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    Início: Os Sonhos na Casa da Bruxa

    Claude Speedy
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    Mensagem por Claude Speedy Ter Abr 16, 2024 6:33 am


    Início: Os Sonhos na Casa da Bruxa - Página 2 Sister_Friede_-_01
    Irmã Friede

    Friede parece se assustando quando perguntada sobre o que Hella faria sobre suas irmãs, era como entendesse que suas mortes pudessem ser modificadas de alguma forma e por um momento achou que a Bruxa poderia mexer nas aulas daquelas mulheres de alguma forma..

    —Não use as artes do demônio sobre os corpos das noviças e freiras daquele santuário...te peço... Apenas queria tivesse um pouco de empatia e entendesse que ajudou um grupo a cometer um genocídeo... Suprema mandou vocês para nos matar, você apenas poupou a mim por informações... Só Deus sabe porque não me deixou morrer nas mãos de vocês também... Eu só estou falando contigo porque talvez sua alma possa ser redimida...E talvez porque o que o Bispo quer, não seja tão a vontade de Deus assim... Você disse que vê como uma oportunidade de redenção e perdão para você...Até quero acreditar, mas tudo isso é assustador.

    Friedie ainda da porta

    —O Bispo fez um acordo para nos proteger, o mafioso, Luiggi vendia essas garotas para Enchantress... Ele morreu, o ladrão as salvou...E você e eu fomos enganadas por quem nos deu a missão...Ele pegou a preciosa jóia e nos abandonou... Talvez ele finalmente tenha se aliado aos Sete e quis eliminar as pessoas da Igreja para o esquecimento... Não sei se eu tenho como me redimir... O genocídeo que você ajudou a promover não vai ser nada perto do que ele quer fazer... Trazer um exército dos mortos de volta como quando Jesus ressuscitou.

    Como foi dito em Mateus 27... versículo 52, 53 e 54
    "E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na Cidade Santa e apareceram a muitos".


    Ela suspirou

    —Foi o que a madre superiora me disse, que ressuscitar pessoas santas poderia dar um jeito contra Astaroth...

    E voltou a se sentar e pegando de novo o terço, pois-se a rezar mais um Pai Nosso.
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    Mensagem por Sandinus Sex Abr 19, 2024 7:47 pm

    Início: Os Sonhos na Casa da Bruxa - Página 2 Hela_112
    Annet O'Todle, A Bruxa Hella

    Hella ouve atentamente as palavras de Friede, absorvendo cada aspecto do relato com uma mistura de compreensão e determinação. Seu semblante permanece sério, mas seus olhos revelam uma profunda empatia pela aflição da freira.

    "Compreendo suas preocupações, Friede", responde Hella, sua voz carregada de seriedade. "Sei que estamos diante de um desafio que vai além das nossas capacidades individuais. No entanto, é importante não nos perdermos na escuridão das circunstâncias, mas sim encontrar uma luz, mesmo que tênue, para guiar nosso caminho."

    Ela se aproxima de Friede, buscando transmitir um senso de confiança e solidariedade. "Quanto às suas irmãs, entendo sua dor e seu desejo de redenção. Saiba que não pretendo usar minhas habilidades sobre os corpos delas. No entanto, podemos buscar maneiras de honrar suas vidas e encontrar alguma forma de justiça para elas."

    Hella pausa por um momento, refletindo sobre as informações compartilhadas por Friede. "Quanto ao Bispo e suas intenções, parece que estamos diante de um adversário formidável. Precisamos agir com cautela e inteligência para frustrar seus planos. Se ele está disposto a trazer um exército dos mortos de volta, então devemos nos preparar para enfrentar essa ameaça."

    Ela se volta para Friede, seus olhos transmitindo uma determinação inabalável. "Estamos juntas nessa batalha, Friede. Vamos usar nossos conhecimentos e recursos para combater as trevas que nos cercam e trazer luz para aqueles que foram afetados por elas. Se há uma oportunidade de redenção e perdão, vamos buscá-la juntas, mesmo que o caminho seja árduo e repleto de desafios."

    Hella olha fixamente para Friede, seus olhos transmitindo uma seriedade ainda maior ao mencionar a possibilidade de enfrentar os santos católicos ressuscitados pelo Bispo.

    "Além das trevas que enfrentamos, devemos nos preparar para o inesperado", diz Hella, sua voz ecoando com objetividade. "Se o Bispo pretende trazer de volta um exército dos mortos, é possível que inclua santos católicos entre eles. Serão figuras poderosas, imbuídas de uma fé e devoção que transcendem a morte. Estaria você preparada para enfrentar até mesmo aqueles que um dia foram considerados exemplos de santidade? São Francisco de Assis, São Pedro, Santa Rira de Cássia, São Cipriano...entre outros. Se esse for o plano do Bispo e se estes santos não tiverem livre arbítrio e estejam sob o controle dele, teremos de destruí-los e devolver suas almas de volta ao céu."

    Ela observa Friede atentamente, buscando discernir a resposta da freira diante dessa perspectiva sombria. Sabe que a batalha que se avizinha será árdua e que precisarão estar preparadas para enfrentar qualquer desafio que surja em seu caminho.

    "Talvez nós duas possamos lidar com o Bispo e o Paladino, mas se eles trouxerem outros santos de volta, as coisas se tornarão quase impossíveis para apenas nós duas. No entanto, pode nem ser necessário combate-los...", pondera Hella.

    Encerrando sua fala com um gesto de solidariedade, ela espera que suas palavras ofereçam algum conforto à freira. Hella compreende que o caminho à frente será difícil, mas está determinada a enfrentá-lo ao lado de Friede, em busca de justiça e redenção.
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    Mensagem por Claude Speedy Ter Abr 23, 2024 4:20 am


    Início: Os Sonhos na Casa da Bruxa - Página 2 Sister_Friede_-_01
    Irmã Friede

    Friede parece se assustando quando perguntada sobre o que Hella faria sobre suas irmãs, era como entendesse que suas mortes pudessem ser modificadas de alguma forma e por um momento achou que a Bruxa poderia mexer nas aulas daquelas mulheres de alguma forma..

    —Não sei se exatamente seriam esses santos somente... O que ele me achei no diário da Madre Superiora era que ele teve de derrotar o Arcanjo Miguel, mas que pretendia assumir o plano desse para convocar deuses... Deuses...como os que te deram os seus poderes...Ele e o grupo com quem o Ladrão andava disse que há deuses andando pela Terra...uma mentira terrível criada por entidades malignas.  

    Friedie parecia bem triste

    —Precisamos descobrir a localização do cemitério Hopi, além disso você acha que precisamos de mais pessoas para irmos até lá? Eu penso que tudo que o Bispo hoje esta fazendo...na verdade pode estar sendo manipulado por Astaroth...mas é dificil ouvir de você que há um céu com santos... Eu não entendo bem tudo isso e não sei se ele já não tem tudo que precisa para achar o lugar .


    Enquanto guardava o terço perguntou.

    —Qual é o seu plano ?

    Hela apesar de ser uma grande historiadora sabia pouco sobre a cultura Hopi...além disso, sabia que seu neto era bem violento e não entendia ainda as questões de roupa de morcego...E os Sete? Poderiam ajudar? Tudo isso a Bruxa deveria decidir para traçar o que fazer.

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    Mensagem por Sandinus Ter Abr 23, 2024 3:42 pm

    Início: Os Sonhos na Casa da Bruxa - Página 2 Hela_112
    Annet O'Todle, A Bruxa Hella

    Hella ouve atentamente as preocupações de Friede, compreendendo a gravidade da situação diante da ameaça representada pelo Bispo e seus possíveis planos obscuros. Ela pondera sobre as informações reveladas, percebendo que o desafio que têm pela frente é ainda maior do que imaginavam.

    "Entendo suas dúvidas e receios, Friede", responde Hella com sinceridade. "É verdade que o Bispo pode estar sendo manipulado por forças malignas, como Astaroth. No entanto, isso não diminui a gravidade da situação. Se ele está realmente buscando convocar deuses ou entidades poderosas, precisamos agir."

    Ela se aproxima de Friede, colocando uma mão reconfortante em seu ombro. "Quanto ao cemitério Hopi, concordo que precisamos descobrir sua localização o mais rápido possível. Quanto ao número de pessoas necessárias para a expedição, acredito que devemos ser seletivas. Não podemos arriscar atrair muita atenção para nossa missão, mas também não podemos subestimar a força do inimigo. Precisamos de um grupo forte e habilidoso o suficiente para enfrentar qualquer desafio que encontrarmos.

    Hella então pondera sobre o plano a seguir:

    "Pretendo realizar um ritual de proteção para cemitério Hopi", ela explica. "Usarei meus conhecimentos em magia para criar uma proteção mágico que bloqueará qualquer tentativa de magia no local. Isso nos dará uma vantagem significativa e ganharíamos tempo. Mas antes preciso consultar alguns livros..."

    Ela olha nos olhos de Friede, transmitindo confiança em suas palavras. "Se trabalharmos juntas e formos cuidadosas em nossos passos, tenho esperança de que poderemos frustrar os planos do Bispo e salvar não apenas a nós mesmas, mas também aqueles que foram afetados por suas ações."
    Hella então dirigi-se a sua biblioteca em busca de respostas.

    OFF: Seria Possivel fazer isso  @Claude Speedy ? Um ritual desses a distância? OFF
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    Início: Os Sonhos na Casa da Bruxa - Página 2 Empty Re: Início: Os Sonhos na Casa da Bruxa

    Mensagem por Claude Speedy Sex Abr 26, 2024 5:03 am

    (off: Descobrir se é possível tal ritual é parte da pesquisa... Início: Os Sonhos na Casa da Bruxa - Página 2 1f481...mas sim, a Hella pode ter pensado nisso e conforme consultar os livros sobre o povo Hopi e seus rituais isso possa ficar mais claro. )

    Como historiadora, há muito do que Hella sabia sobre esse a vida desse povo e também como necromante, sobre como eles encaravam a morte.

    Segundo as tradições dos índios Hopi, a história da humanidade está dividida em períodos a que chamam “Mundos”. São ao todo sete, agora estamos no quarto. O nome com o qual se conheceram os aborígenes do Novo Mundo, após o erro inicial de Colombo, ao pensar que o território aonde havia chegado era a Índia, foi o de “índios americanos”. Foram classificados por muitos nomes e adicionados a muitas culturas, porém quase todos os antropólogos são de opinião que sua origem é asiática, que a maioria chegou cruzando o estreito de Bering e que sua migração começou provavelmente desde o final do Pleistoceno.

    Esse foi um período da era quaternária que sucedeu ao Plioceno da terciária. É o período geológico mais recente, e se considera, geralmente, que durou aproximadamente um milhão de anos. Foi caracterizado pelas grandes variações climáticas e a extensa glaciação do hemisfério norte, o que fez a humanidade afetada migrar durante milhares de anos. Supõe-se que teriam levado consigo toda a sua cultura, superior apenas à existente na idade da pedra.

    Essas pessoas que pertenciam ao tronco mongol geralmente tinham o cabelo negro e liso, rosto arredondado, nariz muitas vezes proeminente, incisivos em forma de pá, uma cor de pele que varia do avermelhado ao moreno e não costumavam apresentar muito pêlo no rosto e no corpo. Um dos componentes desse gênero são os chamados índios Hopi.

    Atualmente, vivem em uma reserva, das originadas no final do séc. XIX e início do XX, pelo governo norte-americano, em um território na costa do Pacífico que compreende o norte do Arizona e parte do Novo México, lugar que combina um deserto árido com um trecho de frondosa vegetação que circunda a costa. Antigamente, ocupavam a meseta central dos Estados Unidos.

    Pode-se englobar os Hopi como um povo ameríndio pertencente ao grupo Shoshón, da família lingüística yuco-asteca e membro integrante dos denominados “índios Pueblo”. Em suas terras semiáridas cultivam milho, feijão, abóbora e tabaco, tudo isso auxiliado pela caça, pesca e pela colheita de frutos silvestres como nozes e sementes, sempre dependentes da chuva, o que se reflete em suas práticas religiosas, caracterizadas por um alarde de simbolismo e rituais vinculados com irmandades ou sociedades semi-secretas.

    Antigamente, o único animal que regularmente teriam domesticado era o cão, ainda que também enjaulassem aves, muito apreciadas pela beleza de suas penas. Vestiam roupas de algodão silvestre fabricada por eles mesmos. Os homens eram e são grandes tecedores. Fabricam o tecido utilizado por todas as tribos do Novo México para a confecção de seu traje tradicional, com faixas de desenho geométrico, trançadas ou bordadas.

    São regidos por um sistema de clãs e possuem um excelente sistema de governo municipal. Surpreendentemente, são os únicos que ainda não tiveram seus costumes contaminados pelo contato com outras civilizações, como a espanhola ou a americana. Desse modo, conservam seu antigo vestuário, suas crenças, seu folclore e principalmente suas tradições de séculos, e talvez de milênios.

    Por tudo isso, há muito tempo, têm atraído a atenção dos antropólogos, tanto profissionais quanto amadores. São considerados relíquias do que talvez tenha sido um prolongamento setentrional, no tempo, da genuína civilização mexicana, e o povo mais rico em conhecimentos esotéricos.

    Nesse sentido, de sua cultura se destaca a precisão dos oráculos. Toda a comunidade consulta suas ações com os espíritos Pais da Natureza, pois para eles cada ação repercute no futuro e por sua vez é produzida por ações passadas. Os Pais da Natureza são para os Hopi deuses, aos quais rendem culto. O mais venerado é o Grande Espírito Masau, pai dos pássaros. Segundo os índios, estes levam de um lado a outro o destino dos homens e são os únicos que conhecem suas ações, se serão benéficas ou não.

    O traço específico desse oráculo é uma leitura baseada na posição de quatro penas pertencentes a pássaros da região: a águia calva, a grande garça, o pescador real, o que consideram mimado pelos deuses e o bico duro de peito colorido.

    Porém, sem dúvida, o que tem despertado a curiosidade dos investigadores é a tradição que passa de geração em geração sobre sua história, seus costumes e seus mestres. Os Hopi contam que a sua sabedoria lhes foi dada por seres vindos das estrelas, a quem ainda representam em estátuas de cerâmica que vendem aos turistas. São os Katchinas, cujas cabeças são ocultadas sob um capacete de aparência Astronáutica.

    Dizem que seus conhecimentos e tradições foram adquiridos há milênios em sua terra natal, a que se referem com o nome de Kasskara. Estava situada em um afastado território mais ao sul, território que foi vítima de grandes catástrofes, cataclismos naturais e guerras cruentas em que quase toda a sua raça desapareceu. Era o fim do “Terceiro Mundo”.

    Segundo as tradições dos índios Hopi, a história da humanidade está dividida em períodos que eles chamam de “Mundos”. No total haverá sete, atualmente estamos no Quarto.

    Parece que as transições entre um e outro estão rodeadas de catástrofes espantosas de que somente se salvam uns poucos “eleitos” que são a semente do Mundo seguinte. O germe de uma nova humanidade.

    As catástrofes que põem fim ao mundo correspondente são depurações do Criador, devido ao fato de a humanidade deixar de viver em paz e harmonia com o espírito. Isso foi o que ocorreu com o Primeiro Mundo, no qual o Espírito Criador situou os seres humanos, precisamente para que vivessem essa paz e harmonia. Quando se rompeu, os que estavam dispostos a seguir o Caminho Sagrado foram enviados ao Grande Canhão, orientando-os que levassem reserva de alimentos. Os vulcões entraram em erupção, e o fogo destruiu tudo.

    Uma vez recuperada a terra dessa depuração, os homens saíram de seu refúgio e a repovoaram dando origem ao Segundo Mundo. Porém, com o tempo, voltaram a perder o equilíbrio e deixaram de escutar o Espírito. Chegou um novo desastre: os pólos terrestres perderam a proteção e a terra girou livremente. Produziu-se uma mudança nos pólos e os vendavais açoitaram a terra. O gelo cobriu grandes extensões de terreno.

    Novamente voltou-se a repovoar a terra, e a humanidade felizmente progrediu. Os avanços de todo tipo foram espetaculares, porém a ciência foi mal utilizada. Em Kasskara, existia outro povo, da mesma origem chamado “o País do Leste”, que quis dominar tudo, pois se considerava dono absoluto do mundo. Quis fixar fronteiras e quando “o País do Oeste” se negou, teve início uma cruenta guerra na qual foram empregadas terríveis armas de extermínio.

    O Grande Espírito presenciava os acontecimentos com pesar, até que ordenou que os oceanos transbordassem, caíram grandes chuvas do céu; tudo foi inundado. A memória dos índios Hopi remonta a essa etapa e a esse Mundo chamado Kasskara. Dizem que formava um imenso continente situado no oceano pacífico.

    Então apareceram os Katchinas, que em sua língua significa “veneráveis sábios”, “Mestres”. Vieram das estrelas a bordo de escudos voadores que, segundo explicam os Hopis, tem forma de lentes. Ajudaram-nos na batalha. Tinham um sistema para rechaçar as armas dos inimigos, escapar do desastre, transportando alguns deles em seus escudos – os encarregados de explorar os novos territórios – e a grande maioria foi a bordo de barcas, percorrendo um longo trecho até o nordeste.

    Recordam em suas tradições as penosas travessias de uma densa selva, o fato de se terem deparado com uma grande “parede de gelo” que os fez retroceder e, finalmente, chegaram aos férteis terrenos, muito mais ao norte, onde todos se reuniram. Os Katchinas lhes ensinaram a cultivar a terra, a observar os céus, a aplicar as leis e muitas coisas mais. Conseguiram que quase todo o seu povo fosse salvo. Para alguns foi solicitado que viajassem até o Leste, e esse povo foi denominado “o Verdadeiro Irmão Branco”, os que ficaram no oeste formaram os primeiros Hopi.

    A nova terra dos Hopi recebeu o nome de Tautoma-la — Tocada pelo Raio — e também chamaram assim a primeira cidade que erigiram às margens de um grande lago. Essa cidade foi identificada por alguns como Tiahuanaco, com o que o lago seria o Titicaca, na fronteira do Peru com a Bolívia. Posteriormente, um cataclismo sacudiu a cidade destruindo-a, e a população se dispersou pelo continente formando distintos clãs. Alguns iam em companhia dos Katchinas que às vezes os ajudavam.

    Construíram uma cidade que chamaram “A Cidade Vermelha”. Muitos pensam que poderia ter sido Palenque, no Yucatán Mexicano. Ali estabeleceram uma “Escola de Aprendizagem” — provavelmente iniciática — cuja influência ainda pode ser comprovada entres os Hopi. Os mestres foram possivelmente os Katchinas, e os ensinamentos correspondiam à história dos clãs, à natureza: as plantas, os animais, o homem e suas funções físicas e psíquicas, e finalmente o cosmos e sua relação com o criador.

    Houve período de numerosos confrontos entre as cidades de Yucatán, e os Hopi empreenderam novamente sua migração para o norte. Nesses tempos, os Katchinas abandonaram a terra; em seus escudos, suas grandes aves voadoras, regressaram às estrelas, com a firme promessa de retornar. Os Hopi mantêm vivas essas tradições de seus ancestrais e sustentam que quando for necessário, seus mestres voltarão para resgatá-los de um quarto desastre. À vista dessas tradições, é fácil vincular a procedência de lendas que falam de mestres ou deuses cujos ensinamentos, uma vez divididos, voltam a seu lugar de origem, com os Hopi. Circulam pelas grandes culturas meso-americanas, e falam de Quetzalcoatl, ou serpente emplumada, Kukulchan, Viracocha, ou homem branco, etc. Também a idéia de diversos “mundos” subjaz na tradição maia e asteca, bem a de que o primeiro desapareceu por causa do fogo, outro pelo gelo e outro por um grande “dilúvio universal”.

    Os Katchinas nunca foram considerados pelos Hopi como deuses. Desde o primeiro momento souberam que eram “sábios mestres”, e assim o transmitiram e seguem transmitindo. Tinham um corpo físico, aparência de homens e em muitos aspectos se comportavam como tal, porém dispunham de conhecimentos muito superiores aos do homem.

    Possuíam artefatos voadores que se moviam graças a “forças magnéticas”, escudos que afastavam os projéteis inimigos, engendravam filhos em mulheres sem contato sexual e se tudo isso não for bastante surpreendente, dominavam a arte de cortar e transportar enormes blocos de pedra. Também sabiam construir túneis e instalações subterrâneas. Situando-se num plano cósmico de ingerência direta, intervieram no trabalho humano ensinando muitas de suas habilidades.

    Apesar de terem sido muito influenciados pelo trabalho missionário e terem adaptado, em grande medida, os problemas do consumismo e do alcoolismo, os hopis continuam a manter o núcleo das suas tradições a que a maioria adere. O New York Times relatou que os jovens hopi apreciam o reggae e que há frequentemente concertos desta música na sua reserva.

    Os hopis estão organizados em clãs e, quando um homem se casa, os filhos ficam membros do clã da mulher. O Clã do Urso é um dos mais conhecidos e Tom Banyanca, membro deste clã, foi escolhido para transmitir ao mundo a profecia hopi , uma profecia que liga o budismo a eles.

    Aparentemente, os hopis têm uma relação espiritual muito forte com o Tibete e o Dalai Lama visita a sua reserva com frequência. Diz-se que, da primeira vez que ele ali chegou, os velhos hopi o saudaram: "Bem-vindo ao lar". Os hopis consideram-se parentes de todas as raças, mas especialmente dos tibetanos e há uma profecia hopi que diz que o seu povo e os “homens-vestidos-de-vermelho” do outro lado do oceano serão reunidos como irmãos. Por outro lado, uma profecia tibetana diz que “quando o pássaro-de-ferro voar e os cavalos correrem sobre rodas, o povo do Tibete espalhar-se-á pelo mundo e a sabedoria de Buda chegará aos “peles-vermelhas” do outro lado do oceano”.

    Será necessário esperar para ver o que ocorrerá num futuro mais ou menos próximo, porém segundo as tradições dos índios Hopi, as catástrofes anteriores podem ser identificadas: no final do primeiro mundo, poderia se estar referindo a uma extraordinária atividade vulcânica que aconteceu há cerca de 250 mil anos.

    A segunda catástrofe seria a era glacial, que afetou todo o hemisfério norte e que alguns datam de 100 mil anos atrás.

    Por fim, a última coincidiria com a tradição universal do dilúvio, que se poderia situar há aproximadamente 12 mil anos.
    Imaginava que, as tradições Hopi têm sua lógica e ela mesmo viu uma ameaça vulcânica há alguns anos se ampliando em Krakatoa onde aparentemente foi traída e abandonada por Dopu, só que na verdade estava diante do seu campeão Mauí-Tikki-Tikki, quem ela muitas vezes em suas pesquisas viu como alguém semelhante ao Loki nórdico e ao Thor ao mesmo tempo...

    ...Annet morreu naquele dia...

    ...mas isso era apenas um infortúnio temporário...

    E por isso ela sabe que elementos para um tipo de Apocalipse seriam o que mais atrairiam a atenção de um sacerdote cristão, ou um demônio bíblico...
    Mas no fim, se o mundo acabar com a vitória de Satã, Jeová ou Mahuika, a deusa do fogo... queimar o mundo é fazer ele ser queimado.

    Ela então abriu os tomos proibidos com os quais sua convidada ficou bem desconfortável devido ao seu moneteísmo católico tradicional, mas tentou também ajudar.
    Annet trabalha bem em grupo e a cooperação da freira foi muito bem-vinda, ela notou que estava diante de uma mulher assustada e enquanto conversavam sobre como tal ritual poderia funcionar acharam um vínculo entre livros empoeirados além do budismo e de cerimônias hopi...

    Tentando se esquivar de rituais com temas puramente religiosos e tentando apenas verificar alguma magia arcana e não clerical ela encontrou um livro de alguma coisa sobre um "Mundo Pintado"... Escrito por Priscilla, A Mestiça.

    Ao entregar para a historiadora necromante e essa ler, Hella identificou claramente com quando esteve morta...
    Lembrou-se das três figuras misteriosas que quando estava morta lhe falaram sobre o estranho anel de Nirbelungos.

    Ela precisava deter Lucas, mas Lucas e seu pai pareceram tão maiores do que Hela conseguia compreender na época...
    Agora tudo parecia fazer sentido por aquele livro...

    Priscilla descrevia o mundo dos mortos como "o lugar onde foi escondida"...
    Um complexo conjunto de túneis vindos da mente fragmentada de São Lucas, o médico, que tentou descobrir a verdade sobre o divino.
    Lucas era o nome do mutante conhecido por Hella como Legião...

    No mundo dos mortos, se lembrou ter visto um Fantasma, um Palhaço e um sujeito fragmentado em muitos...
    Curiosamente o livro fala do Labirinto de Dédalo, e fala dele como uma construção para prender a mente de Lucas, cuja vida era tentar trazer os mortos de volta...

    E junto das almas dos mortos, que Lucas desejou imortalizar sobre a Terra, ficaram presos os monstros no Tártaro junto dos Titãs e de Hades para que não mais incomodassem os deuses...

    "O Inferno é um mundo Pintado com catedrais imensas, de onde toda morte pode ser mantida. Toda Igreja é O Sepulcro do Falso Deus"

    ...o mundo dos mortos que Hella tanto manipulava e cuja origem era dificil de determinar parecia ser uma construção para morte não morrer, haviam fórmulas específicas para proteger cemitérios à distancia nesse livro, criadas por Dédalos para impedir Lucas e seu pai de trazerem os mortos de volta à vida.

    Talvez pudesse ser a solução, mas a recordação confusa do homem com anel amarelo que se dizia "Super" assombrou os sonhos de Hella por mais uma vez.


    Sandinus
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    Início: Os Sonhos na Casa da Bruxa - Página 2 Empty Re: Início: Os Sonhos na Casa da Bruxa

    Mensagem por Sandinus Seg Abr 29, 2024 8:58 pm

    Início: Os Sonhos na Casa da Bruxa - Página 2 Hela_112
    Annet O'Todle, A Bruxa Hella

    Após mergulhar nos textos por cerca de duas horas, focando-se e buscando ignorar a lembraça do homem com anel amarelo, Hella se dedicou à leitura e releitura, meticulosamente anotando suas observações. Com base em seu profundo conhecimento de magia, ela interpretou os símbolos e subjetividades presentes, analisando cada item mencionado à luz de seus efeitos nos rituais e na prática mágica. Um a um, os elementos descritos foram dissecados, comparados com suas contrapartes simbólicas e investigados por seu potencial na conjuração de feitiços e ritos.

    Ao longo desse processo de decifração, uma garrafa de água repousava ao seu lado, pronta para saciar sua sede, enquanto um copo estava à mão para garantir sua hidratação constante. Para acalmar o estômago, algumas uvas frescas foram colocadas à sua disposição, proporcionando-lhe uma pausa revigorante durante suas reflexões.

    Finalmente, após uma minuciosa análise e uma busca paciente por conexões ocultas, Hella alcançou um denominador comum. Como uma alquimista moderna, ela havia montado o quebra-cabeça dos textos antigos, desvendando os segredos entrelaçados e encontrando a essência primordial que serviria como base para a fórmula de seu próximo ritual. Suas anotações seguiam da seguinte forma:

    Ritual de Proteção e Equilíbrio

    Ingredientes necessários:

    1 - Uma mesa ou altar coberto com um tecido representando a terra e o céu;
    2 - Velas brancas e Negras para representar a pureza da luz e a obscuridade do cemitério;
    3 - Penas de pássaros para simbolisar as aves mencionadas na tradição Hopi;
    4 - Incenso de sálvia ou cedro para purificar o ambiente;
    5 - Um recipiente com água, simbolizando a vida e a fluidez;
    6 - Um mapa ou imagem representativa do mundo dos mortos, como o labirinto de Dédalo;

    Procedimento:

    1 - Prepare o espaço sagrado, acendendo as velas e o incenso.
    2 - Coloque as penas em posição ao redor do altar, em direção aos quatro pontos cardeais.
    3 - Faça uma oração de invocação aos Espíritos Pais da Natureza, pedindo sua proteção e orientação durante o ritual.
    4 - Segure o recipiente com água nas mãos e visualize-a como um espelho que reflete a harmonia e o equilíbrio entre os mundos.
    5 - Recite uma invocação aos Katchinas, reconhecendo sua sabedoria e pedindo sua presença para guiar o ritual.
    6 - Segure o mapa ou imagem do mundo dos mortos e concentre-se na ideia de proteção e preservação da ordem natural.
    7 - Faça uma oferenda simbólica aos Espíritos, como grãos de milho ou sementes, representando a renovação e o ciclo da vida.
    8 - Visualize a energia do ritual envolvendo o espaço, criando uma barreira protetora contra influências indesejadas.
    9 - Encerre o ritual agradecendo aos Espíritos e aos Katchinas por sua presença e orientação.
    10 - Apague as velas e deixe o incenso queimar até o final, liberando sua fumaça purificadora no ambiente.

    Hella sorriu satisfeita depois de revisar e organizar tudo meticulosamente em outra folha. Agora, estava pronta para prosseguir com o ritual. Ela virou-se para Friede, agora sua aliada:

    -Irmã Friede, este ritual é uma homenagem às tradições Hopi. Ele busca invocar a proteção dos Espíritos da Natureza e dos Katchinas, visando manter o equilíbrio entre os mundos e evitar qualquer interferência local nos reinos dos vivos e dos mortos. Se for bem-sucedido, protegerá o cemitério da profanação mágica perpetrada pelo Bispo e pelo Paladino Divino de Deus. Isso nos dará tempo para preparar outro ritual, mais específico, destinado a neutralizar magias de origem divina, que poderão ser utilizadas por eles em um possível confronto. Este segundo ritual será mais simples que o de proteção ao cemitério, mas ainda assim eficaz. Eu o descreverei em um pergaminho, para que possa ser ativado com uma palavra de comando. Assim, teremos uma vantagem contra as magias divinas empregadas por ambos, caso desejem o confronto.

    Após concluir suas explicações, Hella observou atentamente a reação de Friede, buscando sinais de compreensão e concordância em seu olhar. Satisfeita ao ver que sua companheira estava alinhada com seus planos, Hella iniciou imediatamente os preparativos para o ritual em sua sala.

    Com determinação e destreza, ela começou a montar o espaço sagrado, posicionando os elementos rituais com precisão milimétrica. Cada vela era colocada estrategicamente, cada pena de pássaro disposta em direção aos pontos cardeais com reverência. O incenso era acendido, preenchendo o ambiente com sua fragrância purificadora, enquanto Hella seguia seu caminho com confiança e serenidade ela ia falando um estranho idioma:
    E nga Wairua o te Taiao e noho nei i te rire o nga ngahere o nehe.
    Ko koe hoki, e Katchinas, he kaitiaki o nga tikanga o mua me nga mea ngaro,
    Whakarongo ki ta matou inoi, haere mai ki a matou,
    Kia noho tahi, kia tiakina tenei hononga tapu.

    Kia kotahi to ope i runga i te kotahitanga me te kaha,
    Hei tiaki i nga ao, taurite hei pupuri,
    Kia rere to koutou kaha ki tenei wahi,
    A kia tiakina te tapu i nga kino e maia ana ki te whakatata mai.

    Kia tangi te whakaaro nui o nga kaumatua ki roto i o tatou ngakau,
    Ko te arahi i a matou i roto i tenei kawa, kaore he raruraru,
    Kia whakanuia e matou o koutou ingoa i runga i te karakia,
    A riro mai to manaakitanga i roto i tenei ohu.

    Aue, Nga wairua maori me Katchinas, whakarongo mai ki ta matou karanga,
    Kia maumahara tonu to noho ki tenei wahi,
    Kia hiritia tenei kawenata ki te aroha me te whakaute,
    Kia kaha tahi tatou ki te tiaki i tenei whenua.

    Heoi ano.

    À medida que o local de ritual tomava forma, uma aura de poder e significado começava a se manifestar, envolvendo a sala em uma teia invisível de energia mágica. Hella trabalhava com concentração intensa, cada movimento executado com propósito e determinação.

    Quando finalmente tudo estava pronto, Hella deu um passo atrás para admirar seu trabalho. O espaço pulsava com uma energia vibrante, carregado de intenção e propósito. Por fim ela ativa o primeiro ritual.
    Claude Speedy
    Semi-Deus
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    Início: Os Sonhos na Casa da Bruxa - Página 2 Empty Re: Início: Os Sonhos na Casa da Bruxa

    Mensagem por Claude Speedy Ter Abr 30, 2024 5:52 am

    Hella sente necessidade de afastar de si qualquer referência do anel de  Nibelungos, pois ainda que seu nome venha justamente da deusa que governava os reinos gelados onde os anões criaram tal anel, havia muita confusão em seu coração ao recordar-se disso... Mas não medo, pelo menos ela não se recordava de como era o medo... E talvez seja por isso que não quis lembrar, porque lá, entre aqueles três...  talvez ela...sentiu de novo o medo.

    E por não sentir mais medo... Lembrar do medo era meramente confuso.

    Porém o respeito à tradição a qual estava envolvida era fundamental ao ver da historiadora, quando citou sobre os Hopi e depois os Katchinas, Friede tremeu de leve e até perguntou babuciando e quase imperceptível o que Katchinas poderia querer dizer.

    Friede tremia, assustada vendo aquilo tudo ser espalhado, além da oração em línguas estranhas.

    Conforme Annet se afastou feliz a energia pulsou pelo chão, ela fez um sinal da cruz, soluçando assustada.

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