Fichas dos Jogadores

Só Clicar!!

Comunidade Uni Nova, Interior de Shanghai, China.

Imagens Meramente Ilustrativas:

Dizer que a ANU tinha erradicado a pobreza e a miséria em todo o mundo era uma mentira descabível só dita por aqueles que nunca haviam estado de fato a par do que acontecia fora dos grandes centros. De certa forma os recursos aumentaram, mas o problema da população era sua corrupção. Enquanto os líderes e poderosos se preocupavam mais em avanços tecnológicos, alguns de seu subordinados e responsáveis se aproveitavam de suas posições para tirar proveito das comunidades carentes.

Chan nasceu e cresceu em uma dessas comunidades, no interior de Shanghai. Desde sua infância, o garoto já demonstrava uma certa inteligência acima do normal, construindo um alarme eletrônico sozinho para sua mãe aos 6 anos de idade. O problema mesmo foi em sua adolescência, quando sua fase rebelde surgiu junto com o carma de sempre estar arrumando problemas. Desde construir mini carrinhos-remotos-bomba para explodir carros fortes até hackear sistemas de segurança do governo, suas ações sempre envolviam saquear o governo a fim de levar os recursos para seu humilde bairro.

O maior problema, porém, aconteceu quando Hook Crane, comandante do batalhão especial tático responsável por manter a ordem no quadrante Uni Nova, conseguiu descobrir a localização do garoto Chan. Uma enrascada sem precedentes que quase resultou na prisão do pequeno Feng. O garoto só conseguiu escapar por conta da ajuda de um grupo revolucionário que se auto-intitulava de Libertários. A partir daí o novato hacker decidiu lutar por aquela causa que ele mesmo já havia aderido à tempos, boicotar a desigualdade do governo autoritário e opressor da ANU.

Erick sofreu um dano cerebral irreversível, perdendo a maior parte da memória. Criado com o irmão Henry numa família de funcionários da ANU, sempre ouvira meias conversas dos adultos sobre "politicagens" internas, boatos sobre corrupção daquele governo supostamente "perfeito" etc. Adolescentes, ambos desenvolveram uma consciência crítica contra a unilateralidade do que consideravam uma "Pax Romana", uma paz falsa, mantida pela força de um império autoritário. Com a morte dos pais num acidente mal explicado, os jovens tornaram-se ainda mais revoltados e envolvidos em atividades de militância estudantil, desembocando no envolvimento com os Libertários.

Erick acreditava na necessidade da luta armada, quando os interesses financeiros que mantinham aquele regime eram fortes demais e, tendo maior capacidade de manipular as massas, jamais cederiam através do mero diálogo, não importava o quanto as autoridades fossem "desmascaradas" - mesmo políticos com largo histórico negativo continuavam se reelegendo.
Recusava-se, entretanto, a atacar alvos civis, acreditando que o povo era apenas inconsciente da própria situação. A grande mudança na vida dele veio quando um ataque resultou na - suposta - morte do irmão e na captura dele, gravemente ferido.

Durante os interrogatórios, descobriu-se que suas lembranças iam somente até um evento traumático do passado - a morte dos pais -, afora flashes esparso e desconexo dos períodos posteriores, sem informações objetivas do tempo na organização revolucionária.

Sendo anteriormente um ótimo piloto de "mechas" e atirador, foi colocado em um programa experimental no qual tentariam aproveitar as conexões cerebrais de ordem motora, a "memória corporal" dele, para um recondicionamento. Paralelamente, procederam uma "lavagem cerebral", utilizando resquícios de memória para manipulá-lo.

Assim, Erick sabe que passou um período entre os Libertários, mas acredita que fora manipulado por eles. Acredita, então, que tal organização foi responsável pelo assassinato dos pais deles, tentando manipulá-los contra o governo, posteriormente tentando matá-los numa queima de arquivo.

Provavelmente será reconhecido por alguns integrantes dos Libertários, mas não dará ouvidos a eles, acreditando que ou estão sendo manipulados, ou fazem parte do esquema.

Imagens complementares:

Alex Souza, teve uma primeira infância complicada sempre as voltas com internações e exames médicos. Tanto que ele não se recorda como as outras crianças de brincadeiras com outras crianças, nem mesmo parentes. Sua vida até o acidente era quase exclusiva em hospitais e clínicas sempre realizando exames e testes. Até então ele já havia perdido as contas de quantas vezes ele teve sangue retirado para exames ou quantas vezes ele fez aqueles exames de ressonância.

O acidente aconteceu quando saíam de um período de internação, os pais de Alex estavam com pressa e ele nem teve tempo para trocar as roupas, fazendo isso apenas no carro. O pai que sempre dirigia com calma, naquela vez parecia estar com pressa, a mãe a todo momento olhava para trás aflita e não permitia que o menino olhasse também pedindo como uma brincadeira que ele ficasse deitado no banco e tentasse dormir. Assim ele fez, ele foi acordado durante as ações de socorro.

O bombeiro que o retirara do carro e o colocou na maca para a ambulância. De longe sendo levado ele viu os pais em macas e nenhum médico ou paramédico próximo a eles. Na visão de uma criança ficou registrado que os pais não tiveram o atendimento como ele, mas na verdade eles já estavam mortos...

A revolta pela sua falsa lembrança e por não ter outros familiares, o fez passar por vários orfanatos e famílias as quais ele nunca se enquadrava ou sempre forçava para ser devolvido. Pois para ele ninguém nunca iria substituir os pais. Nesse período Alex sofria de fortes dores de cabeça e tinha premonições de fatos futuros, por vezes via o que iria acontecer alguns segundos a frente.

Quando ele fez 14 anos, entrou num projeto educativo de uma ONG que ensinava capoeira para os jovens do orfanato onde ele vivia. Depois de se encontrar nas lutas, passou a fazer outros estilos como Box Tailandês e Kung Fu. De todas as artes marciais a que ele mais gostou foram o Kung Fu (estilo Wing Chu) e a capoeira.

Aos 16 anos ele foge do último orfanato e passa a viver nas ruas. O que o motivou a fugir do orfanato foi ter brigado com um dos funcionários da segurança que aliciava uma menina de 15 anos. Alex percebeu o que iria ocorrer e agrediu o funcionário utilizando seus conhecimento de artes marciais, o que causou graves ferimentos no homem que não mais conseguiria fazer aquele tipo de mal com outras mulheres. Na mesma noite ele a menina fogem juntos.

Alex e a menina Amanda passam a viver nas ruas e ela por ser uma garota muito bonita e inteligente consegue quebra galhos em lanchonetes e com isso eles conseguem ir se virando. A sensação de liberdade que Alex passou a sentir era uma força motivacional para ele que durante o dia participava dos treinos em outro prédio da ONG.

Estranhamente, os mestres não entregaram os dois jovens e passaram a investir mais naquele garoto que tinha uma fúria interna. Com o passar dos meses Alex foi se aprofundando mais e mais na estrutura da ONG até ser convidado a participar do movimento Libertário. Ele que somente havia encontrado a paz e o carinho naquele meio, aceita de pronto. Amanda que com o passar do tempo acabou começando a namorar Alex, também entra para o movimento.

Observações:
O "pais" de Alex na verdade eram cientistas que trabalhavam para o Governo, Alex na verdade era uma cobaia de testes de alteração de DNA com o intuito de desenvolverem habilidades psíquicas. Porém este casal de cientistas eram membros do Movimento Libertário e toda esta história de orfanatos e famílias que tentavam adotar o jovem era faixada para continuarem com os testes.

O que aconteceu no Orfanato no dia da fuga não foi planejado pelo Movimento Libertário. Amanda não deveria estar viva, mas por algum motivo a presença da garota tornou o jovem mais estável. A algum tempo o Movimento tentou eliminar Amanda, mas uma explosão de fúria de Alex que acabou chegando no trabalho dela na hora causou a perda momentânea de 2 operativos que fugiram com pernas ou braços quebrados.

O jovem não tem ciência destes fatos...

Desde muito novo (mais precisamente, desde que ele conseguia entender o que falavam pra ele) Ryan ouvia falar sobre os Libertários e quanto era injusto que a ANU concentrasse todo o poder, ceifando a liberdade de todos. E desde bem novo, também, foi treinado por seu pai para ser um rapaz ágil e inteligente, sendo estimulado o tempo inteiro, seja com atividades físicas, seja com jogos eletrônicos e leituras mais avançadas. Acabou por se "especializar" em furtividade/infiltração e conhecimento, principalmente no que é ligado a armas de fogo e robôs.

Filha de japonês com uma americana. Vicky, como é conhecida entre seus amigos,foi com a família para o Japão quando ela ainda era bebê.
Sua família sempre foi humilde, seu pai como mecânico e sua mãe vendendo bolos para se sustentarem; nesse cenário, Vicky cresceu sendo gentil e batalhadora, trabalhando como mecânica com seu pai, contrariando a vontade da mãe, Mary. Ela nunca se importou em ser pobre, mas almeja dar condições melhores para sua família.

Pensando nisso, ela decidiu que queria trabalhar nos hangares da ANU como mecânica de mechas e aeronaves e vendo potencial em sua filha, Maruo - seu pai - fez um empréstimo e pagou um curso para ela e ela conseguiu o tão sonhado emprego e lá, nos hangares da ANU, ela decidiu se tornar piloto. Claro que isso não é para qualquer um, e Vicky sabia que ela não era "qualquer um". Como mecânica das aeronaves, ela sempre teve acesso à essas máquinas e a seus simuladores, já que ela acabou se tornando "pau para toda obra" (ela consertava as partes mais pesadas dos simuladores, não a parte de software). Com esse "acesso privilegiado" ela costumava passar as noites e as madrugadas nos simuladores e descobriu que tinha talento para a coisa.
Um belo dia, comum para ela e pilotos, durante um dos treinos, uma determinada nave começou a apresentar problemas e o piloto acabou perdendo o controle, foi quando a jovem, mais do que depressa, correu até a nave e realizou uma manobra simples para evitar o pior e conseguiu parar a nave, deixando o piloto constrangido. Esse piloto era um filhinho de papai, filho de um político, e nunca reparava nos subalternos, mas nesse dia ele agradeceu a moça e foi só isso mesmo. Ainda sim, ele ficou impressionado com o que a moça fez e a questionou a respeito, mas ela apenas saiu à francesa e voltou para seu posto como se nada tivesse acontecido.

O pior é que tinha acontecido. No dia desse incidente com a aeronave, Vicky iria prestar um vestibular justamente para entrar para a academia da ANU e realizar seu sonho de se tornar piloto. Ela acabou perdendo a hora em função desse ocorrido e isso a deixou muito frustrada. Alguns dias depois, o tal piloto ficou sabendo que ela perdeu a prova por causa dele e decidiu ajuda-la, porem ela recusou qualquer tipo de ajuda vinda de politicagem. O piloto pretendia sim mexer seus pauzinhos para que a menina conseguisse entrar para a academia, mas desistiu. Vendo a determinação dela, ele resolveu ajuda-la com os estudos para a prova do ano seguinte e eles acabaram se tornando bons amigos. Esse ano, ela espera passar na prova.