidades flutuantes, batalhas contra inimigos invisíveis, e a busca constante pelo conhecimento e verdade. Garona, com sua força bruta, enfrentava adversários, enquanto Nadien, com sua fé, guiava o grupo com propósito. Nimb e Louco, de maneiras muito diferentes, adicionavam camadas de mistério e imprevisibilidade. E o Senhor Nam, com sua sabedoria, servia como a bússola moral e intelectual. À medida que o sonho se desvanecia, os personagens se solidificavam em sua importância, não apenas para o jogo, mas para o coração do GM e jogadores. Era uma dança de imaginação e realidade, e a história, bem, essa estava apenas começando. Aos poucos, a tapeçaria caleidoscópica daquele sonho se desvaneceu, atraindo a atenção do observador para um objeto central: uma esfera cristalina que refletia as luzes do cosmos. Dentro dela, uma fumaça índigo dançava em padrões hipnotizantes, evocando o profundo azul do crepúsculo quando o dia cede espaço à noite.




    De repente, a fumaça começou a se condensar, formando a imagem de uma mulher, refletida na superfície polida e espelhada da bola. E que mulher! Uma Skarthatch of the Keep. Sua beleza era inegável, mas era uma beleza que o fazia sentir o frio rastejar por sua espinha. Seus olhos eram poços sem fundo, sugando tudo e oferecendo nada em troca. Era como se todos os mistérios do universo estivessem escondidos atrás daqueles olhos, mas a um preço terrível. Seus lábios, carnudos e de um vermelho intenso, se curvavam em um sorriso que prometia prazeres inimagináveis, agonias impronunciáveis e perigos indizíveis. No delicado e misterioso interlúdio entre o sonho e a vigília, lá estava eu, observador imortal e mestre de todos os destinos que desenrolei. Os olhos do mundo. Uma entidade tão vasta quanto o Beholder dos contos de Dungeons & Dragons, eu flutuava acima do universo do jogo, minha visão onisciente alcançando cada recanto, cada segredo. Cada movimento dos heróis estava sob meu controle, cada desafio e reviravolta surgiam de minha imaginação. Foi quando perdi todo meu poder. A arrogância sempre precede a queda. Caí, como a cabeça decapitada de um déspota morto por sua fome de poder e dinheiro, numa revolução, como a francesa.




    A cena, onírica corta para uma paisagem americana neogótica e remota, onde as antigas torres dos castelos se misturam com as sombras sinuosas das florestas, e dos pântanos, com suas árvores, barbas de velho, de onde emergiu uma lenda da mais profunda escuridão: A Skarthatch of the Keep. Ecos, dessa terrível figura, são encontrados no escrito de Neil Gaiman, "O Oceano no Final do Caminho", meu livro de cabeceira, mas as raízes deste ser se entrelaçam em histórias ainda mais antigas, contadas ao redor de lareiras em noites tempestuosas. Ela é, no corpo atual em que habita, Nimue Laveau, a baronesa de Souragne. Ela é uma vampira que se originou de um culto vodu em Nova Orleans, e que foi transportada para Forgottenloft depois de realizar um ritual sangrento para invocar o Loa da Morte. Dentro do vasto semiplano gótico, de meu sonho, onde as sombras se estendem e os destinos se entrelaçam, Nimue Laveau reina. Seu nome é sussurrado com uma combinação de reverência e medo, em cada esquina escondida de Souragne. A astúcia dela é lendária; sua vingança, quase poética em sua precisão. No entrelaçar de seus dedos pálidos, reside o poder que comanda mortos-vivos e as forças intangíveis da natureza. Ela dança no limiar do oculto, rodeada por uma coleção macabra de bonecos de vodu, caveiras e talismãs que canalizam sua vontade e amaldiçoam seus inimigos. A aliança com o Barão Samedi não é apenas de poder, mas também de paixão e misticismo. Em troca de sua lealdade, ele ofereceu a Nimue presentes raramente concedidos a seres imortais: a capacidade de caminhar sob o sol sem queimar e desafiar o poder da água corrente.  A visão dela é quase hipnótica. Seus cabelos negros como a plumagem de um corvo, em caracóis selvagens, dão-lhe uma aura majestosa; seus olhos, negros como a obsidiana, feita da lava de um vulcão prestes a acordar, uma das joias de Forgottenloft mais raras, contêm segredos de eras passadas. Suas roupas são monotônicas, elas nunca desmentem a escuridão gótica que reside em seu coração. Sua pele branca e pálida como um cadáver recém desovado, sobre o mármore verde de uma tumba, adornado com rajas negras. Uma rosa carmesim, morte e vida, que ilustra o livro da máscara. E a tatuagem serpentina em seu braço? Um lembrete constante de sua conexão com o animal que simboliza renovação, morte e reencarnação em um eterno retorno. O ouroboros do mal infinito. A devoção que ela inspira é absoluta. Os mortos-vivos se curvam à sua vontade, e os ghouls e outras abominações do pântano, ao redor da Cripta do Eterno Silêncio, veem nela uma líder inquestionável. Sua residência, uma mansão que evoca a grandeza das casas coloniais, fica no coração das plantações de cana-de-açúcar. Lá, o açúcar mais doce, extraído da dor e do sofrimento da escravidão, é produzido sob seu olhar atento, tudo envolto em um nevoeiro que parece guardar os segredos do tempo. Ao contemplar uma imagem potencial dessa dama da noite, é impossível não se sentir atraído por sua complexidade. Seu nome, sua descrição, tudo nela exala fascínio. Ela não é apenas uma vilã; é um enigma, uma força da natureza que desafia categorização. E em um mundo onde as linhas entre o bem e o mal são frequentemente borradas, Nimue Laveau se destaca como uma entidade verdadeiramente memorável.




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    Em minha queda eu era Samedi também... Sob o Véu da Noite. Em um mundo onde a noite é um domínio imortal, onde as almas perdidas buscam eternamente por um propósito e um lugar, Barão Samedi se destaca, não apenas por sua influência e poder, mas também por sua presença enigmática e irresistível. Antes de sua transformação, o Barão era um sacerdote vodu de grande renome nas costas da África Ocidental, venerado por sua capacidade de se comunicar com os espíritos e fazer a ponte entre os mundos dos vivos e dos mortos. No entanto, sua sede insaciável de conhecimento e poder o atraiu para os braços da escuridão. Atraído pela promessa de imortalidade e influenciado pelas maquinações do clã Tzimisce, ele foi transformado em um vampiro. A Vicissitude, a arte deformadora praticada pelos Tzimisce, rapidamente se tornou a obsessão do Barão. Com cada transformação, ele se moldava, buscando alcançar uma forma que espelhasse tanto sua alma quanto seus desejos mais sombrios. Seu corpo tornou-se um mosaico de horrores e maravilhas, como este texto, refletindo tanto sua majestade quanto sua monstruosidade. O Barão estabeleceu seu domínio em Souragne, um território nebuloso e fértil que parecia chamá-lo. Lá, ele ergueu uma fortaleza de sombras e segredos, envolta em mistérios tão antigos quanto o próprio tempo. Os pântanos que cercavam sua morada tornaram-se o lar de criaturas tão deformadas, por dentro ou por fora, quanto ele próprio, criadas por sua Vicissitude.




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    Agora, Nimue Laveau, a nova baronesa vampira, encontrou no Barão uma afinidade única. Embora suas origens fossem distintas, eles compartilhavam uma paixão pelo oculto e uma sede insaciável de poder. Juntos, eles formaram uma aliança que ia além do mortal e do imortal, tornando-se praticamente invencíveis. O Barão, apesar de sua aparência aterradora, possuía um carisma que atraía tanto mortais quanto imortais. Ele era conhecido por suas festas decadentes, onde os convidados dançavam até o amanhecer sob o olhar atento de suas grotescas criações. Mas havia também uma profundidade em Samedi, uma melancolia que só os que realmente o conheciam poderiam entender. Seu passado como sacerdote ainda o assombrava, e ele muitas vezes se perguntava se a imortalidade era verdadeiramente uma bênção ou uma maldição eterna. A influência do Barão se estendia além das fronteiras de seu domínio. Seus tentáculos alcançavam os cantos mais escuros do mundo, onde ele tecia uma teia de intrigas e manipulações. Entretanto, por trás de sua máscara de poder e controle, havia um desejo profundo e inexprimível de pertencer, de encontrar um propósito que fosse além da eternidade. E, assim, em uma dança eterna de luz e sombras, o Barão Samedi continuou a governar, buscando respostas no abismo infinito da noite, enquanto sua lenda crescia, tornando-se uma história contada em sussurros temerosos, uma lenda que nunca morreria.




    O Despertar da Obsessão: A Sombra que Ultrapassa o Mestre
    As sombras suaves da noite envolveram o vasto quarto adornado com tapeçarias antigas e móveis de carvalho escuro. Lá, o toque sutil da melancolia se fundia com a sensação de perigo iminente, em uma dança etérea entre luz e escuridão. Entre as fendas do tempo e espaço, eu me encontrava, um observador de minha própria ruína, perdido na delicada teia que Nimue Laveau havia tecido em torno de minha alma. Nunca poderia ter previsto que, de todas as criaturas e seres que já havia imaginado, ela emergiria como a essência mais pungente da minha própria destruição. Os vampiros que havia escrito, inspirados pela prosa romântica e gótica de Anne Rice, eram complexos, cheios de dilemas morais e lutas internas. Mas Nimue, ah, ela era diferente. Ela não apenas ultrapassou os limites de sua própria narrativa, mas também os limites de meu controle, tornando-se um reflexo pervertido de meus desejos mais sombrios. Os olhos dela, negros e profundos como florestas nas trevas do segredo além do jardim sepulcral, pareciam me estudar, desafiando-me a resistir ao seu charme perverso. Seu sorriso, tanto prometendo quanto ameaçando, refletia um jogo que eu estava destinado a perder. Minha mente, uma vez o santuário de imaginação e criação, agora era o campo de batalha onde nossa guerra silenciosa se desenrolava. Cada palavra que escrevia, cada cena que imaginava, ela estava lá, influenciando, manipulando, distorcendo. As memórias de meus heróis, criados com amor e dedicação, começaram a desvanecer, eclipsadas pela influência insidiosa de Nimue. Eles, que uma vez representaram esperança e redenção em um mundo de escuridão, agora pareciam marionetes, presos nas mãos de uma mestra que jogava um jogo muito mais perigoso do que eu jamais poderia conceber. No centro da sala, sobre uma mesa esculpida, repousava uma esfera cristalina, seu brilho refletindo imagens distorcidas de um futuro incerto. Ao observá-la, senti uma inquietação, uma sensação de vertigem, como se estivesse prestes a cair em um abismo sem fim. E o fim voltou no começo, como um eterno retorno... E no meio dessa escuridão, a figura de Nimue se destacava, sua presença quase palpável, sua voz sussurrando promessas e ameaças, enredando-me em um dilema sem fim. Sabia que minha queda era inevitável, mas a antecipação da batalha, da dança entre bem e mal, entre criação e destruição, era quase tão sedutora quanto a própria Nimue. O destino do mundo do jogo, e talvez do meu próprio destino, estava pendente. E em meio a esse caos, uma única certeza permanecia: a narrativa que estava prestes a se desenrolar seria tão inesquecível quanto a própria noite eterna...

    Então acordei...




    >>> Esse é o sonho, quem tiver sabedoria o interprete. <<<



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    Mensagem por Mandhros Seg 14 Ago - 11:08

    @GM, o texto foi sublime!
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    Mensagem por GM Seg 14 Ago - 17:34

    Mandhros escreveu:@GM, o texto foi sublime!

    Boa tarde. Tudo bem? Que bom que gostaste. Fico feliz por isto. Eu estou pensando, quando terminar o mestrado, organizar todo o material, do PBF, de uma forma mais harmônica e inteligível e auto publicar no Kindle Direct Publishing (KDP), mas vou fazer isso só depois que terminar essa MainQuest da Cripta do Eterno Silêncio.
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    Mensagem por Mandhros Ter 15 Ago - 10:19

    Acho excelente a ideia! Temos algumas cenas muito bonitas aqui. Vai ser um trabalho bem interessante. Se tivéssemos algum desenhista, também daria uma excelente história em quadrinhos.
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    Mensagem por Edu Qua 14 Fev - 10:24

    GM escreveu:
    Mandhros escreveu:@GM, o texto foi sublime!

    Boa tarde. Tudo bem? Que bom que gostaste. Fico feliz por isto. Eu estou pensando, quando terminar o mestrado, organizar todo o material, do PBF, de uma forma mais harmônica e inteligível e auto publicar no Kindle Direct Publishing (KDP), mas vou fazer isso só depois que terminar essa MainQuest da Cripta do Eterno Silêncio.

    @Gm vi tu tocou no assunto Kindle Direct Publishing, ele por acaso permite você publicar uma fanfic lá por acaso? Mesmo que não seja pra vender seja de graça?
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    Mensagem por GM Qua 14 Fev - 10:31

    @Edu

    Bom dia. Tudo bem? Que permite, eu creio que sim, mas não sei como funciona o direito autoral em autopublicação na Amazon. Vou verificar e te falo.

    Veja a resposta que encontrei:

    O Kindle Direct Publishing (KDP) da Amazon permite que autores e editoras publiquem seus trabalhos digitalmente. No entanto, quando se trata de fanfics, a situação é um pouco mais complexa devido a questões de direitos autorais. Fanfics são obras derivadas que utilizam personagens, mundos e enredos criados por outros autores sem a permissão desses detentores de direitos autorais.
    De acordo com as diretrizes do KDP, a publicação de conteúdo sobre o qual você não possui os direitos autorais ou não tem permissão para usar pode resultar em ações legais contra você por violação de direitos autorais e a remoção do seu livro da plataforma. Isso significa que, em geral, publicar fanfics que utilizam propriedade intelectual protegida sem a autorização dos detentores dos direitos autorais não é permitido no KDP.
    No entanto, há exceções para obras que estão no domínio público, onde os direitos autorais expiraram ou obras que permitem este tipo de uso através de licenças específicas, mas isso geralmente não se aplica à maioria das fanfics modernas.
    Para fanfics específicas, há plataformas dedicadas à publicação desses tipos de obras, como Archive of Our Own (AO3) e FanFiction.net, que muitas vezes operam sob diretrizes diferentes e podem ter políticas específicas para lidar com questões de direitos autorais.
    Se você deseja publicar sua fanfic, é importante verificar as políticas da plataforma KDP, considerar os direitos autorais e buscar plataformas mais adequadas para esse tipo de conteúdo.
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