'X-Men' - Savage Worlds

O crepúsculo formava o gradiente de azul e laranja no céu do fim da tarde e início da noite, Candice, seus cúmplices e os reféns continuavam presos dentro do armazém cercado pelos policiais. - Scarface!... FOI VOCÊ!... Não foi?! - O grupo acusava um ao outro tentando descobrir quem era o "X9" que havia melado o plano daquilo que deveria ter sido um roubo perfeito. A adolescente  menor de idade e degenerada apertava o cano do revólver na cabeça do rapaz com o rosto cortado, rodando o tambor ameaçando puxar o gatilho. - Mas... NÃO, CLARO QUE NÃO!!! Tira a arma da minha cabeça, Púpura. - Os braços trêmulos de Scarface ficavam abertos, estava domado pelo medo de ter os miolos arrancados de sua cabeça, Candice abaixa a arma com um sorriso sínico no rosto, rindo em seguida, os outros cúmplices logo riam junto com a garota enquanto as luzes azuis e vermelhas brilhavam nas janelas do armazém. - Eu acredito em você, Scarface. - O rapaz solta um suspiro aliviador enquanto Candice caminha em direção a um dos caixotes afastados, o grupo continuava distraídos com ameaças dos policiais no lado de fora e o choramingar dos reféns. - Claro que não foi você... Fui EU! - Candice se vira para seus cúmplices com uma feição séria no rosto, os bandidos estavam em dúvida se aquilo tinha sido uma piada ou não, então não reagiram. - Achou mesmo que eu ia dividir o dinheiro com o assassino da minha mãe? - Os bandidos olhavam para Candice e Scarface, confusos com o quê acontecia, a adolescente aproveita os centésimos de segundo que os marginais lhe deram para sacar uma submetralhadora da cintura, alvejando-os em seguida, matando Scarface e os outros bandidos. O armazém estava cheio de reféns e apenas uma bandida, mas nenhum refém teve coragem o suficiente de confrontar a menor de idade que tinha acabado de matar seus cúmplices.

- VOCÊ! Venha cá! - Candice leva uma refém até a esquadria de aço do armazém, ordenando-a a entregar um bilhete aos policiais, o bilhete falava sobre uma maleta de bomba que Candice ameaçava explodir caso não lhe entregassem cinco milhões em notas de vinte não marcadas, e um jetpack de dois lugares para deixar o local sem ser perseguida, Candice não estava negociando, a mesma refém que entregou o bilhete deveria trazer o quê a seqüestradora estava pedindo. O jetpack para dois lugares era um pedido exótico, mas assim não iriam sabotar o jetpack para sua fuga se Candice pudesse levar alguém com ela.

Os policiais aguardavam qualquer movimento no lado de fora, as viaturas policiais se mantiveram no cerco e os helicópteros foram retirados. Minutos depois, o jetpack atravessa o teto do armazém, fazendo uma parábola e caindo em frente as viaturas, sem muito estrago no equipamento, uma mala escorrega do cinto do jetpack na queda, rolando para o meio das viaturas, e de dentro da mala piscava uma luz vermelha ofuscada pelo couro da mesma. - É UMA BOMBA!!! - Grita um dos policiais, fazendo com que os outros corressem dali, o som agudo exponencial é ouvido e a bomba explode, levando as viaturas a explodirem fazendo um show pirotécnico com a cadeia de explosões que as enfileiradas viaturas proporcionava. A cena seguinte se completa com Candice saltando os carros incendiados da policia na garupa de uma moto dirigida por Tasha, sua verdadeira cúmplice que estava infiltrada entre os reféns, iniciando ali a fuga da dupla de criminosas.

Sem o auxilio dos helicópteros e com as viaturas neutralizadas, as duas facilmente são perdidas pelas autoridades na densa Nova York, já escurecida pela noite e iluminada pelas luzes artificiais da cidade. As duas chegam em seu esconderijo compartilhado carregando a maleta de dinheiro para terem uma surpresa. O Rei do Crime as esperavam, rodeado de seus numerosos capangas. - Veja só, se não são nossos dois prodígios. - Falava o criminoso em tom de provocação. - Dentro dessa maleta tem o dinheiro que me devem? - O Rei do Crime e Tasha tiveram uma longa e calorosa discussão no tempo decorrente, Candice e Tasha haviam planejado a tempos o seqüestro para entregarem o dinheiro de mão beijada ao Chefão local, logo um tiroteio começou e uma nova fuga, desta vez, a pé.

As duas se separaram e corriam pelos becos da vizinhança pobre, mas logo foram encurraladas, se encontrando em um beco cercadas pelos bandidos. - Qualé Candy, perdemos. Entrega logo o dinheiro. - Tasha já estava entregue aos bandidos, com as duas mãos levantadas e com sua arma no chão, Candice continuava abraçando a maleta com a mão esquerda e apontando seu revólver com a outra mão, mas em sua direção eram apontados muitas outras armas. - Não! - Ofegante, Candice aperta o gatilho para disparar em um dos capangas, Tasha olhava com um olhar vazio para a criminosa, lamentando pela decisão de Candice, o tambor do revólver de Candice estava vazio, o barulho do martelo batendo no aço da arma é escutado, mas não havia bala para ser disparada. Candice olhava desamparada para seu revólver, apertando o gatilho mais duas vezes, mas nada de disparar. O som de disparo foi escutado do outro lado, quando um dos capangas acerta um tiro bem no meio do coração de Tasha enquanto o revólver de Candice fazia sua trajetória até o chão, seu sinal de desistência que havia sido queimado por aquele capanga. - Nãããooooo! - A cena da morte de sua única amiga em sua curta e degenerada vida havia ativado algo dentro de Candice, o resto de consciência e boa parte de sua pouca humanidade se perdia, restando apenas alguns lampejos de graça e prazeres que ainda queria desfrutar em sua vida restante. Candice ficava imóvel, com a maleta na mão, observando Tasha dando seus últimos suspiros enquanto os capangas se aproximavam para pegar o dinheiro.

A garoa surgia e logo uma chuva mais forte, o clima havia mudado bruscamente para condizer com a tragédia anunciada, molhando o rosto de Candice manchando-o com a escura maquiagem dos olhos. Um desejo incessante de explodir tudo em sua volta lhe rodeava a mente, e inacreditavelmente uma aura roxa começava a brilhar em volta de Candice, os capangas que andavam em sua direção agora paravam no meio do caminho, com feições assustadas, a adolescente ainda não se dava conta do quê ela estava causando, um gatilho sentimental parecia ter ativado uma besta interior, e os capangas do Rei do Crime estavam bastante assustados com aquilo. A medida que a aura roxa aumentava de intensidade, os capangas começavam a atirar em Candice, que de forma sobrenatural não sofria dano algum, as balas ricocheteavam em um escudo azulado protegendo a garota, que em seguida explode.

Candice continuava intacta depois daquilo, mas havia causado um considerável estrago no beco, destruindo a maleta do dinheiro e assassinando os capangas do Rei do Crime que não correram da explosão. A adolescente começava a cambalear pelas cinzas olhando para as próprias mãos, ela estava ciente que algo nela era diferente dos outros, tal como sempre achou que fosse, aquela bizarrice explicava um pouco sua coloração bizarra dos olhos e cabelos, Candice se dava conta que ela não era humana, não uma humana normal... Ela tinha um alguns dons que até então não havia descoberto.



Apelidada de "Púrpura Celeste", Celina Loren Witten é uma ex-criminosa e mercenária competente. A heroína errante é conhecida pelos seus armamentos temáticos, sua aparência despojada e principalmente por seus métodos explosivos, psicóticos e sangrentos de ação, sempre com um lindo sorriso no rosto. Descoberta pelo Professor X, Púrpura Celeste tentou uma reabilitação após anos se sujando no crime, mas não durou muito tempo. Púrpura Celeste não é uma integrante dos X-Men, embora ocasionalmente coopere com os mutantes.

Indutor de Imagem: Originalmente desenvolvido por Tony Stark, é um aparelho que gera um holograma no intuito de alterar a aparência do utilizador. Se assemelha a um pequeno relógio de pulso e, quando acionado, encobre o corpo do usuário, lhe dando uma nova aparência que imita perfeitamente seus movimentos. A desvantagem do aparelho é que este efetivamente não altera seu corpo, sendo assim, um observador pode notar a farsa caso toque o usuário. Podendo também ser visto normalmente por superseres que tenham sentidos especiais ou outros métodos voltados a detecção de ilusões. Além disso, não encobre mais do que o corpo de um humanoide, impedindo que este utilize membros extras sem revelá-los, devendo mantê-los junto ao corpo. É programado para funcionar de acordo com as especificidades de cada usuário, não funcionando corretamente em outras pessoas. (500g, $800)

ATRIBUTOS (5 pts)

PERÍCIAS (15 pts)

COMPLICAÇÕES (Até 2 Menores e 2 Maiores)

VANTAGENS (+1 ponto inicial)

PODERES (45 pts)