Gláucio Gonzales

ncompetência que Gláucio testemunhava naqueles anciões explicava o porquê da estupidez do "professor-segurança" ser tão grande e confusa.
O sujeito foi da mais hostil ameaça de morte e ofensas pessoais para dar crédito à visão de Gonzales em segundos...

Agora o grupo diante dele jura de pés juntos que não existe ninguém do Sabá na cidade, mas tal afirmação parece ignorar que era justamente o aviso da chegada de tais Sabá AGORA na cidade e que esses seguiriam Gláucio até aqui e que ele além de se apresentar, também veio avisar.

Tal comentário era uma mescla de pedido de socorro imediato com alerta para todos da Camarilla naquele lugar e eles trataram como se fosse nada.

Tristemente lhe ficava constatado que não é a toa que Cláudia esta morta.

—Jacen, é por conta de que vocês tem então tamanha habilidade contra o Sabá que eu fui indicado por minha mentora a vir até essa cidade, desse modo também venho trazer essa informação de que Camilo de Castilla virá atrás de mim.  

Ao ser inquirido de que ao ser levado para o contato de uma "bruxa" ou lobisomem ele teria de se afastar dos vampiros, por um momento até pensou duas vezes...
mas no instante seguinte lembrou-se do professor o ameaçando de morte sem motivo algum e demonstrando um total descontrole emocional além de fazendo ameaças infantis enquanto se gabava de ser o centro da segurança desse lugar.

Olhou para o chão, pensando em quanto tempo os seus perseguidores que o seguiram até essa cidade e naquela noite levariam para entrar nesse lugar naquele momento.

—Vocês afirmaram que o Sabá não conseguiria apoio, mas pelo visto sabem pouco sobre os Tecnocratas... Sabem se Clairy os conhece?  

A verdade é que ele estava em uma fortaleza temporária. Mas se não há nenhum Sabá na cidade, então Camillo teria de trazer todo seu exército de fora. Ele já estaria aqui? Talvez rodeando as portas? Mas e se ele tivesse já a Tecnocracia alerta sobre ele? Gláucio pensa que a melhor solução seria realmente falar com Claury, evitar a cólera estúpida e aleatória do segurança-professor-burro cair sobre ele.

—Não espero que me ajudem a encontrar as duas... Mas achei que por respeito às tradições era meu dever me apresentar...  E é isso que fiz. 

E pensava que além de se apresentar, estar nesse lugar cheio de seguranças da Camarilla naquela noite em que chegava na cidade sendo provavelmente seguido pela Tecnocracia e o Sabá era a melhor forma de se resguardar.

Na próxima hora, ele estava a salvo.

—... esse grupo de inquisitores do Sabá são eficientes... Agora quais as relações deles com as razões pelas quais Cláudia e essas outras duas mulheres poderiam me proteger, que minha mentora sabia, eu não imagino quais sejam.

Se o seu caçador do Sabá, que provavelmente o seguia, não entrou ainda ali...
Não o encontraria tão cedo.

—Essa divisão entre vocês três apenas os enfraquece... Eu preciso falar com as outras duas, ao começar por Clairy...Infelizmente não posso permanecer aqui com vocês.

Nada, nem sinal do caçador do Sabá.
Ele estaria esperando lá fora?
O tal "professor-burro" seria mesmo suficiente para proteger no caminho até Clairy?

De qualquer forma, Gláucio aceita que esse descerebrado sanguinário o leve até Clairy.
Se o Sabá não invadir o prédio até eles terminarem de falar quem sabe alguém escute os alertas dele essa noite pra variar.

postura que Gláucio estava tendo com toda aquela situação não parecia estar sendo muito sabia e cautelosa, já que não estava escolhendo muito bem as palavras naquela conversa. Até poderia parecer em alguns momentos que estava pensando antes de falar, mas as palavras não batiam.

- Se alguém do Sabá virá atrás de você, a solução mais simples é tirar você da cidade... - disse Jace claramente mostrando que não gostou do tom que o outro usou na conversa.

- Provavelmente ela não conhece... e é bem provável que como bruxa, não vai conseguir se aproximar de nenhuma das duas tão facilmente, pois nem aqui você chegaria facilmente se Louis não o trouxesse. - continuou falando Jace mostrando-se cada vez mais desgostoso com a conversa estapafúrdia.

- Se o que veio procurar são respostas, podemos coloca-lo no caminho certo e até lhe oferecer proteção, pois mesmo não sabendo como falar, conhece nossas tradições e as cumpre. - falou Alec seco e sem volteios.

Aquilo era um ponto a favor para Glaucio, o segundo ponto que encontrava por sorte naquela noite, mas tinha definitivamente que aprender a falar e descobriria que teria que tomar cuidado com o que pensava também.

Não havia reparado que havia uma outra pessoa no canto oposto da sala, bem oposta de onde Louis estava. Era uma pessoa que tinha o rosto coberto e estava atrás de uma mesa. Depois de tanto tempo de silêncio, a pessoa começou a falar, com uma voz feminina:

- Você está os julgando de fracos, despreparados e chamando Louis de burro e desacerebrado vezes demais. Eu vejo sangue... muito sangue... sangue no seu caminho... mas não será as bruxas que irão te ajudar... por sangue, seu lugar é aqui mas você precisa descobrir e sentir... sentir o sangue...

Quem era aquela pessoa que falava? Os vampiros se mantiveram quietos, mas olhavam Glaucio com uma péssima expressão. Alec tinha o semblante frio e irredutível pois assim ele era. Jace por sua vez, não se importava em arreganhar e ranger os dentes de insatisfação e Louis não estava nem aí para a opinião alheia. Era crente demais em todo o seu potencial para se afetar com o que qualquer um dissesse.

E foi então que finalmente Louis falou:

- Acredito que depois de tudo isso, a reunião está encerrada, correto Jace? - e apagou o cigarro que fumava em um cinzeiro próximo. Jace apenas assentiu com a cabeça e então Louis se aproximou de Glaucio e o pegou pelo braço dizendo.

- Com licença mas preciso "remove-lo" daqui... - e saiu daquele lugar arrastando Glaucio para fora. Não estava sendo grosso, mas também não era delicado o que fazia, apenas precisava retirar aquele "ser" dalí de dentro antes que algo pudesse acontecer...

Após terem saído daquela sala, Louis o levou para uma saída camuflada que dava para os fundos do prédio para apenas deixarem o local.

- Ainda temos tempo essa noite... acho que ainda me lembro onde encontrar Alison... quer mesmo ve-la?

o que parecia, por mais que que Gláucio tentasse apelar para o bom senso dos senhores da cidade, eles pareciam displicentes e sem qualquer tipo de precaução sobre o caçador do Sabá que já o seguia. Por um momento Jace comentou de forma inteligente que talvez pudessem o retirar da cidade simplesmente.

Mas quem teria coragem de o escoltar e deixar aquela fortaleza? Certamente Camillo já estava ali, à espreita do prédio com um pequeno grupo. Pronto para atacar a sede... E eles simplesmente ignoravam isso como amadores. Ou seria um truque para parecerem principiantes e tolos?

Por hora, Gonzales não iria descobrir.

Todas falas eram descuidadas que faziam o Vazio duvidar se estava de fato lidando com seres tão antigos. Só quando a mulher falou sobre coisas que estava na mente dele é que compreendeu um pouco mais. Em momento algum ele havia xingado em voz alta o tal professor de ignorante, apenas em seus pensamentos, porém a mulher do véu falava abertamente o que passava apenas em sua mente.

Ela falava sobre um futuro de sangue.
Sim, isso era previsível, afinal o Sabá estava certamente às portas daquele Elisium.
Porém os membros da Camarilla ali não acreditaram que Camillo estaria aqui.

A proposta foi simplesmente me mandar embora, e sendo um ser híbrido, Gláucio não tentou advogar ao seu favor e expor que aqueles anciões estavam rejeitando a lei da hospitalidade. Até porque não mais ligava para o que poderia acontecer, contanto que aquele exército ali presente estivesse pronto para incursão que provavelmente iria começar.

Mas quem se importa? Para eles nada disso era um problema ou sequer possível. Para seus "olhos treinados" não havia ninguém o Caçando... E se a mulher de véu conseguia ler sua mente, como não conseguia perceber as tropas do Sabá se esgueirando até aquele lugar...?

Provavelmente eles não eram tão eficientes assim, ou de algum modo o Professor-Burro os despistou.
Naquele momento Gláucio se retraí mentalmente para não voltar a chamar o professor de burro, ou insano, mesmo sendo testemunha da total falta de estabilidade emocional de Louis... isso devido aos poderes telepáticos da misteriosa mulher de véu ainda estarem ativos. Pois apesar de ter tratado todos com cordialidade e respeito que aprendeu a ter, as respostas sempre foram agressivas e ameaçadoras desde a primeira vez que viu o sujeito no bar cortando seus flertes com as mulheres do local com algum tipo de truque mental cainita sutil e clássico.

Que do lado de fora... Crendo que estaria diante de um inevitável e sutil ataque do Sabá, o mago ouviu o vampiro falar sobre uma tal de Alison que Gonzales não fazia ideia de quem se tratava.


—O nome que tenho é "Clairy"...Não imagino quem seja Alison... É algum codinome dessa mesma garota ou...?

onzales parecia que não acreditava no que ouvia dos vampiros e apenas via tudo com hostilidade. Parecia que havia se esquecido de que aquilo era normal entre aquele tipo de  "gente", ainda mais que é difícil lidar com estranhos falando um monte de coisas. A hospitalidade não foi recusada, ainda mais porque uma investigação precisava ser feita. Se o que o híbrido falou fosse verdade mesmo, seria recompensado no futuro mas por enquanto, tudo teria que ficar daquela forma.

Após cruzarem aquela saída, tudo na rua estava como antes e então Louis disse pegando um outro cigarro de dentro do seu paletó e acendendo:

- Alison é a mulher mais próxima de Clairy. Chegar perto de Alison é o máximo que podes conseguir por enquanto é a propósito, aquele teatrindo todo e demonstração de poder foi para entreter quem estava te seguindo provavelmente desde que chegou a cidade, mas um dos meus subordinados já resolveu isso... Vamos vê-lo e quem sabe tomar um café?

m certo alívio soou quando falando que tudo foi um embuste para iludir Camillo, talvez foi o único momento em que Gonzales pareceu finalmente sentir-se confiando nos seus interlocutores. De fato, eles pareceram displicentes na reunião e estão sendo observados pelo Lassombra, nesse momento o vampiro que o seguia pode estar enrascado.

—Podemos vê-lo, mas penso que seria mais útil irmos até a tal Alisson o mais rápido possível então...

parecia que finalmente Gonzales começava a demonstrar algum alívio com aquela situação que ele mesmo havia causado, já que era por culpa dele que o cenário da cidade iria mudar...

O professor continuou fumando o seu cigarro e então disse:

- Pois então vamos até Alison, se assim o quer... - Ele então pega o celular, procura um nome lá na lista de contatos e ao ver que a pessoa está online, envia uma mensagem. Ele dá mais algumas tragadas no cigarro e quando atira a bituca para um canto escuro daquele beco onde estavam, um gato mia alto, como se tivesse sido atingido pela bituca acesa ou quem sabe o animal pode ter visto algum rato e tentava pegá-lo furioso.

Louis deu uma leve risada quando ouviu aquele barulho e olhou para Gonzales para ver se o outro havia se assustado com aquilo. Será?

Havia um poste perto dali onde estavam. A luz era cálida e mal iluminava onde estavam, há poucos metros dali, mas ambos podiam ver que por alguns instantes a luz piscou. Um alto barilho de explosão foi ouvido por ambos e um forte cheiro de gasolina e óleo queimado invadir o ar.Uma espessa cortinha de fumaça também começou a surgir enquanto o ouvido de ambos se recuperava um pouco após aquele estampido que ouviram...

Imagem do local:

Não havia muitas pessoas na rua naquela noite, mas os que haviam por lá corriam e alguns curiosos ficavam pelas calçadas observando o que acontecia. Um caminhão dos bombeiros começava a fazer barulho perto dali, como se já estivesse a caminho do local. O que será que havia acontecido ali?

primeira coisa que Gláucio tanta fazer é procurar a origem do incêndio, mas também tenta puxar o vampiro chefe de segurança para o mais longe possível das chamas, para perto de uma sombra onde esse não pudesse olhar diretamente para o fogo e surtar com o medo das chamas...

única coisa que ambos podiam ver era que havia aquele carro em chamas perto onde estava. Ninguém estava com medo das chamas, muito pelo contrário, pois havia uma bela horda de curiosos perto do local observando o fogo.

Em alguns minutos, mesmo Louis sendo puxado para um canto longe do local e das chamas, era nítido ver que um carro de bombeiros havia chegado até lá e todos se esforçavam para apagar aquelas chamas, mas parecia que havia muito combustível, o que dificultada todo o processo.

- Acidentes podem acontecer... não acha?- respondeu Louis se recompondo e dando uns tapinhas no terno para tirar qualquer sujeira que pudesse ter caído sobre ele depois que foi puxado para um outro lugar. Por que é que o outro via absolutamente qualquer coisa que acontecia na cidade uma obra do Sabá? Será que era tão neurótico com isso?

A cortina de fumaça se espalhava pelo local e fazia com que algumas pessoas tossissem muito enquanto os bombeiros trabalhavam. Alguns tentavam afastar a multidão que se formou para espiar enquanto outros apagavam o fogo enquanto Gláucio e Louis apenas observavam tudo.

- Como eu estava dizendo antes... vamos observar mais um pouco como dois curiosos ou vamos atrás de Alison?

or um momento Gláucio quase esquecia da falta de humanidade que os vampiros desenvolviam ao longo dos séculos. As chamas poderiam ferir alguma pessoa inocente e para total desvantagem do homem com sangue maculado pelos Garou e Membros que antecederam sua existência, a única coisa que o diferenciava de ambos era a fraqueza de querer ajudar ao próximo presente e nisso é que residia ainda a sua humanidade.

Louis ainda comentava a naturalidade do acidente assim como demonstrava um desdém até pelas cinzas

—Vamos ajuda-los!- respondia avançando vendo o que poderia fazer para jogar sobre o fogo.

Seja quem for, ninguém merecia ser cozido vivo.
Ele deixava de ser uma figura que apenas observava e tentava fazer alguma coisa, nem que fosse afastar a multidão para dar passagem aos bombeiros.
O que provavelmente seria a única coisa que ele poderia fazer.

Só depois iria atrás da Alison.

ão era do feitio daquele professor e provavelmente de nenhum vampiro o senso de ajudar ninguém a menos que tirasse proveito próprio disso de alguma forma, mas não eram todos os vampiros que fazia isso. Aquele ali presente pelo menos não era dessa forma…

Se aproximar do fogo não era algo que lhe atraia a fazer e as cinzas incomodavam porque começavam a pousar sobre o seu terno, indicando que em breve ficaria sujo e teria que lavá-lo. Isso tudo não parecia em nenhum momento que estava deixando ele feliz e agora aquele homem queria se enfiar no meio da multidão para fazer alguma coisa….

Louis deu um profundo suspiro e simplesmente o acompanhou, mas graças ao corpo de bombeiros e a polícia, não conseguiram fazer nada já que o corpo de bombeiros correu para apagar as chamas que  surgiam da explosão daquele veículo e a polícia mantinha toda aquela multidão afastada e em segurança.

Quando Gláucio tentou fazer algo para ajudar, nem que fosse controlar a multidão, um policial simplesmente o enxotou dali, uma vez que não era preocupação para civis e sim para pessoas treinadas.

O professor observava com uma certa distância o que o outro fazia enquanto era enxotado de volta pelos policiais por tentar interferir em algo. Se ele continuasse insistindo, algum policial poderia ficar bem nervoso e o levaria preso. Era isso o que Gláucio queria!?

Vampiros naturalmente não são muito amantes da quiromancia principalmente aquele que estava presente então ele apenas ficou observando o outro a distância. Muitas coisas estavam em jogo e ele não podia simplesmente se expor no meio de toda aquela gente.

E depois de ser enxotado algumas vezes, Louis se aproximou de leve do outro e disse:

- Deixe o serviço deles com eles… eles sabem o que fazem… vamos!?

ão Era muito esquisito.

Tudo que ele tinha feito era procurar um extintor inicialmente, caso ninguém chegasse.

Mas aparentemente tudo estava sobre controle, mesmo assim cada ação racional que ele tinha sugerido para ajudar justamente os profissionais a fazerem seu trabalho, enquanto pedia para afastar as pessoas para essas não se aproximarem.
- Deixe o serviço deles com eles… eles sabem o que fazem… vamos!?

Teste Raciocínio+Investigação para checar detalhes referentes à Inquisição do Sabá
Claude Speedy efetuou 5 lançamento(s) de dados (d10.) :

4 , 7 , 8 , 3 , 1

tudo estava inicialmente sobre controle pois os bombeiros estavam já no local então todos poderiam ficar tranquilos que os profissionais fariam o trabalho deles. Gláucio queria ajudar e procurar brevemente com o olhar algum extintor de incêndio para poder ajudar a apagar o fogo mas não foi necessário.

Louis tentou retirar o colega do local mas ele foi um pouco resistente em querer ficar e observar um pouco mais a situação, mas não conseguia ver nada de incomum apesar de o seu sexto sentido dizer que algo de estranho havia ali.

Percebendo que o outro estava muito atento olhando em volta, o vampiro ficava um ar curioso e questionador tentando entender o que tanto o meio-humano olhava e começou a olhar em volta tentando reparar em algo diferente e incomum, principalmente porque era um membro antigo na cidade e ele poderia perceber certas sutilezas que o outro não perceberia.

O que Gláucio faria então já que nada conseguia perceber com o seu raciocínio e investigação mas ele sentia que naquela cidade aquilo poderia ser um sinal de algo do Sabá...

rovas eram fatores ultrapassados quando a intuição falava mais alto.

—Então seus ancialle me garantem que o Sabá não chegou até aqui... não é?

Ele saiu irritado a frente, mas deixando o professor o guiar em seguida.
Eles tinham uma maga, ou bruxa como chamavam por aqui, para ver.

ealmente as provas poderiam ser coisas ultrapassadas quando havia um sexto sentido que indicava que havia algo errado e alí havia algo que parecia suspeito não só para Gláucio, mas também para os bombeiros em serviço como também para o vampiro que ali estava, por mais que o outro não estivesse falando nada.

Louis olhava para aquela situação de forma curiosa e também para o meio humano e sabia que alguma coisa do tipo poderia ser 50% de chance de algum humano bêbado ter aprontado e 50% de chance de um imortal ter aprontado algo então nenhuma das hipóteses poderia ser descartada.

- A probabilidade é de 50% para sim e para não. Você quer apostar em qual delas?!- e então saiu andando atrás do outro, que parecia estar irritado com a situação, mas não havia algo que pudessem fazer naquele momento a não ser esperar e deixar que bombeiros e polícia descobrissem algo, uma vez que o xerife era da polícia.

Em meio à tudo aquilo, caminharam um pouco mais pela frente, virando em uma ou outra esquina da cidade até que quando Gláucio tivesse a impressão de estar perdido, eles chegavam em frente ao que parecia uma loja de ocultismo, com uma placa com um unicórnio.

Parecia apenas uma loja como outra qualquer, que estava com suas portas fechadas mas atrás de uma vitrine de vidro bem grosso com algumas grades, havia um pentagrama azul que girava como de forma hipnótica. Havia uma porta do lado daquela vitrine com uma espécie de campainha e em baixo da campainha havia como riscos sobre a pedra e cimento do local que formavam o que parecia ser um olho grego. Louis se aproximou daquela porta e então localizando os rabiscos, fechou seus dedos em punho e então encostou o anel do dedo mindinho da mão esquerda no centro daquele olho.

De dentro daquele local houve como um barulho de metal estalando e caindo no chão...

rovas eram fatores ultrapassados quando a intuição falava mais alto.


—Ás vezes eu tenho vontade de gritar para vocês "Obrigado por nada"...


Tentava entender o que era o barulho de metal dentro da loja, era uma longa demora para chegar até a maga... ou bruxa como chamavam em Nova Orleans.
Apenas aguardava ser guiada até ela sem interrupções.

uitas vezes o barulho de metal estalando podia ser de alguma peça de metal caindo no chão ou até mesmo batendo em alguma outra coisa então por mais que o outro tentasse entender, as possibilidades eram infinitas.

Depois de alguns instantes, uma senhora de idade com os cabelo brancos presos em um coque na cabeça abriu aquela porta e disse sorridente.

- Que colírio para os meus olhos velhos ver você… como está?

- Bem e a senhora mademoseille!?

- Muito bem obrigada, mas não trouxe sua esposa hoje!? Trouxe um amigo?

- Pois é… ela está ocupada hoje resolvendo assuntos particulares mas trouxe meu amigo aqui para conhecer a loja, ainda mais porque ele gostaria de conhecer uma amiga da senhora… - e então Louis da um tapinha nas costas de Glaucio o suficiente para o outro dar um passo para frente, indicando que se ele queria algo, era ele quem devia falar com a mulher…

entindo que finalmente tinha conseguido se aproximar do objetivo, comentava sobre o nome que falou antes aos vampiros.
A primeira parte do plano, avisar de sua presença para os tediosos anciões estava iniciada... Agora era hora de conseguir aliados descentes que não matavam humanos para viver.

—Sim... Já devem ter informado a senhora que preciso encontrar-me com Clairy

Não era curioso que o professor não se adiantasse em apresenta-lo em seus interesses por falar com a maga, ou bruxa como chamavam aqui em Nova Orleans, mas o que soava ainda curioso que o sujeito tivesse uma esposa sendo tão estúpido com as pessoas e incapaz de compreender qualquer sutileza...Talvez uma mulher tão maluca quanto ele, mas a fúria estúpida e descontrolada do tal professor e a loucura de seu comportamento imprevisível cheio de ameaças diretas e arrogância pareciam agora mais contida, deixando para atrás a dúvida se ele simplesmente era algum tipo de Malkaviano em crise quando apareceu pela primeira vez.

Talvez aquela senhora pudesse finalmente leva-lo até Clairy, agora que os vampiros já tinham noção dele e os protocolos da "Apresentação" ao príncipe haviam sido cumpridos ...era momento de ir para onde precisava .

pesar de ter conseguido fugir da Tecnocracia com sucesso de seu país, Gláucio não fez nenhum estardalhaço sobre isso até recentemente diante dos egocêntricos ancilla da Camarilla, ele sabia que precisaria se apresentar porque era uma regra entre os vampiros, achou até que algum daqueles velhos em corpos pós-adolescentes tentariam entender a natureza mística incomum que o ligava tanto a eles quanto aos lupinos dessa cidade.

Mas obviamente foi subestimado. Tudo que esperava é que fosse deixado assim, quando o ataque sobre a cidade começasse, se já não começou... Tudo que ele precisaria dizer é que já tinha avisado enquanto evitará completamente os sanguessugas.

A parte relevante era agora explicar sobre sua mentora, que fugiu para lecionar na escola Salvatore na cidade de Mystic Falls na Virgínia enquanto conseguiu as passagens para ele até aqui.

—Minha amiga e Professora Carrie é uma Adepta da Virtualidade Cyberpunk, foi ela quem disse que Clairy poderia me ajudar a alertar os magos...digo...bruxos... da cidade sobre assuntos que só posso dizer à ela....

Falar disso poderia ser uma armadilha, mas dizem Depois só restaria aos lupinos. Curiosamente a Camarilla afirma e jura de pés juntos que ninguém o seguiu e que a cidade é um local seguro e riu, mas não havia tempo para convencimentos, na mente de Gláucio eles já estavam às portas.

—Ela apenas me disse que eu precisava explicar para ela...você é ela?

Por um instante Gonzales engoliu seco... temendo estar entrando em alguma cilada.