[ON] PESCA MORTAL

As pedras que ela mesma poderia recolher eram fáceis de se carregar para sua imensa força.
Também havia a opção de preencher a caixa com pedras do próprio gárgula por ela derrotado... era uma decisão que Oni tomava antes de pegar um caminhão e rumar na direção do endereço.

Ela contava que os policiais iriam tentar enrolar os receptores, pelo menos até quando seus empregos não fossem ameaçados.

Não era difícil chegar ao prédio onde Regina Prince trabalhava, sequer a informação era protegida e justamente tamanha propaganda virtual forçava a isso ficar mais fácil.


Era o Hotel Continental no centro.

A irritante música de elevador que existia mesmo em um setor de carga e serviço era já desconfortável por si só, a presença daquele homem ao lado dela reforçava a clara vigilância do lugar.

—Hum,.. Eu... realmente muito sinto ouvir isso, senhorita.

Aquelas palavras pareciam ter um duplo sentido.
Naquele instante Oni notava que havia uma outra luz piscando em um dos outros botões de um andar anterior do elevador...

...e percebe que eles param em uma outra parte do prédio muito antes da que o recepcionista havia pressionado.

Quando a porta se abre, eles se deparam com uma recepção, com um casal atrás de uma mesa nela.


—Certamente... Isso é algo que não se vê todos os dias.

O homem fala ironizando a presença de Oni e depois continua.
—Agradecemos sua ajuda. Pode deixar as caixas aqui...

O recepcionista olha para ela, aguardando que saia e deixe as caixas.

Isso a colocaria de costas para o recepcionista e abaixar deixando as caixas ficaria vulnerável para qualquer coisa que o casal estivesse escondendo atrás da mesa ao mesmo tempo...

... e com o tom das palavras e posição Alice notava se tentasse qualquer coisa ao por as caixas seria atacada. Mas como ela já sabia de outras situações, o que tinha certeza é que com sua com sua experiência lidando com pessoas e com sua beleza exótica, ela sabia que tinha conseguido convencê-los de que estava apenas fazendo seu trabalho.


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