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    Dry Well - St. John Cemetery

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    Mensagem por Ankou Seg 4 Abr - 18:40





    St. John Cemetery

    Dry Well - St. John Cemetery G6YdmbH

    St. John é o mais antigo e maior cemitério de Brimstone tendo sua fundação em 1878, o cemitério é dividido entre duas partes a parte antiga é menos visitada mas contém jazigos e mausoléus marmorizados de famílias tradicionais como os Horvath e Blackwood, a parte mais recente e utilizada parece que saiu de outro lugar e foi colada ali com túmulos coloridos e nomes em espanhol contendo uma alta taxa de imigrantes enterrados. O lugar é também um loci poderoso e extenso sendo cuidado diretamente e parte integral do território de Mata-Manhã, do outro lado da película La Viúda Blanca toma todas ou quase todas as decisões do que ocorrem ali.

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    Mensagem por Ankou Seg 4 Abr - 19:57





    Beatrice


    Vindo:  Deserto de Mojave

    - Eu sei o que você tá tentando fazer, e a resposta é não. - mas a garrafa continua nas mãos dele - Mas obrigado pela garrafa. - ele se afasta e deixa Beatrice fazer seu serviço.

    O totem chega correndo e rodopiando passando apressado pelas niñas que parecem se assustar e ficar em alerta com ele, o vento se moldava na forma de uma criatura sequelada com os bracinhos pra trás que balançavam feito papel, mas a travessura dela não passou disso, ela se coloca do lado de Beatrice e escuta sobre os espíritos, ela faz que sim com a cabeça e se aproxima das niñas, uma, duas três, na quarta uma delas levanta a cabeça, a face de caveira é assustadora uma foice crescendo na mão como se fosse mágica, uma cópia exata e pequena da Santa Muerte vestida de branco.

    A criatura aponta com a foice pra dentro do mausoléu no fundo do cemitério, num piscar de olhos o totem está perto de Beatrice novamente, flutuando de cabeça pra baixo. - Ela disse que a Viúda tá lá dentro, disse que você pode entrar, mas eu não, que aqui não é meu lugar, não é meu lugar mesmo. - ela para um instante - Makya tá me chamando, preciso ir, ele é mais legal comigo que você. - ela cutuca Beatrice e sai correndo tão rápido quanto chegou - Wiiiiiiiiiiii - o barulhinho irritante e engraçado que parecia saído de um cartoon, tudo que fica pra trás é um rastro de poeira.

    Beatrice agora tem a atenção de várias niñas, mas elas permanecem imóveis, outras continuam fazendo seu trabalho como se nada tivesse mudado, todas as criaturas pareciam iguais exceto por pequenos detalhes, uma com coroa de flores, outra com uma corda entrelaçada, outra só com o véu branco, mas todas elas tem a morte estampada no rosto e a foice característica em mãos, cada uma com seu design e formato, cada uma nascida de uma oração e imaginário diferente, todas pertencentes ao mesmo credo.

    Decker acompanha Beatrice a uma certa distância, talvez trinta ou quarenta passos, ele não interfere hora nenhuma, mas não entra no mausoléu.

    O lugar não é grande, na parte de dentro tem gavetas mortuárias sem nomes, um portal roxo e tremulante que parece saído de um livro de magia onde a fila de espíritos se encaminha e eles passam um a um.

    Dá pra perceber no olhar quem é a Viúda, ela não é um esqueleto, mas uma figura cadavérica com um vestido de noiva, o véu transparente cobrindo o rosto que parece algo próximo de uma múmia, no entanto ela não cheira mal, não cheira a nada em particular que se sobressaia ao cheiro de morte que permeia o lugar todo, ela nem tem um tamanho excepcionalmente grande nada além do humano, o que é consideravelmente menor que a maioria das niñas, ela estende a mão pra Beatrice, e a Sombra Descarnada sabe exatamente o que ela pede.
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    Mensagem por Bastet Seg 11 Abr - 20:14







    Coração de Tinta


    Beatrice Thompson
    Sombras Descarnadas   |  Cahalith


    “Sim, eu sei o que eu tô fazendo...
    Mas filma direito, se der merda pelo
    menos dá views”



    _______________________________________________________________________



    Beatrice apenas assente, não querendo forçar a barra com o Decker mais velho. Ele não parecia mesmo interessado. “Bem que Dobrasin avisou. O cara não gosta de visitas... E, pelo jeito, não gosta de beber com mulheres bonitas também”, pensou, enquanto deixava o anfitrião em paz.

    Observou o totem se aproximando, não conseguindo conter um pequeno sorriso. Gostava da Corre Corredores, apesar dela exigir muito deles. Ela era divertida quando estava de bom humor assim. Talvez só um espírito como ela pudesse por as Niñas doidas, como tinha feito... Se surpreendeu de não ter visto as túnicas das réplicas da morte voarem pra cima, como uma versão bizarra da Marilyn Monroe.

    - Obrigada – disse sinceramente, não se sentindo ofendida pelo que a CC disse. Makya era legal mesmo. Viu ela rodopiar pelo ar até que desapareceu, tão rápido quanto tinha surgido.

    Beatrice respira fundo, percebendo que o totem tinha trazido a atenção das Niñas pra ela. Também as revelando em mais detalhes. Era lindo de ver (e bizarro também). Foi andando por entre elas – Peço licença, vim negociar com  a Viúda Blanca. Não vou interferir no trabalho de vocês – falou de forma respeitosa, quando cruzou com a primeira delas, mas não parou de andar e não se encolheu. Já tinha a permissão para ir até o mausoléu.

    Ela olha pra trás pra ver se os fantasmas estavam com ela e se surpreende com Decker ainda ali. Provavelmente verificando se Bea não ia fazer merda.

    Ao chegar no mausoléu, observou tudo e, por fim, viu o espírito da morte à sua frente.  Grande e bem diferente do que ela imaginaria. Não era um esqueleto... Mas algo mais assustador e eternizado. Uma múmia. Uma noiva. Na eterna espera em sua mortalha. Lembrava de certa forma os contos de Bram Stocker sobre a noiva perturbada até a morte.

    Quando a Viuda estende a mão, Bea cede a essência exigida, fechando os olhos e sentindo uma parte de si indo em direção ao espírito. Logo abriu os olhos e sorriu, simpática.

    - Agradeço por me receber hoje – começou, dando um passo para o lado e indicando o casal que a seguia – Esses dois passaram por uma morte terrível e ficaram presos nesse mundo. Eu gostaria de garantir uma travessia tranquila para eles, juntos, e vim lhe pedir que faça isso. Não negarei de lhe de pagar o preço justo por isso. Então, por favor, me diga o que posso fazer para que você lhes conceda a passagem.


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    Mensagem por Ankou Seg 11 Abr - 23:44





    Beatrice


    As Ninãs nada fazem além de olhá-la, suas palavras não parecem significar muito pros espíritos, pelo menos não tira qualquer tipo de reação delas, nem negativa ou positiva.

    Autoridade imensa, é tudo o que Beatrice consegue sentir vindo da figura cadavérica, ela toma sua essência ofertada e Beatrice é tomada por uma sensação de paz incrivelmente reconfortante, ela se move pro lado de fora, sem ser impedida, o vestido não deixa pés aparecerem, ou ela simplesmente flutua, nenhum barulho de passos. A uratha tem certeza que ela escuta sua proposta, mas ela se mantém calada por bastante tempo.

    Decker continua recostado, dessa vez em um túmulo escuro e antigo, muito diferente de toda cor do lado físico, ele só levanta uma mão quando a Viúda passa por ele, o que faz o espírito parar e olhar, mas seguir seu caminho sem dizer nada, sem demonstrar nada.

    A mulher fantasma se agarra ao marido quando o espírito toca a testa dela, apavorada, sem entender exatamente o que é aquilo, o homem por sua vez a abraça, mas não se move e tem sua testa tocada também.

    - Entendo. - a voz tão destoante do corpo cadavérico, linda, suave, apaziguadora - Mortos por urathas, vocês já nos trouxeram muitos, não dessa forma. - ela continua andando sem parar, as Niñas que a encarava antes agora nem parece vê-la mais.

    Ela se move até de frente a uma lápide, mármore escuro e sólido, mesmo do outro lado, parecia nova e tinha cheiro de morte fresca - Ele também nos trouxe muito, um dos favoritos da Santa Muerte. - ela aponta pro túmulo.

    Um matador? Alguém envolvido com algum cartel? Não dava pra saber. - Ninguém veio quando ele se foi, salvo pela própria fé e nada mais, celebre a morte dele toda lua, durante duas luas, lhe traga flores, e coloque uma imagem da Santa em seu sepulcro, os suplicantes acharão seu caminho, garantirei isso. - ela diz sem margem de erro.

    Ela toca o ombro de cada um dos dois espíritos, e eles parecem invadidos de calmaria, muito mais potente do que havia acontecido com a uratha - Obrigado Urdaga. - Moake se pronuncia, a pronúncia dele é horrível, mas ele se esforça mesmo em seus momentos finais, visivelmente grato.

    - Mortos por lobos, acolhidos por lobos, você é boa Encanta-Mortos. - Viúda se cala novamente e começa a se distanciar, o nome falado como ela bem entende, a noiva cadáver não conhecia Coração-de-Tinta, e pelo visto continuaria não conhecendo.

    Decker se aproxima conforme a espírito vai se distanciando acolhendo os dois indígenas indo em direção de seu mausoléu - Belezinha. - Ele arqueia uma das sobrancelhas. - Com o tempo se acostuma, ela não negocia. Eu não vou me aproveitar da sua situação, todo dia sete horas, assim que eu fechar a loja, você pode entrar e cumprir seu acordo. - ele diz sem rodeios - Agora é melhor deixarmos os mortos descansarem. Estamos conversados Encanta-Mortos? - ele diz fazendo menção em se retirarem do loci, mas nitidamente esperando que ela vá na frente.

    Ele aponta uma direção anda até ela e para. - Aqui, pode atravessar. - ele nem mesmo parece olhar pro outro lado pra dizer aquilo com certeza.

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    Mensagem por Bastet Sáb 16 Abr - 13:01







    Encanta Mortos


    Beatrice Thompson
    Sombras Descarnadas   |  Cahalith


    “O silêncio dos mortos pode revelar
    aquilo que os vivos escondem”



    _______________________________________________________________________



    Quando a sensação de paz encheu o peito da Cahalith, ela quase chorou. Fazia um tempo que não sentia aquilo... Desde a morte de Mercy. Na verdade, poucas vezes sentiu tamanha tranquilidade em seu peito. Piscou algumas vezes pra impedir as lágrimas de caírem, enquanto observava o espírito da morte flutuar pelo local, caminhando alguns passos atrás dela.

    Após fazer o seu pedido, ouviu sem interromper. Observou a lápide, percebendo não haver nome nem qualquer identificação na Sombra. Ser querido pela morte provavelmente não significava ser querido em vida. Seria esse um possível destino para Beatrice?

    - Obrigada. Assim será – era um preço justo, apesar de longo. Celebrar a morte para dar aos mortos uma passagem segura e tranquila. Talvez sentisse o que Dobrasin falou, quando ensinou o juramento da Tribo a ela. Estava realizada.

    Assentiu com a cabeça para Moake – Ninguém deveria ficar preso em uma realidade tão terrível quanto vocês estavam. Descansem em paz – era sincera. Olhou para a Viúda quando ela voltou a falar, surpresa quando ela disse que Bea era boa e falou um nome... “Meu nome”, pensou.

    Pela segunda vez sentiu um nome a completar. A primeira, o nome previsto pela vovó Horvath... Agora, um nome que contava seus feitos. Um nome dado por um espírito. Agradeceu novamente enquanto ela se afastava com os espíritos, levando um susto quando ouviu a voz de Decker.

    Assentiu – Agradeço. Não vou abusar da sua hospitalidade também. Estarei aqui às sete em ponto – limpou a bochecha com as costas da mão, apagando algumas lágrimas que não percebera cair. Começou a andar com ele, na frente como ele queria, se surpreendendo quando ele encontrou o ponto de travessia tão facilmente. – Obrigada – atravessou, aguardando que ele também o fizesse.

    - Posso te fazer uma última pergunta antes de ir? – o tom não era sugestivo como quando falou da garrafa. Caminhava com ele em direção às margens do território. Se ele permitisse a pergunta, ela diria – O túmulo... Você sabe quem está enterrado lá?

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    Mensagem por Ankou Sáb 16 Abr - 16:15





    Beatrice


    A última expressão dos indígenas era de paz e agradecimento, algo de contagiar o coração, que não dura muito até eles parecerem de alguma forma hipnotizados pelo espírito.

    A Viúda parece satisfeita se é que dava pra saber isso pela expressão que nunca mudava.



    O outro lado é uma espécie de mausoléu empoeirado, gavetas todas com o mesmo sobrenome, Tvarivich, mortes antigas, todas datando do século passado, pelo menos que conseguiu ver.

    No centro uma mesa de mármore grosso, um jarro bonito e antigo, acima dela flores ressequidas muito antigas que pareciam que iriam se desfazer ao toque.

    Decker anda até a porta tirando um molho de chaves do bolso, ele a destranca e espera Beatrice passar trancando de volta logo em seguida.

    O homem meneia em positivo como se esperasse nada menos que isso, que era exatamente o que ela dizia sobre o horário.

    Do outro lado não existia qualquer jazigo no túmulo da pessoa, era apenas uma cruz e madeira simples cravada na terra, sem nome, sem identidade alguma. O coveiro continuava em algum lugar no cemitério enorme, sem parecer ter qualquer pista da presença dos dois.

    Voltar pra rua a traz de volta pra realidade, a proximidade com o centro principalmente o centro comercial a fazia se sentir de volta dentro da realidade cotidiana.

    Quando ela pergunta se poderia fazer uma pergunta, o olhar dele diz que não, mas ele parece ceder. - Claro. - a voz arrastada, que queria dizer mais “anda logo”.

    - Não faço ideia. - ele diz parecendo honesto - Alguma coisa haver com Cartel de Sinaloa, coisa do El Chapo, vi no jornal eu acho. - Ele responde aquilo parecendo ser a única coisa que sabe e sai andando em direção a sua loja. - Sete horas! - ele grita de longe acendendo um cigarro no meio do caminho, o olhar não desvia de Beatrice até ela sair de suas linhas.

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    Mensagem por Bastet Ter 19 Abr - 22:13







    Encanta Mortos


    Beatrice Thompson
    Sombras Descarnadas   |  Cahalith


    “O silêncio dos mortos pode revelar
    aquilo que os vivos escondem”



    _______________________________________________________________________



    Enquanto caminhava pra fora, Beatrice ainda aproveitava o sentimento causado pela santa e pela gratidão dos espíritos. Era fácil acreditar que ela era boa ali. Que tinha feito algo bom.

    Observou o mausoléu e o jazigo de seus “moradores”, reparando no sobrenome recorrente e imaginando se eram pessoas importantes na cidade, no século anterior. Talvez depois pesquisasse.

    Ela fica em silêncio, deixando Decker abrir a porta e espera ele trancar novamente. Só fala quando promete chegar no horário... Talvez falasse mais, se não estivesse tomando o baque de estar “de volta à realidade”. Onde seu maior feito não era aquele, mas a vergonha de abandonar seus companheiros em batalha.

    - Obrigada – agradece ao Uratha quando ele responde e parece o fazer sinceramente. Observa ele andando, por uns instantes, e logo toma seu rumo pra fora do território. Fez um "joinha" com a mão, quando ele falou o horário daquela forma. Depois um xauzinho, numa ultima despedida educada, sem parar de andar.

    Automaticamente, pega a chave da Kombi... E lembra que ela não estava lá.

    - Oh merda – fala, pensando no que fazer. Não queria voltar lá sozinha, ainda mais levando em conta que o ataque tinha sido durante a noite. Pegou o celular, mandando uma mensagem pra Makya.

    @Wordspinner

    Hey gato. Tá livre pra um rolê? A Brit ficou lá no deserto, queria companhia pra buscar. Se não tiver de boa agora pode ser depois das 7:30pm. Se precisar de ajuda tb tô livre agora de tarde. Só me avisa aqui. Bjs.

    Guardou o celular, pegando a água na mochila e começando a andar pra algum território livre onde pudesse comer e beber algo, além de comprar umas Santinhas pra cumprir seu trato e alguma baboseira católica pra levar pra irmã no hospital.


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    Mensagem por Ankou Qua 18 Out - 16:53





    Makya Chase


    Vindo:  Community College

    Bea revirava os olhos, para ela aquilo não parecia ter importância - Se você diz… - ela retruca e sai andando na frente, o gigante dá de ombros logo atrás, se iam falar com o velho iam falar com o velho.



    Eles passam por lugares apertados até sair numa principal e depois viram numa rua antiga, se observa um cemitério gigantesco, metade dele antigo, cheio de mármore e imagens da santa, metade dele vívido, cheio de cores, com santas muito mais coloridas.

    Era noite, tudo na rua estava fechado, absolutamente tudo menos o cemitério que estava sempre com as portas abertas.

    - Isso parece uma ideia horrível. - ela diz como quem sabia que era, ela tinha absoluta certeza e acaba cada vez mais ficando pra trás.

    O grandão não parece arredar pé, diferente dela, ele parece pouco preocupado. Não demora muito pra que eles andem o bastante pra atravessarem o que antes não deveriam, ele para há poucos passos atrás do irraka, a porta se abre pro que primeiro é uma silhueta escura, engolida pelas sombras.

    Ele vem andando pelas ruas, uma arma nitidamente na cintura, cromada, bonita. Por um momento Makya sente a canela doer, mas se lembra que era só uma visão do passado, e nem era ali com ele, mas sentia lá no fundo alguma raiva em como eram parecidos.

    - Eu sabia que ia me trazer problemas… - As palavras pra nenhum deles, mas pra ela, no momento seguinte sim ele parece dar atenção, um clarão do isqueiro e parece ser tudo a iluminar o rosto dele por um instante, era isso e as roupas de dormir que usava.

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    Mensagem por Wordspinner Qui 26 Out - 7:54

    Makya gosta do lugar. Cheio de lugares para se esconder. Sombras e esquinas para desaparecer. Um ótimo lugar para um irraka lutar. Ele não se incomoda com o desconforto de Bea. Claro que ela importa, mas é uma ferida aberta que precisa de sutura e sutura doí. Podia até ser uma ideia horrível, mas não era a pior possível. A pior possível era continuar dando cabeçadas no escuro quando tinha alguma luz para se encontrar. Sabedoria tinha um preço.

    Já o desconforto de John deixava Makya animado como uma criança vendo o amigo com medo. Ele quase sorria, mas ele mesmo não gostava daquilo tudo.


    Os dedos sentem a aspereza do muro enquanto a mente do irraka passa por dezenas de possibilidades. Tudo podia dar errado de várias formas. Muitas delas. Riscos fazem parte de ser um uratha, não fosse o caso não seriam capazes de se curar como são. Então as portas abertas do cemitério. Ok. Lugar legal. "Podia ser pior, vai ser melhor do que assistir os Anshega e os chupa chupa matando todo mundo." As palavras eram mais para Bea que John. John não precisava ver nada, ele podia dar as costas e correr dali.

    Então lá estava ele com sua arma. Makya ainda sem a dele. Um vazio. Ela estava com um estranho que não apreciava sua história. Não entendia o símbolo que ela era. Era o que todo homem queria: proteger sua arma.

    "Viemos com respeito em busca de conhecimento." Ele precisava dizer algo assim. Era o que o juramento pedia. O alto e o baixo e toda aquela merda. "Não trazemos problemas, mas o que sabemos e vimos pode sim te fazer sentir que tem mais problemas do que antes." Makya não espera muito antes de começar a falar novo, só o suficiente para ser entendido. "Como um tuberculoso que se recente de descobrir a razão de tossir sangue. Não somos a doença, somos no máximo uma parte do diagnóstico e buscamos a outra. "

    Makya não estava nervoso. O cara parecia só um cara. Isso era bom. As aparências enganam e nem sempre é ruim.

    "A escuridão. Os novos Anshega. Os vampiros caçando lobisomem com prata e um totem só deles. O expurgo dos Blackwood. É. Sintomas. Não sei o quanto você sabe e o quanto a história do velho Horvath é verdade." Dessa vez ele espera mais um pouco. O velho certamente tinha conectado tudo com o que ele sabia. Com o que ele não sabia. Provavelmente algumas perguntas borbulhavam na cabeça dele mesmo que não fosse falar nada. Mesmo que nunca fosse dar voz a essas perguntas. "Guerra. Guerra que os Urdaga precisam ganhar." Era isso e eles estavam do mesmo lado nisso. Agora estavam. "Humildemente pedimos sabedoria. Histórias do passado que são verdadeiras e nós ajudem a ver. Temos histórias para trocar. Temos o juramento para seguir."

    Não tem nenhuma violência no irraka. Ele espera com paciência forçada. Ninguém gosta de não ser bem vindo.
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    Dry Well - St. John Cemetery Empty Re: Dry Well - St. John Cemetery

    Mensagem por Ankou Seg 30 Out - 2:29





    Makya Chase


    Nenhum deles respondia nada de imediato, Bea ganhava a traseira e parecia se encolher com a presença do homem, John parece acostumado, parece confortável demais naquela situação e é ele que balança a cabeça que sim, ainda assim ele se mantém um passo atrás.

    O mais velho fica de frente pra eles. - Claro que ele ia forçar minha mão… - ele diz rascante, nitidamente descontente, ele não negava as verdades do Horvath. Ele traga mais uma vez o cigarro, dessa vez é fundo, ele olha pro ambos mais a frente em silêncio, mais silêncio que tornaria aquilo confortável. - Vocês deviam ir pra casa e tirar um cochilo. - ele parece nada receptivo e começa a andar pro retorno de sua loja.

    - Arjan, no Bluemoon. O que vocês querem está lá. - ele fala alguma coisa, inaudível e incompreensível, o homem já de costas piora ainda qualquer tentativa de leitura.

    Shiriki havia dado um cartão pra eles do exato mesmo lugar, o nome da pessoa era diferente, mas ainda assim o mesmo lugar, nem era difícil de chegar lá.

    Atrás do velho é só cheiro de morte, não era morte como os cadáveres frescos dos vampiros, havia alguma coisa muito errada ali. Algo estremece a espinha de Makya e faz o cara grande quase ao lado dele mudar de expressão. - Melhor a gente ir ele diz. - Calmo, diferente do que ele costumava agir, não tinha nada alegre ali, não tinha nada "normal" ali.

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    Dry Well - St. John Cemetery Empty Re: Dry Well - St. John Cemetery

    Mensagem por Wordspinner Ter 31 Out - 7:39

    Ele ia forçar a mão? Claro que ele ia.

    "Agradecemos o conselho. O sono é realmente fundamental." Cochilo. Ele queria, mas era cedo. A noite era jovem.


    "Arja. Bluemoon. Obrigado. Com sorte você nunca mais vê a gente." Era muito difícil alguém resmungar alguma coisa que Makya não podia ouvir. Aquele era um resmungador profissional ou nem tinha dito nada. O resultado era o mesmo. "Se ele tiver o que a gente quer..."

    O irraka assiste o velho voltando até John falar. "É. Bora Johnzinho. Bora."

    Quando eles finalmente alcançam Bea ele segura o braço dela e aproxima o rosto para falar como se fosse um segredo, mas não fala baixo o bastante para isso e ele sabia que John ia ouvir. Ele queria que John ouvisse. Era um habito de segredos. "Viu? Todo mundo inteiro saindo feliz desse lugar morto. Qual era a do Shiriki com esse Bluemoon? Não vai dar pra evitar o lugar." A mão do irraka sobe para o ombro onde ele dá dois tapinhas gentis antes de voltar a andar. "Acho que a gente vai gostar do lugar."

    Não era para lá que o irraka queria ir. Mas era para lá que o dever comandava. Maldito juramento.
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