Kaliel - Zignon

Kaliel começa então a maratona sexual com Jasmine, e logo percebe que a mesma tinha bastante familiaridade com seu corpo, tocando-o em seus pontos mais sensíveis e acariciando da maneira mais prazeirosa possivel. Ela se mostra bem receptiva, sem negar qualquer pedido, gemendo alto e sempre mantendo uma cara que dizia “quero mais”.

Ao final do embate corporal de homem e mulher, Jasmine fica com a língua de fora, arfando, e retorna a sua forma canina. Na volta a fazenda, as perguntas de Kaliel sobre seu passado são respondidas com desvios e charadas, musicas e piadinhas. O aasimar estava certo de que ela estava escondendo as informações propositalmente.

Ao chegarem na fazenda encontram com o senhor Karson, mas o pai das meninas não foi pareo para a lábia de Kaliel. Depois de deixados a sos na cozinha, os dois comem o resto da janta e vão até o barracão.

La dentro Jasmine cheira um pouco o ar do interior do estabulo, circula pela área e coça a cabeça com a pata traseira. Finalmente ela se acomoda próximo da cama de feno de Kaliel. “Decaimos muito, comparada a nossa casa onde juramos nosso amor eterno... Bem, precisamos descansar, afinal de contas voce me deixou quebrada. Amanha é um novo dia, e com certeza vou querer mais uma rodada, só pra matar minha saudade”, diz, e se põe a dormir.

**

Kaliel e Jasmine acordam com os sons de risadas e conversas do lado de fora do barracão. O aasimar sobe por uma escada ate uma janela alta do estabulo, e observa de cima que do lado de fora estão 4 homens desconhecidos e mal-encarados, um deles com o braço em volta do pescoço do sr Karson. Outro aponta uma adaga em seu pescoço, e grita em direção da casa, “sabemos que estão ai dentro, meninas! Saiam agora mesmo, se quiserem que seu pai fique vivo! Minha paciência esta no limite!”

Sr Karson, mesmo sendo seguro, consegue falar em voz alta, “fujam, fujam! Não se importem comigo, fujam!”

O chefe fica irritado e da um poderoso soco no estomago do pai das meninas, que vai de joelhos ao chão. O vilão segura no cabelo do pobre senhor e o puxa, a adaga mordendo a pele do pescoço. “Querem que ele morra, querem?”, pergunta desafiadoramente.

Kaliel e Jasmina dormem o sono dos justos aquela noite, a aventura sexual fora prazerosa, mas extenuante e pela manhã, o Aasimar estranha a algazarra que está do lado de fora, risadas e conversas abafadas não condizem com o que ele esperava pela manhã e Kaliel decide espiar para ver o que era. O feiticeiro sobe uma escada até atingir uma janela alta que dá uma boa visão da cena, quatro homens mal-encarados e desconhecidos de Kaliel, com um deles dando uma gravata no senhor Karson, outro aponta uma adaga no pescoço do dono da casa e olhando para a casa grita mandando as meninas saírem.



Mesmo ameaçado desta maneira o senhor Karson grita para que elas fujam e leva um murro bem no seu abdômen e cai de joelho, o facínora puxa os cabelos do velho e aperta a adaga no seu pescoço avisando que sua paciência está se esgotando e inquire se as meninas querem que o pai morra.



Kaliel olha para Jasmina, se abaixa para falar com ela e diz: -Vou te abrir a porta dos fundos e preciso que você vá sorrateiramente avisar as meninas que nós estamos aqui, que elas saiam armadas e que estarei em cima do telhado deitado e com o bandido que está com a faca na mira do meu bafo de ácido e que faremos um ataque coordenado a partir daí, espero que você possa nos ajudar nesta defesa desesperada.



Kaliel abre a porta dos fundos e a fecha novamente, aproveita a escada para segurar as vigas do telhado e acessando o telhado engatinha pelo telhado do barracão aproveitando o fator surpresa e observa a cadela contornando a casa longe dos olhos dos bandidos e espera que ela consiga convencer as meninas a seguir o plano e coloca o bandido que ameaça o senhor Karson na mira e espera o seu momento de agir.

Kaliel pensa rápido e já estabelece um plano. Jasmina acena com a cabeça em concordância e faz conforme o combinado, como o aasimar pode constatar vendo de cima do barracão. Os quatro homens mais embaixo estavam ficando impacientes com a demora da resposta das meninas, e batiam e chutavam no pai delas para ver se faziam elas saírem da casa.

Dentro de casa Jasmina, que com certo custo convenceu as irmãs Karson de que era uma amiga, observava junto com elas pela janela o que estava acontecendo do lado de fora. Tanto Vicky como Lynn estavam possessas, e a cadela teve que segura-las, para que evitassem sair desesperadamente e virassem presa fácil dos bandidos.

Kaliel observava atento aos mínimos detalhes do que ocorria abaixo. O senhor Karson estava de joelhos no chão, e o chefe bandido estava atrás dele, com a adaga na mão. “Bem, já que não querem sair, melhor pedir perdão a ele quando o encontrarem no céu...”, e levanta a adaga para crava-la nas costas do pai das meninas.

Este era o momento de agir.

NRPG: Draconic Breath 2d6 Ref save. Dano 7

O jato de acido emerge da boca de Kaliel e atinge em cheio o chefe dos bandidos, que da alguns passos para tras e urra de dor. Aproveitando o momento de surpresa, as meninas surgem pela porta e atiram suas adagas. Lynn vestia roupas orientais,



enquanto Vicky usava uma saia e um top.



NRPG: Vicky acerta, 2 de dano.

Uma delas atinge um dos bandidos.

Jasmina aparece ao lado delas, latindo e grunhindo. O disco esverdeado esta acima de suas costas, com uma grande espiral de fogo.



NRPG: Ataque Jasmina. 1 de dano.

O disco lança-se contra um dos inimigos, que passa raspando pela sua lateral, as chamas queimando sua pele.

NRPG: Fim rodada surpresa. Primeira rodada de combate.
NRPG: Iniciativa. Kaliel 11 Bandidos 11 Jasmina 10 Meninas 7
NRPG: Ação de Kaliel.

Kaliel observa atento todos os movimentos dos bandidos e aguarda a ação de Jasmina e torce para que ela tenha êxito em convencer as meninas em agir e que a vejam como aliada até que vê numa janela a cabeça das meninas ao lado da Jasmina observando o que está acontecendo lá fora.


Mais confiante por saber que Jasmina e as meninas se entenderam, Kaliel continua monitorando a situação e as coisas estão chegando a um limite perigo quando o chefe dos bandidos dá um ultimato para as garotas e levanta a adaga para cravar nas costas do senhor Karson. Neste momento Kaliel decide agir para evitar o pior e abri sua boca ejetando com precisão, no chefe dos bandidos, todo o jato que acumulou durante a sua espera e ácido faz seu papel, fazendo um estrago maciço no corpo do facínora que urra de dor e dá alguns passos para trás frustrando o seu iminente ataque.


Neste exato momento, o sinal de Kaliel faz irromper as gêmeas e a cadela, que atacam com suas as armas, Lynn com roupas orientas ataca com suas adagas e Vicky com uma sainha e um top arremessa as dela, com umas das adagas de Vicky acertando um dos bandidos. Jasmine entra com seu disco verde envolto em chamas em espiral, bem ao lado das meninas, lança seu disco contra os bandidos e atinge em deles lateralmente queimando, com as chamas, a sua pele.


Neste cenário de caos, adagas, ácido e chamas, Kaliel volta a mirar no chefe dos meliantes e novamente o acera com uma golfada de ácido que o atinge violentamente apenas com uma quantidade menor do vitriolo.

O segundo jato de ácido parte da boca de Kaliel, mas o chefe, estando mais alerta, consegue evitar a maior quantidade do mesmo.

NRPG: Dano acumulado chefe: 9

O chefe, irritado, faz sinal para que os bandidos enfrentem as mulheres, enquanto ele vai em direção do barracão.

NRPG: ataque bandidos Vicky, Lynn e Jasmina
NRPG:  Vicky recebe 6 de dano.

Os bandidos avançam, e um deles acerta um golpe em Vicky, ferindo-a bastante na altura da cintura. Ela solta um berro agudo de dor, e leva a mão até o ferimento, que sangra bastante.

Ao verem que Vicky havia sido ferida, Lynn e Jasmina concentram seus ataques contra o malfeitor. A adaga da irmã atinge a coxa do bandido, que ao gritar de dor não consegue se esquivar do disco em chamas da arcanja, que o acerta direto no peito, matando-o instantaneamente.

NRPG: Situação atual de danos. Chefe Bandido 9. BandidoA KO. BandidoB 1. BandidoC 0.
NRPG: Kaliel 0. Vicky 6. Lynn 0. Jasmina 0.
NRPG: Ação de Kaliel.

Kaliel acerta o chefe dos meliantes, mas desta vez o dano parece ter sido menor pois o facínora está mais atento e Kaliel grita para as meninas terem cuidado, mas Vicky não escuta e avançando na hora errada é atingida por um dos bandidos que a fere no abdômen causando muito sangramento.


Jasmina e Lynn ao ver isso atacam coordenadamente o agressor da Vicky e Lynn atinge a coxa dele e ele se distrai e não se esquiva do disco flamejante da cadela e cai fulminado, mortinho com deveria fica. Kaliel grita para Vicky recuar total e com um gingado finge mudar de alvo, mas com uma pequena pirueta voltasse para o chefe e lhe engolfa de ácido no peito, foi um tiro fácil, já que o bandido se aproximava do barracão e pensando que Kaliel estava fugindo, abre um pouco a sua guarda.

Kaliel novamente ativa sua ancestralidade draconica e atinge novamente o chefe dos bandidos, mas este se provou altamente resistente, retirando as poucas vestes fumegando com os vapores acidos e jogando-as no chão. Do lado de cima no telhado não era mais possível observar o inimigo, que já tinha buscado cobertura junto as paredes do barracão. O aasimar sabia que ele viria busca-lo!

Depois de gritar suas ordens para as meninas, o feiticeiro fica em guarda, observando atentamente a claraboia. O chefe, que devia estar totalmente irritado e alterado, não se preocupava em abafar os sons que fazia, facilitando para Kaliel a sua localização.

Com um grito ele aparece pela claraboia, apenas para receber em seu rosto novo jato de acido desferido por Kaliel. O chefe bandido cai para tras, batendo com suas costas nas escadas e finalmente com um baque abafado pelo feno ele alcança o chão do estabulo.

Mas não havia tempo para comemoração. Em sua espera pelo bandido, Kaliel tinha perdido contato com as meninas! Não havia mais o som da batalha! O que teria acontecido com elas? Teriam vencido? Ou não?

Kaliel esperava e monitorava os passos do meliante chefe, e quando ele sobe pela claraboia todo o ácido acumulado vai em sua direção destruindo a sua face, pescoço e parte do peito onde fica exposto parte do coração e pulmão numa imagem extremamente nojenta e após alguns segundos de paralisia, lentamente cai para traz e despenca nos degraus da escada e cai estatelado no seu leito de morte e feno.
 
 
Kaliel não pensa em comemorar e sim em ajudar sua cadela e as meninas, mas, estranhamente não ouve mais barulho de batalha e à primeira vista não vê mais ninguém e olha para onde elas estavam à procura de passos ou algo que indique o que aconteceu ou para onde foram, afinal estavam em número de quatro contra dois. Ou será que chegaram mais facínoras? E apura seus ouvidos e sua visão aproveitando do espaço aberto de que usufrui.
 
 

Off (vou jogar 1 d20 de ouvir e 1d20 de observar)

Preocupado, Kaliel corre ate a borda do telhado e olha para baixo... nenhum sinal das meninas e de Jasmina, apenas o corpo do bandido que foi morto anteriormente. Ele observa a área a procura delas, mas nada que pudesse indicar onde estavam. O que se passou?

Kaliel fecha os olhos, e procura dentro de seu ser a dadiva de Erotika. Um calor sensual percorre seu corpo, e apura seu sentido de audição, direcionando-o para a estradinha, de onde era possível ouvir vozes.

O feiticeiro então rapidamente desce do telhado pelas escadas e corre em direção da estrada, e após uma curva encontra Lynn, Vicky e Jasmina, seguindo bem de perto os dois bandidos restantes, que mantinham o Sr Karson cativo e iam em direção da vila. “Parem de nos seguir, ou matamos este velho aqui na frente de vocês!”, ameaçam, com a espada curta perigosamente próxima do pescoço.

Kaliel se aproxima o melhor que pode dos bandidos e quando vê que estão ao alcance do seu arco, mira no que segura a espada curta e com a mão faz um gesto para Jasmina atacar após um tiro exitoso e atira sua flecha mirando em um ponto vital.

Kaliel ignora a ameaça dos bandidos, e confiando em suas habilidades, decide atacar, mirando no bandido mais próximo. A flecha passa próximo dos meliantes, que parecem assustados, mas depois com raiva dirigem-se ao aasimar.

“Então é assim? É assim? Peçam perdão ao pai de vocês, meninas, no além!”, dizem, e os dois bandidos atacam covardemente o sr Karson por tras com suas espadas, que trespassam seu corpo, as pontas das laminas sobressaindo vermelhas, cobertas de sangue. E então saem correndo sem olhar para tras.

O pai das meninas olha para seus ferimentos, e vai ao chão de joelhos, um filete de sangue escorrendo pela lateral da boca.

Vicky e Lynn arregalam os olhos, e correm em direção de seu pai para ampara-lo. Elas choram desesperadamente. Ele faz um sinal para que se aproximem, e murmura, com o resto de suas forças, “desculpem, minhas filhas... queria protege-las... mas não consegui... sempre fui um fraco.”

O senhor Karson então chama Kaliel, pois queria dizer algo. O aasimar olha para o pai das meninas, moribundo, e os bandidos, que corriam para salvar suas vidas. Deveria ouvi-lo, ou buscar por vingança?

O senhor Karson sorri satisfeito quando Kaliel vem em sua direção. Ele segura fracamente no braço do aasimar, o puxa para proximo e diz, “foi a deusa Mitz que o trouxe para minha fazenda, Kaliel, para que pudesse cuidar de minhas meninas. Sinto que não estarei mais aqui, e quero que jure que não deixará mal algum acontecer na vida delas... obrigado....”

Em seu ultimo suspiro ele sorri e tomba a cabeça para o lado. Vicky e Lynn se jogam contra ao peito de seu pai, chorando muito e reclamando as deusas o porquê de um destino tão cruel.

Jasmina vai para o lado de Kaliel, encostando a cabeça contra seu corpo. “Coitadas das meninas... Não tem mais ninguém no mundo...”, comenta entristecida.

Em seu último suspiro o senhor Karson chama Kaliel e sorri quando ele interrompe sua corrida vingativa para desviar-se e atender ao seu chamado e puxando o feiticeiro para junto de si, diz que foi a deusa Mitz que o mandou para sua casa, para cuidar das suas filhas quando ele lhes faltasse e pediu solenemente que as protegesse e não deixasse que nada acontecesse a elas e pediu que se jura que faria isto e agradecendo deu seu último suspiro, sorrindo para Kaliel e tombou a cabeça para o lado.
 
 
Kaliel chora convulsivamente a perda do único amigo do qual lembra e que o acolhera quando não sabia nem quem ele era.... Um pouco de culpa sentia por ter atirado a flecha que desencadeara a sua morte, mas sabia que não tinha muitas opções e que uma tragédia maior poderia ter acontecido se não tivesse intervido e traçado um plano e o sorriso do senhor Karson lhe mostrava que tinha feito a coisa certa, mas ainda assim estava muito triste com a morte do seu amigo e protetor.
 
 
Jasmina se achegará a ele e comentou também triste que as meninas não tinham mais ninguém e deixa Kaliel mais melancólico ainda e ele se abraça ao senhor Karson misturando as suas lagrimas as das suas filhas a quem abraça num abraço triste e solidário. Mas a sua mente fervilha e lembra da mãe das meninas e que ela precisa ser resgatada e na sua mente tudo fica claro.
 
 
Kaliel enxuga as lagrimas e escuta o peito do senhor Karson, para confirmar a sua morte e tendo está confirmação, pede ajuda das meninas para colocá-lo em cima da mesa da sua casa e diz: - O último desejo dele foi que eu cuidasse de vocês e não deixar nada acontecer com vocês e eu jurei para ele que eu faria isto, nem que fosse minha última ação na vida, precisamos preparar o seu funeral, ele tinha amigos ou o desejo de ser enterrado em algum lugar especial? Meninas, me perdoem por não ter conseguido salvar a vida do seu pai... E Jasmina, as meninas não estão sós, elas têm a mim, a você e a Norma e tem uma mãe que nós vamos resgatar e tirar das mãos dos facínoras que a sequestaram, eu juro, por Erotika!

Kaliel e as meninas improvisam com os lençóis da casa uma rede, na qual acomodam com cuidado o corpo do pai morto. O caminho de volta é percorrido em silencio, e cada passo dado parecia levar uma eternidade. Lagrimas escorriam pelos olhos das meninas, que volta e meia se deixavam perder num choro convulsivo.

Na sala da casa acabaram por colocar o corpo do senhor Karson, que apesar de tudo mantinha uma expressão serena. Kaliel faz então seu discurso diante do morto, suas palavras ecoando por toda a casa. Ao final Vicky e Lynn permanecem em silencio, cada qual lidando a sua maneira a dor de tão grande perda.

Jasmina chama o aasimar para uma conversa particular, do lado de fora da casa. A cadela então diz, “muito bem, agora as Karson estão sob nossos cuidados. O que faremos agora? Talvez devessemos perguntar a esta tal de Norma o que ela tem em mente...”

Jasmina então ergue a cabeça e levanta o focinho, aspirando o ar. “Cheiro de queimado...”, diz, e sai da varanda e começa a latir, apontando em direção da vila. No céu haviam colunas negras de fumaça.

O clima de tristeza domina a fazenda, após tomar as rédeas da situação e serem providenciadas as necessidades práticas da situação, Kaliel se sente desamparado com a responsabilidade que o senhor Karson lhe colocara nos ombros, mas sabia que de certa forma mais cedo ou mais tarde aquilo aconteceria e aquela era sua missão, a dor no peito era grande mas tinha que enfrentar com firmeza, Jasmina esfrega o focinha na sua perna, o chamando para fora.
 
 
A conversa particular foi rápida pois era óbvia, a família Karson estava nas suas mãos porém isso ele já sabia e a cadela de repente levanta o focinho farejando e começa a latir olhando em direção a vila e Kaliel ve coluna negras de fumaça vindo na direção da vila e logo pensa na segurança de Norma e sabe que precisa tomar uma decisão rápida e entra para falar com as meninas.
 
 
- Queridas, lamento por tudo que aconteceu, mas outra pessoa que amamos está em perigo, olhem pela janela e vejam, Norma está em perigo! Vicky como está seus ferimentos? E começa a examinar as lesões da menina, e na sua avaliação ela está muito machucada precisando de curativo o mais rápido possível- Você está se sentindo bem? Precisamos cuidar disto logo, sei que são muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo e ainda não sei se vocês estão seguras aqui na fazenda sozinhas, mas não posso deixar Norma em risco, Jasmina algum plano? Penso em eu e você irmos atrás da professora e traze-la para cá e fazermos um conselho do que faremos, meninas me ajudem, o que devo fazer? Posso deixa-las aqui tomando conta do corpo do vosso pai enquanto salvo a nossa barda?

- Queridas, lamento por tudo que aconteceu, mas outra pessoa que amamos está em perigo, olhem pela janela e vejam, Norma está em perigo! Vicky como está seus ferimentos? E começa a examinar as lesões da menina, e na sua avaliação ela está muito machucada precisando de curativo o mais rápido possível

Kaliel ao examinar a menina percebe que Vicky sente muita dor, mas assim mesmo ela aguenta o sofrimento com a face severa e irritada. Suas reações aparentavam uma chaleira cheia de agua quente fervendo que estava prestes a transbordar. “Estou... bem...”, diz, com raiva nos olhos em direção do aasimar.

Jasmina algum plano? Penso em eu e você irmos atrás da professora e traze-la para cá e fazermos um conselho do que faremos, meninas me ajudem, o que devo fazer? Posso deixa-las aqui tomando conta do corpo do vosso pai enquanto salvo a nossa barda?

Lynn ainda não estava em condições de falar, pois neste momento estava abraçada ao cadáver do pai chorando muito. Vicky se levanta, anda mancando e sofrendo muita dor até onde estava a irmã e apoia sua mão sobre o ombro dela. “Vão!”, diz em tom firme e seco.

Jasmina acena com a cabeça e vai em direção da saída, chamando Kaliel para que ele a acompanhasse. Na estradinha em direção da vila em chamas, a cadela lamenta toda a situação. “Vicky me parece agora uma pessoa bem amarga, e a maneira como olha para voce me da a impressão de que ela o culpa por tudo isto, Kaliel. Nossa missão de cuidar das meninas não será nada fácil...”, comenta.

A medida que se aproximam da vila os heróis se deparam com um cenário catastrófico: casas de madeira ardendo e soltando grandes colunas de fumaça negra, carroças destruídas com mercadorias tombadas, membros da guarda da cidade mortos ou agonizando, velhos e velhas chorando e gritando, alguns chamando pelo nome de familiares.

Kaliel vai então em direção da casa onde residia Norma, e a mesma estava em chamas.

Kaliel está confuso com tantas coisas que aconteceram em tão pouco tempo e para quem pensava que já estava bem ruim, suas perguntas são recepcionadas com frieza por Vicky, o que o magoa profundamente, a indiferença da Lynn é compreensível e ele absorve bem esse impacto de certa forma esperado. Até que a Vicky no limite das suas emoções o dispensa com um seco: - Vão.
 
 
Jasmina acena para que saiam e é o que ele faz, pois, cada fibra do seu ser quer estar longe dali e gostaria de chorar e que todas as pedras do mundo caíssem sobre ele e terminasse aquela dor. Mas confiava na sua deusa de que tudo se resolveria no seu tempo e isso o levantou. Mas tinha que salvar Norma, sua dor tinha que esperar por mais um tempo e recompõem-se com a fé da deusa Erotika e corre em direção da vila.
 
 
O que os aguarda é um cenário de guerra, destruição, fogo, sangue e morte. É preciso engessar a dor e enfrentar e procurar pela casa da amada e logo a encontra em chamas e sem temer por sua vida corre para dentro da construção com a esperança de acha-la viva e tira-la dali para bem longe e com os olhos revira a cada em busca do alvo da sua esperança... 

A visão da casa em chamas faz com que Kaliel se lance sem pensar para dentro daquele inferno, não dando sequer tempo para que Jasmina tentasse impedi-lo. A fumaça e o calor ferem os olhos dele, que tosse e lacrimeja enquanto procura por Norma.

NRPG: 2d6 dano de fogo. Save vs Reflex 9 (falha). 3 de dano.

Um pedaço de madeira cai do teto atingindo o ombro do feiticeiro, que cerra o sobrecenho com a dor. Rapidamente ele avança pelos quartos a procura da amada, mas não a encontra. Estaria presa em algum lugar? Ou teria conseguido fugir? Quando tenta entrar na cozinha, uma enorme labareda impede seu caminho, e sons no teto indicavam que estava prestes a ruir. Não havia mais tempo.

Contrariado, não restou a Kaliel senão abandonar sua busca, e no momento que passa pela porta, o teto da casa desaba. Ele se vira para trás, e observa a casa que havia se transformado numa pira.

Jasmina late na direção do aasimar, furiosa. “Seu louco! Maluco! Quer se matar? E se a casa tivesse caído em cima de voce? O que seria da minha vida sem voce, seu idiota!”, reclama, para logo depois encostar a cabeça em sua perna. “Bobo...”, diz baixinho.

Kaliel age com insanidade, o amor nele é maior que a razão, e a responsabilidade do amor em cuidar, é muito forte nele e sem pensar nos riscos, enfrenta o fogo com coragem. O risco é grande e pedaços da casa pegando fogo caem a sua volta e alguns o acertam de raspão, mas uma das toras cai no seu ombro gerando uma dor intensa, mas seus olhos irritados pelo calor e pela fumaça continuam procurando, até que fortes labaredas saem da cozinha e estralos indicam o sério dano a estrutura e Kaliel não tem outra alternativa que correr para fora e por uma fração de segundos a pequena casa não cai em cima dele.
 
 
Jasmina que tentara em vão impedi-lo, agora late furiosa, reclamando da inconsequência do feiticeiro e faz barulho de choro, enquanto pergunta, o que seria dela se a casa caísse em cima dele? E fala um "bobo..." com voz dengosa se esfregando no amado e bondoso Aasimar.
 
 
Kaliel em seu desespero, lembra da sua deusa e pede mentalmente por inspiração, está machucado e com o corpo dolorido, mas está super aceso e só conseguirá parar quando achar a amada barda e de súbito tem um lampejo de inspiração e grita para Jasmina: - O lago, ela deve ter fugido para o lago, lá poderemos fazer um ritual para Erotika, para mim curar e receber sua dádiva e inspiração e chama Jasmina correndo pela trilha que ela lhe ensinara.