Narração
Aphega se via em um lugar diferente de tudo o que ele já havia visto. Era uma cidade gigantesca - maior até mesmo que Valkaria! - e com construções que lembravam bastante as cidades próximas ao Deserto da Perdição, com seus cabelos de tetos abobados e construções com varandas e pátios internos. Os habitantes eram gênios, qareens, magos, feiticeiros, meio-dragões e criaturas similares, com aparências e poderes variados. Todos pareciam felizes, bem e davam uma sensação de que pertenciam exatamente aquele lugar e nenhum outro além dele. Tudo emanava magia e tudo era magia naquele lugar - desde as pessoas e criaturas, até as construções. O lugar e a sensação que ele criava eram suficientes para ele saber em que lugar estava: Magika, o reino da bela e generosa deusa Wynna, que dava os seus dons a todos aqueles que desejavam. Mas, ainda sim, Aphega nascera amaldiçoado e não sentia pertencer aquele ambiente tão imerso de magia pura e perfeita.
Uma criatura atrás de si limpou a garganta, chamando a atenção para si de modo sutil. Possuía cabelos rosados, pele clara e olhos na mesma cor que os cabelos. Vestia-se com roupas muito semelhantes as que a própria deusa da magia usava e portava uma varinha em suas mãos. A jovem deveria ter mais ou menos vinte anos de idade e era humana. Próximo a ela, havia um homem de aparentes trinta anos, elfo. Os cabelos eram prateados e longos, caindo-lhe até abaixo dos ombros lisos. A pele era morena e os olhos verdes. Ambos eram magros e não eram atléticos, podendo se passar sem dificuldades por pessoas comuns se Aphega não soubesse que eles eram qualquer coisa, menos pessoas normais.
⚊ Finalmente consegui! Não imaginava que fosse ser tão difícil assim. Olha, não temos muito tempo! É difícil manter uma conexão extra-planar e não tenho tanta habilidade mágica assim... Me escute, há uma solução para o seu problema. Você precisa achar um...
A garota não chegou a completar o que quer que fosse falar. O mundo piscou e ele desapareceu de Magika, reaparecendo em seu quarto em Valkarya. Ainda era noite e pela posição da lua não havia passado nem duas horas que ele havia deitado-se para dormir. Na cidade lá fora, ainda havia movimento de pessoas, enquanto do lado de fora dos muros coisas inumanas vageavam a procura de vitimas. Não que ali dentro fosse exatamente seguro ou lindo - ladrões, assassinos, mercenários e outras escórias conviviam junto as pessoas descentes e aventureiros -, porém pelo menos os monstros e animais se mantinham longe.
Uma criatura atrás de si limpou a garganta, chamando a atenção para si de modo sutil. Possuía cabelos rosados, pele clara e olhos na mesma cor que os cabelos. Vestia-se com roupas muito semelhantes as que a própria deusa da magia usava e portava uma varinha em suas mãos. A jovem deveria ter mais ou menos vinte anos de idade e era humana. Próximo a ela, havia um homem de aparentes trinta anos, elfo. Os cabelos eram prateados e longos, caindo-lhe até abaixo dos ombros lisos. A pele era morena e os olhos verdes. Ambos eram magros e não eram atléticos, podendo se passar sem dificuldades por pessoas comuns se Aphega não soubesse que eles eram qualquer coisa, menos pessoas normais.
⚊ Finalmente consegui! Não imaginava que fosse ser tão difícil assim. Olha, não temos muito tempo! É difícil manter uma conexão extra-planar e não tenho tanta habilidade mágica assim... Me escute, há uma solução para o seu problema. Você precisa achar um...
A garota não chegou a completar o que quer que fosse falar. O mundo piscou e ele desapareceu de Magika, reaparecendo em seu quarto em Valkarya. Ainda era noite e pela posição da lua não havia passado nem duas horas que ele havia deitado-se para dormir. Na cidade lá fora, ainda havia movimento de pessoas, enquanto do lado de fora dos muros coisas inumanas vageavam a procura de vitimas. Não que ali dentro fosse exatamente seguro ou lindo - ladrões, assassinos, mercenários e outras escórias conviviam junto as pessoas descentes e aventureiros -, porém pelo menos os monstros e animais se mantinham longe.