O único som que se podia ouvir era o ranger metálico das correntes se chocando uma com as outras a medida que o veículo se movimentava pelo terreno. O grupo estava em um veículo denominado de "Gato das neves", um robusto veículo desenhado para todo o tipo de tarefas num mundo com o clima frio como aquele, sendo capaz de carregar um grande peso e de ser possível customizar com os mais diferentes equipamentos, sendo muita das vezes usado para escavar, cortar e soldar. No entanto, aquele veículo em particular não estava montado para nenhuma tarefa como essa, uma vez que a equipe havia sido designada para ser o primeiro grupo a chegar no posto avançado 357. O plano, como todos foram informados, era oferecer qualquer tipo de assistência necessária no primeiro momento, e que tarefas mais complexas seriam realizadas apenas quando a segunda equipe chegasse algumas horas depois.
Eram três da manhã, o céu ainda estava escuro, mas o grupo pôde ver como o cenário mudara a medida que o grupo se aproximava do local da missão. Inicialmente, mesmo durante a noite, a imagem ao redor do veículo era composta por uma neve fofa e branca, e era possível ver inúmeras construções e canos grandes que se estendiam por quilômetros, usado normalmente para transportar combustíveis e outros líquidos diversos importantes em inúmeras operações industriais de manufatura de minério. Mas aquele cenário foi se tornando cada vez mais vazio, a neve havia se solidificado e o terreno se tornou acidentado, fazendo com que o grupo chacoalhasse frequentemente. O azul de um gelo mais robusto podia ser visto, um cor mais selvagem, e pequenos lampejos rápidos de objetos metálicos podiam ser vistos por alguns segundos no meio da noite. Não era possível ouvir nada mais do que os rangidos metálicos porque o veículo era dotado de uma cabine com seu próprio ecossistema, simulando a experiência de uma nave espacial, mas ainda sim, o grupo podia ver que ventava, já que mesmo a neve compactada da região era fragmentada e alçada ao ar algumas vezes. O clima lá fora parecia piorar cada vez mais.
Finalmente, em algum momento daquela viagem, um som diferente despertou os passageiros dos seus próprios pensamentos. Era a comunicação de rádio, e a voz saiu um pouco robotizada devido a estática, mas todo mundo reconheceu que se tratava de Bob, o líder do segundo grupo enviado naquela missão.
- Estou entrando em contato para relatar que estamos apenas duas horas de vocês, câmbio. - A voz de bob, mesmo entre a estática, era repleta daquele tom que somente um funcionário entediado possuía.
Vanderbelt estava sentado na poltrona da frente do veículo dirigindo-o por todo aquele caminho. Conduzir o Gato das neves não era tarefa difícil, de modo que Vanderbelt nem precisava de um copiloto, conseguindo dirigir e executar outros comandos facilmente. O veiculo era lento se comparado a qualquer nave ou mesmo outro véiculo terrestre. Lento e barulhento. Não havia ninguém no banco do copiloto, de forma que Hamlock, Belknap e Johnson estavam nos assentos traseiros, destinado aos passageiros. Antes que alguém pudesse responder o rádio com o aviso de Bob, uma mensagem do sistema do veículo ecoou por toda cabine.
- Atenção, faltam apenas três quilômetros para chegar ao destino.
Apesar de ser uma distância que normalmente seria possível ver algo, devido ao tempo tempestuoso que provocava rajada de ventos lançando flocos de neve ao ar e também pela escuridão provocada pela noite, não era possível ver nada do posto avançado ainda.
- Véiculo:
Eram três da manhã, o céu ainda estava escuro, mas o grupo pôde ver como o cenário mudara a medida que o grupo se aproximava do local da missão. Inicialmente, mesmo durante a noite, a imagem ao redor do veículo era composta por uma neve fofa e branca, e era possível ver inúmeras construções e canos grandes que se estendiam por quilômetros, usado normalmente para transportar combustíveis e outros líquidos diversos importantes em inúmeras operações industriais de manufatura de minério. Mas aquele cenário foi se tornando cada vez mais vazio, a neve havia se solidificado e o terreno se tornou acidentado, fazendo com que o grupo chacoalhasse frequentemente. O azul de um gelo mais robusto podia ser visto, um cor mais selvagem, e pequenos lampejos rápidos de objetos metálicos podiam ser vistos por alguns segundos no meio da noite. Não era possível ouvir nada mais do que os rangidos metálicos porque o veículo era dotado de uma cabine com seu próprio ecossistema, simulando a experiência de uma nave espacial, mas ainda sim, o grupo podia ver que ventava, já que mesmo a neve compactada da região era fragmentada e alçada ao ar algumas vezes. O clima lá fora parecia piorar cada vez mais.
Finalmente, em algum momento daquela viagem, um som diferente despertou os passageiros dos seus próprios pensamentos. Era a comunicação de rádio, e a voz saiu um pouco robotizada devido a estática, mas todo mundo reconheceu que se tratava de Bob, o líder do segundo grupo enviado naquela missão.
- Estou entrando em contato para relatar que estamos apenas duas horas de vocês, câmbio. - A voz de bob, mesmo entre a estática, era repleta daquele tom que somente um funcionário entediado possuía.
Vanderbelt estava sentado na poltrona da frente do veículo dirigindo-o por todo aquele caminho. Conduzir o Gato das neves não era tarefa difícil, de modo que Vanderbelt nem precisava de um copiloto, conseguindo dirigir e executar outros comandos facilmente. O veiculo era lento se comparado a qualquer nave ou mesmo outro véiculo terrestre. Lento e barulhento. Não havia ninguém no banco do copiloto, de forma que Hamlock, Belknap e Johnson estavam nos assentos traseiros, destinado aos passageiros. Antes que alguém pudesse responder o rádio com o aviso de Bob, uma mensagem do sistema do veículo ecoou por toda cabine.
- Atenção, faltam apenas três quilômetros para chegar ao destino.
Apesar de ser uma distância que normalmente seria possível ver algo, devido ao tempo tempestuoso que provocava rajada de ventos lançando flocos de neve ao ar e também pela escuridão provocada pela noite, não era possível ver nada do posto avançado ainda.