por Aythusa Ter maio 15, 2012 1:02 pm
Aythusa não queria ser a primeira a falar, simplesmente por ser uma elfa e temer ser mau entendida pelo rei anão, mas a situação não dava o luxo de temer ser mal compreendido por questões de raça. A missão era clara e ela queria ajudar como possível.
Ela sabia que sussurrar algo para Kim dizer seria uma má ideia, afinal como o Rei confiaria no grupo se os próprios membros deste não tinha a segurança para dirigir-se perante à um anão.
Aythusa se aproxima, ajoelha-se mostrando respeito ao Rei, e não somente à raça, e diz, olhando fixo para um ponto ao chão:
- Senhor, se me permitir a palavra gostaria que compreendesse nosso pedido. Há um movimento estranho com os Orc's e tememos que isto signifique o início de uma outra guerra. Caso a guerra venha à nós precisamos que todas as raças e classes estejam unidas por um bem maior. Poderá ver isso, pois meu povo - diz isso levanto a mão direita ao peito e a outra dirigindo-se para seus amigos elfos - está aqui diante de um Rei anão a fazer um pedido difícil.
A elfa ergue sua cabeça olhando nos olhos do Rei e prossegue com firmeza:
- Senhor, ouve um tempo em que elfos, humanos e anões se uniram pelo povo deles. Houve medo, ouve perdas difíceis... Mas também houve esperança pela vitória e, graças à coragem deles, vivemos tranquilos e em paz por anos. Compreendo a preocupação do senhor com seu reino e amigos, mas peço-lhe que considere nosso pedido, pois não estaríamos aqui se não precisássemos de aliados tão fortes e fiéis conosco neste momento.
A jovem se mantém ajoelhada esperando que seus companheiros pronunciem algo antes do rei. Ela sabia que a redução da população anã se dava por conta da batalha com Moria, mas sabia que uma elfa não poderia dizer isso em um pedido delicado como este. Ela pensou que talvez Kim ou Elentir fossem melhor para tocar nesta ferida caso fosse necessário, por simplesmente serem de mesma raça (no caso de Kim) ou melhor aceitos pelos anões (no caso do Humano).