[Lars-Gaehlia] Aihoa

Aihoa

Aventura 2 - Primeiro dia

Yaha Sooth

Depois que colocou o pé sobre as mãos de Cephas, ele num movimento brusco o lançou para cima. Yaha não esperava aquilo de absoluto. Seu corpo fora atirado e ele subia em direção a janela numa velocidade espantosa. Ou pelo menos lhe pareceu assim. O fato é que não conseguira dominar seu próprio corpo enquanto subia e invés de segurar no parapeito de pedra da janela, seu corpo e seu braço bateram com tudo nela. Teria caído com o impacto de volta ao solo mas, tão estabanado que estava, seu braço bateu no visor de vidro, quebrando-o, e ficando preso ali.

O barulho fora alto. Ambos notaram que na sala de estar e jantar houve também um silêncio, como se apurassem o ouvido para escutar o que havia acontecido. Talvez fosse questão de tempo até que alguém viesse averiguar. Yaha sentia a dor do impacto e do braço arranhado pelos cacos de vidro, mas escutou o sussurro de Cephas. - Agora vai, se voltarmos aqui, seremos pegos com certeza. Eu vou tentar entrar mais pelos fundos e tirar a atenção só de você. Vai! - Falou aquilo e foi se esgueirando mais pro fundo do lote. Agora a responsabilidade de achar o objeto misterioso ficara toda para ele.

Yaha recebe 1 de dano por causa do impacto com a janela. Jogada de dano aqui.

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Aventura 2 - Primeiro dia

Yaha Sooth

Aproveitando que estava com a mão por dentro da casa, usou-a para abrir a janela. Tirou seu braço de forma desajeitada, rasgando um pouco da sua manga. Logo estava dentro da casa. Especificamente, no patamar da escada. Olhou rápido e seguir escada acima, a biblioteca estava no andar superior. Seguiu acompanhando a parede esquerda, pela observação que fizeram, eventualmente chegaria à porta.

E estava certo. Alguns metros a frente e estava na porta, que era dupla e bem ornada, com diversas almofadas talhadas na madeira. Com cuidado puxou a maçaneta. Tentava não fazer barulho. Dentro, a biblioteca estava no escuro. Fechou a porta atrás de si com o mesmo cuidado que abriu. Quando ouviu o clique, parou para respirar. Não havia notado, mas estava ofegante. Não porque fizera muito esforço. Simplesmente pela adrenalina que corria violenta em suas veias. Tateou ao redor. Ali próximo deveria haver o mecanismo que alimentava as lâmpadas alquímicas. Não tinha mais tempo para procurar o que quer que fosse no escuro. Próximo da porta encontrou. Girou a pequena alça devagar. A medida que girava, aumentava a intensidade da luz. Decidiu então girar somente o necessário para iluminar o local porcamente. Também não precisava anunciar para o mundo que o invasor estava no andar de cima.

O ambiente era realmente grande. Havia uma escrivaninha central que era tão grande quanto a de Dohr Jaereo na Universidade. Todas as paredes estavam tomadas por estantes em madeira boa e havia poltronas e sofás para recepcionar pessoas, possivelmente para serões, na direita, e na esquerda havia uma mesa de trabalho e reuniões um pouco mais formal. Na mesa de centro no meio dos sofás e poltronas, havia um baú, que Yaha logo notou ter aproximadamente as dimensões da caixa que procurava. Isso talvez explicaria o peso daquela caixa.

A biblioteca está Parcialmente Obscurecida isso quer dizer que testes relacionados à visão recebem 1 perdição. Faça uma jogada de desafio de percepção com 1 perdição.

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Aventura 2 - Primeiro dia

Yaha Sooth

Tentou aguçar os ouvidos, porém não escutou nada de especial. Aparentemente Cephas havia se dado bem. Com a pouca luz que havia, avistou o baú e aproximou-se dele. Tentou levantá-lo e de fato ele era pesadíssimo, embora não parecesse ser nada extraordinário. Estava já abrindo-o quando sentiu um objeto metálico no seu peito, forçando-o para longe do baú. Olhou para si e viu que era uma rapieira, empurrando-o com certa delicadeza.
Quando, contudo, seguiu a rapieira deu de cara com um constructo mais alto que ele mesmo, que além da rapiera, segurava um escudo.

- Ele indicou com a rapieira para que o estudante soltasse o baú. Mas Yaha já estava com a mão levantando a tampa. Obedecendo, ele soltou-a e ela abriu-se por completo, revelando que, por dentro, o baú era repleto de madeira esculpida a fim de se tornar um encaixe para uma pequena estatueta de material claro, que ele não reconheceu de imediato. Certamente era por isso que era tão pesada a caixa, estava cheia de madeira maciça.

- Ele tirou a rapieira do peito do estudante de magia e com um gesto fez aparecer e brilhar uma runa no seu escudo. Depois voltou a apontar a rapieira para Yaha e com certa delicadeza o empurrava, provavelmente querendo conduzi-lo para fora.

Constructo:

Virtualmente já começou um combate, o constructo gastou sua ação da rodada de surpresa para ativar uma Runa da Proteção que faz que os ataques contra ele recebam 1 perdição. Além da perdição por conta do obscurecimento. Você pode obedecer aos comandos não-verbais do constructo ou entrar em combate com ele. Se quiser, pode tentar pegar a estatueta, será preciso uma jogada de desafio de agilidade com 1 perdição para fazer isso se desvencilhando da rapiera.

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Yaha Sooth

O plano havia saído do controle quando aparecera um constructo armado. Yaha cedeu diante daquele ser mecânico. Na verdade, estava mais interessado em descobrir como alguém poderia ter algo como aquilo do que no conteúdo do baú, que consistia numa estatueta. A rapieira que já fazia pequenos furos nas costas do estudante de magia o conduzia em direção a porta. Porém, não fora necessário sequer abrir. Quando se aproximava dela, viu a maçaneta girando e entrou na biblioteca um homem bastante alto e de roupas distintas. Apesar do seu porte, parecia visivelmente espantado. Ele terminou de girar a alça das lâmpadas alquímicas e todo o espaço ficou bem iluminado.

- Mas o que aconteceu aqui? - Seu tom de indignação era forte. Quando a luz aumentou a potência, Yaha ficou um pouco ofuscado. Logo, contudo, seus olhos se adaptaram à nova iluminação e reconheceu o homem a sua frente. Era Dohr Valloror Dend. Era uma das, senão a maior, autoridades em Runas da Universidade. A grande riqueza de Johas é embasada pela habilidade com Runas e com Alquimia dos humanos dali originários. Yaha sabia disso por conta das longuíssimas aulas de história que assistira na formação da Universidade. E pelos estudos de Magia sabia de cor quais eram as especialidades de Johas. E quem eram seus mestres. Dohr Valloror era a sumidade no assunto de magia rúnica.

- Foi você que invadiu a casa e quebrou minha janela? - Yaha notou que ele olhou para o baú e o viu aberto. - Como soube que isso estaria aqui? É bom que comece a falar.

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Yaha Sooth

O docente o olhava com certa raiva contida.  Por Deus, haviam entrado em sua casa! Decerto que ele era um homem polido, mas não tinha sangue de barata. - Você não parece alguém que foi sequestrado. - Talvez não se lembrasse, porém, seus ferimentos haviam se curados e agora ele tinha um trabalho decente, então de fato não estava parecendo alguém que fora sequestrado, a não ser que o sequestrador fosse uma espécie de Nobre Vigarista...

- Muito apropriado que um estudante de magia invada logo minha casa, logo na ocasião altamente improvável da presença dessa estatueta aqui... - Agora ele já parecia sarcástico. Yaha teria que ter cuidado com o que dizia ali, estava diante de uma das mentes mais afiadas de Johas, que era pátria-mãe das mentes mais afiadas do planeta.

- Trate de falar como soube que ela estaria aqui, senão você só irá conhecer a cela da cadeia por longos anos. - Sentenciou.

Poste e role uma jogada de desafio de Intelecto. Seu número alvo é 15.

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Aventura 2 - Primeiro dia

Yaha Sooth

- Não venha choromingar como injustiçado e incompreendido quanto você entrou na minha casa e tentou me roubar. - Pela primeira vez Yaha notou um tom de desprezo na voz de Dohr Valloror. A indignação perdeu lugar para um tipo de nojo. - O pior traço que pode haver num homem é não se responsabilizar por sua própria conduta. Aliás... Pior é se lamentar por sua própria conduta e se fazer de coitado diante daqueles que decidiu ofender.

Dizendo aquilo ele lançou um olhar veemente sobre o estudante. Yaha sentiu como se sua mente fosse pressionada e aquilo o deixou completamente sem ação. Efetivamente ele se sentia incapaz de reagir. - Pouco me interessa a ameaça que lhe foi feita, porta a fora há inúmeros homens de fibra que antes se arriscariam por sua honra e nome que se deixar levar por esse tipo de ameaça. Eu falo, claro, de homens. - Aquelas palavras iam entrando devagar na cabeça de Yaha e elas pareciam ser profundamente razoáveis. Enquanto as dizia, Dohr Valloror foi até a escrivaninha, pegou um lenço estampado em tons esverdeados e seguiu até uma pequena cristaleira que havia no canto da biblioteca. Abriu-a tomou um frasco, despejou um pouco do conteúdo no lenço, devolveu o frasco e tornou a caminhar em direção a Yaha.

- Querias ser um mágico? Pois bem, eu sou um. Mas por teres choramingado como um vira-latas, no que depender de mim, vais continuar sendo sempre um. - E chegando próximo a Yaha, que ainda estava pasmo e incapaz de tomar uma ação, levou o lenço ao seu nariz. O odor forte entrou violento nas narinas enquanto a visão escurecia. Yaha estava inconsciente.

Dohr Valloror usou Prender a Mente uma magia da Tradição de Encantamento. Ela deixou Yaha Pasmo por 1 minuto. Em breve postarei onde você acordará

Zona Portuária

Nadyne Creenbottle e Rax

Narração continuando aqui.

Zona Portuária

Yaha Sooth

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