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    Enseada Esmeralda- Território

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    Mensagem por Ankou Dom Out 24, 2021 9:56 pm

    - Algumas vezes… - ele fala pensativo, aquele tempo todo vivendo daquela forma, toda aquela sequência de experiências definitivamente tinham mudado o uratha, como se pra ele tudo tivesse uma segunda intenção. - Vampiros… - Ele aponta com a cabeça pra uma das casas grandes da praia - Eu acho que são vampiros, mas não tenho certeza, Jay avisou há muito tempo pra gente não se meter com essa galera ricaça. - não tem preocupação nenhuma na voz, era como se tivesse comentado do dia ensolarado.

    No instante seguinte ele tira os calçados de Sam e joga eles pra dentro do carro pouco antes dela descer.

    --

    As cicatrizes nos braços da mãe parecem um soco no humor dele - A gente precisa conversar, mas não agora. - ele diz baixinho passando um dedão de levinho sobre uma das cicatrizes.

    - Frutas? - faz uma careta - Nem se eu quisesse. - ele olha pra Ash como se tivesse certeza de que ela entendia o que tava falando.

    No momento seguinte com o pai - Claro que bebe. - ele diz sem surpresa nenhuma, mas no momento seguinte se atenta ao cachorro, é claro que o pai não fazia ideia do que era o relacionamento de Connor e Sam aquela altura, na verdade nem ele sabia, mas ele não corrige o coroa. - Cérberus? - ele dá uma risadinha. - Nem adianta chamar esse carinha só obedece a ela.

    Quando todos estão com o bebê ele só concorda com o pai sobre o nome da menina, a verdade é que não existia nenhuma grande mulher na vida dela exceto a mãe, nem havia se oposto a aquela escolha.

    Ele arqueia as sobrancelhas com o comentário sobre usar gás - Não mesmo, tem nada melhor que lenha. - ele dizia ficando do lado da mãe dessa vez.

    No momento seguinte ele está doido pra comer bolo de carne ele mesmo naquele ínterim pega a costela no carro, já quase finalizada e coloca pra esquentar com uma grelha de churrasqueira apoiada sobre um graveto - Tio George? Cadê ele? Vocês convidaram ele né? - dizia pensando que o tio atrapalhado devia estar atrasado por algum motivo estúpido como de costume.

    Ele usa o próprio pote de onde havia tirado a costela, ele bate com as costas da faca sobre o osso e a coisa se desmancha, ele chupa um osso e joga em direção do cachorro.

    Um pedaço de costela, bolo de carne e cerveja parecia deixar ele de bom humor, Teodoro cagado nem incomodava. A atenção é desviada quando o pai estala os dedos, ele olha rápido, mas demora pra responder, porque está focado em Sam, ele passa por ela e lhe segura a nuca, faz um carinho, como se dissesse que ia ficar tudo bem - Come mais um pouco. - o tom levemente apaziguador.

    Assim que pode ele se volta pro pai - Te juro que eu tava pensando em arranjar um arco, parece um bom passatempo. - principalmente se você precisa e gosta de matar coisas que não seja com garras e dentes.
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    Mensagem por Bastet Dom Out 24, 2021 11:44 pm



    Dá de ombros, não ia ficar insistindo sobre a sua visão das coisas. Cada um tinha direito de viver como queria... Samantha precisava acreditar em alguma parte da “ilusão”.  – Vampiros?! – diz, surpresa – se o cara tem uma eternidade e não for rico, tá aproveitando errado mesmo... – estava pensando alto – Mas eles não são problemas aqui na ilha? Digo... Tem tanto uratha por aqui, mas a literatura diz que os dentuços são perigosos – não era a presa dela, na real, ela ainda não tinha descoberto a presa dela. Tentava aprender um pouco de cada, mas não sabia o tanto que queria. Talvez um Iron como Connor pudesse falar mais sobre os vampiros.

    ---

    Sam observa Connor e os pais, o grandão agarrando cada um deles e os pais o tratando com carinho. Era certo... Mesmo que um deles não fosse pai biológico do Rahu. Ela torcia pra Connor desistir de falar aquilo para a mãe... Ash era capaz de entender, mas e Igor? Será que sabia que o meninão dele não era dele?

    A morena sorri com o cumprimento de Ash, tinha se esquecido como a mulher poderia ser agradável.  – É a beleza da maternidade, não é? – a frase um pouco irônica em respostas às olheiras e uma risadinha, que cessou em um suspiro com a próxima frase dela, sem resposta. Era verdade, Sam mal conseguia se desligar, mesmo quando dormia. Quis mudar de assunto – Seu filho ainda tem muitos gases – o humor voltando ao rosto, olhando por sobre o ombro para Connor. Em seguida, observou a mão da ruiva nos bebês, sem repreensão. O olhar subindo pelos braços da mulher, reparando nas cicatrizes. Deviam ser recentes... Quando aquilo tudo ia acabar?  – Achar? – não tinha acompanhado o pensamento dela.

    Ela presta atenção só no necessário da conversa dos meninos, sorrindo quando Igor falou sobre o nome da neta.

    - Talvez sejam... Já vivemos em função desses dois, por que não mimar um pouco? – acariciou o rostinho de Teo, puxando o gorrinho pra esconder ele do vento. Faz o mesmo com Aria quando Ash pega ela e observa enquanto Igor e Connor arrumavam as coisas.  – Vocês fazem isso com frequência? – perguntou pra Cahalith, reparando como eles pareciam MESMO como organizar um evento daqueles. Comidas, fogueira, edredons espaçosos.

    Assentiu sobre a manteiga – Acho que não comi ainda uma tão caseira assim, o cheiro é bom – disse, andando um pouco perto do fogo e logo se sentando perto da ruiva que segurava seu outro bebê. Sam nunca se afastava muito. Assim que se sentou, sentiu o cheiro na fralda de Teo... E o humor escureceu um pouco. Isso e Ash sugerindo que podia limpar a criança. A Ithaeur nem sabia o motivo... Desde a mudança os humores dela estavam um tanto difíceis de controlar.

    Apertou o bebê contra si mesma... Quase rosnando quando Connor tocou nela. Ele tinha cheiro da carne que tinha deixado a casa dos Algozes cheirando a gordura por alguns dias. Sam suspirou, voltando a si e assentiu pro Rahu, mas não comeu naquele momento, olhando pra Ash sem jeito – Hm... Tem certeza? Ele é poderoso – e então viu Aria solta no edredom. Sentia que ia explodir... Era a primeira vez que ficava fora do território com as crianças, sem pessoas que ela podia sentir a porra das intenções. Lá, sabia que ninguém queria lançar seus bebês na fogueira.

    E ali?

    - Eu vou buscar as fraldas – a respiração acelerada, se levantou, entregando Teo para Ash e indo em direção da caminhonete. Assoviou duas vezes para Cerberus e o cão, que comia feliz o osso lançado por Connor, foi com o osso na boca se deitar ao lado de Aria, quase como um aparador. Mais gentil do que um cão daquele tamanho parecia ser. A maior parte do treinamento tinha sido com os bebês, pra proteger eles.

    Ficou observando de longe por algum tempo, antes de voltar com uma bolsinha de bebê, com óleo de lavanda, maisena, fraldas e duas mudinhas de roupa, caso eles se cagassem.



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    Mensagem por Wordspinner Sáb Out 30, 2021 9:48 pm

    Connor: A gente precisa conversar, mas não agora

    "Sempre mais conversa que tempo." Ela faz um afago carinhoso na mão do lua cheia.

    Ela sacode a cabeça em negativa quando ele fala de frutas, como se ele ainda fosse uma criança separando brocolis no prato.

    Connor: Nem adianta chamar esse carinha só obedece a ela.

    O pai parece decepcionado, mas não dura mais que um segundo. "A gente já teve um cachorro, lembra?" Ele ri sozinho com alguma lembrança.

    Sam: É a beleza da maternidade, não é?

    Ela ajeita o cabelo bonito e bem arrumado antes de cochichar. "Connor só sobreviveu por causa do pai. Eu estreguei meu quarto três vezes antes do monstrinho completar um ano." Um riso travesso. "Igor ainda tem umas marcas." Ela olha para o homem que parece muito mais velho que ela com paixão e adimiração.

    Sam: Achar?

    "Produtos pra bebês. Eles sempre tem algum cheiro artificial." Ela fala sem olhar para Sam.

    Sam: - Talvez sejam... Já vivemos em função desses dois, por que não mimar um pouco?

    "O difícil é parar antes de ter criado um monstro desobediente." Ela fala olhando a criança e com uma voz idiota e fofa. "A gente adoraria fazer mais vezes. De verdade. A paz é tão boa."

    Connor: Vocês convidaram ele né?

    "Nem um pouco." A voz era tranquila quando negava. "As coisas tão complicadas para juntar todo mundo. Ele tá vigiando a Kandice também. Tão revesando." Ele Faz circulos com os dedos indicadores como se isso significasse revesamento.

    Sam: Hm... Tem certeza? Ele é poderoso

    "Tenho certeza que merece um descanso se quiser que eles completem seis meses." Não parecia uma piada. Ela só concorda quando Sam vai buscar as fraldas.

    Connor: Te juro que eu tava pensando em arranjar um arco, parece um bom passatempo

    "Ouviu isso, amor?" Ele diz mostrando todos os dentes em um sorriso bem grande. "Esse menino tá achando que é um campones. Vai aprender a plantar também?" Ele aperta o braço do filho enorme. Ash só balança a cabeça de novo. "Sua mãe faz yoga quando quer se sentir descoladona relaxada, porque você não tenta?" Ele diz em gozação.

    O cachorro se aproxima do cheiro de comida. Divido entre o medo do fogo e a vontade de comer. Os bebês continuam sem fazer muita coisa e prestando muito pouca atenção nos humanos.

    Em pouco tempo a comida está toda espalhada em pratos e bandejas em cima do edredon. Cerberos chia e chora baixinho. Hipnotizado.

    "Isso é muito bom." Diz Ash de boca cheia.

    "Quietinhos, né?" Igor pergunta olhando pequenos.



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    Mensagem por Ankou Sáb Out 30, 2021 11:52 pm

    Ele meneia em positivo, era sempre muita coisa pra fazer e pouco tempo, queria se dividir em dois pra dar conta de tudo, e por mais que parecesse absurdo a melhor parte era com as crianças, mesmo quando elas acordavam ele no meio do sono chorando porque tinham virado pequenas bombas de bosta.

    Ele meneia em positivo concordando silenciosamente com a mãe.

    --

    - Musculento? Claro que eu lembro! - ele diz colocando um sorriso nostálgico no rosto. - Pode falar que você injetou bomba naquele carinha, eu nunca mais vi nenhum Pinscher daquele tamanho cheio de músculo. - ele ri e dá uma gargalhada breve como se já tivesse uma opinião formada e não importava muito o que o velho ia responder.

    --

    Ele arqueia as sobrancelhas quando ouve falar de Kandice, é automático o olhar dele pros bebês, dá pra sentir uma aura desgostosa e amarga vindo dele, ele sabia que nem todos eles nasciam com benefícios completos, mas não diz nada, ele só meneia em positivo como se compreendesse a situação, o mundo espiritual do jeito que tava com certeza tinha feito tudo muito pior.

    --

    Ele sorri com a provocação do pai - Plantei batatas nos últimos meses, é fácil trocar por um pedaço de carne de segunda. - ele diz como se aquilo fosse algo muito normal de se fazer em pleno século XXI, era engraçado ver o pai não ter a mínima noção do que ele tinha passsado - Mas camponês que nada, um verdadeiro “englishman”. - ele diz em um tom pomposo e jocoso.

    --

    Ele escuta o pai falando dos bebês enquanto todos comem, eles alheios aos barulhos de talheres do cachorro em volta, Connor a essa altura já estava de bucho cheio e deitado na areia, se tocava que era a primeira vez que estava com os bebês e um espaço público e fora do território, ele não diz nada, se levanta calmamente e vai até o carro, mas dá pra Sam sentir nele um certo sentimento de urgência, ele pega um par de óculos escuros e coloca no rosto e olha pro outro lado, talvez os bebês estivessem prestando atenção em coisas do lado de lá, nunca tinha receio de algo estar cercando eles diretamente.

    --

    Eventualmente após ficar enfastiado com tanta comida ele pega Aria no colo e olha pra mãe - Vem, chega mais. - ele chega no meio da areia onde não parece ter nada demais, cavuca num lugar, depois em outro, até na terceira tentativa parecer achar o que tava procurando, ele puxa fazendo a lona subir e descobrir os sofás “enterrados”, ele olha pro lugar que parecia intacto, lembrando de Franco ainda vivo e falastrão, de um Shaw nada quebrado como o viu da última vez, de um Axel despreocupado e de um Ethan… Bem foda-se o Ethan.

    Ele desce e se senta num sofá, balançando a bebêzinha com uma careta engraçada feita só pra distrair ela.

    - Vantagens de já ter sido dono do rolê… - mas ele não tá ali pra contar vantagem. - Cê sabe, esse tempo todo vivendo em Small Heath na porra de um beco… - ele parece desconsertado em falar aquilo - Depois das merdas todas que ela me fez passar, até a porra da cadeia, já pensei tanta bosta, estragar a cara dela, arrancar um pedaço, mas aí eu cheguei a conclusão que meu juramento não vale isso - ele vira o rosto e faz uma careta - Jesus, to parecendo meu avô falando… - não dava pra saber se ele se referia aquilo como algo bom ou ruim, nem ele mesmo sabia dizer - Fato é que eu não sei mais o que fazer mãe, não sei nem se a porra da criança é minha, eu sentia cheiros nela, que não eram meu, mas meu nariz não era tão afiado, não parecia cheiro íntimo, mas nem sei mais, a filha da puta arruma um cara toda semana, de início ela me fazia ficar puto com isso, puto de verdade, depois eu continuei puto, mas só porque ela vai fazer a criança nascer com o ouvido entupido de porra, com herpes e gonorreia… - Ele aperta mais a filha conta o peito e faz um carinho na criança. Ele meneia em negativo, com o olhar distante - Minha ou não ainda tem uma dívida de gratidão, esse bebê salvou minha vida, ele e suas pinturas, e a Emillie entrou num ciclo autodestrutivo, eu tava enfeitiçado e errado pra caralho. - ele diz isso sem um pingo de vergonha, mas no fundo ele já tinha certeza de que a mãe já desconfiava, ainda assim ele olha pra ela com cara de cachorro pidão, esperando uma resposta do que era na opinião dela o melhor a ser feito.
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    Mensagem por Bastet Sex Nov 05, 2021 10:59 pm



    A fala de Ash deixou Sam mais tranquila... Afinal, era bom saber que outras pessoas piravam com coisas fofas que saíram da sua barriga. O olhar vai pra Igor, imaginando como era uma relação com um sangue de Lobo. Não sabia como Anne ou Connor tinham conseguido.

    - Eu acho que tenho sorte dos pais  deles não serem frágeis... E azar também. Faz falta, não faz? Antes... Era mais fácil ver além da fúria que vocês... Nós... sentimos. Agora... – suspirou, parando de falar sobre isso – Como vocês se conheceram? – na cabeça de Samantha era difícil imaginar os dois novinhos tomando sorvete.

    Quando ela falou sobre os produtos, Sam deu um sorriso orgulhoso – Sebastian me ajudou nisso. Um óleo de lavanda e camomila concentrados... Faz milagres até pra assadura, com um pouco de maisena. Eu nunca fui muito natureba... Além de uma erva às vezes... Mas acho que eles merecem esse esforço.  

    Ao ouvir sobre  a hora de parar de mimar, ela encolheu os ombros, demorando a responder enquanto via Ash brincar com o bebê. Era surpreendente ela pensar daquela forma. – Vamos fazer. Quando der... Mas vamos...

    ---

    Quando voltou, mostrou o óleo pra Ash, que era bastante cheiroso, mas não o suficiente pra incomodar o olfato deles. Depois comeu, fazendo questão de provar a tal manteiga e um pouquinho de cada coisa, até conseguindo relaxar um pouco. Fica alerta ao sentir Connor alerta, mas não impede ele de pegar Aria... Era bom ter um braço livre caso precisasse socar algo.

    Quando deu por si, estava sozinha com Igor, a fogueira e o cachorro.

    - O senhor gosta de cães? – perguntou, ninando Teo e pegando de dentro da bolsa dos bebês um potinho estampado dos Monstros S.A cheio de biscoitinhos de cachorro. Entregou para Igor – Ele tá com fome, mas evito dar comida enquanto estamos comendo, atrapalha o treinamento. Pode fazer um agradinho pra esse bonitão bem comportado? – sabia que não demoraria pra Cerberus estar sentado, abanando o rabo ao ver o pote.

    - Ah, eles não são quietinhos não... Tão só se fazendo. Choram a noite toda – deu uma risadinha com aquele fundo de verdade.

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    Mensagem por Wordspinner Sex Nov 19, 2021 8:49 pm

    "Eu? Ele tinha uma doença, mas parecia normal quando a gente pegou." Ele dá de ombros. "Faz tanto tempo." Os olhos Indo para o passado.

    "Baratas... Arco e flechas. Esse menino é um campones mesmo. Explica pra ele a história do seu povo amor." Ele fala alto chamando Ash.

    Ash olha de canto de olho para Igor antes de responder Samantha. "Eu salvei ele. O cara cismou de dar uma de herói, quase comeram a cara dele." Ela ri como se tivesse lembrando de algo engraçado. "Ele é meio intrometido." Ela olha o marido com uma expressão de ternura.

    Então Sam fala de Sebastian e Ash parece não prestar muita atenção, ainda perdida no sangue de lobo. Connor de oculos escuros olhando em volta.

    O Rahu percebe o quanto era diferente. O outro lado tinha o toque do medo. Nada recente, algo velho. Mas que ele estava perseguindo o tempo todo. As sensações deles ali ecoavam na sombra a paz e a alegria e até o medo, mais ainda, o medo que o fez olhar.

    --

    "Gosto de cães, são leais. São corajosos. Difícil achar um companheiro melhor." Ele fala com orgulho. O rosto forte se ilumina quando ela o entrega os petiscos. "Então é disso que você gosta? É isso amigão?" Ele deixa os biscoitos fazerem barulho dentro do pote. "Connor dormia muito bem. Muitas colicas, no entanto. Quando aprendeu a jogar rugby jogava até dormindo." Ele diz com um sorriso enquanto olha para o cão e dá um biscoito.

    --

    Ash estava séria, mas segura o riso quando ele fala de gonorrhea. "Ela tá tentando te afastar. Te quer o mais distante e esquecido possível." Ela faz carinho no rosto dele e deixa a mão cair. "Ela quer te punir, quem sabe te colocar no lugar dela sempre que você invade o espaço dela. Talvez esses homens sejam outra coisa. Proteção. Gente pra procurar ela se sumir, ou quem sabe para chegar a qualquer hora sem você saber quando." Ela suspira e toca o bebê com carinho. "Você feriu ela e nós a ferimos de novo tentando trazer ela de volta. Agora você em cada momento, um lembrete opressivo de que ela não tem escolha?" Ela segura o pé da criança e trás o nariz para perto. "Você tá vendo uma pessoa presa em uma armadilha que não consegue sair. Uma mãe fazendo qualquer coisa pra proteger o filho." Ela parece pronta a dar de ombros. "Se esconde melhor se for continuar sufocando ela e manda uma carta. Não vai dar certo de primeira, mas é um começo. Além disso é bom pagar alguém para garantir que ela não pegar um avião a qualquer momento sem você saber." Ela parece ter dito Tudo tinha, quase tudo. "Argh, os Uivadores tem o aeroporto, é neutro, mas era deles."
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    Mensagem por Ankou Sex Nov 19, 2021 10:24 pm

    Connor ri de novo - Doença pra ficar fortão, sonho de 90% dos frangos lá da academia. - ele continua rindo, fazendo chacota dos caras. - Que bom que não, paga as contas. - ele ri mais forte e mais alto.

    A olhada é rápida, apesar das sensações, o medo sempre presente, fazia um impulso gritar dentro dele pra dar um jeito naquilo, sentia que já havia passado tempo demais desde o Ataque Trombadinha, aquela coisa toda já devia ter se dissipado, aquela guerra era insustentável, ele joga a visão de volta pro lado certo e se tranquiliza ao não ver nada demais e é só o Connor com óculos escuros.

    --

    Connor escuta em silêncio os conselhos da mãe, ele já havia tentado mensagens, mas não uma carta, quem diabos usava cartas ou bilhetes em pleno século XXI? Mas nem ia custar nada tentar… Ele olha pra direção de Sam e do pai, distantes, mas logo ali - Eu sinto que eu devia me arrepender do que eu fiz, mas não. - meneia em negativo e olha pra mãe, esperando qualquer tipo de reação dela - Eu sei que eu vacilei, já tentei ficar de boas com ela, sem nem usar a mágica das sombras, eu fui honesto… Honesto nunca funciona. - no fundo tem uma pontada de desapontamento. - Vai me contar o que aconteceu quando vocês tentaram trazer ela de volta? - ele pergunta, mais a título de curiosidade do que outra coisa, a aquela altura não ia adiantar muito mais.

    - Mudando de assunto… - Ele já parece mais aliviado, o próprio tom dele muda na verdade - Eu to bem curioso pra saber quem são Monica e Clera, e saber mais em especial sobre Ariel, mãe do Fredo, ouvi dizer que ela e o Crestwood eram bem próximos - o tom das últimas palavras era bem sugestivo, mas ele olha sério e inquisitivo pra mãe - Eu nunca vi uma reação verdadeira ou confiável nele, o que cá entre nós é fazer o trabalho dele bem feito, exceto quando eu falei que a mulher já tinha falecido, ele pareceu incomodado de verdade como perder aquele amigo que nunca se esquece, mas que não se vê há muito tempo. - ele acariciou a cabecinha do bebê e começar a ninar a criança bem juntinha do corpo.

    - A rapaziada costuma dizer que se tá morto, enterrado e esquecido é porque ninguém quer saber mais, eu penso diferente, pra mim se tá morto e enterrado é porque fede, e de alguma maneira eu sinto que tudo isso tá vindo pra me morder no rabo. - a cabeça dele volta pra junto do sonho aquela hora como se passasse um filme todo de volta, sem perder qualquer detalhe, entalhado na memória.
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    Mensagem por Wordspinner Sex Dez 24, 2021 8:07 pm

    Connor: Vai me contar o que aconteceu quando vocês tentaram trazer ela de volta?

    "Ela disse que meu filho era um canalham Disse também que ele a tinha convencido a morarem juntos deixando ela preparar tudo pra sumir sem dizer nada. Isso, claro, logo depois de foder com uma menina que ela nunca viu, mas agora era parte da alcateia. Que se acha que aconteceu?" Ela bufa para ganhar ar e falar de novo. "Eu sou um charme, mas ela tava irrada e não tava nem um pouco disposta a confiar na gente de novo. Isso e agora ela sabia dos territórios e não voltou pra floriculture. Deu trabalho vigiar ela. " A mãe suspira e aperta o braço de Connor. "Ela ainda tá magoada." O tom dela deixava claro o efeumemismo.

    Ela parece estranhar a pergunta de Connor. "A gente pode falar sobre elas depois. Tem um album de fotos na minha casa." Ela balança a mão não dando importância. "Ariel. Ariel era mais velha que eu. Eu era criança quando a vi. O pai expulsou ela. Uma das únicas coisas que ele concordava com o tio Billy." As palavras provavelmente tinham um gosto horrendo pela cara que ela fez. "A gente tem um histórico de conexões estranhas com a Sombra. Ariel era diferente. A gente tem medo que a Kandy seja igual ou parecia demais para fazer diferença. Pobre do Fredo. Tão longe. Separado da família sem nenhum crime." Ela olha em volta como se tivesse percebido alguma presença. Mas de volta para Connor sem parecer diferente. "Não acho que Ariel pode fazer mal a alguém agora."
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    Mensagem por Ankou Sáb Dez 25, 2021 12:15 am

    - Ela tem razão e a garota já grávida me deu uma criança. - ele faz mais um carinho na filha sobre o colo - Como vai sua crença no destino? - ele pergunta com meio sorriso no rosto, mas nem espera uma resposta - Eu queria o que e o pai tem. - ele diz olhando pro coroa conversando com Samantha ao longe - Eu fiz uma merda gigantesca, pra descobrir depois que meu lobo tava gritando mais que eu, pra admitir que eu gosto mais da ação e do rio de merda do que me enredar numa falsa ilusão de normalidade que não vai funcionar pra mim. - ele desvia o olhar de volta pra mãe - Seu plano funcionou mãe, eu sou um caçador e isso é o que eu sou bom em fazer, eu vou sempre tentar ser um bom pai e provavelmente vou falhar, mas eu vou tentar. - o olhar distante com a criança colada no corpo.

    - Aquele Connor que chegou pra você todo orgulhoso por ser um Meninna, dizendo que ia destruir o Abominável, se achando indestrutível e meio super herói, morreu… Morreu há muito tempo, Connor morreu e ressuscitou mais de uma vez, o que fez o trabalho tem certeza de que é um monstro com um monte de imperfeições e que tá só tentando não fazer cagada. - Humildade? Sabedoria? Experiência talvez, ainda assim Connor parecia e provavelmente era mais indestrutível que jamais fora antes.

    Ele não tinha vontade de falar mais sobre aquilo, ele seguiria o conselho da mãe quando achasse que estava pronto para o fazer, mas ele escuta atentamente sobre Ariel e Fredo.

    - Nossa, eles concordarem em alguma coisa, que pecado mortal essa mulher cometeu? - a pergunta completamente retórica, ele fala como se fossem pessoas que ele conhecesse tão bem, mas não tinha estado com Billy em vida mais do que tinha de dedos numa mão. A mãe olhando pros arredores como se tivesse visto alguma coisa, alguma coisa que ele não via. - Gente morta? - ele sabia que não conseguia ver gente morta, mas que por algum motivo era bem comum entre os Sombras Descarnadas, dá pra sentir o desconforto vindo dele - É a gente fala delas uma outra hora. - ele diz se levantando, parecendo querer tomar distância dali agora.

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    Mensagem por Bastet Qua Abr 20, 2022 8:15 pm




    A lua estava alta no céu. Tava tarde.  O dia tinha sido longo, Sam estava tão perdida naqueles dias, precisando ser algo que nunca foi... Dando apoio aos amigos, tentando ser útil. Estavam todos ocupados demais. Preocupados demais.

    Sam deixou as crianças com Dulce, na casa. Sentia que não conseguiria cuidar deles naquela noite. Ansiosa demais. Adrenalina de uma cirurgia no canil que tinha dado errado. Horas pensando nos Talen que ajudariam na alcateia. Tentou dormir. Pesadelos a acordaram, ataques que ela não conhecia, sangue que ela tinha derramado.  O coração acelerado. Tinha medo de não ser mais ela, em algum momento, e machucar os filhos.

    Dirigiu até a praia. Detestava dirigir. Correu até o cais, arrancando boa parte das roupas, e pulou no mar. Nadando. Nadando. Querendo ficar cansada. Querendo não ter forças.

    Inferno de corpo Uratha. Não desistia.

    Nadou e nadou. Saiu em algum momento, voltando ao cais e procurando o celular no bolso da calça que tava lá.

    @Ankou

    Lembra onde a gente brigou pela primeira vez?

    Mandou apenas, para Connor. Ele não tava no apartamento quando ela saiu. Será que podia ir? Queria ficar sozinha mas sentia que não devia.


    Samantha Doiley
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    Mensagem por Ankou Qua Abr 20, 2022 9:57 pm



    Aqueles dias eram complicados, a porcaria do luno afetava o Rahu mais do que ele gostaria, a coisa preparando ele pra guerra, ele fora do apartamento era uma normalidade agora, a verdade é que tinha medo, medo de acordar um dia com o sangue dos próprios filhos nas mãos só porque eles decidiram chorar na hora errada, horas era o beco, outras horas a reserva, na caverna do loci principalmente, mas não parava um segundo quase, a caçada tinha se tornado uma constante, a prática de luta também, mesmo distante dava pra sentir a dor dele, e no segundo seguinte ele tava bem de novo, o cara feito de fúria quase o tempo todo.

    Ele sente o frio de Sam sob a água gelada, desvia o olhar pra um prédio, mas olha como se pudesse ver através dele, o telefone vibra no bolso minutos depois.

    Baía de Cornwall, bem longe da Enseada Esmeralda.

    Ele responde com um sorriso afiado no rosto, pelo menos não tinha perdido o humor nos últimos dias, havia pouco pra rir na verdade, mas ele sabia que Sam queria vê-lo, ele podia ler o coração dela assim como de todos os outros da alcateia, sabia onde estavam cada um deles.

    Dá pra sentir ele vindo caminhando da divisa do território deles com os Corvos, ele chega uma dezena de minutos depois, ele fica sobre a pedra mais alta, era sabidamente o lugar favorito dele na praia, boa visão, e praticamente ninguém ia lá de noite, a não ser um maconheiro ou outro que nunca se aproximavam e só queriam curtir o momento deles.

    Ele espera pacientemente por Sam confortavelmente sentado próximo do mar, as pernas penduradas penhasco abaixo.

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    Mensagem por Bastet Qua Abr 20, 2022 10:18 pm




    Sam franze a sobrancelha e dá uma risada. Estava no lugar errado mesmo?

    Passou no teste de memória

    Fazia pouco tempo... Nem um ano, mas parecia uma eternidade. Ela recém chegada na cidade, a alcateia cheia de homens e Connor falando aquelas coisas como se fosse o maioral. Ela podia não lembrar do lugar, mas lembrava da vontade de socar ele.

    Quando sentiu ele se aproximando, vestiu a blusa, levando o jeans até o carro. Trancou ele e foi subindo até a pedra, sem pressa. Connor gostava daquele local, dava pra sentir. Deixou ele aproveitar uns instantes.

    Quando finalmente o encontrou, deu uma pequena risada – Esse lugar me lembra de outra primeira vez nossa – falou, enquanto se sentava ao seu lado, balançando os dedos dos pés ao sentir o vento na pele.

    - Eu senti sua falta em casa... – encostou a cabeça molhada no ombro dele – Como você está? – ela sabia, em geral, mas queria deixar ele ocupado falando. Sam não queria pensar muito – Estava ocupado com a senhora “aliança”? – uma risadinha,  era estranho ter um Connor fiel. Queria saber mais... E falar menos da guerra que estava por vir.

    Esse assunto viria, ela sabia, mas podia adiar um pouco.


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    Mensagem por Ankou Qua Abr 20, 2022 10:36 pm



    A resposta pra segunda mensagem nunca chega.

    Ele deixa ela se aproximar sorri com o comentário dela - A mulher me odeia até os ossos por isso até hoje - Ele aninha mais a cabeça dela entre a dele e o pescoço, o toque gelado do cabelo molhado dela sobre a pele quente dele - Eu nem tenho certeza se a criança é minha de verdade. - depois daquele monte de parceiros que ela havia arrumado não tinha mesmo.

    - To levando, não é uma hora boa pra ficar em casa, nem perto das crianças. - o coração dele é saudade pura, a dor é quase física e mal tinha um par de dias.

    - Senhora aliança? - ele pergunta genuinamente em dúvida, a cabeça pirada sempre com a guerra, a única aliança que ele conseguia pensar era o bando de guerra.

    Connor Mcleary
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    Mensagem por Bastet Qua Abr 20, 2022 10:54 pm




    Ela passa a ponta do nariz na pele dele, sentindo seu cheiro, só pra lembrar. Sentia que podia esquecer a qualquer momento com Connor tão distante e pronto pra morrer pela lua. – Cheguei destruindo lares. Pensei que ela ia me matar o período que ficou na Casa – não era mentira – Importa, se for ou não sua? – aguardou ele digerir a pergunta – O Teo também não é seu. Você amou ele desde o ventre, assim como o bebê da Emilly. A criança não merece ser culpada pelas merdas da nossa vida...

    - Eu sei... Às vezes eu sinto que posso machucar eles também... E não tô com essa fome que vocês tão por causa do Luno. – suspirou – Porra, eu tive de deixar eles hoje, acordar a Dulce. O apartamento tava claustrofóbico – aquilo a deixava muito incomodada, não ser capaz de cuidar deles – Você já reparou como o mar é silencioso? De dentro... Não parece que somos o que somos.  

    Afastou o rosto do ombro dele, dando uma pequena risada com a seriedade que ele levou a pergunta.

    - Não, cara... a “Senhora Aliança”, que te enlaçou e impediu você de me beijar umas semanas atrás, quando cê chegou todo fodido...

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    Mensagem por Ankou Qua Abr 20, 2022 11:31 pm



    - Aquele dia foi a minha segunda morte eu acho, a pior delas, muitas transformações, eu nunca devia ter te jogado no meio disso. - ele fala baixo com a voz carinhosa, um toque de arrependimento de algo que não podia mudar.

    - Não merece não, mas você não tava lá naquele beco sujo e não viu com quantos caras ela se deitou, eu podia jurar que ela tava se prostituindo, mas nunca vi ela ganhar grana dos caras, nem droga… - o tom era ameno, zero raiva de Emillie, nem parecia que estava a ponto de ir pra uma sanguinolência sem fim, ele respira fundo e vira o rosto de volta pro mar, fazendo a cabeça de Sam subir e descer junto com o arfar dele - Ela tinha cheiro de outros, nunca senti cheiro íntimo, mas meu nariz não era tão afiado assim. - talvez continuasse não sendo tanto, mas era muito melhor agora.

    Ele sorri, finalmente entendendo a pergunta - Tuya? - o sorriso fica no rosto estampado, os olhos brilhantes, o peito cheio de alegria - Ela quase nunca tá aqui, ela não pode, o juramento dela não deixa, eu nem sei o que a gente tem, a gente só tem... Alguma coisa. - a alegria some tão rápido quanto apareceu, saudade, ele queria enganar o juramento dela, queria demais, dava pra sentir a cabeça dele maquinando pra achar uma saída quase ilegal de alguma coisa, mas aí a sensação vai embora.

    - Eu beijei a Chloe. - ele diz como se Tuya não fosse um impedimento, mas era - Impulso idiota, aí ela ficou rindo da minha cara, eu vou parar de comprar o seu barulho. - ele diz balançando a cabeça, mas no fundo se divertindo.

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    Mensagem por Bastet Sex Abr 22, 2022 6:32 pm




    - Eu sou intrometida.. Ia acabar no olho desse ou de outro furacão pior, de toda forma – um pequeno sorriso no canto dos lábios, mas não chegava a falar com humor. Acreditava naquilo, afinal, tinha se metido em confusões enquanto Connor estava fora.

    Ela suspirou ouvindo ele falar de Emily – Talvez tenha sido melhor assim. Não sentir... Mas, Connor... Da mesma forma que a gente viu seu lado, tenta ver o dela. Não digo entender ou perdoar, só se coloca no lugar dela sem pensar no seu lado. A criança, sendo sua ou não, deve ser um Sangue de Lobo. Se ela não quer ficar com a gente, talvez aceite o convite de alguma alcateia de fora. Não acha que Londres seria um bom lugar? Ela só não pode saber que tem dedo seu... – não insistiria no assunto, caso ele negasse, mas pelo que Connor tinha contado, o pessoal de Londres era legal... E manteriam o Povo seguro.

    Sam o olha com entusiasmo quando fala o nome – Tuya é? – parecia uma criança ao saber de uma fofoca. Era o que precisava naquele momento: fofoca sem ligação à realidade da guerra. – Nossa, você arrumou uma mulher mais complicada que eu. Pensei que ia ser a Asia ou alguma parente bonitinha da sua família – suspirou – Mas você precisa dar um nome pra entender o que sente aqui dentro? – pousou a mão na direção do coração dele – Se ela te faz bem, talvez a distância seja um desafio que Luna trouxe pra provar sua lealdade. Vocês monogâmicos dificultam tanto a coisa – riu – Mas me mostra! Tem foto dela?

    Quando ele falou de Chloe, sam riu alto, ficando vermelha feito um pimentão – Ah, cara... Você fica invadindo minha cabeça, dá nisso. É que vocês dois ficam tão bonitos juntos. Não tenho culpa!


    Após Sam exaurir ele com o assunto "Tuya", ela suspiraria, abraçando os joelhos e olhando pro mar.

    - Eu queria saber mais como ajudar vocês. Nesses preparativos to me sentindo meio inútil... Uma criança de novo no meio dos adultos uratha - riu, mesmo os meninos sendo novos, eles pareciam ter tanta mais experiência...


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    Mensagem por Ankou Sáb Abr 23, 2022 12:31 am


    - A merda foi real real e eu imprudente, eu não ligo de ser imprudente comigo mesmo, é o que eu mais faço eu acho, mas não com os outros… - Não com os outros, especialmente Sam era o que ele queria dizer, mas nem queria encher a bola dela tanto assim, a mão grande alcança um dos joelhos dela apertando com firmeza e carinho.

    - Nah, eu já tentei isso, o que eu podia fazer por ela eu fiz, não to culpando ninguém, nem julgando ninguém, esse momento já passou, ela quer distância dos lobos, ela tem todo direito a isso, quando a criança nascer a gente vê. - sem mágoas, sem rancores, mas verídico de que não queria se envolver mais com ela. - Talvez uma última conversa pra acertar as coisas é tudo que eu quero fazer, isso se a criança for minha, se não for eu vou saber. - ele diz certo de que já tinha meios pra isso.

    - Asia? - ele ri, leve - Nah, a gente ficou uma vez, não passou disso. - ele não negava que tinha atração pela loira enorme, nem teria como esconder aquilo de Sam já que os sentimentos diziam o contrário - Tuya é diferente, ela faz eu me sentir um idiota, tudo que eu acho que sei ela sabe o dobro, ela é uma caçadora assustadora - a afirmativa dele confirmava que ela era uma uratha como eles - Dança tango como se fosse uma profissional e eu fico parecendo a porra de um poste. - ele ri, felicidade genuína tão rara nele - Mas ela se aliou com um desses lobos filhotes dos primordiais, ela quer fazer com que a loba dela renasça forte como a loba dourada. - ele balança  a cabeça em negativo, suspira e lá no fundo tem uma leve indignação. - A gente sabe que não vai acontecer, por que pra acontecer isso uma vez precisou de boa vontade da Sagrim, oportunidade e sorte, uma única vez desde que o mundo é mundo… Ao mesmo tempo eu não posso pedir pra ela abandonar o que ela é, eu não faria isso, eu não quero fazer uma pergunta pra qual eu sei a resposta, juramento é tudo que nós somos… - ele se cala por um instante fica pensativo - Se você não sabe o que fazer, baixa sua cabeça, caça e segue o juramento… Foi o melhor conselho que já me deram. - o final chega a soar poético, não exatamente por vontade dele, só era. - Brendan me disse isso… - ele sorri - Mas não são palavras dele, eu sei que não. - a sensação de saudade e perda invade ele, ao mesmo tempo felicidade.

    Ele se afasta do penhasco puxando um braço de Sam pra ela seguir junto com ele pra um lugar que não estivessem centímetros de um abismo, ele saca o celular do bolso e mostra pra ela uma selfie o assoalho e a mureta ao fundo mostra que estão claramente no porto ao amanhecer, o sol laranja da manhã é parte da paisagem, a mulher de traços bem desenhados, corpo esguio, fenótipo oriental com os cabelos ao vento como uma cascata negra, nada parece fora do lugar nela, nada exagerado, nada assimétrico, nem as roupas, só umas pulseiras coloridas em um dos braços.

    - A gente se conheceu em Londres, lá ela era só uma alguém bonita, nunca mais achei que fosse vê-la, nunca mais achei que fosse ver Dover, mas foi o segundo rosto que eu vi quando cheguei aqui, o primeiro foi aquela cara barbuda mal parida do Richard. - ele diz colocando um pouco de humor no seu relato - Foi caçando com ela que eu descobri como era sentir o coração da alcateia. - o dedo dele escorre e pressiona sobre o coração de Samantha - Eu senti ela, Dalia e Rory sangrarem por mim, senti Verdade Ardente morrer - vergonha nenhuma de ter caçado ao lado de um puro, não aquele puro, mas ele não prossegue, não queria contar histórias ali, só se ela perguntasse. - A gente não tem nada oficial - mas ele queria, queria muito - Não sei se um dia vamos ter. - ele odeia a ideia, mas não desiste dela mesmo assim.

    Connor sorri - Essa porra de relacionamento aberto não existe, isso aí é amigo de foda, já passei dessa fase, eu quero mudar, mas eu também quero transar mais do que uma vez a cada dois meses. - ele fala como se aquilo não tivesse graça e pra ele não tinha mesmo.



    - Esse sentimento nunca vai passar, talvez ele passe quando você olhar em volta e não reconhecer mais nenhum dos rostos, eu tenho certeza que era isso que passava na cabeça do meu vô, que agora tá na cabeça do Krantz e da minha mãe, do tio Nestor. - ele suspira e coça o rosto - Sempre vai ter alguém melhor do que você Sam, trapacear é o único jeito de ganhar sempre, o resto é sempre uma aposta. - era exatamente o que havia mudado em Connor, o desejo de competição limpa de se provar o melhor tinha morrido, ficado em algum lugar no passado. - O melhor jeito você deixou passar. - ele diz, honesto com a certeza de que ela entendia o que era - Armas, dinheiro, fetiches, coletes, nada disso são opções ruins, mas se der ruim, você compra passagens pra você e as crianças, vai pra Londres e procura um cara chamado Fumaça, não atravessa o rio e nem para em bar nenhum, principalmente os pubs, me promete que vai fazer isso, essa é a melhor ajuda que você pode me dar. - A voz é firme e séria, no momento seguinte ele passa um número de telefone - Diz que você era da minha alcateia, ele vai te dar um canto, tenho certeza, mas nunca, nunca ligue pra esse telefone se esse dia não chegar. - dúvida nenhuma vindo dele, ele só espera um sim dela, é tudo o que ele quer.

    Connor Mcleary
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    Mensagem por Bastet Sáb Abr 23, 2022 10:14 pm




    Sam pousa a mão sobre a dele, quando ele pega em seu joelho, e faz um carinho leve. – Nem com você mesmo você devia ser, Connor. Lembra que tem gente te esperando – sabia que era da natureza dele se meter em enrascadas... Não queria dizer que ela gostava disso.

    Assentiu sobre Emilly – Já deve tá perto de nascer, né? A gente tava com poucos meses de diferença... – pensou, torcendo pra Sangue de Lobo ter cuidado da gravidez... Ela não tinha aparecido mais nas consultas com Chloe. Temia, também, se a criança fosse mesmo de Connor e o que ele faria... Mas não externou isso.

    - Todo mundo já quis pegar a Asia, po. Não é um palpite ruim, vai – empurrou o ombro dele de leve, ficando quieta pra ouvir sobre Tuya, percebendo como os olhos de Connor brilhavam ao falar dela – Ela te fez dançar? Cara, admiro essa mulher – zoou ele, com um sorriso. Era bom ver o amigo feliz daquele jeito. Apesar da felicidade, o romance não parecia fácil. – Os Mcleary são sábios... – fez um carinho no cabelo dele quando a saudade o invadiu. – A escolha de se relacionar com outro Uratha não é fácil, né? É uma provação a cada dia. Eu concordo que você não deve ir contra o juramento dela... Mas devia deixar ela saber como você se sente. Se ela não souber é injusto... Cria sentimentos ruins em você... E, bem, não dá a chance dela te ajudar com isso. – deu de ombros – ou isso pode ser tudo baboseira. Antes da Anne eu não parava com ninguém, não sou a pessoa mais indicada pra dar conselhos – riu.  

    Sam se levantou quando ele puxou seu braço, pegando o celular pra ver bem a foto – Nossa, um mulherão desse te deu mole? Sério? – riu e deu zoom na foto – Essas pulseiras são obra sua? Parecem destoar de todo o resto... – Sam queria saber tudo, ouvindo o que ele dizia em seguida.

    Quando ele contou sobre como sentiu o “coração da alcateia” algo revirou no estômago de Samantha. Uma falta que sentia. Será que eles chegariam a algo perto disso um dia? Os algozes pareciam cada dia mais distantes. – Fala mais! Você quase não falou desse dia. Foi quando venceram aquele filho da puta que endoidou nosso pai... E quase endoidou você, não foi? – Saber que Tuya ajudou fez Sam ter uma estima por ela antes mesmo de a conhecer.

    Fez uma careta – Cara, você ama ela? – perguntou, olhando nos olhos do Rahu – Ama a ponto de deixar ela ir e ainda esperar, mesmo que não goste? – aguardaria a resposta, caso fosse positiva, sorriria – Ela transar com alguém ou você transar com alguém vai mudar esse sentimento? Ou é só seu ego maior que teu pau querendo que ela seja sua posse? – falava em tom calmo, sem provocação – Eu entendo que é confortável ter um rótulo. Que é seguro... Algo que tua mãe aprovaria. Mas você mesmo me ensinou, a nossa natureza precisa extravasar... Com briga, com sexo, com caçada... Se privar disso é o sinônimo do desastre... Principalmente se o relacionamento te frustrar só um pouquinho. – fez um “boom” com as mãos, como uma bomba explodindo.

    Sabia que ele ia negar, ia falar que não era pra ele aquilo – Quando seu território muda de forma positiva você se adapta... Não vale pro território do seu coração? – brincou, citando o juramento dele. Talvez assim entendesse seu ponto. No fim, apenas ergueria as mãos – Tá bom, tá bom, não quero converter ninguém. Só pensa nisso. Quando cê vai me apresentar ela?

    ----
    As palavras de Connor não chegam a fazer Sam se sentir melhor. Ela apenas ouve, os ombros se encolhendo de leve – E eu pensando que era uma bosta não ser boa o suficiente como humana – suspirou – Eu não sou boa em trapacear como vocês são... Sou obvia demais – riu – Acho que vou ter de aprender a viver com a aposta. – não parecia tão promissor.

    - Eu sei... E sei que você não curtiu isso. Tem 4 pessoas nesse mundo que importam demais pra mim, Connor. Que eu daria minha vida. Duas dela vão pra guerra. Duas vão ficar. As que vão ficar não tem garras e fúria... Só dedinhos fofos e gordinhos. Mesmo sabendo que se der merda com vocês, a gente vai tá fodido aqui na cidade... Não foi uma escolha difícil aqui – apontou a cabeça – Embora tenha sido doloroso na alma, negar o que o Luno queria.

    Assentiu ao pedido dele – Não vou precisar ligar. Vocês vão voltar. Preciso acreditar nisso – abraçou ele – Mas, se chegar a hora, eu levo eles.

    Doía pensar naquilo.

    - Eu não sei se consigo fazer fetiches... Ainda sou fraca pra isso. Mas vou atrás dos talens que a gente tem com os predadores. E talvez pedir um ao caminhante. Eu quero fazer algo pra você e pra Chloe... Mas nunca lutei uma guerra. O que você acha que pode ser útil?


    Samantha Doiley
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    Mensagem por Ankou Sáb Abr 23, 2022 11:48 pm



    - Eu sei, e é por isso que eu faço o que eu faço, caçar o inimigo antes dele virar um problema é o jeito mais eficiente. - aquilo não eram mera palavras, era o que definia ele, era o que fazia ele ficar na caçada o tempo todo, era como ele tinha protegido Emillie como dava e ele não sentia nada diferente disso.

    - Mês que vem. - ele diz como se tivesse contando os dias ou quase isso.

    - Não é um palpite ruim… - ele sorri, o corpo dele nem se move quando Samantha tromba nele - Mas a Asia é pirangueira demais pra isso, tudo que ela quer é curtição, ela só vai parar o dia que achar alguém pior do que ela, e eu to longe disso. - ele diz com toda certeza do mundo, fosse isso verdade ou não, pra ele era verdade.

    Ele ri alto quando ela menciona sobre ele dançar - Eu danço pra caralho koé! A lua me deu duas pernas direitas e eu sou canhoto. - ele diz fazendo humor daquele fato também, ele era um dançarino terrível todo fora de ritmo, o corpo grande e desajeitado se movia de forma feia.

    - Não são. - ele retruca - É tentativa e erro, a gente faz um monte de merda também, todo mundo faz. - ele sabia bem que tinha seus segredos pra guardar, a verdade é que eles começavam a se empilhar de uma forma assombrosa, pediu todas as verdades e tinha cada vez mais e mais amargas. - Se relacionar pra gente é um problema, uratha ou não.

    No momento seguinte ele olha pra Sam com uma cara de descrença, sobrancelha arqueada pelo primeiro comentário, as duas arqueadas com o segundo - Sério que você acha que eu sei fazer pulseiras assim? Eu devo ter cara de miçangueiro da praia. - era quase uma chacota. - Coisa da terra dela. - ele responde com casualidade. - Ela é da Mongólia. - não que aquilo daria certeza de alguma coisa, mas talvez Sam gostasse e soubesse mais que ele sobre o país.

    - Nós não, Sagrim-Ur venceu, a gente só batalhou e saiu vivo, eu fiz uma aposta que se provou uma trapaça da Loba Vermelha, não tem o que falar, Dalia e Tuya já espalharam essa história aos quatro cantos, todo mundo sabe o que aconteceu, os Cahalith dão uma valorizada, sempre dão, mas é o que é. - Ele tinha aquela marca pra contar seu feito, o orgulho não estava em ter saído vido, mas se utilizar da soberba do espírito que já havia matado tantos urathas que o havia atraído pro campo de batalha quando nem os narizes mais afiados conseguiam rastreá-lo.

    - Essa é a pergunta que eu to tentando responder pra mim mesmo. - ele fala não muito otimista, no momento seguinte ele escuta Sam, palavra por palavra. - Eu sou egoísta demais pra ter esse desapego assim e dificilmente vai ter algum ego maior que meu pau. - ele ri com um olhar afiado, mas balança a cabeça voltando a ficar sério rapidamente - Eu também não acho que ela tem esse desprendimento todo, ela já foi casada, o cara era um andarilho como ela, ela disse que ele morreu, mas eu não perguntei detalhes. - ele dá de ombros.

    - O que é um relacionamento sem comprometimento? Simplesmente não é. Pra mim se for nessa pegada é melhor não assumir nada, eu só não quero que a próxima vez que eu quiser algo assim não sejam pelos motivos errados. - ele diz fazendo uma referência clara a Emillie. - Poliamor? Dá pra engolir. - ele diz, mas nem está completamente convencido disso. - Na próxima vez que ela vier eu apresento. - tem quase um tom de promessa.



    Num primeiro momento ele não fala nada, mas ele tem um olhar determinado pra ela - Então seja a melhor que você pode e mesmo na derrota minimize o que puder de estrago que possam fazer com o que você defende e você mesma. - a voz é séria e pesada. Não era necessariamente ele dando um recado pra ela se juntar aos Senhores da Tempestade, mas a verdade é que muito de Connor nem corria tão longe deles assim, era algo entranhado que nem ele mesmo conseguia perceber, era parte dele.

    - Sem julgamentos Sam, tu sabe que meu problema é com Axel, não rola respeitar um alfa que sai do campo de batalha com uma grávida e uma criança lá. - a cara dele se fecha na hora, amarga e rancorosa, o peito cheio de fúria contida - Qualquer advogado dom diabo falariam “mas elas são urathas” - ele fala com uma vozinha enjoada - Mas só um canalha teria a atitude que ele teve, e eu conheço canalhas, mas não conheço um canalha que seja um canalha com a própria alcateia, só alguém tão canalha quanto defenderia isso.  - ele respira fundo a coisa toda um desabafo num tom que dava pra ter certeza que ia vir um rosnado de algum lugar que nunca veio.

    Ele abraça Sam deixa ela chegar mais perto, uma mão grande sobre um ombro dela, o corpo colado um no outro, ele prefere o silêncio por um tempo, como se desligasse a mente e o coração dos problemas, silêncio não se torna constrangedor porque eles estão perto demais um do outro.

    - Não existe isso, Richard e Maria são bons nisso e mais um par de mãos é sempre bem vindo, vai ter espírito na lona, eu garanto isso, a gente vai precisar de gente pra trancafiar os putos, e eu já tenho um favor com ele pra isso, ele me deve uma Lobo de Aço. - ele fala aquilo como se fosse uma oportunidade pra ela, pelo menos ele pensa que seria. - Não sei, mas espíritos em estatuetas pequenas sempre dão efeitos interessantes, fácil de esconder e usar, difícil de destruir e identificar. - ele diz aquilo com uma certeza absoluta.

    Connor Mcleary
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    Mensagem por Bastet Dom Abr 24, 2022 2:03 am




    Samantha não discordava de Connor sobre ser um método efetivo... Mas acabava aumentando os riscos dele não voltar também. Apesar disso, assim como com Anne, ela não se sentia no direito de impedir. O lobo deve caçar.

    - Eu to aqui pro que precisar, você sabe, né? – falou, quando ele contou sobre o bebê estar quase nascendo. Sentia que viriam dias conturbados pra Connor em breve.

    Riu ao ouvir Connor falar de Asia. – Cê não tá tão longe assim. Só encontrou uma mina que soube te conduzir no tango. Acho que seu fraco são asiáticas bonitinhas, certeza que nunca pegou a Amy? – uma risada alta, se divertindo em perturbar ele. Riu ainda mais ao imaginar o rahu dançando – Espero que a Tuya tenha uma bota dura pra dançar contigo, se não, coitada...

    Concordou sobre relacionamentos serem problemas pra eles. Chloe estava aí de prova... Ficou com parente menos problemático de todos e tinha dado ruim.

    - Claro que não, idiota – revirou os olhos – Tem cara de coisa que você compraria. Colorido, bonitinho e tal. Ou você nunca deu um presente pra ela? – olhou pra ele sério, como se aquilo fosse um pecado capital e logo caiu na gargalhada – Mongólia... Nossa, tão longe...
    - Assentiu sobre quando conheceria Tuya.

    Aceitou a resposta dele sobre a história. Não queria a versão dos Cahalith... Mas se Connor preferia assim, ela não contestaria.

    - Nos dias de frio capaz de achar um ego maior sim – provocou, suspirando – Sabe, você tá certo. Não deve fazer pelos motivos errados e não precisam criar o desprendimento pra isso dar certo. Cada relacionamento é um e não precisa ser igual ao outro. Te falei do que funcionou pra mim... E que acho que funcionaria com essa distância entre vocês... Mas, no fim, vocês que ditam as verdades de vocês. Mas volto a falar, precisam conversar sobre isso. Ela pode tá sentindo a mesma coisa e nenhum dos dois fala... Como podem resolver sem que saibam o que os dois sentem? – olhou pra ele – A gente faz merda dentro da alcateia sabendo o que as pessoas tão sentindo, Connor. Tipo um beijo no meio da cozinha – riu – Sem essa conexão é preciso um pouco mais de abertura...

    --

    Ela absorve o conselho dele, mas não fala nada. Muita coisa passando em sua mente e nenhum sentimento claro em seu corpo, só confusão, ficando maior após ouvir aquilo.

    - Sabe, eu entendo ele. E entendo você. Não concordo nele não liderar vocês numa batalha tão importante, principalmente com a Chloe e a skye indo... Mas foi tão difícil Connor... Manter isso tudo. Talvez assim como da outra vez, ele só queira manter um porto seguro pra todo mundo ter pra onde voltar – suspirou, sabendo que ele não entenderia – Eu queria que vocês se resolvessem. Seja na conversa ou metendo a mão na cara um do outro. Toda essa desunião faz eu sentir que vamos quebrar a qualquer momento... Às vezes tenho vontade de... – balançou a cabeça – Quando isso acabar, precisamos resolver essa questão de vocês.

    Ela deixa o abraço durar o tempo que ele quisesse ficar ali. Ela ouve e assente sobre Maria e Richard, sobre os tipos de fetiches... Prestando atenção... Mas os olhos dela tavam longe. A proximidade com alguém que confiava trazendo emoções que ela tinha guardado por muito tempo.

    Raiva, tristeza, nojo, culpa.

    Enfiou a cara novamente no peito dele, sem querer o olhar. Vergonha.

    Ele sentiu as lágrimas quentes e molhadas dela, mas ela não falou por muito tempo.

    Só depois, confessou baixinho.

    - Eu matei ele, Connor... o nosso avô...

    Samantha Doiley
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