Arthemisia Gentilieschi, Adso de Melk e NahirO trio finalmente se encontra e a moça sugere uma conversa reservada. A taverna que visitaram mais cedo não era lá uma estalagem. Não haveria quartos e o rito pelo qual passariam, necessitava de privacidade, coisa que a estalagem não ofereceria. Adso tinha um quarto, mas sabia que ali dentro não teria privacidade alguma. Já haviam pessoas da igreja que nem disfarçavam e estavam deliberadamente olhando para eles enquanto ouviam a conversa. Teria de se explicar depois... As moradias de Nahir e Arthemisia eram longe demais, apesar de darem privacidade a todos. Arthemisia sabia que Amadeu não ia gostar nada se levasse alguém lá. A melhor opção entre os dois era mesmo o celeiro/quarto em que Nahir estava hospedado. Arthemisia que, dos três, estava há mais tempo em Shantagnar sabia que haviam duas estalagens. A mais pobre ficava próxima dali umas quatro quadras. A melhor há umas oito. Para uma reunião "simples", era possível que alguns ocres de ferro dessem conta.
Noris CordunPara uma pessoa que preza pela discrição, Noris era espalhafatoso demais. Numa sociedade em que até a forma como o galho de uma árvore crescia em direção a casa poderia significar a presença de encantados, a invocação de um inseto gigante certamente causaria uma comoção absurda. Não foi diferente desta vez.
Quando a vespa aparece ao lado algumas pessoas que haviam parado para ver o embate começam a correr e gritar: - Demônios! Uma histeria se instala nas proximidades. Caixotes caíam, cargas eram jogadas no chão, Bill se levantou e correu para o barco. Era um pandemônio.
O adversário de Noris investiu contra a vespa logo que pode, assim como dois capangas que lá estavam se prepararam e também foram ao ataque. Três ataques acertam a vespa, que ainda está firme, mas bastante avariada.
Noris com sua corrente acerta o capanga com quem lutava, mas vê que o homem resistia e o terror com o qual ele lutava contra os dois era quase sobrenatural. Estava com os olhos muito vermelhos e todos os músculos retesados. Algumas veias estavam saltadas e Cordun se lembra que já enfrentou situação igual contra um bárbaro mercenário de Kalinsh.
Charles DarrenO jovem miliciano sugere o retorno e encara a reprovação de Caio. O rapaz não queria nem descer, agora que já estavam ali tinha gana de ir até o fim. Algo parecia perturbar Caio e quando estes retornam o jovem volta a se demorar onde encontraram vinho. Tempo o suficiente para que os mineiros passassem por eles. Eram muitos. Cerca de vinte e cinco e falavam alto. Eles se espantam com o trio, mas passam direto.
Charles já começava a ficar impaciente quando ouviu passos apressados e olhou tarde. Uma adaga estava alojada no músculo quadrado lombar de Silas. O homem cai gemendo e com ele a lanterna. Havia uns quatro homens ali até onde Charles conseguia ver e um já estava bem perto deles. Caio pegou duas espadas e ficou pronto para o combate iminente.
- Má oceis num fizéro issu naum. Ocêis vai tudo pá cadeia seu bandu de abostadu. Si dé pá dexá elis vivio nós dexa, Charli. Si num dé nóis máta mermu.Pela primeira vez a fala caipira e arrastada de Caio não irritou Darren. Pelo contrário. Desta vez parecia que ambos falavam a mesma língua. E as suspeitas do novo miliciano se encerravam a respeito de Caio.
- Informações::
https://app.roll20.net/join/385752/y5iL3Q
A cena do Charles está logo abaixo da do Noris no Roll20
O trio deve decidir para onde ir para continuar. Podem continuar o rolleplay