HERANÇA MALDITA: SHOW TIME

Orog respirava forte, pesado, mesmo que não sentisse qualquer vontade de fugir da batalha. Viu que o troll mudou de alvo e não gostou nada disso, então falou em meio às respirações.

- Ei, seu inimigo aqui sou eu, idiota.

Brandiu sua espada com suas duas mãos com o máximo de firmeza que seu estado permitia, a ergueu e logo desceu na direção da cabeça do monstruoso adversário.

OFF:

ERYNIEL

Eryniel escreveu:— Estou de passagem pela cidade. Me resta apenas uma aljava e achei melhor repor antes que algum perigo maior apareça e eu me veja em apuros. Uma moça deve sempre estar preparada para tudo.

- Como não, eu sei o lugar certo para que a senhora possa adquirir não só ótimas flechas, mas também toda sorte de equipes que vos surjam a vontade, continuou o cocheiro falando polidamente em élfico de Lennorien.

Eryniel escreveu:— E já que estou aqui acho que ficarei por um dia ou dois. Quem sabe assistir a um combate na arena. Mas o mais importante é poder sentir meu corpo sob os lençóis em uma cama.

- Uma só palavra e eu a conduzirei a uma excelente pousada nos arredores tranquilos da cidade, ou se for de vossa preferência, a uma extravagante hotelaria do centro, minha senhora, assim que tiver terminado os teus negócios, claro, explicou o cocheiro ainda na mesma língua.

Eryniel escreveu:— Não teme se tornar um escravo desses minotauros? Eles não expressam confiança. Chego até mesmo ter calafrios com o jeito que me olham.

- Não há o que temer, este adorno demonstra que sou funcionário autorizado de de um senhor de prestações de serviço local, além disso os minotauros não estão afim e homens, ele diz alegremente enquanto exibindo por um instante uma corrente polida com o tal emblema.

O elfo abre a porta e aguarda que Eryniel suba, para depois tomar o lugar na frente da modica carruagem. Tratava-se de uma carruagem de passeio, não de viagem. Ela é leve,. tinha uma só cavalo, tem teto, mas é aberta. A bagagem podia ser colocada atrás.

Ambos começaram a andar pelo centro, o elfo demonstrando que conhecia bem aquela loucura de organização urbanística.

- Minha família veio para cá pouco antes do cerco a Lennoriem. Nós tínhamos negócios aqui. Ficamos sabendo das más notícias por terceiros quase uma temporada depois. Perdemos muita coisa, mas, como temos conhecidos aqui foi fácil encontrarmos formas de nos empregar... e a vida [é relativamente satisfatória, se deseja saber, minha senhora , Millidanaraus contava a sua história.

1) Ficar calada e ouvir até chegar ao destino.

2) Perguntar mais coisas sobre Millidanaraus.

3) Perguntar mais sobre a capital.

4) Perguntar sobre o negócio de gladiadores.

Agora sendo o foco do Troll, Elendill sentia-se mais confortável. Reconhece suas habilidades e sabe o quão difícil será para o monstro lhe acertar, deste modo consegue impedir que Orog caia em batalha.

-Venha! Isso é tudo que você tem!?

Enquanto provocava o Troll o patrulheiro apenas espera o momento certo para agir, à muito já estava querendo utilizar de seus encantamentos para derrubá-lo, mas por enquanto tentará da forma como a plateia quer e tentará desarmar novamente seu inimigo, agora para conseguir uma arma para sí mesmo.

O anão decide atacar novamente e aproveitar o momento. - Caia monstro.

Ouvi atenciosamente a historia de Millidanaraus, apenas esperando uma pausa para mudar de assunto.

— Millidanaraus, gostaria de saber sobre os gladiadores. Eles são voluntarios ou criminosos? Quem organiza tudo isso? Se eu me candidatasse para uma luta, eu ganharia algum ouro em troca? Poderia contar-me tudo que sabe sobre esse negócio de gladiadores? Enquanto falava, dirigia-me até Millidanaraus e debruçava ao lado dele. Cogitando até mesmo pular e sentar ao lado dele, mas me contive e apenas ouvi atentamente.

ELENDIL, OROG, VOLGRINN

INICIATIVA:
1º) Troll guerreiro e Orog + 18

2º) Elendil +17

3º) Volgrinn +4

OFF: Elendil utiliza a ação que estava aguardando e por isso age primeiro.

O mestre patrulheiro aguardou até obter uma chance e esta lhe veio, pois quando o troll o atacou ele golpeou novamente com as lâminas cegas e acabando por acertar novamente nos metacarpianos da mão que segurava o grande cutelo, que cai da mão do golias verde.

Nisso, Orog segue com seu ataque e acerta o ser semi-vegetal mais uma vez, inflamado a plateia mais uma vez com nova emoção. E, não bastando, este golpe, o mestre mineiro também se aproxima e encaixa mais um golpe do fiel machado cego, que superava todas as expectativas daqueles tu o roubaram o fio para esta contenta roubada.

O adversário já estava repleto de ferimentos, mancava de uma perna , mas as feridas continuavam fechando, ele continuava lutando. O monstro se jogou sobre os oponentes usando agora suas presas e garras.

OFF: Troll desarmado, mas não indefeso, este recebeu mais - 20 pontos de dano, regenerou +5 pvs, ficando num total de - 87 pontos de dano.

OFF: Todo o grupo teve os seus itens apreendidos, passando a contar somente com uma armadura gladiadora feita a partir de uma versão acolchoada (CA+1, bônus máximo de destreza +8, penalidade: 0, peso: 5Kg). As suas armas são versões sem fio, causando apenas dano por contusão, a plateia distante não pode notar isso, acusando o pouco dano a imperícia dos gladiadores. Por sua vez, o troll guerreiro possui equipamento melhor: uma espada e adaga de minotauro, além de uma meia armadura (CA+7, bônus máximo de destreza +1, penalidade: -4, peso: 22Kg).

ERYNIEL

Eryniel escreveu:— Millidanaraus, gostaria de saber sobre os gladiadores. Eles são voluntários ou criminosos? Quem organiza tudo isso? Se eu me candidatasse para uma luta, eu ganharia algum ouro em troca? Poderia contar-me tudo que sabe sobre esse negócio de gladiadores?

- Ah, o famoso espetáculo da capital. Eu sei o que todo mundo sabe, nada muito específico, mas eu penso que posso lhe esclarecer umas dúvidas, minha dama, reflete pensativo o cocheiro antes de sehuir com um estalo de língua.

- Cada gladiador é um caso: há aqueles que são criminosos e estão pagando a pena,
há aqueles que entraram por dívidas, há quem seja mesmo profissional e há os condenados à morte pelo Estado. Porém, a todos existe uma mesma lei, a liberdade do que quer que seja que os prenda através da vitória. Mesmo um assassino condenado possui está benesse na constituição de Tapista, estrangeiro ou não, orc ou minotauro, explicou o cocheiro no idioma natal. Ele prosseguiu.

- Mas... tudo dão negócios, e mesmo onde parece haver louvores e paixão, sempre há ouro, prata e platina por trás. Muitos mercadores estão por trás dos jogos, assim como políticos.

- Tapista é tudo força, se tu não és forte para se cuidar tu acabas como um servo, queira ou não. Tornar alguém aparentemente fraco um escravo é visto como um favor por aqui. Os gladiadores são os reis dos escravos, mas escravos do Estado, ele explicou a situação.

1) Ficar calada e ouvir até chegar ao destino.

2) Perguntar mais coisas sobre Millidanaraus.

3) Perguntar sobre a política envolvendo a arena.

4) Perguntar sobre os mercadores de escravos e gladiadores.

O orc apertou ainda mais o punho da espada quando viu que o elfo havia desarmado, inacreditavelmente, mais uma vez o Troll. Viu, também, que o mesmo pulara em desespero para um ataque desarmado e aquilo parecia ofender o brutamontes guerreiro.

Dessa vez mirou sua espada em um dos braços do inimigo e colocou o máximo de sua força em ambas as mãos para que pudesse machuca-la o máximo possível, quem sabe até decepa-la.

- Orog quer testar isso também, magricela. Falou à Elendil

- Esse bicho não desiste mesmo? Que coisa. Diz Volgrinn.

Enquanto ouvia as informações que Millidanaraus possuía sobre como a arena funcionava por trás dos espetáculos. Eu retornava ao meu lugar, pegava minha mochila e a colocava em meu colo para em seguida começar a vasculha-la calmamente atrás do sinete que havia adquirido no brechó.

Assim que Millidanaraus terminava sua explicação, eu novamente me debruçava ao lado dele e estendia-lhe a mão mostrando o sinete.

— Millidanaraus, por um acaso você reconhece esse símbolo? Procuro uma pessoa que possui um sinete igual a esse. Temo que ele tenha se tornado um escravo ou pior. Dizia com um semblante triste. Internamente torcia para que Millidanaraus soubesse de algo e pudesse me informar melhor.

Quando conseguiu desarmar novamente o troll, Elendil dava um sorriso de vitória, sabia que após este feito o combate estava decidido. Rapidamente pegou a arma que caíra no chão e apontava para o monstro enquanto Orog o atacava sem parar.

-O combate acabou, renda-se!

ERYNIEL

Eryniel escreveu:— Millidanaraus, por um acaso você reconhece esse símbolo? Procuro uma pessoa que possui um sinete igual a esse. Temo que ele tenha se tornado um escravo ou pior.

- Hum... deixe-me dar uma olhada no sinete, pede o cocheiro élfico, no que ele toma a peça e dá uma longa olhada, ou o melhor possível quando se está guiando uma cocha. Após um momento, ele devolve o item a Eryniel e declarou a sua conclusão.

- Não reconheço de nenhuma família, mas talvez meus colegas de trabalho saibam algo, eu posso perguntar e, caso a senhora deseje meus serviços por mais um tempo, eu teria a chance de devolver te o resultado de minha investigação., ele diz deixando implícito as suas exigências em troca do favor.

Elendil entendeu, o Troll não iria desistir. O jeito era realmente acabar a luta em sangue e mutilações. E assim será. Vendo o Troll enfurecido atacar, apenas tentava defender-se da melhor maneira utilizando da sua nova lâmina e aproveitaria da chance dele estar enfurecido para tentar cortar-lhe a cabeça.

- Idiota!

— Então façamos assim, Millidanaraus. Hoje você trabalhara exclusivamente para mim. E assim que você me deixar na estalagem, você terá um tempo para esse favorzinho e poderá me informar quando voltar para me buscar. Assim que terminava de falar, já estendia a mão com o sinete para ele.

— Por favor, Millidanaraus não perca esse sinete. E não se preocupe, também lhe recompensarei pela informação. Você não vai se arrepender. Apesar do receio resolvi acreditar em Millidanaraus. Afinal, com ou sem sinete a missão iria ser executada. O sinete era mais um capricho meu, pois não estava muito confiante que poderia enganar muita gente com meu disfarce.

ERYNIEL

Millidanaraus aceitou o sinete, prometendo fazer a sua investigação e reportar a sua nova cliente o que descobri-se.

O resto da jornada até a loja que possuía os itens desejados pela ladina seguiu tranquila. Chegando ao local, o elfo fez questão de desmontar, descer, abrir a porta para Eryniel, toca a campainha e esperar.

Em poucos instantes, um grande minotauro, como todos aliás, surgiu vestindo roupas de corte fino, mas diversificadas das togas leves que os cidadãos de Tapista costumavam trajar. Ele olhou direto para o cocheiro, que fez um sorriso e um aceno indicando dinheiro com o sinal, e em seguida o elfo saiu para tomar conta do cavalo sem dizer mais nada.

O tapistiano analisou a mulher a sua frente e falou numa retorica refinada na língua comum.

- Prazer, senhorita, sou Jarbas, proprietário deste estabelecimento nos limites da capital, mas não diga nada ainda. Deixe me ver...

- Pela forma como se veste, você é uma aventureira e se está aqui está atrás de equipamento adequado... que, ao julgar pela forma que anda e como ajusta as mãos e o tipo de arma leve que usa, estaria mais interessada em apetrechos para distração e infiltração do que para combate direto propriamente dito, sem contar que já tem adquirido um trabalho recentemente e não conhce a cidade, revelou Jarbas sobre Eryniel antes mesmo dela sequer dizer uma única palavra sobre si.

- Como pode notar eu sou um comerciante que acredita que a perspicácia e o conhecimento do ramo é uma força a ser respeitada. Também verá que sou muito discreto e acessível, por isso fico aqui na periferia e não centro da metrópole, explicou o comerciante, agora sobre si.

ELENDIL, OROG, VOLGRINN

INICIATIVA:
1º) Troll guerreiro e Orog + 18

2º) Elendil +17

3º) Volgrinn +4

Elendil ameça o brutamontes, mas o elfo parecia não ter aprtendido como as coisas funcionavam na arena. O golias verde saltou sobre o elfo, trazendo toda a fúria e frustração de uma derrota humilhante que se ameaçava sobre ele por culpa daquela criatura magricela e pifia que nem conseguia feri-lo.

Orog correu em resposta a investida do monstro, mas quando a sua lâmina alcançou o oponente, cortando fundo através do tronco, já é tarde para o companheiro.

O patrulheiro até mesmo tentou movimentar o facão que havia tomado do oponente, mas nada foi capaz de deter o ataque brutal do troll. Ferido por garras  as presas fétidas, Elendil caiu no chão arenoso quente dos raios de Azguer quase aos pedaços.

OFF: Elendil inconsciente,  qualquer novo dano poderá matá-lo agora. O troll recebe 400 xp por isso.

Já o troll, perfurado, inclinou-se e ameaçou cair por terá. No entanto, quando um dos joelhos dobrou-se, a imensa ferida começou a fechar e o monstro, mesmo enfraquecido se voltou agora para o orc, que também já estava nas últimas.

Nisso, o mestre mineiro passou como um raio novamente, mas infelizmente o golpe do machado sego não conseguiu ferir o monstro inimigo, apenas resvalando na armadura.

OFF: Troll perdeu quase redondamente 100 pvs, mas regenerou 5 ficando com 3pvs, por enquanto.

OFF: Todo o grupo teve os seus itens apreendidos, passando a contar somente com uma armadura gladiadora feita a partir de uma versão acolchoada (CA+1, bônus máximo de destreza +8, penalidade: 0, peso: 5Kg). As suas armas são versões sem fio, causando apenas dano por contusão, a plateia distante não pode notar isso, acusando o pouco dano a imperícia dos gladiadores. Por sua vez, o troll guerreiro possui equipamento melhor: uma espada e adaga de minotauro, além de uma meia armadura (CA+7, bônus máximo de destreza +1, penalidade: -4, peso: 22Kg).

- Ha, pelo que vejo, escolheu acabar com o mais fraco. Agora sua vez de cair perante Orog. Ofegante, o Orc falou sua última frase antes de colocar todo folego que lhe restava em seu ataque... tinha que ser o último.

Girou a espada e mirou o pescoço do inimigo.

— Obrigada, Millidanaraus! Com um sorriso no rosto lhe agradecia e esperava pacientemente pelo atendimento.

Logo eu era surpreendida por um enorme minotauro, que após olhar-me dos pés a cabeça, o que gerou certo desconforto de minha parte, seguiu se apresentando e antes mesmo que eu pudesse dizer algo, interrompeu-me e começou a me perfilar.

Seria surpreendente se eu não soubesse que ele era um vendedor. E geralmente eles são ardilosos.

— O prazer é meu, senhor Jarbas. O senhor é bem sagaz. Sorri e gentilmente, estendi -lhe a mão.

— Jarbas, eu gostaria de duas adagas, três estrepes e um bastão de fumaça. E o que o senhor indicaria para distração e infiltração? Fiquei esperando alguma novidade que pudesse me surpreender, no entanto, a intenção da minha pergunta era mais para ver se aquele comportamento pomposo dele era realmente por ser um vendedor diferenciado ou se era apenas mais um.

Este sujeito está começando a me tirar do sério. Ataco novamente.

ELENDIL, OROG, VOLGRINN

INICIATIVA:
1º) Troll guerreiro e Orog + 18

2º) Elendil +17

3º) Volgrinn +4

A plateia explode em empolgação das sucessivas viradas naquele combate. A animação contamina as arquibancadas.

OFF: Elendil está caído agonizando.

O elfo não seria de ajuda agora. O melhor que a dupla poderia fazer é concluir a luta com vida e sair para o tratamento. Se conseguissem.

Orog e Volgrinn acatam mas ambos são barrados pela armadura e o broquel atacado ao braço esquerdo do troll. Enquanto este por sua vez investia num ataque selvagem: uma garra varou a barriga do guerreiro orc, ferindo-o profundamente enquanto uma mordida prendeu fundo na junta do braço e do ombro do anão, queimando como se as presas da criatura tivessem algo mais, no que o mineiro foi lançado para trás num movimento de tronco do monstro, mas logo se ergue ficando de guarda.

OFF: Troll regenera outros 5pvs, se encontrando agora com 8 pvs. Orog perdeu 8 pvs ficando com apenas 4 pvs. Volgrin perdeu 7 pvs.

O grupo estava numa situação extremamente difícil. A criatura a sua frente estava muito bem armada e tinha a experiência de um gladiador de muitas lutas, usando todo tipo de estrategia. Nisso, ao passo de eles terem achado que já haviam vencido quando o haviam desarmado, mas ele rapidamente virou o jogo contra eles.

Se não voltassem a usar a cabeça e combinar algo morreriam ali.  

OFF: FATOS:

* O troll usa uma armadura pesada, diminuindo o avanço e o recuo para 6 metros.

* O troll tem uma perna quebrada o que reduz ainda mais a mobilidade para apenas 3 metros, e ele não pode correr.

* O troll tem apenas 8 pvs no momento, mas regenera 5 pvs por rodada.

* O Troll ataca três vezes pela frente.

* O grupo usa uma armadura acolchoada porcaria que só conce CA+1+bônus de Destreza, porém podem se deslocar 9 metros em qualquer direção.

* Orog e Volgrin são dois, o troll é só um.

* Quase qualquer ataque do troll vai pega-los com  se estiverem ao seu alcance: 1.5 metro.

* O troll não é burro, mas um guerreiro experiente que foi colocado para matá-los numa luta roubada.

* Orog causa muuuuito dano, mas o próximo ataque vai provavelmente matá-lo.

* Volgrinn tem mais pvs no momento, e apenas ocasionalmente causa um bom dano.

* O chão é de areia fofa.

* Elendil já não pode ajudar nem a si mesmo.