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    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma

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    Mensagem por Nightingale Ter Dez 05, 2023 8:52 am

    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 2 40548411

    Apesar da Dhampir ter procurado algo que a levasse a entender pra onde poderiam estar levando Cipriano, Ventress nao encontrou e nao podia mais perder tempo. Cartas a quem Cipriano iria destinar para pedir mais ajuda foram escritas mas nao enviadas, o que significava que o reforco nao chegaria e ela nao tinha como entregar essas cartas agora. Caso Cipriano nao tivesse preparado uma carta para Dalnur, Ventress deixaria a carta para ele entre as demais cartas que Cipriano escreveu, na esperanca de que alguem viesse procurando por Cipriano e as achasse.

    Sem muito a perder tempo, nao mais do que ja perdeu. Ela analisou a fogueira e as runas, procurando uma forma de ativacao, lentamente tentou tambem tocar no fogo para confirmar se ele era apenas uma ilusao para proteger o portal, e caso estivesse tudo bem, procurava uma forma de ativar esse suposto portal para atravessar e rastrear Cipriano.
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    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 2 Empty Re: Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma

    Mensagem por Drakon_Drakonis Qua Dez 06, 2023 4:00 pm

    Quando chegou aos portões, o bárbaro foi detido pelos guardas.

    ” Alto! Quem vem lá?”

    Havia lanças apontadas para o Norfss, essas sim muito mais perigosas que o palito de dentes outrora empunhado por Tiana.

    --------------

    "Um mercenário cansado e uma re-re-fugiadaaa..." AACHOOO. Solto um longo e alto espirro. "Estamos em busca de abrigo e a garota não vai aguentar muito mais..."

    * Malditas sentinelas, resolvem fazer seu trabalho nas piores horas. E quando são realmente necessárias, não fazem…*

    ACHOOO!

    --------------

    Os guardas, tanto quanto era possível ver em meio à nevasca iminente e ao vento enregelante e coberto de poeira branca, pareciam olhar para Drakon com desconfiança.

    Eles fitavam longamente a dentadura metálica do crok, e pareciam receosos diante de sua constituição física avantajada e dentes. Muitos dentes.

    Um deles também olhava fixamente para a carroça.

    Norfss eram conhecidos por suas táticas de infiltração e ataques furtivos e mortais.

    A fama de seu povo pesava contra Drakon naquele momento crítico.

    --------------

    Percebo a reticência dos guardas que não me atacam nem abrem os portões, também encaram minha carga como se ali houvesse perigo.

    * Mas era só o que me faltava…acharem que estou escondendo um exército nessa carrocinha puxada por duas mulas lerdas…*

    "A carroça? Fiquem à vontade para procurar o que quiserem. Somos só eu e a pequenina aqui." Digo apontando a garota e trazendo-a para mais perto. "Mas se importariam de levá-la a um abrigo enquanto fazem isso? Ela está ficando mais azul que o mar de Locis" Digo a eles em tom de urgência, se demorassem mais, não haveria mais uma garota, mas sim um cadáver comigo.

    --------------


    Diante da fala de Drakon, um dos guardas desce da torre, enquanto outros preparam arcos e apontam flechas para o norfss. Pouco mais de dois minutos depois - o que parecia ser uma eternidade naquele frio e sob a mira de arqueiros - o guarda se aproxima. Era um homem magro e alto, cujo corpo parecia muito volumoso em razão de um pesado casaco de pêlo de cordeiro. Ele portava uma lança e, antes que o crok pudesse protestar, virou a arma ao contrário, de modo a cutucar e vasculhar o conteúdo da carroça com a ponta não letal da arma.

    Ele finalmente atinge o corpo da criança, que geme baixinho com o golpe, ainda que tenha sido bastante fraco. O guarda se aproxima e vê que, de fato, era uma criança ferlix, e que estava congelando.

    “Tem mesmo uma criança aqui!” Ele faz um aceno, e os outros guardas abrem os portões.

    Caminhando pesadamente ao lado de Drakon, o guarda lhe diz: ”Não temos muita estrutura aqui, mas O Javali Torto é o lugar mais quente que podemos oferecer! Procure pelo velho Rikaard! Ele saberá o que fazer!

    Quando passam pelos portões, o guarda some na paliçada e no meio do branco da neve. À frente, havia uma pequena praça, que já começava a se encher de neve e, além dela, algo que parecia ser uma taverna ou uma estalagem. Havia uma placa, que balançava com o vento intenso, mas era impossível ler à distância. Drakon também procura por um estábulo, mas com aquele mau tempo não conseguia enxergar nenhum. Talvez o crok precisasse optar entre salvar seus cavalos da nevasca, ou salvar a pequena ferlix...

    --------------

    * Droga, assim a pequena vai morrer congelada e não vai ter adiantado nada tirar ela dali... tomara que aquela placa seja o tal do Javali Torto *

    "VAMOS!" grito para as mulas, o tempo parecia passar ainda mais devagar, a neve no ar e no chão atrapalhando o caminho. O avanço parecia ainda mais lento frente à urgência.

    * Espero que tenha um estábulo anexo nesse negócio *

    Tento proteger a garota do frio tanto quanto possível, mas norfs não são quentinhos como os ferlix, não temos pêlos. Chegando à estalagem entro rapidamente sem me atentar à porta que fica aberta atrás de mim, carroça e animais ainda à vista. Não havia tempo a ser perdido, procuro a lareira e avanço até lá gritando no caminho.

    "Tem uma garotinha congelando aqui, os guardas mandaram procurar Rikard! Ele está aqui?


    VAMOS SUAS MULAS!!:
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    Mensagem por Xafic Zahi Qui Dez 07, 2023 4:30 pm

    Barahir Luarvasto | Humano | Ranger, 07 | PV: 77/77 | CA: 16


    Barahir deu de ombros. Ao contrário do paladino, não tinha a responsabilidade de lidar com aquele dilema, e suas preocupações estavam acima de qualquer disputa de poder de uma cidade qualquer. Ele queria compreender melhor os ataques que estavam acontecendo e refletir se, diante do atual cenário, também faria parte de suas funções proteger os humanos das outras raças e criaturas que, antigamente, viviam em paz.

    - Então, ainda há uma chance de uma relação amistosa entre os governantes dessa cidade e os elfos, e isso já está sendo cuidado... Os anões que o senhor mencionou anteriormente, que bagunça estão provocando?

    O ranger então ouviu o rosnado de seu companheiro e fez um muxoxo para chamar a atenção dele.

    - Peço desculpas, senhora - A aparência de Bavalkhia, embora atípica, não causou estranheza a Barahir, que desde sempre foi educado a respeitar os diversos seres vivos - Garanto que não é nada pessoal.

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    Mensagem por Sandinus Sáb Dez 09, 2023 1:49 pm

    - Peço desculpas, senhora - A aparência de Bavalkhia, embora atípica, não causou estranheza a Barahir, que desde sempre foi educado a respeitar os diversos seres vivos - Garanto que não é nada pessoal.

    O incessante latido do lobo incomodava a goblin. Ela o encarou sem muita simpatia, mas antes que pudesse reclamar, o dono do animal interveio. A velha ugrosh analisou-o de cima a baixo e respondeu sem rodeios:

    "A falta de 'cortesia' de seu lobo é um reflexo do descaso educacional. -Ergue seu olhar para o homem- No entanto, talvez sua agitação esteja relacionada à minha presença. Até dos animais não escapamos de julgamentos, mas já estou habituada a isso."

    Seus olhos voltaram-se para o taverneiro, que parecia ignorar seu aceno. A sacerdotisa bateu com o capacete na mesa três vezes, resmungando diretamente para Barahir:

    "O meu ex-servo, Trukas, tinha uma prontidão superior no atendimento se comparado a este recinto."

    Enquanto aguardava, virou-se para o homem, estudando-o de cima a baixo.

    "Você é um aventureiro? Conheço seu tipo específico, possui características de um rastreador ou algo similar. Quanto cobraria para auxiliar-me na busca por duas pessoas que procuro, meu marido e meu filho?"


    Encerrava ela encarando o homem aguardando uma resposta.
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    Mensagem por Mandhros Seg Dez 11, 2023 4:44 pm

    @gaijin386, @Drakon_Drakonis, @Xafic Zahi, @Sandinus
    Spoiler:
    O vento surrava as janelas d’O Javali Torto enquanto uma interação improvável entre um paladino, um patrulheiro e seu lobo, e uma goblina se desenrolava dentro da taverna.

    Os outros frequentadores que, até então, pareciam não prestar muita atenção, agora, pouco a pouco, começavam a observar aquele grupo incomum.

    Rikaard, o taverneiro, parecia interessado, e dava sinais de que até mesmo se divertia com aquilo tudo. Talvez o grupo desafiasse a mesmice do lugar, ou talvez desviasse os pensamentos de todos os presentes da tensão decorrente da disputa entre irmãos e do casamento vindouro.

    Sir John tentava - aparentemente em vão - explicar que eram as normas e convenções sociais que separavam os povos civilizados das feras. Curiosamente, ele fazia isso conversando com um patrulheiro… Acompanhado de sua fera.

    Barahir, a seu turno, era prático. Estava acostumado à vida rústica dos viajantes e andarilhos, e tinha em si o espírito aventureiro de alguém cujos olhos já tinham visto muitas milhas de terreno.

    Já Bavalkhia tinha suas próprias preocupações. Ela tinha certeza de que todos ali a desprezavam por ser Urgrosh e, mais do que isso, por ser uma goblina. Mesmo isso, todavia, não a impediu de perguntar ao patrulheiro se poderia ajudar a rastrear seu filho e seu marido.

    Barahir chegou a abrir a boca para responder. Mas, então, sua boca se abriu mais ainda.

    Aliás, as bocas de quase todos os presentes se abriram quando um grande Norfss, certamente um Crok, escancarou as portas de taverna. Ele portava armadura e trazia um escudo em um braço, e outro às costas. Sua boca, naturalmente cheia de dentes, já tinha um aditivo impressionante - aparentemente, ele adaptou uma armadilha de urso em sua mandíbula, pelo lado externo, tornando-se uma visão aterradora!

    Por puro reflexo, o nobre Sir John, o astuto Barahir e a sábia Bavalkhia procuraram os punhos de suas armas.

    O mais inusitado, contudo, ainda estava por vir.

    O Norfss trazia uma ferlix no braço livre. Pelo tamanho, evidentemente era uma criança do povo-gato.
    Spoiler:
    Então, o crok berrou, com sua voz gutural:

    - Tem uma garotinha congelando aqui, os guardas mandaram procurar Rikaard! Ele está aqui?

    Olhando ao redor, Sir John, Barahir e Bavalkhia podiam ver que os frequentadores d’O Javali Torto se encolheram, em um primeiro momento, mas começaram a se aproximar, curiosos, do recém-chegado.

    O próprio taverneiro, com olhos muito arregalados, pousou o cachimbo sobre o balcão e deixou a companhia do paladino e do patrulheiro, se aproximando, ainda que cauteloso.

    A ferlix, a criança felix, já respirava com dificuldade. A ponta de seu nariz assumia uma tonalidade azulada, assim como as pontas de seus dedinhos terminados em garras, e mais da metade de sua cauda.

    O próprio crok tinha sinais iniciais de congelamento, mas ainda discretos.

    Ao se dar conta do que estava acontecendo, o taverneiro começou a berrar aos seus empregados:

    - Rápido! Tragam água quente, conhaque e cobertas!

    Às ordens, seguiu-se uma verdadeira correria de garçons e garçonetes. Rikaard, então olhou para Bavalkhia, Sir John e Barahir e, quase que imediatamente, gritou:

    - Vocês aí! Eu sei que vocês são aventureiros! Podem fazer alguma coisa para ajudar? Não sei se só conhaque, água quente e cobertores vão ser suficients para salvar a guria!! Me ajudem!!

    A testa do taverneiro começava a suar, e suas bochechas ficaram muito coradas, enquanto ele vivia a adrenalina de tentar salvar aquela vida.


    Off:

    Gente, se quiserem desenvolver um pouco mais a interação entre vocês, fiquem à vontade!

    @Xafic Zahi e @Sandinus, poderiam, por favor, favor um teste de medicina, CD 15, para Barahir e Bavalkhia? Podem rolar aqui mesmo, como um off, antes das próximas ações de vocês.

    ***********

    @Nightingale

    A Dhampir analisou todo o recinto e todo o prédio, o mais rápido que pode. Ela sabia que Cipriano não era um guerreiro, mas tinha a clara noção de que houve luta corporal naquele ambiente.

    Também teve certeza de que não teria ajuda, não naquele momento, ao menos.

    Entre os papéis que analisara, a patrulheira viu uma missiva que seria dirigida a Dalnur. Ela, provavelmente, era a carta que seu amigo escrevia no momento em que foi atacado - o papel estava amassado e um pouco rasgado, e a caligrafia perfeita cedia lugar a rabiscos típicos de um escriba que tinha sido interrompido abruptamente e com violência.

    Uma preocupação, uma angústia enche o coração de Ventress.

    Restava analisar a lareira.

    Ainda que, por sua própria natureza, a Dhampir tivesse certo receio do fogo, ela inspirou profundamente - não que precisasse, de fato, mas apenas para reunir coragem - e passou os dedos pelas chamas.

    Não havia calor nelas.

    Ventress olhou para a própria mão, depois de tirá-la das chamas. Decidiu tentar mais uma vez, agora mais confiante de que não seria ferida.

    Depois de alguns segundos com a mão dentro do fogo, a heroína começou a ouvir um barulho, um apito fino e contínuo, enervante. Em seguida, as chamas assumiram um tom esverdeado, doentio, e runas azuis começaram a brilhar fortemente, primeiro nas bordas da lareira, depois se espalhando e cobrindo toda a cabana de Cipriano. Elas tomavam o chão, o teto e paredes. Primeiro pulsaram levemente, e depois brilharam com força. ofuscando os olhos da dhampir.

    O apito se intensificou. Era alto o suficiente para quase estourar os tímpanos da aventureira quando a própria realidade ao seu redor pareceu se torcer e deformar, em padrões espiralados. Logo, a luz se esvaiu e, de súbito, o apito cessou.

    Ventress sentiu um puxada, como se uma corda amarrada ao redor de sua cintura a arrancasse daquele local e a arremessasse para frente, rumo à escuridão, ao vazio e ao desconhecido.

    Por dez segundos a patrulheira voou.

    E, então, seus pés tocaram alguma coisa. Algo que estava parado, divergente da velocidade que o corpo da dhampir empreendia.

    Com um toque ao solo, seu corpo se desestabilizou e Ventress caiu, rolando pelo que parecia um assoalho de madeira velha, meio apodrecida e empoeirada. Seu movimento parou quando, ao som de vidro quebrando, ela bateu em alguma coisa - uma cristaleira, talvez?

    Fosse o que fosse, o móvel se espatifou em uma chuva de poeira, lascas de madeira e cacos de vidro.

    A heroína tinha sofrido ferimentos leves, e se levantou dos escombros com uma das mãos na cabeça, que doía pelo impacto e sangrava discretamente.

    Quando sua visão firmou, ela se percebeu em um ambiente escuro e frio. O assoalho era mesmo madeira velha, e aquilo parecia uma cada, há muito abandonada, com móveis em estado deplorável.

    Estremeceu com uma corrente de ar muito gelado que passou pelo seu corpo morto-vivo, mais pelo susto do que pelo desconforto térmico.

    Ventress fungou, e ali também havia cheiro de sangue. Era inconfundível. Embora não fosse capaz de ver cores no escuro, pode perceber um gotejamento viscoso vindo de uma direção, perpendicular à trajetória que a dhampir descreveu até se acidentar e parar. Não poderia ser seu próprio sangue, portanto.

    Um pequeno farfalhar, e um movimento, deixaram a aventureira alerta.

    Do outro lado do cômodo no qual estava, uma figura pequena, com uma cabeleira vasta e bagunçada, jogada para cima, parecia mexer em alguma gaveta ou armário, bem na direção da qual a ladina saiu.

    O que quer que fosse estava de costas, e virou lentamente a cabeça em direção a Ventress, encarando-a em silêncio…
    Spoiler:
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    Mensagem por Sandinus Seg Dez 11, 2023 6:21 pm

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    Mensagem por gaijin386 Seg Dez 11, 2023 6:32 pm

    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 2 EImRYxTyDLETnBrG2rCG--3--w3sdh

    Sir John de Ouro-Rubro, o paladino errante ao ver o intimidante Crok imaginou que as defesas do lugar haviam sido quebradas e que um ataque estava acontecendo, mas isso tudo mudou quando viu que o mesmo trazia consigo uma criança ferlix O que está acontecendo aqui? Porque ele traz uma criança consigo?

    "Farei algo..."

    Sir John, o paladino errante movimentou-se com sua armadura completa ao mesmo tempo que tirou a mão da empunhadura da espada e deixou o livro sob o balcão, então aproximou-se do Crok e da criança ferlix que parecia estar sucumbindo ao frio intenso. Ignorando a natureza ameaçadora do crok. O paladino, com um sorriso gentil, ajoelhou-se ao lado deles.

    “Não tenha medo pela pequenina.” disse Sir John. "A mão que fere também pode curar."  Ele colocou as mãos sobre a criança ferlix, que no momento era apenas uma menina frágil com olhos arregalados a respirar com dificuldade. O calor do seu toque começou a se espalhar e uma luz suave emanou de suas mãos.

    “Cura...”, sussurrou Sir John, canalizando o poder de suas habilidades divinas (Lay on hands). A energia curativa fluiu pelas criança, curando suas feridas e restaurando suas forças. Os olhos do paladino brilharam com uma luz suave enquanto ele concentrava sua energia em trazer conforto aos necessitados. Sim ele também vai usar o Lay On Hands no Crok.

    "Que a luz lhe guie e proteja” disse Sir John, oferecendo uma bênção. "Mas de onde vieram? Como vieram parar aqui." questiona o Crok.

    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 2 Forest10

    "There's Something Out There Waiting For Us, And It Ain't No Man."
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    Mensagem por Sandinus Seg Dez 11, 2023 7:25 pm

    A goblin aguardava a resposta do caçador e o atendimento do taverneiro quando, de repente, uma criatura irrompeu na taverna: um crock, uma espécie de homem lagarto. Essas criaturas tinham fama igual ou até pior que os goblins, e um único deles era mais ameaçador do que um pequeno grupo desses seres. Todos na taverna voltaram seus olhares para o recém-chegado. A velha ugrosh, Bavalkhia, saltou de sua cadeira, agarrando seu cajado, pronta para um possível confronto. Contudo, a primeira frase proferida pela criatura foi um pedido de socorro para uma criança que ele carregava nos braços, uma criança do povo-gato, os ferlixs. O crock estava congelado, sinais visíveis de congelamento já eram notados por Bavalkhia, e o Norfs, também, apresentava tais sinais, embora de forma menos severa que a criança.

    A maga vislumbrou ali uma oportunidade de ajudar a criança e conquistar a confiança daquele povo para sua busca. Enquanto se aproximava para examinar a criança, um homem alto vestindo uma bela armadura se aproximou e utilizou um tipo diferente de cura, não característico dos métodos dos sacerdotes como ela. A sacerdotisa não teve dúvidas: era um paladino. Mesmo assim, ela se aproximou:

    "Afastem-se, sou uma sacerdotisa de Mercius. Permitam-me examiná-la!"

    Ela esperaria para ver se a cura do paladino surtiria efeito; caso contrário, tentaria uma abordagem alternativa.

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    Mensagem por Xafic Zahi Ter Dez 12, 2023 10:40 am

    Barahir Luarvasto | Humano | Ranger, 07 | PV: 77/77 | CA: 16


    "A falta de 'cortesia' de seu lobo é um reflexo do descaso educacional. -Ergue seu olhar para o homem- No entanto, talvez sua agitação esteja relacionada à minha presença. Até dos animais não escapamos de julgamentos, mas já estou habituada a isso."

    - Na verdade, é a natureza dele, assim como...

    Não terminou de falar, porque um enorme Norfss abriu as portas da taverna, chamando a atenção de todos. Ele entrou acompanhado do frio do lado de fora, trazendo consigo uma criança em seu braço. Com dois passos para trás, Barahir instintivamente focou na cabeça da criatura e se preparava para pegar seu arco, quando compreendeu que a ferlix não era uma vítima do brutamontes.

    Se aproximou com cuidado e, enquanto a goblin e o paladino examinavam a garota, retirou de sua bolsa uma erva de cores vibrantes em tons de vermelho e amarelo. Sua textura era macia, quase aveludada, e exalava um aroma de especiarias e madeira. Ele esfregou suavemente as folhas entre as palmas de suas mãos e, depois, as deixou próximas às narinas da garota.

    - Erva do Fogo - Explicou.

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    Mensagem por Sandinus Ter Dez 12, 2023 12:32 pm

    A cura feita pelo Paladino era suficiente para garantir a sobrevivência da garota, mesmo assim a velha goblin ainda fez uma rápida avaliação e constatou que estava tudo certo. Porém quando ergueu seu olhar, percebeu que o taverneiro não parecia bem, ele estava estranhamente suado, pálido e ao mesmo tempo seu pescoço estava ficando roxo. Bavalkhia arregalou os olhos. Ele estava enfartando.

    -O taverneiro está passando mal, afastem-se deixem-no respirar, deitem ele no balcão!

    Pedia ela para que alguém leva-se o até o local para tentar fazer algo por ele. Ao mesmo tempo, ela já pegava um banco para subir e poder fazer o atendimento emergencial para o homem.

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    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 2 Empty Re: Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma

    Mensagem por Drakon_Drakonis Ter Dez 12, 2023 1:38 pm

    Com a pressa em me aproximar do fogo não tenho tempo de perceber os recuos e buscas reflexivas por armas, o que importava era salvar a peludinha e não tornar vão o sacrifício de sua caravana.

    Rickaard escreveu:
    Ao se dar conta do que estava acontecendo, o taverneiro começou a berrar aos seus empregados:
    "Rápido! Tragam água quente, conhaque e cobertas!
    Às ordens, seguiu-se uma verdadeira correria de garçons e garçonetes. Rikaard, então olhou para Bavalkhia, Sir John e Barahir e, quase que imediatamente, gritou:
    - Vocês aí! Eu sei que vocês são aventureiros! Podem fazer alguma coisa para ajudar? Não sei se só conhaque, água quente e cobertores vão ser suficients para salvar a guria!! Me ajudem!!
    A testa do taverneiro começava a suar, e suas bochechas ficaram muito coradas, enquanto ele vivia a adrenalina de tentar salvar aquela vida.

    Em poucos segundos o Javali Torto havia se tornado um pandemônio de humanos correndo para todos os lados tentando salvar a pequenina criatura que eu havia trazido

    * Me pergunto se haveria tamanha comoção para um goblin ou gecko... é mais fácil pros mamíferos, ainda mais pros fofinhos... *

    Com o chamado do taverneiro, logo um dos aventureiros se prontifica e se aproxima de nós. Num tom calmo ele se dirige a nós dizendo para não temermos pela pequena, seu olhos brilham e emana uma energia sobre a pequenina. Logo faz o mesmo novamente trazendo suas mãos a mim e sinto um conforto percorrer minhas escamas e me aquecer.

    John de Ouro Rubro escreveu:"Que a luz lhe guie e proteja” disse Sir John, oferecendo uma bênção.  "Mas de onde vieram? Como vieram parar aqui." questiona o Crok.

    " Eu estava vindo para cá fugindo da tempestade quando ouvi um choro, encontrei a pequena ferida no destroços de uma caravana, coloquei ela na carroça e.... a carroça! AS MULAS!"

    Baixando a tensão com a pequena a salvo e cuidada por tantos, me lembro dos animais ao relento e corro de volta à porta para traze-los para dentro.

    " Obrigado pela ajuda, seja qual for seu nome, eu já volto!!" grito no caminho, se demorasse demais teria outros dois cadáveres lá fora. Porém não mais que dois ou três passos dados escuto uma voz aguda berrando.

    Bavalkhia escreveu: arregalou os olhos. Ele estava enfartando.

    "O taverneiro está passando mal, afastem-se deixem-no respirar, deitem ele no balcão!"

    Pedia ela para que alguém leva-se o até o local para tentar fazer algo por ele. Ao mesmo tempo, ela já pegava um banco para subir e poder fazer o atendimento emergencial para o homem.


    "Pra já!" Respondo a goblina e levo o taverneiro o mais rápido que consigo ao balcão, "limpando" a bancada com o escudo antes de coloca-lo lá às pressas. Uma vez colocado, me ponho novamente rumo à porta para tentar salvar os animais.

    * Desculpem, mas precisava ajudar o cara que salvou a pequenina...aguentem mais um pouquinho...*

    Pra já!:
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    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 2 Empty Re: Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma

    Mensagem por Nightingale Qua Dez 13, 2023 10:14 am

    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 2 40548411

    A sensacao daquela viagem era indescritivel, mas nao de uma forma boa. Era a perda total do controle, a adrenalina que fluia pelo corpo meio morto querendo explodir atraves de sua garganta. Diziam que voar era uma sensacao libertadora, mas essa experiencia de voo para Ventress lhe trazia o sentimento oposto, o de falta de controle e complementando a falta de controle veio a queda e o choque do corpo com alguma estrutura que a Dhampir nao reconheceu o que era pois sua mente ainda processava a abducao turbulenta da qual sofrera.

    Sentiu todos os arranhoes somente quando pusera a mao no chao e os joelhos para se levantar, estava arranhada, uma dor aguda e superficial. Incomoda no maximo. Sua cabeca tambem doia, e sangrava com as escoriacoes. Enquanto sua mente se punha no lugar e ela se ajeitava para se por de pe, percebeu o sangue, o cheiro do sangue, a visao dele, o rastro de Cipriano provavelmente. Aquilo nao lhe despertava a fome pois seu anel ja a nutria magicamente. Ainda engatinhando para se levantar ela seguiu com seu olhar o rastro e viu aquela criatura no ambiente. Fuxicando, mexendo ou procurando. Ventress a encarara e ela lentamente a encarou de volta. Estava tudo escuro, mas Ventress via tudo com perfeicao mesmo sem as cores. Ela ficou em silencio, lentamente se pondo de engatinhada a agaixada. A criatura apenas a encara. Teria alguma inteligencia? Era sociavel, ou agia por instinto? Tinha roupas, entao poderia sim ser sociavel, mas ela nao sabia, nem sabia se podia enxerga-la na escuridao. Ventress ficou em silencio, apenas esperando pra ver o que a criatura faria e tentando entender se ela conseguia enxerga-la no escuro. Se fosse atacada, Ventress iria se esquivar do golpe e fugir da criatura, aproveitando que era mais rapida agora enquanto sua magia ainda surtia efeito sobre ela. Se a criatura fosse sociavel e tentasse se comunicar, Ventress tambem o faria.

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    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 2 Empty Re: Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma

    Mensagem por Mandhros Qua Dez 13, 2023 11:47 am

    @gaijin386, @Sandinus, @Xafic Zahi, @Drakon_Drakonis

    O nobre Sir John, rapidamente, atendeu ao chamado do taverneiro e, ágil, se colocou diante do enorme e ameaçador crok. Os dentes (tanto os normais quanto os de metal) eram numerosos e ameaçadores, mas não impediriam o paladino de salvar a criança felix.

    Usando de seu dom divino, o herói pousou as mãos sobre a filhote. Tanto suas palmas quanto seus olhos brilharam com luz dourada e em um instante o nariz da pequena, outrora azulado, retomava sua cor rosada.

    Barahir também tinha seus truques, e não deixaria de ajudar. Tirando uma erva colorida de sua bolsa, tingida de tons fortes de vermelho e amarelo, ele a amassou com as mãos e ofereceu o extrato para que a ferlix o cheirasse. Era erva de fogo, um ingrediente conhecido dos patrulheiros, em especial os que necessitavam vagar pelo congelado Continente Azul.

    A jovenzinha já respirava sem esforço e, embora ainda estivesse fria, foi rapidamente acolhida pelos empregados d'O Javali Torto, envolta em um cobertor quentinho e posta diante da lareira.

    A menina mal teve tempo de agradecer...

    O... Obrigada, senhores!

    O paladino pensou que ela talvez pudesse tossir e espirrar um pouco, mas nada que uma boa sopa e um pouco de repouso não resolvessem em pouco tempo.

    Heróis são heróis por um motivo, e o paladino não distinguia quem quer que necessitasse de seus serviços. Ele tocou o peito do Norfss e murmurou uma prece e, em segundos, suas feridas também estavam fechadas, e os sinais de congelamento também desapareciam.

    Bavalkhia também pretendia ajudar, mas não tinha sido tão rápida quanto os homens mais jovens. Suas primeiras ordens para que os outros se afastassem se perderam no tumulto do momento.

    Todavia, certamente era ela quem teve a percepção mais aguçada de todos e, antes de qualquer um, conseguiu perceber que Rikaard também não estava bem.

    Antes mesmo de o homem colocar a mão sobre o peito, denunciando que seu coração começava a falir, a goblina notou seu suór e rubor incomuns, e uma roxidão crescente no pescoço do taverneiro.

    Ao comando da Urgrosh, agora notado por todos, Drakon amparou Rikaard, levantando o grande homem do chão com apenas um braço, como se fosse muito mais leve do que realmente era. Com o outro braço e o rabo musculoso, o crock varreu o balcão, derrubando tudo que havia sobre ele no chão, e deitou Rikaard ali, sem dificuldade alguma.

    Os funcionários e frequentadores do local, agora, dividiam sua atenção entre a pequena ferlix que se aquecia diante da lareira, e o estalajadeiro, que levava as mãos ao peito...

    Nem assim Drakon foi capaz de esquecer sua carroça e suas mulas. Depois de socorrer o dono do estabelecimento, o norfss voltou à porta, ainda escancarada. Viu um guarda magricelo, o mesmo que o interpelara minutos antes nos portões, assumindo as rédeas das mulas, sentado na carroça.

    O rapaz disse alguma coisa e acenou, apontando para um prédio adiante. Embora não pudesse ouvir direito em razão da feroz tempestade, o bárbaro compreendeu que o guarda levaria as mulas e sua carroça até um local seguro. Ou, ao menos, era o que tudo indicava.
    Spoiler:
    Off: Aos curadores: para efeitos de jogo, o ataque cardíaco do taverneiro será considerado "dano ao coração". Qualquer magia que cure, pelo menos, 20 pontos de vida, salvará a vida dele. Esse saldo de 20 PV poderá ser fruto da combinação de quaisquer magias ou habilidades de cura que qualquer um possua. Valores inferiores a 20 PV vão estabilizar o quadro de Rikaard, mas apenas por um tempo.

    Fiquem à vontade para interagir entre vocês e decidir, em on, o que fazer. Desta vez, caso usem qualquer magia ou habilidade de cura, peço que façam os testes apropriados como um "off", antes do post que descreva as ações de vocês. Vou narrar os resultados de acordo com os dados.

    O primeiro que acusar o erro na imagem do Rikaard ganha 100 de xp de brinde.

    ***********

    @Nightingale

    Ventress estava apreensiva e atenta. Nem mesmo o golpe de ser arremessada contra um móvel era capaz de tirar seu foco.

    Agora, seus olhos mortos encaravam a pequena criatura diante de si, um goblin notavelmente feio e com uma carranca torcida em uma expressão ameaçadora.

    Ele fareja o ar, depois funga, escarra e cospe no assoalho podre.

    Shim... Shim... Vesho que o Rei Eshquelheto eshtá movenhdo osh penhões delhe pelho tabulheiro. Mash voshê demorou a shegar.

    Aquela criaturinha maligna olha para o gotejamento de sangue que começava entre ela e Ventress e se afastava, e suspira, zombando:

    Era amigo sheu?

    Então, a criatura solta uma sonora e enervante gargalhada.
    Spoiler:
    Seus olhos, vermelhos, permaneciam fixos fixos na aventureira. Ele não parecia ser um monstro comum. Claramente havia algo diferente nele, embora Ventress não conseguisse determinar o que era.
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    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 2 Empty Re: Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma

    Mensagem por gaijin386 Qua Dez 13, 2023 12:29 pm

    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 2 EImRYxTyDLETnBrG2rCG--3--w3sdh

    Sir John de Ouro-Rubro parecia contente com o que havia feito e dessa vez havia conseguido salvar alguém, mas o trabalho nunca termina e a situação do taverneiro ficara por demais óbvia que se algo não fosse feito uma tragédia ocorreria. E essa agora? Parece que a falta de exercícios estava cobrando seu preço ao taverneiro fora de forma.

    "Dessa vez não dá pra resolver sozinho. Noto sabedoria e conhecimento para salvar esse homem em você. Proceda e eu a ajudarei" Diz para Bavalkhia  

    Se aproximou do convalescente taverneiro. OFF: Bem eu posso complementar o serviço com a Imposição de Mãos, mas não tenho pontos suficientes pra fechar a conta de 20 pontos posso colaborar com 15.

    “Quando o senhor sair dessa vai ter que entrar em uma rotina de exercícios para entrar em forma.” disse Sir John. Ele colocou as mãos sobre o taverneiro e novamente uma luz suave emanou de suas mãos.

    “Cura...”, sussurrou Sir John, canalizando o poder de suas habilidades divinas (Lay on hands). A energia curativa fluiu, mas era evidente que era necessário mais para que o serviço fosse completado com sucesso absoluto.

    OBS: Se for a sua ultima imagem pro Rikaard parece que lhe falta dedos em uma das mãos...

    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 2 Forest10

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    Mensagem por Sandinus Qua Dez 13, 2023 8:46 pm

    Com a situação delicada da criança e do grandalhão agora resolvida, um suspiro coletivo de alívio varreu a taverna. Os apelos desesperados foram prontamente atendidos pelos presentes, especialmente pelo Norfis, que com presteza acomodou o taverneiro no balcão.

    "- Obrigada, grandalhão! -" Expressou a goblin, seu olhar passando da preocupação para a gratidão, dirigindo-se a Norfis com um aceno de cabeça.

    No entanto, a breve calmaria foi interrompida pela constatação do paladino, cujas forças quase se exauriram ao salvar a garotinha e o próprio Norfis. As expressões de preocupação aumentaram, e a goblin sentiu uma inquietação crescente diante do perigo latente.

    "- Não é suficiente! -" Exclamou a goblin, sua voz oscilando entre a ansiedade e a determinação, enquanto começava a entoar uma prece a Mercius, o Senhor do Início, da Criação e da Magia.

    Uma aura de curiosidade se instalou entre os frequentadores da taverna, enquanto alguns murmuravam apreensivos e outros observavam em silêncio, testemunhando a cena e seus desdobramentos. A tensão no ar era palpável, mas logo Bavalkhia começou a entoar sua oração com uma voz poderosa que ecoou na taverna:

    "Ó Poderoso Mercius, Senhor do Início e da Magia, atende meu clamor neste momento de aflição. Da chama vital que incendeia a vida, evoco a essência primordial que reside em cada um de nós. Concede-me o poder de cura para sossegar este coração atormentado, restaurando a harmonia e dissipando as trevas que assolam.

    Infunda renovação a este corpo exaurido, entrelaçando o manto da restauração com sua benevolente graça. Que a magia ancestral resplandeça, curando cada fibra deste ser com sua força regeneradora. Em sua piedade, escuta minha prece e restaura a vida, em nome de sua supremacia sobre o início e da magia que permeia todos os seres."

    "Que tua vontade seja feita e que luz da vida não abandone esse corpo!"

    Erguendo seus braços com o cajado, ela envolve-se em uma aura dourada, onde raios azuis cintilantes se entrelaçam. A energia desaparece do cajado de Bavalkhia e logo em seguide um pilar de pura luz e raios cintilantes desce sobre o taverneiro curando-o e iluminando toda a taverna.

    Bavalkhia usa Oração da Cura uma magia de 2° Circlo.

    Cura:

    Sandinus efetuou 2 lançamento(s) de dados Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 2 D8 (d8.) :
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    Mensagem por Drakon_Drakonis Sex Dez 15, 2023 12:14 am

    Chego à porta e vejo o guarda levando a carroça e as mulas para o que parece ser os estábulos no prédio adiante. É impossível ouvir através da tempestade mas tento agradece-los assim mesmo.

    "OBRIGADO POR CUIDAR DOS ANIMAIS!!"

    Fecho as portas para manter o frio do lado de fora, e ao me virar vejo a goblina a recitar uma prece

    Bavalkhia escreveu:
    "Ó Poderoso Mercius, Senhor do Início e da Magia, atende meu clamor neste momento de aflição. Da chama vital que incendeia a vida, evoco a essência primordial que reside em cada um de nós. Concede-me o poder de cura para sossegar este coração atormentado, restaurando a harmonia e dissipando as trevas que assolam.

    Infunda renovação a este corpo exaurido, entrelaçando o manto da restauração com sua benevolente graça. Que a magia ancestral resplandeça, curando cada fibra deste ser com sua força regeneradora. Em sua piedade, escuta minha prece e restaura a vida, em nome de sua supremacia sobre o início e da magia que permeia todos os seres."

    "Que tua vontade seja feita e que luz da vida não abandone esse corpo!"

    Ela ergue seus braços com o cajado e envolve-se numa aura dourada, onde raios azuis cintilantes se entrelaçam. A energia desaparece do cajado de Bavalkhia e em seguida um pilar de pura luz e raios cintilantes desce sobre o taverneiro curando-o e iluminando toda a taverna.

    * Acho que nunca vi um goblin fazer algo parecido com isso... inventores? Às vezes, mas magia? *

    Com todo esse espetáculo acontecendo e o paladino que ajudara ele e a pequenina a se recuperarem, relaxo um pouco e prendo o segundo escudo às costas liberando o outro braço. Agora com calma caminho até a pequenina enquanto observo se há algo mais a ser feito pelo taverneiro.


    * Parece que aqueles dois têm tudo sob controle *

    Agora ao lado da pequenina percebo um humano negro que parece ser um terceiro aventureiro nesta taverna com um arco às costas. Ele também estava a cuidar da pequenina e havia lhe entregue algum tipo de erva.


    "Obrigado por ajudar a pequenina! Somos Drakon e Tiana, quem são vocês?" digo sinalizando a mim e a filhote ao mesmo tempo que me abaixo para me aproximar dela.

    "E você? Está se sentindo melhor?"
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    Mensagem por Xafic Zahi Sex Dez 15, 2023 4:55 pm

    Barahir Luarvasto

    Raça:Humano
    Classe:Ranger
    HP: 77/77  CA:16  


    Barahir, atento a tudo ao seu redor, inclusive a questão do coração do taverneiro, optou por não intervir, pois percebeu que os outros clientes estavam lidando de forma eficaz com a situação.

    Ele acenou com a cabeça em resposta ao agradecimento do grandalhão, apresentando-se

    - Sou Barahir. Presumo que tenham vindo de lugares distantes, talvez das praias ao sul? Quais noticias podem me dar de lá?

    Após terminar sua conversa com Drake, Barahir planejava retomar o assunto com a goblin assim que ela estivesse disponível, perguntando sobre o desaparecimento de seu marido e filho:

    - Há quanto tempo sua família desapareceu?

    Emme


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    Mensagem por Mandhros Seg Dez 18, 2023 12:14 pm

    Off: Pessoal, vou fazer uma descrição breve, tão somente da situação de Rikaard e Tiana, e deixar espaço para que vocês interpretem as interações entre suas personagens como acharem melhor. Quando terminarem, podem considerar que a noite caiu, a tempestade continuou forte, e o taverneiro e estalajadeiro forneceu quartos, camas quentes e comida boa a todos, como agradecimento.

    Off2: @Nightingale, assim que você responder, faço uma postagem separada só para você.

    Off3: Pessoal, eu provavelmente (quase certamente) vou me ausentar um pouco do fórum entre os dias 20/12/2023 e 06/01/2024. Como trabalho com o Judiciário, esses dias acabam sendo minha folga e vou procurar me afastar um pouco das telas. Pode ser que haja respostas nesse intervalo, mas não posso garantir, ok? De antemão, já desejo boas festas a todos! Que o Natal e o Ano Novo de vocês seja maravilhoso, meus amigos!

    On:

    A percepção acurada de Bavalkhia, certamente, tinha sido determinante para salvar a vida do taverneiro.

    Sabendo que Rikaard estava sofrendo um ataque do coração, todos os aventureiros, à sua própria maneira, conseguiram se mobilizar para salvá-lo. O poderoso Drakon usou toda a sua força e vigor físicos para recolher o homem antes que ele caísse no chão e improvisar uma maca sobre o balcão da taverna. Sir John pousou suas mãos sobre o homem e, lançando preces a poderes superiores, descarregou energia vital no taverneiro, enquanto seus olhos e mãos brilhavam, dourados como esperança.

    Bavalkhia, por sua vez, mostrou a todos que não era uma goblina comum. Ela murmurou uma prece e o ambiente da taverna escureceu um pouco, como se a chama da lareira e as lanternas a querosene nas paredes estremecessem. Tão espetacular quando o brilho de luz que emanava de Sir John foram as micro estrelas que começaram a faiscar por todo o salão do estabelecimento, até que uma nuvem de poeira, púrpura e brilhante, envolveu o taverneiro.

    Aquela era a Cura de Mercius, uma assinatura visual dos poderes de seus sacerdotes, e um sinal de grande respeito e reverência por todo o Primórdio.

    Os esforços combinados dos curadores terminaram, e as luzes voltaram ao normal. Rikaard já tinha sua pele em tom normal, e respirava sem dificuldade. O poder de cura fora tão magnífico que, quando o taverneiro abriu a boca para fazer um agracedimento, gemeu e levou uma das mãos a dentes saudáveis, recém-construídos, que há muitos anos não estavam mais lá.

    O taverneiro ri daquele efeito colateral inusitado da cura, um riso que evolui e reverbera como uma gargalhada alta e quente.
    Spoiler:
    Rikaard tinha dificuldade em falar com seus dentes novos e, com gestos, indicou a seus subordinados que fornecessem tudo o que os aventureiros necessitassem - por conta da casa - antes de se recolher para descansar um pouco.

    A pequena ferlix, por sua vez, estava sentada no chão, envolta em cobertores, perto do fogo da lareira.
    Spoiler:
    Barahir, gentil, ainda oferecia pequenas porções da erva milagrosa que trazia consigo à pequena, para confortá-la. A menina ronronava, uma típica demonstração de contentamento dos ferlix, quando Drakon retornou, encerrando um jato frio atrás de si, e também se aproximou da lareira.
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    Mensagem por Nightingale Ter Dez 19, 2023 10:09 am

    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 2 40548411

    Por mais que o Goblin tivesse uma aparencia feia, Ventress nao o julgava maligno por ela. Sendo uma Drow, ela mesma era julgada por onde quer que passasse Embora hoje em dia, nao pudesse julgar nem pelas aparencias e nem pelo carater. Sentia-se incapaz de julgar as pessoas e suas atitudes, ate mesmo os monstros. Todos tinham seus motivos e experiencias para fazer o bem ou o mal, mas mesmo assim ela nao deixaria que o mal fosse permeado. Se pudesse evitar, ela o faria.

    Goblin negro escreveu:Shim... Shim... Vesho que o Rei Eshquelheto eshtá movenhdo osh penhões delhe pelho tabulheiro. Mash voshê demorou a shegar.

    Ventress nao respondeu, manteu sua expressao fitada no Goblin, nao sabia o que ele queria dizer, mas parecia que um plano maior comecava a tomar cada vez mais forma. Estava atenta ao seu redor.

    Goblin escreveu:Era amigo sheu?

    O tom zombeteiro fez as sombrancelhas da Dhampir Drow encurvarem, uma reacao em sua expressao. A zombaria estava dando a entender que ele realmente podia ser hostil, ate mesmo que sabe de Cipriano.

    - Eh amigo meu. Vai me dizer onde posso encontra-lo?

    Aquilo nao era uma ameaca, nem mesmo tinha o tom de ameaca, mas tinha o tom de alguem serio, que nao estava interessada em jogos, ironias ou brincadeiras. Ainda estava muito atenta e pronta para dar uma acao de esquivar de um ataque premeditado. Nao tinha tempo e nem gostava de brigas sem sentido, nem mesmo gostava de causar dor como forma de coercao, mas aquela criatura, aparentemente, era o mais proximo de uma nova pista certa que tinha ate o momento.
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    Mensagem por Sandinus Qua Dez 20, 2023 1:26 pm

    Após salvar o taverneiro de uma morte iminente com um poderoso feitiço de cura, Bavalkhia retornou ao local onde conversava com o caçador Barahir. Ao se aproximar, avistou o homem crocodilo e a garota felina já instalados à mesa. A velha sacerdotisa reassumiu seu lugar, mas antes que pudesse retomar a conversa, foi prontamente abordada por ambos.

    "Obrigado por auxiliar o nosso amigo! Somos Drakon e Tiana. E você?"

    Bavalkhia respondeu com firmeza, revelando um traço de angústia em sua voz:

    "-Sou Bavalkhia, da renomada família Pesujo, proprietária da casa de apostas 'Aposta Certa' em Irthí, a cerca de cinquenta quilômetros ao norte. Maga e Sacerdotisa de Mercius. Cheguei a esta cidade em busca desesperada de meu marido e filho, desaparecidos há pelo menos um mês. A insurgência dos anões afeta drasticamente nossa realidade, devastando não somente a nossa cidade, mas o mundo como um todo.

    Minha casa de apostas já não existe mais, sucumbiu diante do avanço implacável dos anões, cujas ações eclipsaram as investidas dos Ugroshs. Temo pela segurança deles. Meu marido e filho decidiram investigar essa crise. Sinceramente, espero que não tenham se envolvido em situações perigosas... Estou em busca de indivíduos habilidosos e corajosos para me auxiliar nessa jornada. Não pretendo ficar à espera ou apenas pagar por ajuda ao retornar. Partirei com o grupo e lutarei, se necessário, lado a lado."


    Encerrava ela com um olhar determinado e flamejante.
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