por Alexyus Qua Nov 22, 2023 8:17 pm
O sonho de Maxine Dubois foi envolto em uma atmosfera surreal e enigmática. Ela se viu em meio a uma cidade noturna, onde sombras dançavam em torno dela, cada uma contendo segredos e destinos entrelaçados. O céu estava tingido de tons de vermelho e roxo, criando uma paisagem que parecia tanto fascinante quanto ameaçadora.
À medida que ela percorria as ruas silenciosas, Maxine sentia uma presença sinistra se aproximando. Uma figura encapuzada emergiu das sombras, e seus olhos emitiam uma luz inquietante. Essa figura falava em sussurros, revelando fragmentos de eventos futuros que lançariam uma sombra sobre a cidade de Gary.
Maxine percebeu que as revelações estavam conectadas à presença do Doutor e à sua própria jornada como uma vampira Malkaviana. O encapuzado mencionou uma trama intrincada, envolvendo intrigas vampíricas e a chegada de forças obscuras à cidade. A príncipe Valentina Albertini desempenhava um papel crucial nesses eventos, e Maxine sentia a urgência de compreender o que estava prestes a se desdobrar.
O sonho deixou Maxine com uma sensação de responsabilidade e inquietude. Ela acordou com a certeza de que a noite que se desenhava seria repleta de desafios e decisões cruciais, e que ela desempenharia um papel vital no desenrolar dos eventos profetizados. O encontro com a príncipe e a busca pelo Doutor tornaram-se pontos cruciais em sua mente, e ela estava determinada a decifrar os mistérios que o destino lhe reservava.
O barman, cuja aura Maxine percebia claramente mesmo sem o auxílio da visão convencional, exalava uma mistura de confiança e relaxamento. Sua presença no Nightawake era marcada por tons de azul profundo, indicando uma familiaridade inabalável com o ambiente noturno. Seu contorno vibrava com uma energia tranquila e acolhedora, sugerindo uma disposição amigável para com os frequentadores do clube.
Ao observá-lo, Maxine notava nuances de verde e amarelo irradiando de suas mãos, revelando sua habilidade habilidosa ao preparar as bebidas. Essas cores vibrantes sugeriam uma paixão pela mixologia e um toque artístico em sua abordagem, elementos que contribuíam para a atmosfera única do Nightawake.
O barman, por sua vez, parecia notar a presença distinta de Maxine e Dante, mas sua aura indicava uma atitude respeitosa e profissional. Maxine sentiu-se à vontade ao interagir com ele, confiante de que sua capacidade de perceber as auras oferecia uma visão única e valiosa do mundo ao seu redor.
- Ah, você está falando do Doutor, certo? Ele costuma aparecer por aqui de vez em quando, mas você sabe como ele é, sempre meio esquivo. Não o vi hoje, mas isso não significa que ele não esteja por aí, sabe como é. Bem, ele tem sua mesa favorita nos fundos, perto da pista de dança. Mas, como eu disse, não o vi hoje. Se você realmente precisa falar com ele, talvez seja melhor ficar por aqui e esperar. Às vezes, ele aparece quando menos esperamos.
Dante a acompanhava, guiando-a habilmente pelo ambiente lotado. Enquanto se movia, Maxine continuava a usar seus sentidos aguçados para perceber qualquer indício do Doutor, seja através de vozes sussurrantes, cheiros familiares ou auras únicas. Ao utilizar seus Auspícios, Maxine Dubois, a vampira Malkaviana, percebe o ambiente do Nightawake de maneira sensorial e intuitiva. Seus sentidos aguçados captam nuances que escapariam à percepção comum.
Nas auras dos frequentadores, Maxine conseguia discernir os sinais de auras das pessoas ao seu redor, distinguindo entre mortais e vampiros, mas não havia cainitas ali naquela nojte. As cores vibrantes ou opacas que emanavam de cada indivíduo forneciam pistas sobre suas emoções, intenções e, em alguns casos, até mesmo suas afiliações vampíricas.
Na atmosfera do clube, a música pulsante e as conversas animadas produziam uma sinfonia de cores e padrões que Maxine podia perceber. Essa informação sensorial adicional oferecia a ela uma compreensão única da energia do ambiente, permitindo-lhe detectar mudanças sutis ou anormalidades
Nas vibrações emocionais, as emoções intensas dos frequentadores, fossem elas paixão, medo, empolgação ou desconfiança, eram traduzidas em padrões vibrantes e cintilantes que Maxine podia sentir. Essa percepção emocional adicional era especialmente útil quando ela procurava por sinais de tensão ou intriga. Mas tudo estava calmo naquela noite.
Enquanto Maxine se movia pelo clube, acompanhada por seu cão guia Dante, ela utilizava essa sinfonia de informações para navegar pelo ambiente lotado. Seu treinamento e sensibilidade aprimorada proporcionavam uma experiência única, permitindo-lhe mergulhar nos detalhes sutis que compunham a noite no Nightawake. Enquanto ela continuava a explorar o Nightawake, uma vibração familiar e sutilmente peculiar captura sua atenção.
Analisando as auras ao seu redor, ela percebeu um padrão de cores que evocava memórias do Doutor. Entre a multidão de auras, um lampejo pálido de violeta, azul-escuro e cinza se destacava, formando uma combinação única que Maxine associou a seu enigmático mentor. Essa mistura de tons não era apenas uma coincidência; era como se uma sombra do Doutor estivesse presente no Nightawake, habilmente oculta em meio à diversidade de cores que caracterizava o clube.
A sensação, embora sutil, despertou a intuição aguçada de Maxine. Ela compreendeu que o Doutor, mestre na arte do disfarce e da evasão, estava ali, talvez observando de longe ou navegando entre os presentes sem revelar sua verdadeira identidade. A busca por seu mentor ganhava um novo fôlego à medida que ela seguia essa pista, decidida a desvendar o enigma por trás da presença discreta do Doutor no Nightawake.