HERANÇA MALDITA: ENGANANDO A TODOS

Tateando a parede, o patrulheiro arcano encontra a origem da brisa, aquelas frestas apontavam para uma possível passagem secreta, pensava. Agora tinha que avisar seus amigos e contar-lhes o que encontrara.

- Corax, vá, procure nossos companheiros e traga-os aqui. Precisamos mostrar a passagem secreta que encontramos!

Corax alça vôo imediatamente e sai da biblioteca para procurar seus companheiros. Enquanto isso, Elendil continuava sua busca pelo artefato de acionamento da entrada.

OROG, VOLGRINN

Não dá para ver nada, pois o trinco parece fechado pelo lado de dentro.

ELENDIL

Corax havia se ido, enquanto o patrulheiro se entrega a tarefa que tinha em sua frente.

Longos minutos se passaram, até que ele pressionou uma tabua na medida certa, nem pesado nem frouxo demais, acionando o mecanismo que abriu um pouco o forro de madeira. Com dedos cauteloso e uma de suas espadas o elfo puxou mais, e um caminho se abriu. Trata-se de um tipo de passagem, provavelmente para a criadagem, pois havia uma vassoura e uma pá em um canto abandonadas. O caminho parece seguir por dentro das paredes do prédio.

O patrulheiro aguardou o retorno do companheiro, ele começou a demorar, e deve ser provável que seja pelos colegas estarem espalhados e seguindo caminhos outros.

1) Retornar ao salão de baile.

2) Retornar ao hall e ir para os fundos.

3) Retornar ao hall e subir ao andar de cima.

4) Retornar ao hall e seguir para a ala norte da mansão. [Ainda não explorada.]

5) Seguir sozinho colocando uns livros para deixar a passagem aberta.

6) Seguir sozinho deixando a passagem se fechar.

7) Ficar esperando ali mesmo de bobeira.

8) Roubar uns livros interessantes para ler na folga. ^^ [Procurar, CD 10]

9) Assoviar bem alto para que Corax retorne.

10) Gritar bem alto: "MELIEL, RAPARIGA, HOLDER, CORNO, VENHAM CÁ QUE EU ACHEI UMA PASSAGEM SECRETA!"

Corax ou seus companheiros estavam demorando para chegar, Elendil já estava impaciente e esperava que a ligação telepática que ele tinha com seu corvo mostrasse isso ao animal. Para passar o tempo, ele decide vasculhar os livros daquela biblioteca para ver se encontra algo interessante enquanto espera.

OFF:

ELENDIL

O patrulheiro esperava. Na falta do que fazer resolveu dar uma espiada pelos títulos, mas não achou nada que o agrade.

Ele poderia se contentar com o que encontrou ou tentar outra coisa.

OFF: Role 1d100 para saber qual título tem a mão. Isso pode ser feito mais de uma vez. Ou então, escolha fazer outra ação.

OROG, VOLGRINN

O anão estava disposto a derrubar a porta e entrar, restando saber apenas se o seu companheiro orc concordava com a ideia.

OFF: Anão e orc, quem diria que se entenderiam tão bem. ^^

Meliel vai caminhando lentamente pelo corredor observando tudo ao seu redor. Parecia que o senhor de tamancos teria fugido por ali.

MELIEL

Meliel segue pelo caminho e vai se distanciando, logo ela notou que parecia seguir por toda a mansão e que havia espaço suficiente para trafegar, embora não fosse muito (1.5m), poderia indicar que por ali o caminho servia para algo além de se passar desapercebido.

O caminho seguia adiante.

ELENDIL

Enquanto aguardava, o patrulheiro olhou o que havia ali para ler. Ele acabou encontrando:

I - Um conto sobre uma lenda local a respeito de Cirrandur Walas, o famoso herói que parece já esteve em todos os lugares por Arton afora.

II - Uma narrativa poética em verso sobre aldeão interioriano e a sua vaca, com quem tinha um caso de amor: Mazzahoppi e a Vaca. Só pode ser comédia.

III - Um estudo a respeito de parte do designe incompleto de uma espécie de arma, encontrada pelo lorde quando mais moço, em uma de suas aventuranças. Há indicações de onde foi encontrada, uma masmorra por essa mesma região, nos arredores de Petrynnia, pela costa. Há algumas indicações de onde haveria mais chances de encontrar o resto dos planos perdidos.

Elendil avalia os livros com mais cuidado para identificar se tinham valor comercial, depois guarda-os em sua mochila. Alguns deles pareciam ser boas leituras para campanhas futuras.

Como já estava cansado de esperar, decidiu seguir em frente pela passagem secreta da parede. Pegou vários outros livros e colocou-os de calço na porta, para que ela não pudesse ser fechada automaticamente.

O patrulheiro ansiava que Corax sentisse sua impaciência e que não demorasse para seguir pela passagem também, mesmo não encontrando seus companheiros. Já tinha ficado longe de seu amigo emplumado uma vez e isso quase custou-lhe a vida, não queria cometer o mesmo erro de novo.

TESTE:

ELENDIL

Após dar uma avaliada na mercadoria encontrada, o patrulheiro conclui que o primeiro volume sobra aventuras locais de Cirandur Wallas venderia como água no deserto, deve valer ao menos 5 PP. Normalmente, um material revendido o valor decai, 2 e ¹/² PP. Todavia, por vezes livros podem ser trocados por outros. Os conterrâneos de Malpetrim amam muito as histórias desse herói, mas igualmente sabem contar quase todas. Se for possível achar alguém que ainda não tenha lido alguns desses relatos pode querer o volume para aumentar ainda mais o seu conhecimento.

O elfo fita os outros dois conjuntos de textos., não tendo muita certeza sobre a comédia de Mazzahoppi e uma clara incerteza sobre o estudo aventuresco do lorde, pois pode muito bem dar em nada, poucas pessoas se arriscariam com ele.

Então, guardando os livros e pondo outros para evitar a passagem de fechas, o ranger decide seguir pelo caminho recém descoberto após mandar um aviso mental para o seu companheiro corvo.

O corredor tinha espaço 1,5m e segue por entre as paredes da mansão, parecia realmente se tratar de uma passagem para os criados, vita a vassoura e a pá colocadas perto da entrada.

Em certo momento, o patrulheiro começa a subir e mecanismos de passagens para quartos começam a ser encontrados, mas ele não está bem certo de aonde qualquer um deles o levaria.

Elendil decide ir até o final do corredor para ver o que poderia ter lá. Aproveita para contar quantos mecanismos de saída existiam, só depois iria escolher uma delas.

ELENDIL, MEILIEL

O patrulheiro foi cuidadoso. Ele seguiu contando as passagens e cada uma ficava muito distante da outra, parece que o caminho seguia ao redor de toda a mansão, mas nem todos os quartos tinham passagens. Ao que parece, elas foram feitas para que a criadagem pudesse trafegar com mais facilidade, ou sem serem vistos, não se tratando de nenhuma espécie de saídas secretas misteriosas.

Elendil já estava dando a volta quando esbarrou com Meliel e ambos passaram a andar juntos, a a mulher alada já havia entrado por uma das passagens então é por isso que Corax não a encontrava.

Eles seguiram.

1) Subir para o piso superior e ver aonde dará.

2) Dar a volta na mansão e ir até a ala sul no térreo.

3) Retornar ao salão de baile.

4) Retornar a biblioteca.

OROG, VOLGRINN

Orc e anão decidem adentrar arrombando a porta dupla. Eles dão de cara com uma suíte mobiliada tão espaçosa quanto uma casa.

O local é forrado, e tem paredes recobertas por madeira envernizada, cortinas tampando ao luar lá fora, mas estava iluminada por lamparinas sem fogo ou odor de fumaça. Peculiar.

A mobília é composta por: dois sofás chiques, mesa de café (ou chá, talvez), mesa longa com algumas cadeiras, estantes de livros (pessoais, provavelmente), outra mesa, mas de trabalho, em que diversos itens de estudo estão empilhados de forma descartada, como se não fossem mais do interesse do lorde. Um grande baú descansa ao lado da mesa de trabalho com outro cadeado de bronze.

O lugar tem mais duas portas duplas além da entrada, uma a oeste e outra a leste. A oeste parece bem fechada, com um cadeado de bronze com corrente do lado de fora, aparentemente para impedir a entrada de incheridos, mesmo os empregados. Já a leste carrega-se do odor que sentiram antes, com o mesmo rastro nauseabundo, só que agora ele está bem mais descarrado, como se gritasse "EI, ESTOU FEDENDO AQUI" para ambos os heróis, e indo direto para a porta dupla leste, que não exibia sinais de estar impedida.

1) Tentar uma das portas: oeste (fortemente trancada) ou leste (para onde o rastro fedegoso segue).

2) Vasculhar a suíte antes. [Especifique quais sentidos usará e por quais sinais está mais interessado antes de rolar um teste de Procurar ou Percepção, o que for maior, assim receberá um bônus circunstancial +2.]

3) Voltar aos quartos desse andar e ver se há algo para roubar nos armários, baús e criados de pertences.

4) Sair e descer ao hall de entrada da mansão.

Meliel decide seguir no corredor subindo para o proximo andar. Queria encontrar o Lord Farnwell de qualquer jeito. Agora no entanto ela já desistira de manter qualquer discrição, começou a correr rumo ao proximo andar.

Ficava se perguntando aonde aquele maldito nobre safado tinha se metido.

Elendil também seguiria para o andar superior e abriria a primeira porta que encontra-se. Fanrwell deveria estar em um dos quartos do andar superior.

Spoiler:

Droga ninguém aqui! Vamos dar uma olhada para ver se não tem ninguém escondido.

OFF: Vou usar procurar afinal ambos tem o mesmo modificador.

Meliel que tinha acabado de se esbarrar com Elendiel no corredor faz uma saudação com a cabeça ao colega e indica para ele que iria subir para o segundo andar.

O engraçado era que eles fizeram aquilo tudo e não conseguiram achar o maldito item herança maldita. Começava a se perguntar se o dito cujo existia mesmo, ou era apenas uma mera invenção de Farnwell. Bem, a lado positivo de tudo era que logo-logo poderiam saber esse mistério.