Introdução: Arzamarr do Leste.

Gorus entao diz:

- vamos descancar esta noite e partiremos com o sol, chegando no reino do sul na tarde do segundo dia. Han... onde poderei dormir "Arza"?

"huuum, onde você pode dormir?... hehe, não vou mentir pro jovem, apenas afasta-lo de mim o máximo possível... Hahaha!"

O anão gargalha por dentro, mas sua expressão continua séria e indica onde ele poderia dormir, uma indicação "amiga", já que ainda estavam na Metrópole do Leste.

- Faz o seguinte, você segue esta linha, esta rua, até chegar no portão do bairro dos adoradores de Lathander, fica um pouco longe, mas tem muitas tavernas adequadas para viajantes... Eu vou seguir pra minha casa, dormirei, me arrumarei, e quando o Sol nascer já estarei lá no portão principal da cidade, se você não estiver lá eu não esperarei mais que trinta minutos, parto eu sozinho para o Sul, Oeste, que sejá... Entendido?... Até mais.

O anão vira as costas para Gorus e segue pra sua casa, onde poderia dormir em paz e em silêncio, no bairro mais longe possível do indicado ao Gorus, pra ter certeza que não perturbará seu sono... Pois se isso acontecesse, melhor não imaginar qual seria a reação do anão para com o tagarela do Gorus.

Gorus olha o locval indicado e fica pensativo, nao havia entendido direito o local, ao olhar de voolta para o anao ele jah havia partido e ele nao quis voltar a incomoda-lo...

Ele foi ate a taverna e la se informou de um bom lugar para deascancar e foi o que fez. Dormiu, se lavou, comeu algo e, antes do nascer o sol jah. Estava ele no portao da cidade, lendo o que parecia ser um livro com um simbolo na capa.

O anão tem uma ótima noite de sono, que maravilha, estava na hora de encontrar com Gorus no Portão principal, e assim ele fez.

Chegando no local, o anão percebe que ele já estava por lá, e lendo um livro, não importava isso, ao menos era pontual, isso era bom, menos perda de tempo dali pra frente. O anão então cumprimenta Gorus, já caminhando pra fora do portão começando sua jornada, e que Moradin os protejam!

- Acordou cedo... Muito bom... Vamos Gorus, quanto menos tempo a gente perder, melhor.

Gorus da um bom dia amigavel aoanao, mas nao fora retribuido da mesma forma.
Nao falou muito no inicio da manha, aparentemente era por conta do sonom, ficara ate altas horas na taverna bebendo e dancando alegremente.

Voces ja nao estavam mais no reino do Lesteb e tudo poderia acontecer. De repente gorus senta no chao dizendo:

- Nossa estou exausto! Nunca imaginei queb seriab tao longe assim o Sul do Leste... que tal uma pausa para comermos?

As terras que estavam não era das mais agradáveis para descansarem, o anão não ficava em paz em ter que esperar ali para Gorus descansar, mas o rapaz estava claramente cansado, e já vinha de uma viagem anterior, então o anão acaba cedendo a Gorus.

- Tudo bem, mas que não demoremos... Pode não ser seguro essas terras!

E assim faz o anão, senta no chão, enchendo seu copo de cerveja com um dos dois jarros que trazia na sua mochila, esperando até que Gorus tenha descansado e comido o suficiente para continuarem a viagem.

Para Gorus o tempo passou rapido, sempre cantarolando e contando historias de quando era crianca, ele sequer sentiu o caminho percorrido. Ja para o anao parecia que fora umaeternidade, um humano tagarela ao seu lado nao lhe dava um momento de paz e tranquilidade.
Finalmente, apos suplicar deveras vezes a Moradin, o anao e Gorus chegam ate o reino do Sul, entrando pela floresta.
Era por dosol e podia-se ver varios elfos majestosos, ranger com seus arcos e espadas finalizando os treinamentos do dia, druidas divertindo-se com os seus animais, ou melkhor, irmaos.
Haviam criancas corre4ndo e brincando com seres de outras classes, normalmente rivais e Arzamarr realmente estranhava tudo aqquilo. Sabia que a paz reinava nos reinos e que o Sul era conhecido por ser de um convivio entre eles que deveria ser tomado como exemplo, mas aquilo era demais! Elfos puros rindo e bebendo com meios-elfo? Jamias Arzamarr viu algo semelhante antes.

Gorus para em frente de uma taverna popular da cidade e diz:

- Dizem que as cervejas daqui eh a melhor dos cinco reinos, o que acha de provar? A unica coisa que pude ver durante toda a viagem foi que vc adora cervejas, Arza...

- Muitas vezes duvidei que as raças do Sul se respeitavam dessa forma... Mas tenho certeza que em terra que elfos são encontrados em abundancia não pode-se achar a melhor cerveja dos cinco reinos... A melhor é fabricada por anões!

Arzamarr agradece a Moradin em pensamento por ter chego no Sul, já não aguentava mais o insuportável do Gorus falando direto em seus ouvidos, assuntos que Arzamarr estava pouco se importando. Arzamarr torcia pra que o próximo representante fosse menos chato do que este que andava ao lado, ou que fosse mais interessante para Gorus conversar com este, assim o anão teria um pouco de sossego. Enquanto isso, Arzamarr continuava andando e admirando as paisagens que o Sul podia mostrar.

Arzamarr recusa o convite do jovem mago e prossegue admirando todo o reino, enquanto Górus fica na taverna se deliciando com cervejas e rindo com as mulheres.
A noite chega densa e Arzamarr já aguarda Gorus na saída da Taverna.
Gorus recompõe sua postura e diz num tom sério e imponente que o anão não conhecia:

- Por favor, pedirei que só fale se lhe for dirigido a palavra. O Rei é muito compreensivo e jamais o julgará por ser anão neste reino, aqui não há este tipo de preconceito como o que demonstrou ter perante as cervejas da taverna. Não estou julgando, apenas aconselhando.

Gorus parte a frente para o castelo do Rei, mostra seu brasão e entra rapidamente, sendo conduzido até o grande palácio e o guarda elfo lhe diz:

- O Rei está com um convidado, pode ser que demore um pouco. Sintam-se a vontade, no reino do Sul todos são bem vindos. - Ele se aproxima de Gorus e diz mais baixo - O Rei mandou dizer que está cuidando "sobre o assunto" com o convidado.

Gorus sorri apenas e responde:

- Obrigado, senhor. Aguardaremos pacientes. Diga ao rei para não ter pressa com seu convidado.