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    Capítulo 1 - A Revolução.

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    Capítulo 1 - A Revolução. Empty Capítulo 1 - A Revolução.

    Mensagem por Slink Sex Set 09, 2016 6:12 pm

    Finalmente as obras estavam acabadas, o grande palácio onde a corte de Spelderan habitava estava cercado por muros gigantescos. Mas como de costume, após um grande feito, Wenish Tinak, o mais velho membro da família real organizava uma reunião entre a corte inteira. O principal assunto desse encontro seriam as leis da constituição que organizaria os muros. A reunião iria ocorrer em um grande salão que já era conhecido por todos. Lá, uma mesa de aproximadamente 20 metros de comprimento se localizava, e possivelmente era um dos poucos locais onde uma conversa de tamanha proporção poderia acontecer.

    Arkan, estava em uma pequena capela no interior do palácio. Lá ele rezava, e se sentia em paz. Porém uma coisa lhe atormentava. A construção dos muros havia acabado, e ele até o momento não tinha apresentado suas ideias. Mas isso não era uma opinião pessoal. Muitos outros corteses compartilhavam o sentimento do jovem paladino, e uma dessas pessoas era Aylim, que estava nos arredores do palácio aproveitando o pouco de terra que havia sobrado após a construção do cerco. A chuva estava muito forte, e a jovem ladra com sua sabedoria conseguia perceber que a hora do encontro estava chegando. Por sorte, ela estava próxima a entrada principal do local, e em poucos segundos chegaria ao seu destino.~

    Morghan e Noah, coincidentemente estavam juntos nas catacumbas do palácio, o mago lia seu grimório (Já está com as magias preparadas) e o Ranger fazia carinho no seu tão amado falcão. De repente, ambos se assustavam com um alarme que piscava e gritava ao mesmo tempo. Entretanto, eles sabiam da reunião que seria feita, então já imaginavam o motivo do chamado.
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    Mensagem por Choxi Sex Set 09, 2016 7:55 pm

    Morgan percebia o chamado e começava a caminhar lentamente para as escadas, afinal ele não estava nem um pouco afim de sair das catacumbas, ele ainda não havia nem começado os novos estudos, mas como era chamado, deveria comparecer

    Morgan
    "Para que esse alarde todo...parece até que o mundo esta acabando la em cima....e que acabe por mim..." -pensaria o Mago

    O jovem subiria as escadarias e junto dele viria o cheiro de cadáveres e morte, sua mascara exalava o gélido sopro em seu rosto, seu robe coberto de correntes e em suas costas o seu adereço de ferro, guardava seu grimorio pendurado por uma das correntes do robe e seguia para a sala de reuniões, ignorava qualquer guarda ou parente que não fosse seus três primos

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    Mensagem por iNetss Sex Set 09, 2016 8:18 pm

    A hora da reunião estava quase chegando, Ailym não parecia animada com o que iria acontecer e continuava cabisbaixa andando pelos arredores do palácio. A chuva forte não lhe incomodava. Entre seus passos pensava sobre a tamanha tolice do povo dali e sentia vergonha de ser um deles.

    -Será mesmo que eu vou encontrar alguém que pense como eu por aqui? Perguntava a si em silêncio.

    A cada passo, podia-se ouvir o barulho das moedas que carregava, mas além deste e do som da chuva, o silêncio era absoluto.

    -É importante não chegar atrasada hoje, garota. Vá até lá e aja como se tudo estivesse maravilhoso.- Disse a si mesma em um tom sarcástico acompanhado de uma risada.

    Chegava perto do local onde seria a reunião e o silêncio foi quebrado ao som de um alarme forte que soou e quando cessou, Aylim tirou o seu capuz e ficou observando aqueles que estavam ali. Todos usavam roupas secas, o que fez ela olhar para si mesma e pensar o quanto estava sendo inconveniente e talvez chamativo demais em entrar toda molhada. O máximo que pode fazer foi tirar o sobretudo de capuz que usava e então aguardou a chegada das demais pessoas.
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    Mensagem por spectro Sex Set 09, 2016 9:19 pm

    Estava de joelhos diante de uma figura sagrada, a imagem de Saint Joan, Arkan segurava fortemente sua carta, a imagem da deusa em sua mente, logo terminava sua prece.

    - Saint Joan! Ilumine meu coração, que minha fé destrua obstáculos montanhosos, que minha lâmina provoque danos irreversíveis ao mal e que meu coração e mente não caia nas profundezas do ledo engano, que os inimigos tremam ao ouvir meu nome e que saibam que eu sigo a Vossa sina... Amém.

    Abriu os olhos, ouvia apenas o barulho da chuva agora, pois estava tão concentrado que não havia prestado atenção na tormente lá fora, pegou uma caixa de cor avermelhada que estava perto de seus joelhos enquanto ainda permanecia na posição sacra da oração, adicionou sua carta com a mão esquerda dentro da caixinha e depois selou-a, guardando no bolso de sua vestimenta, o bolso ficava a altura de onde era seu coração. Estava usando um robe cerimonial branco, ao se levantar Arkan cobriu sua cabeça com uma touca do robe, parecia uma vestimenta de clérigo.

    Então virou-se e saiu da capela com as duas mãos para trás do corpo, em seu rosto a maquiagem ritual permanecia intacta, logo nos primórdios da manhã havia de deixar seu rosto assim para não se corromper a maldade do mundo, acreditava que o rosto coberto por tal cosmético afastava as más condutas, "Não porás o que é mal diante de minha face".

    Andou por um corredor em direção ao salão central de reuniões, foi então que ouviu o alarme, o soar serviria de alerta, era chegada a hora de manifestar um sentimento para o povo, tinha sido um homem de guerra durante seus dias como soldado, a fé e a guerra estavam impregnadas em seu corpo como a maquiagem em sua face. Se fosse preciso lutar lutaria por Saint Joan. Se fosse preciso morrer morreria por ela, se fosse preciso se render se renderia por ela e somente por ELA!!!

    Continuou a percorrer o caminho pelos corredores até o salão de reuniões, braços para trás acima da cintura e pensativo, não sabia o que ia falar, mas na chegada hora contava que poderia argumentar de igual para igual com os nobres. Não estava usando sua armadura física, mas contava com a sua armadura espiritual, o poderoso escudo da fé.
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    Mensagem por caio13kay Sex Set 09, 2016 9:43 pm

    Noah acompanhou o rastro de Morgan. Logo atrás do mago, silencioso, caminhou a passos lentos.

    O alarme soava alto demais não somente para si; o falcão agitou-se em seu braço, mostrando-se inquieto com todos os ruídos.

    Apesar de conhecer parte dos rostos que estariam na reunião, o ranger estava curioso com quem poderia se mostrar dessa vez. Novas pessoas sempre surgem nos lugares que já conhecemos.

    A marcha da dupla seria curta. Logo se encontrariam com o restante das pessoas. Seu rosto parecia inexpressivo e poderia passar despercebido em uma multidão não fosse o falcão sacolejar em seu braço.

    Tentaria acalmar o animal enquanto caminhavam em direção ao salão.
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    Mensagem por Slink Sex Set 09, 2016 10:17 pm

    Todos chegavam juntos no grande salão. Somente 4 cadeiras estavam sobrando, e isso fazia com que os jovens corteses percebessem que eram os últimos a chegar. Apesar de não terem se atrasado, a pontualidade era uma questão extremamente importante em um evento desses. A maioria das pessoas estavam utilizando lindas roupas de gala, chamando uma enorme atenção, e mantendo o clima esperado pela maioria. Ailym nitidamente mostrava-se envergonhada diante da corte, obviamente seu traje não era o mais adequado para o momento. Noah também sentia-se assim, visto que suas roupas estavam completamente sujas de terra, e manchadas. De repente, o grande Wenish tomava a frente para falar:

    Wenish
    --Silêncio!!!

    A voz do homem ecoava no salão, e os cristais pendurador nas paredes tremiam:

    --Todos sabem o motivo pelo o qual estamos aqui, então espero que já tenham suas ideias preparadas!

    O grande Wenish sentava-se na cadeira central, que impressionantemente sobressaía as outras. Ela possuía retoques em ouro, e seu couro cintilava como uma estrela. Ele retirava um enorme livro da parte de baixo do seu "trono" e então lançava-o sobre a mesa, estremecendo tudo:

    --Este é o livro da constituição do império de Spelderan...
    --Que hoje será apropriado para a constituição da VILA de Spelderan!
    --Já que este local já não é mais unido com nossos arredores.

    --Alguém quer dizer alguma coisa?

    Um homem anônimo levantava suas mãos, dizendo:

    ???:
    --Eu!!!
    --Acho que poderíamos iniciar esse artigo com...
    --A saída de qualquer membro da corte é PROIBIDA!

    Todos riam como se o que ele dissesse fosse brincadeira, mas os jovens revolucionários tinham plena noção de que aquilo era sério. A vila de Spelderan estava se tornando uma prisão, e cada vez mais Noah, Arka,, Aylim e Morgan ficavam tensos. Aparentemente, durante o debate, a velha guarda teria muito mais voz do que os iniciantes, que pela primeira vez estariam participando de uma decisão com tamanha proporção.

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    Mensagem por Choxi Sáb Set 10, 2016 12:09 am

    Morgan olharia para toda aquela comoção e agitação de felicidade, o jovem olharia com desdem e desprezo para todos da corte, mesmo não podendo ser visto seu rosto por baixo da mascara e do capuz do robe ele mantinha o olhar de desgosto até finalmente encarar o homem que havia sugerido que a saída fosse proibida, seu olhar de desdem se transformaria em raiva que logo se esvairia e voltaria ao normal, apesar de jovem a voz de Morgan era muito rouca e calma

    Morgan
    --Wenish, se nos chamou aqui para que o palhaço fizesse o circo que essa corte é formada rir
    --Eu irei retornar para as catacumbas
    --Proibir a ida e vinda dos nobre dentro do palácio é algo inconstitucional
    --Parece que o medo se alastra pela corte...
    --....
    --Vocês tem medo dos plebeus


    Morgan esperaria as claras represálias dos demais e então sem se importar com nada que digam iria falar novamente

    Morgan
    --Devemos ter o livre circulação entre a plebe
    --Do contrario esse palácio sera uma prisão para os nobres
    --É tudo o que tenho a dizer


    Morgan encostaria-se contra a cadeira e abriria seu grimorio e voltaria a estudar suas pesquisas
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    Mensagem por iNetss Sáb Set 10, 2016 1:25 am

    O velho do fim da mesa, levantou o tom e começou a martelar suas tolices. Se dependesse de Ailym, nada daquilo precisaria estar acontecendo. Ela acreditava que a centralização do poder não era opção neste momento. A reunião então começara e a jovem ladra observava tudo de forma muito analítica, nenhuma ocorrência podia passar por despercebido, talvez um simples deslize fosse o modo como introduziria sua ideia. Ideia que na verdade ainda não era totalmente formada, pois faltava ciência da situação, mas mesmo assim não poderia ser descartada.

    Um homem na mesa foi o primeiro a se manifestar, a garota não o reconheceu, mas não importava. Todos riram do que ele falara, diferentemente, Ailym se manteve encarando de forma sóbria e analítica.

    Mas não foi somente a garota que parecia não concordar com o geral. Haviam algumas pessoas que a pesar de não dizerem, estavam desconfortáveis. Era perceptível que não estivessem concordando com o que acontecera ali.

    A garota olhou para o rosto de cada um deles e 3 lhe chamavam atenção, bem, não podia ver o rosto da mago, mas podia ver como ele estava ignorando os fatos que aconteciam.

    Um deles era Noah. Ele e Ailym já haviam cruzado em várias outras oportunidades. Seu rosto não era novidade pra ela.

    Arkan era outro dos jovens corteses que se encontrava neutro perante a situação. Ocasiões anteriores não lhes traziam lembranças muito positivas.

    Ailym logo percebeu que estava em uma situação sufocante, pois suas opções variavam entre ruina e suicídio moral. Todavia não custava tentar que algo pudesse ser diferente dessa vez.

    Havia entre eles, um jovem mago, que levantou a voz para manifestar a sua ideia. Ele parecia ignorante em um primeiro momento, mas talvez pudesse ser a porta de entrada pra uma nova discussão ali. Entendia como ele se sentia e isso despertou interesse a ela. Fazer coisas sozinha era a especialidade da moça, mas nesse caso, um apoio não seria dispensável.

    “Ele é exatamente o que eu procurava, só esperava que fosse alguém menos escandaloso... Não, talvez tenha que ser assim mesmo, para que todos aqueles que concordam com essa ideia vejam que são a minoria, mas não estão sozinhos. Eu espero que dê certo, espero que a partir disso, alguém mais se manifeste”.
    Pensou enquanto ele falava.
    Logo após, refletiu mais um pouco...
    “Preciso falar com ele, mas esse modo áspero dele para falar não mostrou ser muito oportuno. Não me restam opções, já que não sou muito creditada por aqui. Aposto que pessoas mais influentes e mais velhas aqui não vão deixar que a ideia dele prevaleça, justamente por isso que precisamos de um numero maior. É algo que eu e ele precisamos, não tem como a negociação dar errado. E enfim, eu descobrirei quem são os pensadores inibidos. Se minha percepção falhar, eu posso acabar pisando em meu próprio pé”.

    Tornou a prestar atenção na reunião e no que estava sendo discutido.
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    Mensagem por caio13kay Sáb Set 10, 2016 8:43 am

    O que o falou o nobre desconhecido logo causou inquietação em algumas pessoas. Noah não poderia, ainda, identificar todas elas, mas havia clareza em alguns olhares.

    A sua própria reação deve ter sido bem clara. Assim que o homem terminara de falar, enviou Heidi para o alto para que se empoleirasse na sacada de alguma janela. O bater de suas asas chamou uma atenção tão pouca que logo se dissipou sem represálias.

    O jovem mago que acompanhara pelas catacumbas foi o primeiro a retrucar a ideia insensata. Morgan parecia bastante indignado. Noah ficou feliz que alguém pudesse se impor de maneira audível. Ele mesmo não conseguiria... todas suas ações até hoje foram executadas nas sombras, e era assim que mantinha-se confortável. Ademais, precisava dissimular suas verdadeiras intenções, uma vez que não sabiam que ele fazia parte da frente revolucionária.

    Proibir o ir e vir dos membros da corte era algo completamente sério e que não poderia acontecer. Os quartos do palácio logo tornariam-se celas. Nao fazia sentido manterem a corte dentro dos limites do castelo, a menos que já tivessem ciência sobre a organização anti-império. Nesse caso, a situação era mais grave do que poderia imaginar.

    Ainda que concordasse com Morgan, preferiu não tornar sua voz pública. Novas vozes se levantariam. Só lhe restava, então, aguardar.
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    Mensagem por spectro Seg Set 12, 2016 2:59 pm

    A voz real se tornara algo obsoleto, seriam novos tempos chegando, Arkan havia lutado algumas guerras, viu o poder da juventude ali querendo explodir, os velhos e sábios deixaram tradições corromper suas mentes, não prestavam atenção lá fora, queriam mesmo se unir ali dentro, pensar dentro de uma zona de conforto.

    - Senhores enquanto discutimos frivolidades aqui, pessoas estão morrendo de fome lá fora, permitir que somente o sangue nobre tenha recursos destruirá nosso reino, vocês constroem uma muralha para deixar o povo lá fora, e protegem-se aqui no conforto. INACEITÁVEL!!!!


    A última palavra proferiu como um cão, a voz se alterou, livros de constituições não poderiam dar de comer ao povo que sofria lá fora, um povo que estava vendido a própria sorte.

    - Criem suas muralhas, se cerquem de proteção, pois vos digo que o poder do povo ira superá-los, eles rogarão para os santos e estes mesmo derrubarão as muralhas como se fossem feitas de sal, escutem o clamor das pessoas, essa nação cairá se não nos unirmos neste momento de crise.


    Olhou em volta para os rostos dos mesmos ali, alguns estavam céticos a novas ideias.

    - Escutem! Acaso pode um homem andar sem suas pernas? O povo representa nossas pernas, sem eles nós rastejaremos para um futuro incerto. O povo precisa ter confiança na liderança ou então debandarão...


    Arkan sabia que havia alguns ali que davam primazia a construções de luxo enquanto o dinheiro do povo era roubado para financiá-los, compras de armamento de guerra também estavam na lista de compra dos nobres.

    Arkan fechou seus punhos com força por baixo da mesa, sua fúria era visível, no entanto pedia forças a Saint Joan em pensamento para que suas palavras fossem sábias e aceitas pelos mais velhos, mas sabia que este pedido poderia ser em vão.

    Ao perceber que 3 dos jovens que estavam ali não usavam as roupas pomposas dos antigos, então viu que os mais velhos ostentavam em suas vestimentas com joias colares caros e tudo mais, sentiu orgulho por este pequeno grupo não compartilhar as ideias de riqueza dos mais adultos.

    Ao olhar para Ailym se surpreendeu ao ver a garota com uma vestimenta humilde e toda molhada, ela parecia representar o povo mais fraco. Sorriu e sua fúria diminuiu.


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    Mensagem por Slink Seg Set 12, 2016 3:13 pm

    Todos os nobres escutavam atentamente os jovens falando. Até o momento em que o mesmo cortês de antes, interrompia a última fala de Arkan:

    Rogwarth
    --Hunf... primeiramente gostaria de me apresentar!
    --Sou Rogwarth, antigo conselheiro do grande imperador!!!
    Soltava uma leve risada:
    --O povo é nossas pernas?
    --Nós somos as pernas do povo... hahaha
    --Nesse momento eles devem estar morrendo de fome!
    --E se se preocupam tanto com a plebe, que façam o que querem
    --...
    Ele levantava-se e continuava:
    --Com licença, Wenish!

    Wenish
    :
    --NÃO ROGWARTH!

    Aparentemente ambos estavam escondendo alguma coisa, toda a corte olhava desconfiada para os dois, e cada vez mais o clima ficava tenso. Um outro homem levantava-se, mas este se posicionava logo atrás de Ailym. Não por um motivo especial, mas sim porque queria chamar atenção:

    ???
    --Juram que até hoje escondem isso dos nossos jovens?
    --Vou me retirar!

    Ele virava as costas e saía caminhando. De repente, Wenish bruscamente se levantava socando fortemente a mesa e gritando:

    Wenish:
    --CHEGA!!!
    --QUANTA FALTA DE DECORO!
    --VAMOS TRATAR DISSO COMO ADULTOS!
    --SAIA DE PERTO DE MIM ROGWARTH!

    Rogwarth saía dali envergonhado, encaminhando-se novamente para a sua cadeira. Um imenso silêncio dominava o local, não existia nada que pudesse quebrar o clima tenso criado pela corte:

    Wenish:

    --Vamos recomeçar...
    --E comportem-se!

    Sem anunciar nada, o líder escrevia alguma coisa no livro da constituição, todos ficava duvidosos.
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    Mensagem por Choxi Seg Set 12, 2016 5:26 pm

    Morgan percebia que o clima estava ficando tenso e isso poderia ser interessante, ele poderia descobrir alguma coisas pressionando ainda mais, Morgan ainda com seu grimorio aberto olharia para o conselheiro do antigo imperador

    Morgan
    --Grandes conselhos que você deve ter dado a ele
    --Aonde esta o imperador ?
    --Aé, morto por uma multidão
    --Sabio conselheiro....


    Morgan fecharia seu grimorio e voltaria a proferir suas palavras

    Morgan
    --Contar oque ?
    --Que em pouco tempo nosso recursos dentro desta prisão luxuosa acabariam e teríamos que roubar do povo que já não tem nada ?
    --E depois ?
    --O povo morre e oque sera do reino ?
    --Vocês que concordam com a muralha só pensam em si mesmos
    --Não pensam no reino
    --Não pensam nas pessoas
    --Apenas em quantas joias poderão ter espalhadas pelo corpo
    --Em se empanturrar de comida em quanto nosso povo passa fome


    Morgan levantaria-se

    Morgan
    --Vocês são a vergonha e o motivo deste reino estar ruindo
    --Pra mim isso já foi longe de mais
    --Estou voltando para as catacumbas
    --La a covardia de vocês não me atingirá


    Morgan começaria a se movimentar para sair da sala, era visível que estava incomodado com tudo aquilo que estava acontecendo, mas também estava tentando fazer com que os nobres que eram contra a muralha se manifestassem
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    Mensagem por iNetss Ter Set 13, 2016 1:41 am

    Mesmo com raiva, as palavras de Arkan soavam de forma profunda, era notável o quanto ele realmente se importava e não somente falava da boca pra fora. Parecia que um Deus estava operando, através dele, o clamor do povo plebeu. A intuição da garota se confirmou. Ele também pensava como revolucionário.

    A chama de fúria de Morgan ainda estava muito acesa. O jovem não parecia querer tolerar nada e se impunha sobre tudo que era dito. Seus olhos sangravam e determinavam o quanto era intensa a sua fome de justiça.

    Morgan se levantou dizendo que voltaria às catacumbas, mas essa atitude chocou Ailym, afinal, ela ainda precisava dele, portanto não podia permitir que ele fosse.

    A garota, que ainda não havia dito sequer uma palavra na mesa, se levantou e seguiu Morgan.

    -Fugir ou temer a luta não te faz o campeão, bem pelo contrário. Lute como um homem e terás tua recompensa...
    -Sabe de uma coisa... Eu sei como se sente, mas o fato de sermos a minoria, não entrega a eles todo o ouro. Por favor, moço, eu suplico que fique. Sair daqui só os deixará mais intolerantes sobre as nossas ideias e ainda poderão usar a tua saída contra nós, pois um homem que não dá a cara a tapa pelo seu povo, não é homem. É covarde.
    -Peço novamente que olhe para todas aquelas pessoas sentadas. A maioria deles sequer tem pensamento próprio, são alienados pelo pensamento do poder maior, porque têm medo. Nossa principal arma é o medo que aqueles senhores têm. Eles só apoiam Wenish pelo medo que têm de perderem suas riquezas e por medo de acabarem como o imperador. São todos mentes moldáveis que com um pouco de trabalho se tornam adeptos das nossas ideias.
    -Se quiser ir, tudo bem, eu vou entender, mas será nobre de tua parte que volte e tome teu lugar.


    Essas palavras foram ditas à Morgan enquanto ele estava saindo dali, as outras pessoas que compunham a mesa não puderam ouvir, pois a garota usava baixa entonação de voz.

    Ailym voltou à mesa, sem olhar se Morgan voltaria também ou se continuaria tomando seu próprio rumo.

    A dama pusera as duas mãos sobre a mesa e ficara em pé na frente de seu assento.

    -Eu quero saudar a todos os senhores, senhoras e senhoritas aqui presentes. Cumprimento em especial o senhor Wenish também. Eu gostaria que a ordem que permanece nesse exato instante fosse mantida até o fim da reunião. Não sei se vós analisastes a situação, mas o que vos apresento é a reunião que define o futuro de Spelderan. Porém quando falo Spelderan não apenas me refiro a nós que aqui estamos. Spelderan se constitui tanto de plebeus como desta corte.

    -Todos têm oportunidade de manifestar suas ideias e todos têm o dever de respeitarem a ideia alheia. Mas antes, preciso que estejam cientes de que os plebeus não são os vilões da história. Tenho certeza que vós que aqui estão jamais sentiram fome, então não sabem como é árduo levar aquela vida. Mas calmem, eu não estou incriminando ninguém aqui. Eu sei que ninguém tem objetivo de ser o vilão, por isso peço que tenham o mínimo de empatia quando forem falar ou decidir alguma coisa.


    A garota falou isso sem olhar pro rosto de ninguém especialmente, nem queria se importar com o que estavam pensando, nem se importava se levariam ela a sério. Logo após se sentou.

    -Em prosseguimento ao que estava sendo discutido, eu gostaria de alertá-los do seguinte:

    • A plebe NÃO quer nossas riquezas, eles só querem ter uma vida digna onde podem alimentar suas crianças tendo certeza que elas estão protegidas.

    • Nós estamos todos aqui juntos, mas não temos nenhum representante lá fora. Nós precisamos deles mais do que eles precisam de nós. Se alguém acha que não, então me mostre sua própria plantação de onde obtém alimento... É, como eu imaginei, nenhum de vocês, com todo esse requinte, sujaria suas belas roupas de seda para trabalhar na produção agrícola. Em suma, sem os plebeus, todos aqui morrem de fome. Mas em contraposta, eles têm seus representantes aqui dentro. Eu sou um deles, prazer. E pelo que eu lembre, a vossa ideia está firmada ao que disse Rogwarth. “Nenhum membro pode abandonar a corte”, dessa forma, vocês seriam hipócritas se me tirassem.

    • ¿Do que adianta ter todo esse poder bélico? ¿Quem será o homem bravo e heroico capaz de matar crianças inocentes? Seja quem for, de heroico não tem nada.


    -Desculpe por tomar a palavra sem permissão, senhor Wenish, por favor, que a reunião prossiga!
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    Capítulo 1 - A Revolução. Empty Re: Capítulo 1 - A Revolução.

    Mensagem por spectro Qua Set 14, 2016 10:38 am

    Se deu como Arkan imaginara, algumas vozes se somarão as dele, mas havia ainda relutância da parte de alguns, Wenish estava preocupado com a formação da lei, Rogwarth porém se importava com seu próprio bem estar.

    Enquanto Morgan e Ailym cochichavam atrás da mesa perto da porta, Arkan Sirius se concentrou no outro homem que disse palavras estranhas acerca de esconder algo dos jovens, ficou muito curioso, talvez aquelas palavras poderiam explicar muitas coisas.

    Decidiu que iria conversar com ele mais tarde, mas sentia uma inquietação, algo que não pôde explicar, então colocou a mão no peito, onde se encontrava a caixa com sua carta, seu objeto sagrado, achou que era estranho o reino não seguir adiante então quis se certificar de alguma coisa.

    Em pensamento suplicou a Joan:

    “ Oh! Lady Joan, Santa dos fiéis e protetora dos pobres e inocentes, me mostre se houver algum mal escondido, e com sua espada dilacere a alma dos pecadores cruéis, que perdoe os pecadores e que destrua aqueles em que a iniquidade tomou-os por completo, me guie a vitória por suas mãos e que seu escudo seja meu por um segundo Oh! Mi Lady!!! O que é Maligno aqui?”

    Uma aura invisível tocou seu corpo, Arkan ficou ali, com olhos fechados e mão no coração, teve de se concentrar, depois abriu seus olhos uma chama azul brilhava dentro de sua retina, era a benção de Saint Joan da qual era devoto.

    Off Game::
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    Mensagem por caio13kay Qua Set 14, 2016 7:58 pm

    A situação tomou rumo e proporções inesperadas. O alvoroço, apesar de bastante tumultuoso, foi rápido.

    Morgan parecia bastante furioso. O mais alterado, por assim dizer. O mago deveria controlar seus sentimentos, pois atitudes - e palavras - mal ditas e mal interpretadas poderiam levar a sérias catástrofes, e isso Noah bem sabia.

    Por outro lado, viu em Ailym um fogo diferente. Uma chama que queimava com uma empolgação jovial contagiante. Noah havia percebido, ao longo dos anos, que empolgação nenhuma poderia vencer esses pequenos confrontos contra governos e pensamentos retrógrados e ultrapassados. Para o primeiro, a solução era simples: revolução é poder. Para o segundo, talvez nunca haveria solução.

    Animado pelo extravasamento dos compatriotas, Noah sentiu vontade de elevar sua voz mais de uma vez. Era difícil para si encontrar as palavras certas a serem ditas, e por isso mantinha-se calado.

    Observando, percebeu principalmente a inquietação do Wenish, que parecia esconder bem mais do que dizia. Isso fez-se evidente quando alguém falou sobre esconder algo dos jovens.

    Se havia algo para ser escondido, é certo de que havia algo para ser revelado. E isso a curiosidade de Noah não permitiria.

    Oh, grande e poderosíssimo Wenish. - esperava que a ironia em sua voz não fosse tão invasiva. A barriga do ranger roncou enquanto ele se levantava e fazia uma saudação meio torta. Pelo modo como estava caracterizado, era bem possível confundi-lo com algum peregrino. - Se não for muuuuuuuito incômodo, vossa excelência pode contar um pouquinho pra gente sobre essas coisas que os jovens não sabem, né?

    Informação é conhecimento e conhecimento é poder. E Noah sabia a importância disso.
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    Mensagem por Slink Qui Set 15, 2016 2:49 pm

    Novamente todo clima era abalado por Morgan, esse que já mostrava ter um comportamento explosivo e exagerado, interrompia com sua ação a resposta que seria dada a ele, assim dependendo dos outros jovens que provavelmente fariam a mesma pergunta, isso após verem a dúvida deixada no ar pelo misterioso homem que teria abandonado a reunião. Antes que o mago pudesse fazer o mesmo, Aylim interrompia-o, dando-o um sermão e deixando-o abalado com o que teria acontecido. Mas mesmo com todos esses acontecimentos, a reunião continuava, e Arkan fazia suas preces, sendo respondido com sucesso:


    --Oh, Arkan! Sei muito bem o que está sentindo nesse momento. Você sempre soube do mau localizado na corte de Spelderan, tente pensar nisso. E lembre-se: "O mau humano pode ser pior do que qualquer um..." - A voz ficava cada vez mais fraca, porém ao fim da mesma, ele escutava um sussurro:
    --Nunca confie em Wen...

    A resposta dada pela divindade levava o paladino a refletir e pensar no que ela realmente queria dizer.

    Continuando com a reunião, Aylim novamente exibia sua opinião, e esta era questionada por Wenish:

    Wenish:
    --Nós não iremos passar fome, todos estão cientes do racionamento de comida, mas de qualquer forma nossas plantações estão em dia. Chegando o inverno, iremos ter acumulado alimentos e estaremos com abastecimento suficiente para esse período. E como assim a plebe morreria por nossa causa?! Nós nunca mais os veremos, se acontecer do falecimento de alguns, não teríamos o menor envolvimento Hahaha!.

    Noah era ignorado por todos, novamente deixando uma dúvida no ar. Rogwarth permanecia calado, mostrando que provavelmente Wenish teria feito com que o mesmo se mantivesse em silêncio.
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    Mensagem por spectro Qui Set 15, 2016 3:27 pm

    A voz suave da deusa menor ecoou nos ouvidos de Arkan, sentiu um alívio santo percorrer o profundo âmago de seu corpo físico.

    Não confiar em We..." - Pensou, e depois de voltar a si a reunião prosseguia, viu os comentários de Wenish, era um absurdo total, estavam criando um reino morto ali, Spelderan iria cair aos poucos cercado pelas próprias tolices, era de fato impossível que não houvesse um mal ali, de fato Arkan cada vez menos confiava em ninguém dos velhos nobres.

    - Acho que não lhe responderão Noah, vejo que mesmo trajando o manto da plebe ou dos nobres será menos notado que uma mosca. Eles querem manter até mesmo uma nova constituição e selar-nos numa prisão.

    Arkan permanecia sentado, queria ouvir mais o que os homens tinham a dizer, mas sabia que os mais jovens ali eram insetos que apenas zumbiam, que continuem falando besteiras então, e se por acaso um reino decidisse invadir Spelderan neste momento, estariam todos mortos.

    Sírius tirou sua túnica branca, revelou longos cabelos e uma maquiagem forte em seu rosto, que era um sinal ritualístico, ergueu os olhos para cima onde estava a ave, sim o que faltava aos mais velhos era um censo de visão sábia igual ao daquela criatura. Notou que era de Noah, ele havia soltado ela no começo da reunião, imaginou que tanto Noah, como Morgan e Ailym se tornariam pássaros numa gaiola quando as muralhas se fechassem, então teriam de tomar alguma providência, e talvez ali não seria o momento de vencer uma guerra, haveria de se retirar estrategicamente e realizar uma investida futura mais precisa.

    - Acho que vós, venderiam o próprio fígado por ostentação e luxo... - Falou sussurrando, já não acreditava que está reunião fosse dar em algo de benéfico.

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    Mensagem por Choxi Qui Set 15, 2016 10:57 pm

    Morgan entendia as palavras de Aylim e voltava para a mesa sentando-se novamente

    Morgan
    --Se alguns morrerem....não serão nossa culpa
    --Entendo o que quer dizer
    --Então se a pobreza que nós estamos fazendo eles passarem não é nossa culpa não é mesmo ?
    --Mesmo todos aqui estando cobertos de riquezas em quanto que eles estão cobertos de terra e sujeira não é ?
    --Hahahaha, não é nossa culpa
    --Mas sabe o que mais Wenish...
    --Você não é o Imperador, então você não vai dizer o que eu posso ou não fazer
    --Assine, escreva, pregue, doutrine...faça o que quiser com essa porcaria da constituição de cárcere luxoso
    --Mas não vai me prender aqui
    --Pois pra mim poder interagir com nosso povo é o que nos faz bons lideres e boas pessoas
    --Eu me espanto de vocês, nobres mais velhos não estarem contra esse absurdo...
    --Sera mesmo que a nova geração terá que liderar os antigos e abrir os olhos deles ?
    --Wenish não é o Imperador, ele não pode fazer nada contra nós, se formos a maioria podemos criar leis que melhore tanto a vida do nosso sofrido povo quanto a nossa
    --Pensem sobre isso, quem esta arquitetando toda essa bobageira ?
    --WENISH !
    --E junto do conselheiro do falecido imperador
    --Isso é muito intrigante
    --Abram seus olhos !
    --Não foi nosso povo que matou o Imperador


    Morgan olharia para Wenish e permaneceria com o olhar fixo em quanto que a nevoa gélida saia de sua mascara pelos olhos

    Spoiler:
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    Capítulo 1 - A Revolução. Empty Re: Capítulo 1 - A Revolução.

    Mensagem por iNetss Sáb Set 17, 2016 2:07 am

    A jovem ladra não gostou nada da resposta que Wenish deu, com uma expressão séria em seu rosto começou a dizer:

    Eu concordo com as palavras dele – disse após Morgan se posicionar a respeito – Senhor Wenish, onde está a tua maturidade? Isso é uma reunião séria e o que for decidido aqui define o rumo da vida de muitas pessoas. Portanto acho que deveria ser mais sensato ao responder. Ninguém aqui tem tempo para as tuas gracinhas.

    O jovem paladino falou novamente o que pensava sobre a situação. E com o sangue fervendo a garota parecia ter incorporado uma outra pessoa, diferente daquela do início da reunião que parecia envergonhada pelo simples fato de não estar vestida de acordo com a ocasião.
    Um homem com esse potencial de maldade e habilidades alienistas não é o que precisamos, caro WENISH.  

    –Acho que já falei demais, então a hora de falar é de vocês. Digam-me qual será o material das algemas que eu terei que usar nessa “porcaria de cárcere luxuoso”? ouro? Wenish, Rogwarth, alguém responde? Não bastasse já um homem ter saído por aquela porta por perceber vossa falta de respeito para com os nobres e para com a plebe?
    – A garota olha para o restante das pessoas – Vocês não percebem o mesmo que eu?

    As pessoas começavam a sussurrar umas para as outras e Ailym começou a ouvir vozes dentro de sua cabeça. “Meu amor, recue!”. A visão ficara embaçada e ela então se concentrava nas suas alucinações “N-Noite? Eu... Desculpas meu amor” e a voz retrucava “Sem mais! Acaba com isso. Estás desviando teus objetivos. Não é de tua natureza”.
    Aylim: “Para que ao fim do dia...”
    Noite: “...você possa me abraçar”.
    Ailym ficou mais tranquila e a raiva havia passado. Fechou os olhos e esperou as decisões da corte, retomando a si e ao senso analítico.
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    Capítulo 1 - A Revolução. Empty Re: Capítulo 1 - A Revolução.

    Mensagem por caio13kay Sáb Set 17, 2016 8:29 am

    O senso crítico de Wenish parecia não existir. Se ele estava tramando algo contra o povo, não se poderia dizer com certeza, mas também era óbvio que ele escondia algumas coisas.

    Noah não se importou em ser ignorado. Isso, afinal, já fazia parte de sua vida; já estava bastante acostumado. Suas palavras foram ouvidas por alguns, porém abafadas pela ignorância suprema daquele que presidia a reunião.

    A cadeira em que estava sentado começou a parecer desconfortável. Talvez fosse a situação que o tivesse deixado desconfortável, mas não conseguiria mais ficar sentado. E, vendo a agitação dos colegas, não conseguiria também conter sua ansiedade. Queria sair correndo pela porta, avisar a seus amigos fora do reino no que Wenish estaria trabalhando. A revolução seria rápida, imaginou.

    Assim, com esses pensamentos, levantou-se. Caminhou a passos lentos em direção a Morgan, enquanto fitava diretamente o lugar onde Wenish estava. Ao chegar por detrás do colega, inclinou-se até seu ouvido e sussurrou que iria aguardar próximo à saída, e que mais uma barbárie proferida por aquele ignorante egoísta seria o suficiente para fazê-lo sair em busca da frente revolucionária.

    Dessa maneira, colocou-se em direção à porta. Ficou de frente para a mesa onde estava logo há pouco e, com um assobio longo e discreto, chamou Heidi para si.
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