- Obrigada, nobre Unicórnio! Vou nessa então. Foi maneiro demais te conhecer. Eu posso... – ela tava se segurando, mas não conseguiu evitar – Fazer carinho na sua crina antes de ir? É tão bonita! - os olhos cheio de desejo de fazer aquilo.
- Sim, pode - respondeu o unicórnio, baixando a cabeça para que Mad alcançasse sua crina.
Após um momento de carinho e aconchego, ele levantou a cabeça e disse:
- Na verdade, eu vou te acompanhar nessa jornada. Podemos partir assim que estiver pronta.
O fato de ele acompanhá-la não significava que ele deixaria cavalgá-lo, e Olho-da-Lua teve que mudar para a forma lupina para começar a longa viagem.
Quando Mad parou na entrada da floresta, o unicórnio disse:
- Sempre para o norte, Olho-da-Lua! É lá que está sua casa na terra natal.
Assim instigada, restava a Mad prosseguir, com o unicórnio logo atrás dela.
Durante a viagem, o unicórnio foi fazendo perguntas estranhas:
- O que acha que você precisa para ser uma boa theurge?
- O que você quer fazer agora que é uma garou?
- Quem você considera como amigos?
- Do que você tem medo?
- Você se sente culpada pela morte dos seus pais?
Durante a jornada, a floresta foi mudando, tornando-se mais fria sem ser gelada, com árvores mais brancas e grossas, com folhas rebrilhando como gotas de cristal. O clima e o ambiente faziam Mad pensar no Alaska, mas numa versão muito mais familiar e acolhedora que ela jamais vira antes.
- Spoiler: