HERANÇA MALDITA: ENGANANDO A TODOS

Melie atirou outra flecha com o seu arco.

Elendil não conseguia pensar direito com aquele combate atrapalhando. Decidiu atirar mais uma flecha e tentar acabar com o combate de uma vez por todas.

CORAX, ELLENDIL, MELIEL, OROG, VOLGRINN, YAXKIN


Naquele momento não havia tempo para discussão, outro estranho cultista avançava sobre Volgrinn, conseguindo um golpe com sua adaga. O mestre mineiro sentiu o corte da arma arder e depois queimar com o fluído úmido que revelava as suas propriedades nocivas.

OFF: Volgrinn sofre -5 pontos de dano.

Um tontear inicia a ameaça-lo, ele se sente fraco devido aos vário ferimentos, mas ele logo espanta o mal estar apertando o seu fiel machado com mais força e dando um rompante de fúria.

O guerreiro anão desfere um novo talho nesse inimigo também, mas ele teima em ficar em pé, quase como se não houvesse percebido o golpe. A ferida é real, e o sangue com odor alquimico também, mas a arma não causava tanto estrago quanto deveria.

Logo, mais flechas. Meliel erra novamente. Ellendil crava outra flecha profunda no cultista esquisito que ele chega até mesmo a bambear para trás. Nisso, o grupo percebe mais um inimigo que aparece, atrás daquele cultista havia outro ainda.

Enquanto isso, já há um minuto o grupo percebe que não vinham, ou não tinham como ver, o outro cultista que Orog decepou a perna e lançou amarrado naquele quarto onde estavam vindo os inimigos.

O conhecimento que o elfo procurava parecia estar bem enterrado em seu inconsciente, não consegui desvendar o mistério daquele círculo magico que cobria todo o assoalho daquele sótão.

Ele ainda tentava imaginar como poderia destruir aquela feitiçaria enquanto atirava outra flecha.

Em off:

Voldrin ataca muito bem tentando acabar com o inimigo.

Meliel coçou a cabeça, não tinha uma sequencia muito logica do que devia fazer. Devia atirar uma flecha devia, mas e quanto ao circulo magico? Talvez, seu sangue infernal resolvesse a questão. Nunca se sabe, se o circulo estava na casa, se esfrega-se o seu sangue no chão, talvez pudesse quebra-lo.

Com a ponta de uma das flechas que tinha ela cortou a palma da propria mão deixando o sangue escorrer, após isso ela se abaixou e esfregou a mão no chão.

CORAX, ELLENDIL, MELIEL, OROG, VOLGRINN, YAXKIN

O mestre arqueiro amaldiçoava a resistência dos inimigos quando outra flecha se encrava no alvo, mas este ainda se mantendo em pé de forma impressionante. Pelo menos ele ainda estava com mais acertos do que Meliel, se é que isso poderia ser chamado de uma coisa boa dada a situação em que se encontravam. Já ela, por usa vez, desistiu de tentar acertar flechas inutilmente, passando a um plano desesperado para atrapalhar os planos do culto: com uma ponto de suas flechas, ela usava o próprio sangue infernal para tentar apagar um pedaço dos escritos do ritual sobre o assoalho.

No alto, Corax não sabia exatamente o que deveria fazer, o seu bico e garras não devendo poder causar tanto estrago quanto o machado do mestre mineiro, que mesmo estava tendo dificuldades.

Yaxkin por sua vez se encontrava muda, seus poderes de bardo sem ação na luta contra o inimigo.

Orog, encostado de lado e próximo a briga, ele ainda demonstrava estar disposto a substituir o anão quando precisasse, mas a testa suada e as várias feridas ainda não totalmente curadas além das novas diziam o contrário.

Perto do perigo, Volgrinn desferia um pesado golpe de cima para baixo contra o peito do oponente. A arma desceu pesado e conseguiu se encravar bem, o peso e a força dos músculos do anão a puxaram mais para baixo de uma vez só abrindo um talho enorme. O minerador ficou sujismundo com mais do sangue repleto daquele icor esverdeado de odor alquímico de antes.

Nisso, o peito e a barriga do oponente se abriram mais e, num gemido como de quem vai dormir e não a caminho do derradeiro fim, a coisa ou pessoa, não havia como saber no momento, quase se desfez em dois pedaços, caindo no chão e ficando no meio do caminho da porta.

Então, Volgrinn deu de cara com outro oponente, semelhante aos outros dois, mas carregando uma daquelas estranhas armas de fogo cujo cano ainda fumegava, devendo ter sido essa que havia sido disparada contra o seu colega orc a pouco. Todavia, o dono da arma apenas avançou com ela em punho tentando dar uma coronhada no anão, mas erra pateticamente.

O seu sangue mistico de nada adiantou pra tirar o circulo magico, parecia que a magia era algo mais persistente que imaginava. Precisava talvez de uma cisão física, talvez se golpeasse o assoalho e ferisse o desenho do circulo a magia podia ser quebrada. Faltavam opções e não era conhecedora de coisas arcanas, pra ela isso era coisa dos mortais. A sua incestuosa mãe que por incrível parece tinha mais coisas pra ela no leito da cama que no resto, era uma especialista nessa área. A inútil não tinha lhe ensinado nada sobre isso e por isso mesmo nesse momento estava a limitada a opções ridículas.

O seu Halberd estava na sua mão pedindo pra ser usado, afinal era a unica coisa que poderia fazer. Não tinha os instrumentos arcanos e muito menos o conhecimento pra fazer nada diferente. Por isso mesmo tinha que torcer pra dar certo. Fechou os olhos e obviamente com força enfiou a arma no assoalho.

Vendo que o Mestre anão deu cabo da segunda criatura e que Meliel tentava, de alguma forma, acabar com o círculo mágico, Elendil atira mais uma flecha, mas desta vez contra a próxima criatura que se enfrentava Volgrimm. Também tentava usar seu conhecimento arcano para ajudar a Angelus de Halberd.

CORAX, ELLENDIL, MELIEL, OROG, VOLGRINN, YAXKIN

Irritada, Meliel ataca os desenhos sobre o assoalho com a sua halberd, destruindo a madeira num golpe profundo, rachando o desenho numa grande extensão de uma das tabuas que acaba partida e virada para cima como uma estaca esperando que alguém tropesasse e acabasse empalado por acidente.

Enquanto puxcava outra flecha e colocava-a no arco, o patrulheiro élfico recordava dos seus conhecimentos de magia mais uma vez e concluía que se a sua colega alada não foi capaz de apagar ou riscar os escritos do ritual era talvez porque estes tenha sido feitos com a magia Escrever Magia, de alguma forma.

Ellendil dispara outra flecha contra o novo oponente de Volgrinn, mas a flecha passa de raspão pela cabeça, indo se alojar através do capuz do manto do sujeito. Todavia, o movimento faz com que a peça de roupa caia para trás revelando uma face que outrora deveria ter sido linda: as feições e cor revelavam uma jovem mulher dos desertos do norte, mesmo no tom decomposto assumido. Outra vítima, provavelmente.

Diante do horror de outro dos crimes cometidos pelos cultistas sob o teto da família de Fanrwell, o mestre anão dá um brado de guerra e desfere novo golpe pesado contra a criatura a sua frente, não só para derrubar mais um inimigo, mas dar descanso a uma alma boa, conforme revelado o detalhe sórdido do objetivo dos cultistas pelo patrulheiro do grupo.

O golpe é poderoso e parte a cabeça do cadáver ambulante ao meio, espirrando o seu conteúdo no portal da porta e tingindo parte da barba do mineiro. Estava feito.

Volgrinn pode olhar para dentro da sala onde Orog largou o cultista, não o via além da grande mancha de sangue, mas parece ter se arrastado, mas não deve ter ido longe dado estar amarrado, com uma perna a menos e derramando todo o seu sangue. Provavelmente já estava morto, ou não.

O lugar era um quarto grande e parece ter móveis pelo que podia ver, mas ele esperou o assentimento dos demais antes de agir. Orog parecia estar quase fora de combate devido as feridas e ao veneno, mas se fazia de forte apoiado onde estava.

Spoiler:

MAPA: AVENTUREIROS (19), CULTISTA (estava em 20)

O elfo estava aliviado com a derrota daqueles não-humanos. Assim que a ultima das criaturas caiu, ele guardou seu arco e foi examinar os corpo enquanto tentava entender o que eram aquelas criaturas.

- Quem ou o que poderia ter construído eles? parecem algum tipo de zumbi ou golem-zumbi.

Viu que seu sangue foi substituída por um líquido verde licorosa e que seu amigo anão estava coberto daquela substância. - Volgrimm, acho melhor você se limpar, nada que velha das entranhas dessas criaturas será algo bom - O elfo buscou em seus conhecimentos alquimicos o que poderia ser aquele "sangue" verde.

Após vasculhar os corpos, Elendil se aproximou de Meliel:

- Esse circulo aracano envolvia toda a casa e segundo os pergaminhos que encontramos, refere-se a um complicado ritual de ressurreição que envolvia principalmente certo número de assassinatos de pessoas boas, ou servas de deuses bons do panteão, por indivíduos de natureza caótica que não poderiam ser obrigados ou coagidos.

O feiticeiro pensou por uns instantes antes de continuar:

- Parece que nós somos os indivíduos de natureza caótica, tirando Volgrimm e seu pensamento irresoluto. Muitos aventureiros vieram a esta mansão para lutarem entre si, ludibriados por feitiçaria e alimentando o ritual. Agora, quem o ritual tentava ressuscitar?

ELLENDIL


Ellendil é um patrulheiro, mas também é um possuidor dos ensinamentos da outrora grandiosa cidade nação élfica. Examinando os restos dos inimigos mortos, ele conclui que são os cadáveres de infelizes outros que foram embalsamados para ganhar mais rigidez, antes de serem reanimados como servos dos padres malignos deste culto que enfrentam tão duramente.

OFF: Pelo seu pensamento lógico e conclusões corretas, Ellendil recebe 100 XP extras.

- Não sou caotica, Elendil - Diz ela rindo depois de ouvir a explicação toda do elfo.

Seria interessante tentarem coagir ela. Acho que dessa vez não esperavam que um ser de fora dos círculos mundo estivesse ali naquela casa. Sua mestra tinha interesse em cobrar o pactos que Farnwell tinha feito com ela a muito. Não sabia da especificidades do acordo e também não sabia porquê tinha que ajudar aquele lord a recuperar aquele item, mas tinha de faze-lo.

- Então vamos logo pra esse mausoléu Volgrimm. Não temos mais nada pra fazer aqui, por mim queimava essa casa maldita de cima a baixo.

Antes de rumar para o mausoléu, o elfo vasculhou a escrivaninha do cultista, precisava entender melhor o que estava acontecendo. Foi quando lembrou-se que ele ainda poderia estar vivo:

- Onde está o cultista que estava aqui?

Depois Entrou na sala de onde saíram aquelas aberrações, talvez lá encontraria pistas da joia que estavam procurando.

CORAX, ELLENDIL, MELIEL, OROG, VOLGRINN, YAXKIN

Alarmado, Elendill entrou no quarto sendo atingido pelo mesmo odor que permeava os cadáveres e empapava Volgrim.

Ele logo encontrando de cara uma grande quantidade de sangue derramado, mas que parecia ter parado de derramar-se rapidamente. Dali, um rastro de sangue se iniciava-através do quarto, diminuindo de tamanho até se tornar uma forma sinuosa e fina que parecia ter rastejado com agilidade e velocidade pelo chão, deixando um rastro fino de sangue.

Seguindo a pista, o patrulheiro encontrou um buraco numa das paredes de madeira, indicando que ali o caminho seguia por dentro das paredes do forro doa mansão. Um caminho bem difícil de se seguir sem dúvida e provavelmente uma rota de fuga pré-preparada pelo s cultistas, assim como a tal forma que ele possa ter tomado para escapar facilmente da ideia que Orog achava a prova de falhas.

Olhando ao redor, haviam algumas estantes abarrotadas de livros. Olhando alguns dos volumes, que pareciam seguros, ou não, o patrulheiro identificou rolos de uma língua desconhecida, as gravuras também não eram conhecidas, ma sele notava os papiros tinham uma espécie de verniz para a sua proteção da umidade do ar. Aqueles textos poderiam ser bem antigos.

Outros livros pareciam conter informações locais, bem como do povo. Muitos parecem ser sobre a própria região de e os seus habitantes, bem como de sua história.

Voltando-se para o restante do lugar, uma mesa com manchas de sangue velho, coagulado e morto. Uma mesa de trabalho de algo. AO lado dela um dispositivo de bomba manual para retirada do sangue, e bombear algo para dentro. Não longe, outra mesa de trabalho carregava-se de itens de alquimia. O odor ali ofendia e queimava as ventas de quem do grupo se aproxima-se e também os deixava desorientados.

Aquilo era todo o local.

E agora? O que fazer?

1) Seguir o cultista - Bole um jeito de seguir o rastro.

2) É o fim - Encontrar Holder e ir seguir o longo caminho a estalagem.

3) Pilhar - Há muitos objetos na mansão que podem valer a pena negociar com os comerciantes de Malpetrim, acostumados a negociar o espólio de aventureiros.

4) Ir ao mausoléu - Encontrar Holder e checar a tumba da família de Fanrwell.

O desgraçado se transformou em alguma coisa e fugiu pelo buraco, pensou Elendil.

O Elfo não desejava perseguir o cultista, preferiu seguir os desejos de seus companheiros:

- Muito bem, Mestre Voldrimm, mostre-nos o caminho para a Tumba.

Acho que será melhor. Diz Voldrinn não desejando enfiar-se em mais um buraco traiçoeiro.

CORAX, ELLENDIL, MELIEL, OROG, VOLGRINN, YAXKIN

O grupo concordou em não seguir o rastro do ardiloso cultista, saindo logo que puderam do sótão corrompido. No entanto, Yaxkin preocupou-se em apanhar os papéis do ritual, enquanto que, em toda a sua sabedoria orc, Orog empertigou os colegas até a saída da mansão de que iriam se arrepender amargamente se deixassem o cultista maligno seguir com os seus planos. Além do que, será provavelmente mais seguro matá-lo longe daqueles desenhos ritualísticos estranhos.
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O grupo deixa a mansão sem maiores problemas, mas também deixam toda a pilhagem para trás, mesmo sem ter a certeza de que iriam ter qualquer coisa com o Lorde Fanrwell. No entanto, eles ainda estavam a pé e talvez não pudessem carregar tantas coisas. E o motivo disso logo surgiu a sua frente.

Holder havia feito uma pilha das carcaças dos cavalos que matou antes em seu acesso de loucura. Agora, ele estava ali, juntando um pouco de palha e lenha. O que poderia significar que queria faze rum churrasco de carne de cavalo, ou apenas queimar os restos pra anão atrair mais animais. No entanto, ele para em sua tarefa ao vê-los chegar mais perto. Erguendo sua arma ele vociferara:

- PARADOS DEMÔNIOS! REVELEM-SE ANTES DE SE APROXIMAR MAIS!!

O bárbaro clérigo não parecia reconhecer os companheiros, e Volgrimm sabia bem o porquê disso.