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    Prólogo: Cães de Guarda

    Makaveli Killuminati
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    Prólogo: Cães de Guarda Empty Prólogo: Cães de Guarda

    Mensagem por Makaveli Killuminati Seg Jul 28, 2014 2:09 am

    7 de Janeiro de 2089
    Costa Bárbara, Mar Mediterrâneo.


    O negócio estava quase fechado, o Sr. Azarov estava de frente com Lativ Dzagoyev, um dos mais influentes membros da Vory v Zakone, a mais bem sucedida mafia da atualidade, os russos estavam "anos luz" a frente do resto do mundo no que se refere a crime organizado, suas raízes estavam impregnadas no cenário político e econômico Russo, e nos vários outros países Pró-Russia. Azarov sabia que não poderia bobear com sua fortuna, seu jogo era jogado de maneira cautelosa, seu império bilionário era feito um castelo de cartas e qualquer vento poderia derrubar, seu elo com a mafia russa era frágil e puramente econômico, afinal de contas, o "Boom" econômico que alavancou as ações da A&A foram orquestrado pela própria mafia, Azarov devia sua fortuna ao crime organizado.

    Azarov era detentor do "Império" A&A, a maior corporação russa no ramo de melhorias, e uma das trinta maiores do mundo, as chinesas Haima e MG, e a Australiana Corceps eram as três maiores corporações do ramo. O mercado oriental de melhorias era muito superior ao ocidental, os chineses eram um grande problema para a A&A, estavam praticamente em todos os lugares, eram detentores da metade do mercado, por isso o apoio russo que Azarov tinha era tão importante e não poderia ser jogado fora.

    A transação que estava sendo feita dentro do Navio cargueiro Kapitan iz peska finalmente é terminada, Dzagoyev e Azarov assinam o contrato, a carga de melhorias militares A&A poderiam partir para a problemática Crimea, que a mais de 70 anos fazia parte do território russo.

    O Kapitan iz peska seguia viajem, o navio que havia saído de Santos, no Brasil, havia passado pelo Estreito de Gibraltar e adentrado o Mediterrâneo a poucos minutos. Nada de anormal havia acontecido, Azarov e Dzagoyev discutiam sobre assuntos paralelos com mais alguns de seus funcionários e sócios na cabine luxuosa do navio, enquanto jogavam o bom e velho truco. O parceiro de Azarov no truco era Zlatan Gustafsson, um imigrante sueco que trabalhava para Azarov, o rapaz era um promissor diplomata, mas blefava demais no truco. - Truco! Fala Gustafsson, e logo o clássico e estremecedor - SEIS!!! é gritado pela dupla do Dzagoyev.

    O jogo era um ótimo passa-tempo e o navio viajava rapidamente pelo mar, mas aquele dia não era um dia comum de negociação onde Azarov entregava a mercadoria, recebia os créditos e voltava mais rico para casa, definitivamente não era. O alarme de incêndio começa a soar no navio, mas nenhuma voz saiu dos auto-falantes, todos os que estavam dentro da cabine começam a olhar um para o outro, estavam em dúvida sobre o quê fazer, alguns funcionários e capangas de Dzagoyev começavam aos poucos a sacar suas armas, sem saber se era o caso de usa-las, o clima fica cada vez mais tenso dentro da cabine a cada segundo que nada era dito pelo rádio do navio. Azarov tinha dois helicópteros particulares acompanhando o navio cargueiro, mas nenhum deles tinha contatado o Magnata, o quê lhe faz pensar que pelo menos no exterior do navio, tudo estava normal.

    Demorou até que finalmente um dos capangas de Dzagoyev abre a porta da cabine para averiguar o que estava acontecendo. - Tá pegando fogo! FOOOOGOOO!
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    Mensagem por Cyrus Leghorian Qua Jul 30, 2014 11:35 pm

    Durante a longa reunião que teve com Lativ Dzagoyev, Azarov riu um bocado, fumou os seus próprios charutos e os oferecidos por Dzagoyev (embora dispensasse qualquer marca que ele não julgava ser boa, e havia um monte delas no mercado) e em nenhum momento se livrou de seus óculos escuros. Seus óculos serviam para os tratantes não lerem suas expressões faciais, e ele teria sido muito útil também se eles estivessem indo jogar o famigerado poker, ao invés do antiquado truco, e mesmo no truco, Azarov manteve os óculos.

    O dono do Império A&A fazia questão de sempre trapacear em qualquer jogo de azar que ele se aventurasse, e mesmo quando não estava valendo nada além do prazer de se sair como o vencedor, é claro. E bater o célebre Dzagoyev num jogo de truco devia ser para poucos, mesmo por que o mafioso também devia ter os seus meios de trapacear a partida.

    Azarov vestia-se todo de preto naquela ocasião, com calças e jaqueta de couro, além de um par de lustrosos sapatos pretos. Ele tinha três argolas em sua orelha esquerda e seus cabelos eram espetados para cima. O jogo seguia sem vencedor até o momento em que um alarme de incêndio começou a tocar. Azarov não se espantou nenhum pouco quando os homens de Dzagoyev começaram a sacar as armas, pois ele próprio também havia sacado a sua. Azarov sabia muito bem que ali naquele navio tinha muita coisa valiosa, e ele não se referia a quantias em dinheiro ou objetos. Autoridades governamentais dariam parte de sua alma para prender Dzagoyev e outros mafiosos, além do próprio Azarov, que de santo não tinha nada. Foi menos surpreendente ainda quando um dos homens abriu a porta, adentrando a sala e gritando que tava pegando fogo. Imediatamente através de seu celular embutido na orelha, Azarov entrou em contato com o piloto principal de seus helicópteros.

    - Prepare a minha partida, já! Não perca o seu tempo com perguntas idiotas, desça ao heliporto do navio e me espere por lá. Em dez minutos estou chegando.

    Azarov estava com a arma na mão direita, e indicou um dos seus homens a sair da sala antes dele, para explorar o terreno. Enquanto o homem saía para o corredor do navio, Azarov se virou para Dzagoyev, esperando por uma posição dele. Afinal, era o seu navio que estava em chamas.
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    Mensagem por Makaveli Killuminati Seg Ago 04, 2014 8:06 pm

    Azarov não demorou a contatar os dois helicópteros que estavam escoltando o navio, ninguém fez pergunta idiota, ninguém sequer respondeu Azarov, Gustafsson também tentava contato, ele e Azarov eram os únicos que podiam, mas o balançar negativo de cabeça que Gustafsson fazia já dava a entender que também não tinha ouvido resposta alguma. O mesmo capanga que abrirá a porta e avisava do incêndio faz um sinal com as mãos para o mafioso Dzagoyev, era um sinal interno que a mafia russa usava e que Azarov conhecia bem, o capanga mostra a mão esquerda com o dedo médio e o dedo indicador levantado, enquanto o polegar ficava esfregando os dois, eles estavam sendo atacados. Dzagoyvev da um soco na parede da cabine, seu cabelo despenteia e seu rosto fica avermelhado de fúria, e com outro sinal com as mãos ele indica para quatro dos seus capangas vasculharem o local de onde as chamas vinham.

    - Sandler... Dzagoyev tenta contato com alguém, provavelmente da cabine de navegação. - Responde Filho da Puta!... MERDA! Aquela situação estava visivelmente deixando Dzagoyev fora de si, Azarov ainda desconhecia esse lado irracional de Dzagoyev. - Vam' dar'o fora daqui!... Pro heliporto. Nervoso, o mafioso comia algumas letras, falava rápido e com pressa e logo sai da sala escoltado por seus capangas em direção a escadaria, o elevador não era a melhor opção naquela hora e tinham quatro níveis para subir até chegar no heliporto. Dzagoyev não deixa claro como iria fugir dali, Azarov não sabia se seus planos era fugir junto com ele em seus helicópteros, ou se tinha seus próprios métodos, mas um cálculo rápido de cabeça já resolvia e concluía que juntando o grupo de Azarov e Dzagoyev, tinha muita gente para pouco helicóptero.
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    Mensagem por Cyrus Leghorian Sáb Ago 09, 2014 12:41 pm

    Azarov tentou contato com o piloto do segundo helicóptero, mas novamente não veio resposta alguma pelo comunicador.

    - Cretinos de merda, tomara que estejam ardendo no inferno!

    Se o celular fosse físico ao invés de embutido em sua orelha, ele teria arremessado o telefone com toda a força na parede. Azarov queria arremessar algo para aliviar seu stress, mas a única coisa que tinha em mãos era a sua pistola russa de última geração e não faria bem perdê-la naquele momento. O traficante observou Dzagoyev nervoso, pois tampouco alguém respondera aos seus chamados e pessoas poderosas não gostam de ser ignoradas. O mafioso liderou os seus capangas para fora da cabine e Azarov os dele:

    - Para as escadas, rápido, quero dois na minha retaguarda.

    Os homens de Azarov eram traficantes e portavam suas próprias armas. Ele corria ao lado de Zlatan Gustafsson, um diplomata de talento promissor e se eles saíssem dessa Azarov tinha ainda grandes planos para ele junto ao seu império. Alexandr não sabia quais eram as pretensões de Dzagoyev; ele acreditava que o mafioso teria o seu próprio meio de sair daquela enrascada, mas se ele estivesse pensando em utilizar os seus helicópteros - dependendo da situação deles - não haveria espaço para todos aqueles homens, de modo que Azarov teria que bater o pé e impedir a entrada de alguns dos capangas de Dzagoyev.

    Azarov segurava a pistola em ambas as mãos e subia atento a escadaria do navio. Eles tinham que passar ainda por quatro níveis para chegar no heliporto.
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