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Andando por Estígia

Alexyus
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Mensagem por Alexyus Sex Set 29, 2023 7:07 pm



♫♫♫

Aqueles dois trastes abriram as portas do inferno de repente, trazendo um exército de invasores para aquele lugar.

Ao que parece, Cythera seria a primeira linha de defesa contra a dupla das trevas, mas Aramis não duvidava que Estígia tivesse outros defensores capazes de dar combate a eles.

Mas D'Anjou não pretendia ser um deles. Sua prioridade era com seus companheiros, Samuel e Alice, e ele logo voltou sua atenção para garantir a segurança deles.

Escaneando o local, Aramis procurou a saída mais rápida e segura e puxou o casal de amigos para segui-lo.

- Vamos, por ali!
  
Aramis D'Anjou











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Mensagem por GM Qua Out 11, 2023 4:56 pm

@Mandhros


Dimitri cambaleou por um momento ao descer do Ônibus Incerto, os olhos se adaptando à luminosidade repentina. Estava diante de uma paisagem tão bela que o deixou sem fôlego. Era como se todo livro que já havia lido e todas as histórias que ouvira sobre paraísos e jardins celestiais tivessem se amalgamado diante de seus olhos.

Um vasto campo se estendia diante dele, coberto com a mais suave das gramas, tão verde e brilhante que parecia ter sido lavado naquela manhã pelo orvalho. Espalhadas pelo campo estavam flores de todas as cores, formas e tamanhos, balançando suavemente com a brisa, como se estivessem dançando ao som de uma melodia inaudível.

O ar estava vivo com o bater de asas de inúmeras borboletas, cada uma mais bela que a anterior, criando um carnaval de cores em constante mudança. Mais ao longe, Dimitri pôde ver animais, um espetáculo de harmonia que nunca pensou ser possível. Um leão e um cordeiro brincavam lado a lado, em uma dança de companheirismo, sem qualquer traço de medo ou agressão.

Ao levantar os olhos, viu montanhas majestosas erguendo-se ao céu, seus picos cobertos de neve refletindo o sol dourado. Descendo dessas montanhas estava um rio, cujas águas cintilavam com todos os tons de azul e verde, serpenteando pela paisagem e adicionando uma canção suave ao ambiente. Próximo à base da montanha, uma placa com uma seta claramente indicava o caminho ascendente.

Enquanto observava, uma figura familiar começou a emergir ao longe. Um homem caminhando em sua direção. À medida que se aproximava, Dimitri percebeu com um sobressalto de reconhecimento e emoção que era alguém que se parecia muito com seu pai. No entanto, essa semelhança era como a de um retrato que havia sido transformado pela mão de um mestre pintor. Seu pai, mas rejuvenescido, os olhos cintilando com uma luz interna de alegria e vigor.

O homem abriu os braços em um gesto amplo e acolhedor, como se tivesse esperado por este momento por toda a eternidade. Dimitri sentiu uma onda de emoção avassaladora e soube, sem sombra de dúvida, que estava diante de um reencontro que transcendeu o tempo e o espaço. Você o vai abraçar?




<<< Já podem postar... >>>
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Mensagem por Mandhros Seg Out 16, 2023 4:21 pm

O inferno não são os outros. O inferno reside em nós mesmos, no fundo de cada alma, na escuridão de cada paixão sombria.

Lysandra. Era assim que se chamava meu nêmesis. E ainda assim, ela era parte de mim. Um lembrete nada sutil de tudo de ruim que eu fui e sou, mas do que eu faço ou fiz. Eu a veria novamente, mais cedo ou mais tarde.

Cambaleando, deixo o Ônibus Incerto, desembarcando em algum lugar.

Aquela área parecia embasar a descrição do Paraíso como era contada entre os breves. Campos verdes, animais pacíficos, o brilho do sol e manhãs de verão. O local era muito bonito, acolhedor, e tão encantador que, por um instante, eu até me esqueci da minha batalha recém-travada.

Eu mal tinha me acostumado à paisagem quando um rosto conhecido veio na minha direção. Eu conhecia aquela imagem, mas a conhecia com olhos de criança, não com os que tenho agora ou com os que eu tinha quando morri. E aquele rosto sorria. Ele se abria em um sorriso que eu nunca vislumbrei em vida. Aquele era o rosto do meu pai, mas não o rosto duro, queimado pelo frio da Sibéria e forjado na adversidade da vida. Era caloroso e simples.

O dono daquele sorriso vinha em minha direção, braços abertos, pronto para um ato de conexão filial.

De pronto, meu cérebro espectral começa a trabalhar, acelerado. Eu estava morto e nada do que eu vira desde que tinha abandonado minha antiga morada de carne era realmente o que parecia. Sempre havia um senão. E, por mais que eu anseasse pelo abraço do meu pai, aquele não parecia ser ele.

Recuo um passo, hesitando.

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Mensagem por GM Qua Out 18, 2023 8:34 pm

@Alexyus




Com o caos da batalha atrás deles, Ethan agarrou o braço de Aramis, puxandoo para uma fenda no chão da Toca do Coelho Branco. Alice e Samuel seguiram de perto, suas respirações irregulares se misturando com o som distante de combate entre Cythera, Kai'ckul, Landa e Sergej. "Rápido!" Ethan sussurrou, enquanto ajudava a descobrir uma escotilha oculta, que revelava uma escadaria que parecia descer para a escuridão absoluta. Os degraus eram íngremes e estreitos, obrigandoos a se movimentar com cautela.

À medida que desciam, o ar ficava mais frio e denso. A única luz vinha de uma lanterna empunhada por Ethan, projetando sombras dançantes que transformavam o túnel em um pesadelo retorcido. A atmosfera lembrava Aramis das trincheiras subterrâneas da Segunda Guerra Mundial, espaços criados para proteção que também se tornaram tumbas para muitos. O confinamento, a escuridão e o silêncio abafado pesavam sobre eles, e a sensação de claustrofobia se intensificava a cada passo.

Alice tropeçou em algo, e quando a luz da lanterna iluminou o chão, viram capacetes antigos e restos de uniformes militares, marcas silenciosas de batalhas passadas. Samuel engoliu em seco, seus olhos varrendo as sombras, esperando meio que ver espectros das almas perdidas emergirem da escuridão. Pareceu uma eternidade, mas finalmente, o túnel começou a se abrir, revelando uma outra escotilha. Ethan empurrou-a, e a luz da lua inundou o espaço, oferecendo um breve alívio à opressão do subterrâneo.




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Eles emergiram em um jardim impecavelmente cuidado, com arbustos esculpidos e fontes murmurantes. Logo à frente, erguia-se uma imponente mansão, iluminada apenas pela lua e estrelas. Na entrada, uma figura feminina os esperava. Seus olhos, antigos e sábios, refletiam uma calma inabalável.

"Bem-vindos à Mansão dos Médiuns Aghoris," disse ela, com uma voz suave, mas carregada de autoridade. "Eu sou Aletheia. Eu estava esperando vocês."

Conforme se aproximavam de Aletheia, ela ergueu a mão em advertência. "Não me toquem", alertou com seriedade. "Estou ligada ao plano espiritual pelo fio de prata. Qualquer perturbação física pode romper essa conexão e comprometer nossa comunicação com o além."

Aramis e seus companheiros assentiram, reconhecendo a gravidade da situação. Aquela mansão não era apenas um lugar de residência, mas um santuário de poderes que transcendiam o entendimento comum. E Aletheia, com sua presença misteriosa e sabedoria ancestral, era sua guardiã.

Aramis, ofegante e coberto de suor ectoplasmático, assentiu em reconhecimento, grato pela recepção amistosa, mas ainda cauteloso. A aventura estava longe de terminar, mas por agora, eles estavam seguros. E na presença de Aletheia, eles sentiram que estavam mais perto de desvendar os mistérios que os envolviam.





Aletheia, uma breve de olhos penetrantes e postura imponente, fez um gesto para que os recém chegados a seguissem, e começou a conduzi-los através de cada um dos cômodos da imensa Mansão dos Médiuns Aghoris.



Sinta-se livre para explorar melhor cada um deles.



Vestíbulo: Uma vasta entrada com um piso de mármore preto e branco em padrão de xadrez dava as boas-vindas. Lustres de cristal pendiam do teto alto, e estátuas de deuses e deusas do panteão vodu de New Orleans enfeitavam os nichos. As paredes estavam forradas com retratos de médiuns famosos e antepassados Aghoris.


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Biblioteca: Um vasto cômodo com estantes do chão ao teto, repletas de tomos antigos e pergaminhos. Havia livros sobre espiritualismo, Kardecismo, vodu, e outras tradições esotéricas. Em uma mesa central, um tabuleiro Ouija repousava ao lado de um pêndulo e cartas de tarô.



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Sala dos Espelhos: Um espaço intrigante, onde paredes inteiras eram cobertas por espelhos de diferentes formas e tamanhos. Aletheia explicou que estes espelhos eram usados para rituais de scrying, uma técnica de adivinhação que envolve a observação de reflexos.



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Estúdio de Meditação: Um espaço tranquilo com almofadas dispostas em círculo. No centro, um altar com velas, cristais, e uma estatueta de Allan Kardec e uma foto de Chico Xavier. Aqui, os médiuns praticavam a concentração e se preparavam para entrar em transe.



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Laboratório de Ervas: Este cômodo exalava um aroma terroso e pungente. Aqui, Aletheia e outros médiuns preparavam poções, infusões e amuletos usando ervas sagradas, tanto do vodu quanto da tradição espiritualista.



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Sala dos Orixás: Este espaçoso recinto possui altares dedicados a cada um dos Orixás. Cada altar é adornado com cores, símbolos e oferendas específicas para cada divindade. A sala exala um aroma suave de incenso e ervas, e os ritmos dos tambores africanos podem ser ocasionalmente ouvidos em sussurros, como se o local estivesse permanentemente impregnado pela música sagrada.



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Quarto dos Ancestrais: Uma sala tranquila, com paredes adornadas com máscaras rituais africanas e retratos de antigos médiuns e líderes espirituais da África. Um grande pote de barro, chamado de "Pote dos Ancestrais", ocupa o centro da sala, onde os médiuns depositam oferendas e realizam rituais para honrar aqueles que vieram antes deles.



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Estúdio de Dança Ritual: Este cômodo tem um piso de madeira lisa e é cercado por espelhos. Aqui, os médiuns praticam as danças sagradas, cada movimento em honra e representação de um Orixá ou espírito ancestral. Instrumentos de percussão repousam em um canto, prontos para acompanhar os dançarinos em suas celebrações.



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Jardim das Ervas Africanas: Ao lado do laboratório de ervas, um exuberante jardim ao ar livre cresce com uma variedade de plantas e ervas originárias da África. Estas plantas são usadas em rituais, poções e banhos sagrados. Cada planta é cuidadosamente rotulada e cuidada, e o jardim é um lugar de meditação e conexão com a natureza.



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Sala dos Amuletos e Talismãs: Esta sala é repleta de prateleiras contendo amuletos, contas, colares e outros talismãs feitos à mão, cada um imbuido de propriedades espirituais específicas. Os símbolos e padrões africanos adornam muitos desses itens, servindo como proteção, bênção ou guia para aqueles que os usam.



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Salão dos Tambores: Este cômodo reverbera com a energia dos tambores africanos. As paredes são forradas com diferentes tipos de tambores, desde o djembe ao dundun. É um lugar de celebração e ritmo, onde os médiuns se reúnem para invocar os espíritos através do poder do som.






Finalmente, chegaram ao Grande Salão Circular. Tapetes grossos de veludo cobriam o chão e as paredes eram adornadas com tapeçarias representando cenas místicas e esotéricas. No centro do salão, um grande candelabro pendia, iluminando o ambiente com uma luz suave. Mesas auxiliares exibiam instrumentos de divinação, desde búzios a runas, todos meticulosamente organizados.





Em cada um destes cômodos havia um breve e uma aparição, são eles:



Vestíbulo:
Breve: Eloise. Uma mulher com uma postura regal e vestida de forma impecável em tons de verde e dourado. Seu olhar acolhedor saúda todos que entram, mas ela se mantém à distância para evitar contato.
Aparição: Raphael. Uma figura masculina sutil que parece se mover como se estivesse sob a água. Ele sussurra saudações e palavras de boas-vindas, seu tom melódico e suave.






Biblioteca:
Breve: Barnabas. Um homem de meia idade com óculos de aro de ouro. Ele acena de detrás de um livro antigo, sua paixão pelo conhecimento evidente.
Aparição: Seraphine. Uma mulher cuja forma parece feita de páginas e tinta, sempre se deslocando entre as prateleiras, compartilhando segredos e histórias de outros tempos.






Sala dos Espelhos:
Breve: Mirabelle. Uma mulher de beleza etérea, vestida em prata e azul. Ela se move com graça entre os espelhos, os reflexos criando uma dança deslumbrante.
Aparição: Elio. Uma figura masculina que parece existir em múltiplas dimensões simultaneamente. Cada espelho reflete uma faceta diferente dele, algumas tristes, outras alegres, todas intrigantes.






Estúdio de Meditação:
Breve: Padma. Uma mulher serena com roupas simples e uma aura de calma. Ela saúda o grupo com um gesto silencioso e convida todos a respirar profundamente e se centrar.
Aparição: Nirav. Uma presença quase imperceptível no começo, que gradualmente se torna mais clara à medida que o silêncio se aprofunda. Ele representa a profunda paz que a meditação pode trazer.






Laboratório de Ervas:
Breve: Thalía. Uma jovem com uma coroa de flores e vestida com tons terrosos. Ela mostra as diversas ervas e ingredientes com um sorriso gentil, mas sempre se mantendo à distância.
Aparição: Silvano. Ele parece se entrelaçar com as plantas ao redor, sua essência verde e vibrante. Ele guia o grupo com sabedoria botânica e compartilha os mistérios das poções.






Grande Salão Circular:
Breve: Leonora. Uma mulher majestosa, com um manto ricamente bordado e joias cintilantes. Ela move-se pelo salão com dignidade, acenando para os recém chegados.
Aparição: Maxim. Um homem cuja presença parece preencher todo o salão. Ele flutua acima do chão, cercado por símbolos místicos que dançam ao seu redor, iluminando o ambiente com sua energia espiritual.






Sala dos Orixás:
Breve: Naledi. Uma mulher alta e esguia, com a pele de ébano e vestida em ricos tecidos de cores vibrantes que representam vários Orixás. Seus olhos têm um brilho místico, e ela move-se com uma graça etérea. Ela saúda o grupo com um aceno de cabeça e um sorriso gentil, indicando o respeito aos altares.
Aparição: Olumide. Seu semblante é sereno e sua presença quase brilha com energia ancestral. Ele flutua perto de um altar dedicado a Xangô e compartilha histórias dos Orixás, convidando todos a prestar homenagem.






Quarto dos Ancestrais:
Breve: Akua. Uma mulher idosa de postura nobre, vestida com um manto tecido à mão, adornado com contas e símbolos tribais. Ela acena para o grupo, sua expressão sábia e acolhedora, e pede que se lembrem e honrem seus próprios ancestrais.
Aparição: Kwabena. Uma figura etérea que parece estar em constante movimento, como se dançasse ao som de uma música apenas ele pudesse ouvir. Ele murmura saudações ancestrais e partilha sabedoria das gerações passadas.






Estúdio de Dança Ritual:
Breve: Zola. Um jovem de músculos definidos, vestindo roupas leves para a dança. Ele se move com uma energia contagiante, embora sem contato físico, e convida todos a sentirem o ritmo em seus corações.
Aparição: Thandiwe. Ela parece estar em um estado perpétuo de dança, sua forma flutuante oscilando e girando ao redor do estúdio. Seus olhos fechados, como se estivesse perdida em êxtase musical.






Jardim das Ervas Africanas:
Breve: Jabari. Um homem de meia-idade, vestido com uma túnica simples. Ele cuidadosamente tende às plantas, seu amor por elas evidente em cada gesto. Ele compartilha o significado e uso de cada erva, sempre relembrando o grupo da importância do respeito pela natureza.
Aparição: Sefu. Ele parece feito da própria essência da terra, sua forma se mesclando e emergindo das plantas. Ele murmura canções de crescimento e bênçãos.






Sala dos Amuletos e Talismãs:
Breve: Eshe. Uma mulher com um olhar penetrante e um manto de contas que chocalham a cada movimento. Ela apresenta vários amuletos, explicando seus propósitos e poderes.
Aparição: Chijioke. Uma presença brilhante cercada por talismãs flutuantes, cada um pulsando com sua própria energia. Ele guia o grupo na compreensão da proteção e poder que esses itens podem oferecer.






Salão dos Tambores:
Breve: Duma. Um homem robusto com mãos calejadas, ele toca um ritmo contínuo em um grande tambor. Mesmo sem tocar o grupo, a energia das batidas é palpável e envolvente.
Aparição: Makena. Ela ecoa os ritmos de Duma, sua forma vibrando e ressoando com cada batida. Seu riso melodioso convida todos a se juntarem ao ritmo do salão.




Obs.: Note que a Mansão dos Médiuns Aghoris está tanto no mundo material como no umbral.
>>> E agora, o que vais fazer? <<<

>>> Alterações cosméticas poderão ocorrer. <<<
[/b]
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Mensagem por Alexyus Sáb Out 21, 2023 12:04 pm



♫♫♫

Aramis foi surpreendido pelo puxão de Grant, mas ficou satisfeito em acompanhar alguém que sabia como sair daquela zona de batalha. Ele apenas se certificou de Samuele Alice o seguiriam sem se perder.

A escotilha não era muito auspiciosa, mas qualquer lugar longe da batalha tinha uma vantagem inerente, de modo que Aramis adentrou os corredores subterrâneos cautelosamente atrás de Grant. A tocha que ele carregava não oferecia muita iluminação, e Aramis não era especialista em história da guerra, mas o cenário remetendo à Primeira Guerra Mundial era fácil de identificar. Ele não tinha nenhuma simpatia pelo modo como aqueles soldados morreram, e mesmo agora que já estava morto não tinha o desejo de ser enterrado ali.

Ele tinha ganas de interpelar Grant sobre o destino deles, sobre quem ele era e como sabia sobre aquela rota de fuga, mas o ambiente não encorajava conversações.

Quando finalmente saíram na Mansão dos Aghoris, a voz de Aramis voltou com uma expressão de admiração.

- Que beleza! Acabamos vindo aqui antes mesmo do que esperávamos! Por que nos trouxe aqui, Grant?

Com a recepção de Aleteia, Aramis descobriu mais peças daquele quebra-cabeças que ele não sabia montar.

"Bem-vindos à Mansão dos Médiuns Aghoris," disse ela, com uma voz suave, mas carregada de autoridade. "Eu sou Aletheia. Eu estava esperando vocês."

- Eu pretendia procurar por você, mas se você veio até nós, tanto melhor! Soube que está colocando minha irmã em situações perigosas. O que tem a dizer sobre isso?

O tour pela Mansão pareceu a Aramis uma forma de distraí-lo apresentando a sede deles, mas mesmo assim ele não desperdiçou a chance de aprender mais sobre o que ocorria naquele local.

O vestíbulo com estátuas de deuses vodus e retratos de médiuns não provocou grandes reações em Aramis, já que ele pouco ou nada sabia sobre o assunto. Mesmo assim ele cumprimentou respeitosamente e à distância a Breve Eloise e a Aparição Raphael.

A Biblioteca lhe despertou mais interesse e Aramis perdeu alguns minutos examinando os títulos disponíveis, mas logo percebeu que não saberia nem por onde começar a pesquisar neles. Sua saudação ao Breve Barnabas foi breve e respeitosa, então as perguntas dele foram direcionadas à bem informada Aparição Seraphine.

A sala dos espelhos parecebu bizarra a Aramis que também não fazia ideia do que os médiuns faziam ali. A Breve Mirabelle e a Aparição Elio eram igualmente bizarros, de modo que Aramis fezz o mais breve aceno a eles para poder sair dali logo.

A sala de meditação não pareceu tão relaxante quando Aramis esperava que fosse, mas talvez ele esperasse algo mais próximo do zen-budismo tão em voga na atualidade nas Terras da Pele. A presença de Padma e Nirav não contribuíram para D'Anjou relaxar muito.

O laboratório de ervas sobrecarregou o sentido olfativo de Aramis, que nunca fôra um entusiasta de poções e infusões. Thalia e Silvano eram bastante acolhedores, e suas explicações eram commo uma aula para um leigo como D'Anjou.

A sala dos orixás fez com que Aramis se sentisse num mundo alienígena, tal era sua sensação de deslocamento naquele ambiente onde nãop reconhecia quase nada. Mas a fraca música de tambores despertou sua sensibilidade artística. Embora ele considerasse tambores como um instrumento arcaico de percussão, ainda havia técnica e método para fazer com que soassem harmônicos, e Aramis concentrou-se nisso. Nalede e Olumide pareciam os arautos de um OVNI para D'Anjou, de um modo estranho e tranquilo.

O quarto dos ancestrais tinha a aparência de um museu para Aramis, com suas estátuas e artigos exóticos. O ambiente poderia ser interessante, mas D'Anjou estava começando a ficar impaciente com o que leh pareciam distrações dos Aghoris para não responderem suas perguntas. Akua combinava bem com o ambiente mas a dança de Kwabena parecia estranha demais para D'Anjou.

O estúdio de dança ritual mereceu uma inspeção visual de Aramis sobre os tambores, com seu conhecimento sobrenmúsica em geral. Mas sem nenhum dançarino naquele momento, ele poderia apenas imaginar o que eles faziam ali, e o que havia de sagrado num estilo particular de dança. Zola e Thadiwe não pareciam muito dispostos a uma apresentação grátis.

O Jardim das Ervas Africanas despertou uma dúvida na mente de Aramis, de como plantas nasciam ali em Estígia. Seriam contrapartes de plantas da Terra dos Breves? Ou eram fantasmas de plantas? Se Jabari e Sefu pudessem dar alguma resposta sobre isso, Aramis já teria aprendido algo novo sobre o pós-morte.

O salão dos tambores foi mais uma área na qual Aramis encontrou algo com que se relacionava bem. Mas como já vira outros tambores nas outras salas, ele só se interessaria ali por algum modelo que não tivesse visto até agora. Duma e Makena craivam um ritmo que Aramis captava facilmente.

Quando chegaram ao Grande Salão Circular, Aramis voltou a inquirir Aletheia:

- É aqui que vai responder minhas perguntas, Aletheia?

A presença de Leonora e Maxim não intimidava D'Anjou, e sua única preocupação era manter Samuel e Alice fora de qualquer entrevero que ele provocasse ali.
 
Aramis D'Anjou











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