Cap 6. A CORRIDA DA PRATA

Quando Danny falou de maquinário antigo,  as garotas recomendaram um cara que vivia em Freeside, um tal de Raph, um dos donos da Mick & Raph's, Danny já havia visto o lugar antes, revendiam armas e sucatas pré guerra, não pareciam ser grande coisa, Ralph deveria ser um morador da Freeside que curtia estas coisas de tecnologia antiga, ainda sim era a melhor recomendação que poderia receber das garotas Omertas, aquele tipo de assunto era completamente fora do mundo delas.

Seguindo mais algumas horas pela estrada se aproximaram de um local chamado Sloan, era uma acampamento de mineiros da NCR, eles trabalhavam em um pedreira próxima, Danny já ouvira falar de Sloan antes, mas nunca esteve ali, o local em si era degradante, cabanas de metal foram erguidas parecendo favelas pior que as ruas de Freeside, a condição dos mineiros era deplorável, ainda sim seu trabalho era essencial ao progresso da República Californiana, pois da pedreira extraia-se material necessário para produção de cimento, com a produção era possível para California estampar cada vez mais suas obras ao povo de Vegas e região, mostrando assim seu domínio tecnológico e cultural.

- Podemos nos reabastecer aqui, nossa água esta bastante limitada. O que me diz minha senhora?

Danny entrou na cabana com Joana, Lewis, um mineiro mais jovem e um rato toupeira domesticado, logo os monstros chegaram ao acampamento e se estabeleceram por ali, Danny percebeu que havia um deles maior que os demais.

(biologia)
- Parecem criaturas vindas do mais terrível dos contos de terror já escritos. - pensa Danny.

O tempo passa e ao que tudo indica os monstros que vieram correndo pelo deserto resolveram parar em Sloan, o acamapamento ficava na encosta de uma montanha, as criaturas precisariam desviar ou escalar para sair dali, como escalar parecia não ser possível para aqueles monstros alguns deles ficaram por ali mesmo, vagando por entre as barracas, outras subiram um pouco ao norte e encontraram a pedreira Quarry Junction, onde a maioria dos mineiros deveria estar trabalhando, na sequência foram ouvidos muitos tiros e explosões, durou algum tempo, depois cessou, mais alguns minutos se passaram e só foi possível ouvir rugidos dos monstros vindos da pedreira, ficou claro quem havia ganhado o confronto.

Presos dentro da barraca com as criaturas do lado de fora Danny os sobreviventes tentaram cochichar no inicio para poderem se comunicar furtivamente (furtividade), Danny ficou sabendo que as criaturas se chamavam Deathclaws, mas logo a estratégia de falar não deu certo e quase foram descobertos, um Deathclaw rugiu forte perto da barraca revelando ter ouvido os cochichos, falar se tornou perigoso, (idiomas/comunicação), por sorte Danny conseguia se comunicar bem usando apenas de sinais com as mãos e com o rosto, era necessário saber usar todos os recursos possíveis.

O rato toupeira começou a gemer e emitir som de dor, aquilo era um perigo, se a pequena criatura entregassem sua localização todos estariam mortos, Danny olhou e viu que o animal estava ferido em uma das patas, provavelmente se feriu quando entraram correndo as pressas para escapar, (medicina) sem saber o que fazer para tratar do ferimento do bicho a criatura havia se tornado um estorvo que colocariam todos em risco, porém de repente o rato toupeira se aproxima de Danny, se esfrega em suas pernas e para de emitir os grunhidos de dor (empatia com animais) por algum motivo a criaturinha havia gostado dela e com Danny por perto a lhe fazer afago ele passou a não ser mais um problema, desde que Danny estivesse por perto.

Observando melhor a barraca por dentro Danny explorou os armários e gavetas em busca de qualquer coisa que fosse útil (sorte), não havia nada nos armários, nenhum medicamento, munição, arma, nem mesmo um prego, não havia nada de útil se não papéis dentro dos armários. No canto da barraca havia um amontoado de ferro empilhado, Danny observou melhor e viu se tratarem de robôs inativos, talvez pudessem ser úteis (engenharia), talvez pudessem usar o metal que eles forneciam como proteção se necessário, o tempo passou e pelas frestas da parede podiam ver que os Deathclaws não abandonariam o acampamento, as criaturas resolveram fazer do local um lar. A água havia acabado e não havia mais dentro da barraca, a medida que as horas passam as coisas estavam se complicando.

(psicologia)
Danny observava o comportamento dos sobreviventes, o rato toupeira ficava em paz, desde que Danny estivesse por perto dele, Joana e o jovem mineiro estava sentados e calados, esperando para ver o que aconteceria, porém Lewis, Lewis era um problema, ele estava agitado, andando de um lado para o outro, quase foi pego observando as frestas na parede, todos morreriam se um dos monstros o descobrisse, Danny observou e julgou que a psicologia de Lewis era frágil, ele é o tipo de cara que colocaria todos em risco por não conseguir se controlar, Lewis era um perigo para o grupo.

Depois de mais um tempo dentro da barraca Danny descobriu uma passagem no chão, uma porta secreta, que levava até minas subterrâneas, era escuro e o mineiro se aproximou e lhe contou em seu ouvido que se tratava de um labirinto de tuneis não iluminado e que mais de um homem já havia morrido ali, portanto uma rota muito perigosa a se seguir.

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Pode agir como bem entender nesta situação, os dados lhe revelaram algumas percepções de Danny frente aos demais, os recursos disponíveis e como pode usá-los, e lhe deram um aliado não humano, o ferido Rato Toupeira.

Atualmente seu S.P.E.C.I.A.L é o seguinte

S (força):1
Percepção: 7
E (resistência): 2
Carisma: 9
Inteligência: 5
Agilidade: 3
Sorte: 1

Você pode distribuir mais 4 pontos nas características de seu personagem sendo no máximo 9 por categoria.

Ao receber o olhar frio de Danny, Lewis fecha a boca e cruza os braços. O rato toupeira desce pela rota que levava aos tuneis, a criatura mancava e e grunhia, mas enquanto Danny estivesse do lado ela ainda era dócil, Joana, Lewis e o outro mineiro também seguem pelos tuneis, caminhando alguns metros a frente surge uma ramificação, o rato toupeira funga forte em cada direção até escolher um lado, não sem antes se arrepirar e grunhir um pouco, o passo da criatura é lenta, atrás deles os mineiros iluminam o caminho para os humanos. Eles seguem por novas ramificações até que o animal solta um grunhido forte e se torna agressivo como pelo eriçado e os dentes amostras, Danny percebe o que causou aquilo, logo a frente um esqueleto humano estava no caminho.

- Deve ter se perdido aqui embaixo, pobre coitado, centenas de anos atrás esta região passou por uma corrida do ouro, muitos infelizes se meteram nestas cavernas atrás de algo que os deixasse ricos e poderosos, idiotas, a maioria só encontrou a morte ou por criaturas, inanição, acidentes ou vez ou outra pelas mãos de outro corredor. Até hoje aparece em Sloan um mineiro mais atrás de riquezas do que de trabalho, este deve ser um deles- comenta Lewis.

Role medicina no cadáver se quiser mais informações, caso não passe no teste pode continuar a narração de Danny.

O rato segue cautelosamente, parecia um pouco assutado, seus pelos continuavam eriçados. Danny seguia o rato toupeira para uma região cada vez mais fria e úmida caverna, em seu ombro uma metralhadora pendurada, na cintura de Joana um revolver.

vontheevil escreveu:-Vamos seguir pessoas, não podemos ajudar o pobre homem mas podemos nos ajudar

- Você é a líder agora? Mostre algum respeito pelos mortos. E se não percebeu, são os mineiros aqui que estão iluminando o caminho mulher - disse Lewis.

Joana se aproxima de Danny e comenta muito baixo em seu ouvido.

- Se quiser matar esse idiota e só falar chefe. Nem arma esses caras tem.

vontheevil escreveu:
-Sim, vocês possuem lanternas, mas somente isso, ja que não conhecem o caminho

- Fui um mineiro a vida toda, sei me virar num buraco apertado, não que você tenha um, já estive em Vegas antes, sei que as mulheres comuns não tem esse seu cheiro doce.


Joana se aproxima de Danny e comenta muito baixo em seu ouvido.

- Se quiser matar esse idiota e só falar chefe. Nem arma esses caras tem.

vontheevil escreveu:-Não, eles não tem Armas, Joana, e eles precisam da gente. falo baixo, mas alto o suficiente para ser escutada

(liderança)

- Lewis, vamos apenas tentar sair daqui, vamos trabalhar juntos tá legal. E o mascote gostou dela, vou segui-la então. - disse o outro mineiro.

Lewis não respondeu nada.

O Rato Toupeira estava cada vez mais nervoso, foi quando finalmente as luzes dos capacetes revelaram uma criatura no interior da mina.

Criatura:

A criatura não emitiu nenhum rangido, nenhum grunhido, apenas observou os cinco sem se manifestar, deu um primeiro passo, um segundo, a cada avanço o rato toupeira ficava mais e mais nervoso.

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Role "biologia" se quiser saber mais sobre a criatura.