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    [ON] A Agonia de St. Margaret

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    [ON] A Agonia de St. Margaret - Página 4 Empty Re: [ON] A Agonia de St. Margaret

    Mensagem por Elda Qui Abr 13, 2017 11:51 am

    Conversando com Rebecca, Elizabeth esqueceu por um instante do noivo, preocupada com as meninas internadas. A enfermeira tentava fazer pouco caso, mas ela reconheceu o tom que muitas vezes os médicos e outras enfermeiras usavam a se referirem aos pacientes do hospital onde ela costumava trabalhar, normalmente quando não queriam chamar muita atenção para quão mal o paciente poderia estar.

    -Se não for muito incômodo, eu gostaria sim de conhecer o Sanatório. Assim já conheço melhor o lugar e posso te ajudar com o trabalho o quanto antes!

    ***

    Na hora do jantar, Elizabeth sentou-se ao lado da irmã e perdeu um instante observando os novos rostos no salão. Observou os funcionários que ainda não conhecia na Mesa Alta e depois voltou sua atenção para as meninas entrando silenciosamente, cabisbaixas. Todo ambiente era depressivo, enquanto Elizabeth se esforçava para manter uma atitude positiva. Sabia que na hora que cedesse ao ânimo geral do Internato, seria mais difícil se focar em seu trabalho e no que tinha para fazer.

    Por isso manteve um sorriso no rosto enquanto cumprimentava a diretora e depois, ao ser servida pela cozinheira, que parecia ter a mesma atitude que ela. A comida não era das melhores, mas trabalhando em um hospital, já estava acostumada com refeições sem gosto nenhum.

    Ao final do jantar, a diretora se pronunciou mais uma vez, dando alguns avisos de início de ano letivo e depois pediu que cada um dos novos funcionários se apresentassem. Quando chegou sua vez, Elizabeth se levantou e correu os olhos pelas meninas à sua frente, enquanto sorria.

    -Boa noite! Meu nome é Beth Saunders e sou enfermeira. Vim de Londres com minha irmã, Laureen - olhou para a irmã, esperando que ela lhe sorrisse de volta - e estou aqui para ajudar a enfermeira Mackey. - voltou-se novamente para todos os rostos apáticos das meninas no salão - Espero que possamos ser amigas e se precisarem de alguém para conversar, sobre o que for, estou à disposição.
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    [ON] A Agonia de St. Margaret - Página 4 Empty Re: [ON] A Agonia de St. Margaret

    Mensagem por Elminster Aumar Sex Abr 28, 2017 12:18 pm



    Dia 22 de Agosto de 1934
    Salão do Jantar, Internato


    As alunas ouviram as apresentações dos novos funcionários daquela maneira depressiva e letárgica. Nem o discurso empolgado de Jason foi capaz de fazê-las se animarem, mas ao pedir para que elas se levantassem de suas cadeiras, o professor de Ed. Física notou que elas só fizeram tal ato após uma garota ruiva e de uns 12 anos de idade ter se erguido de seu assento. Salvatore, por outro lado, descreveu praticamente todo o seu currículo e o que viera fazer ali numa escola tão remota, e encerrou o discurso com uma pequena sensação de que tinha conseguido a confiança das meninas, mas não de todo da Mesa Alta, cuja a maioria dos membros não escondia o desinteresse em ouvir suas palavras, especialmente o professor Althorp que escolhera aquela hora para cochilar em seu assento. As irmãs Saunders e o húngaro Stívan optaram por serem mais objetivos em suas apresentações.

    Terminado o Chá da Tarde, as alunas recolheram-se para os dormitórios da mesma maneira apática que entraram. Os da Mesa Alta foram se encontrar no Salão Comunal para um café junto à diretora, servido pela cozinheira Clegg enquanto o zelador Marr arrumavam o Salão de Jantar. Depois desse rápido encontro, o qual os novos funcionários percebem ser um momento formal em que a diretora se reunia com seus principais funcionários, Anthea se recolheu.

    A enfermeira Mackey chamou Elizabeth para jogar uma partida de bridge com ela no Salão de Convivência, enquanto Blair, dizendo-se cansada, partia para os seus aposentos. Clegg levou Jason para conhecer a cozinha, no andar inferior, e os dois tiveram a companhia do zelador Marr. Após lavarem a louça, os três passaram o resto da noite bebendo uísque e jogando jogos de azar, num raro momento de diversão. Laureen ficou assistindo a sua irmã perder uma partida após outra no jogo de cartas enquanto Salvatore ficou conversando com os outros professores do Internato sobre suas metodologias de trabalho.

    Perto das 23:00 hs, todos se recolheram. O silêncio caiu sobre o Internato de St. Margareth, cortado somente pelo barulho rítmico da maré alta batendo abaixo do penhasco em que o edifício reside.




    Dia 23 de Agosto de 1934
    Internato, St. Margaret


    Os novos funcionários do internato acordaram próximo das 06:50 hs. Todos sentem o corpo tomado de uma fraqueza que se espalha pelo corpo assim que acordam. Quando se levantam da cama, sentem tonturas, cansaço e uma leve falta de ar. A medida que cada um rasga o véu de incompreensão do despertar, sentem também uma profunda melancolia, um sentimento opressivo de tristeza ainda maior do que quando observaram a ilha ao longe e quando chegaram próximo do Internato.

    OFF:

    O chá fora servido à moda britânica: comida gelada e um chá morno em um aparador. Novamente, todos percebem que a comida possui um gosto insosso. Os professores e funcionários importantes comeram no Salão Comunal. Os funcionários inferiores comeram na Cozinha. As alunas comeram no Salão de Jantar.

    As aulas começaram as 09:00 hs em ponto. Stívan é esperado pelas alunas na sala de aula de Química, que fica no andar superior do Internato, enquanto à Jason, as alunas o aguardam na Quadra de Esportes, anexada na área externa do prédio. A diretora Anthea espera que os professores ensinem o "básico" para suas pupilas, e eles ficam ocupados durante todos os períodos de aula marcados na rotina da internato. Em cada sala há um escritório para os professores, com uma mesa e um arquivo com documentos dos que ministraram anteriormente essas disciplinas.

    alunas na parte externa do Internato
    [ON] A Agonia de St. Margaret - Página 4 14oaubp

    Laureen, como secretária, acaba tendo que fazer um papel como governanta, e é ela quem leva as alunas de uma sala a outra e que tem a responsabilidade de manter as alunas dentro da rotina diária estabelecida pelo Internato. Durante o tempo das aulas, ela consegue ficar na secretaria, uma sala que fica ao lado da sala da diretora, no andar térreo. Algumas alunas são enviadas até ela para conversar sobre pequenos problemas decorrentes do inicio da adolescência, coisas supérfluas que todas as meninas dessa idade passam. Todas parecem abatidas e cansadas. Durante suas atividades, Laureen começa a perceber que há diversas faixas etárias entre as alunas, e que algumas se destacam como líderes desses grupos.

    Salvatore Santuzza dirige-se a sala designada a ele, também no andar térreo, e é lá onde ele passa a maior parte do seu tempo, embora seja livre para ir e vir por todo o local. Lá para o final da tarde, uma garota o procura em sua sala e se apresenta como Molly Waters. Ela era a garota ruiva que se sobressaíra a apatia geral que todas as meninas apresentaram no jantar do dia anterior. Molly era uma das meninas mais velhas ali, com 12 anos. Salvatore já vinha notando que ela era a principal porta-voz das alunas e auxiliava nas filas, ajudando a manter a ordem entre as pequenas. Ela olhava ansiosa para o coordenador pedagógico enquanto procurava as palavras certas para se pronunciar.

    [ON] A Agonia de St. Margaret - Página 4 Molly_10- O senhor disse que a gente podia vir procurá-lo, então eu vim... Acho... acho que tenho coisas para dizer, mas não sei se devo.

    Elizabeth, por sua vez, se encaminhou com Mackey para a Enfermaria, e percebeu que o prédio anexo contrastava com a decadência do edifício do internato. A Enfermaria parecia tranquila e agradável, com um pequeno jardim de arbustos na parte da frente (não se via nenhuma flor) e com o canto dos pássaros pairando sobre o ar matutino e outonal. No salão principal da Enfermaria, dez leitos estavam ocupados por alunas de diferentes idades. Todas responderam com um sonolento e melancólico "bom dia, enfermeira Saunders" quando ela se apresentou.

    Na pequena sala da enfermeira Mackey havia os prontuários médicos das alunas e instrumentos médicos antigos. Enquanto Elizabeth conversava amigavelmente com Mackey, ela percebeu que ali havia dois grandes vidros, um com fluído branco com um gosto de giz e outro com um fluído marrom com forte e desagradável gosto de vegetais. Sussurrando em tom de cumplicidade, a enfermeira contou à nova assistente que as alunas internas na Enfermaria eram obrigadas a tomar um copo de cada um dos líquidos por dia. Não eram remédios, mas sim uma medida para impedir aquelas que realmente não estavam doentes de fingirem alguma doença, e Elizabeth seria agora quem daria as bebidas às garotas.

    A noite, o jantar seguiu como no dia anterior, sem grandes modificações.

    Aos poucos, os novos funcionários são inseridos dentro da rotina do Internato. Secretamente, eles passam a  desenvolver a investigação, buscando compreender o que aconteceu com os desaparecidos que trabalhavam ali no semestre anterior e outros mistérios que surgiram desde que ali chegaram. Para poderem prosseguir com seus objetivos, eles devem conciliar as atividades das funções na escola com seus propósitos pessoais.

    Mas a sensação de cansaço e tristeza aos poucos vai tomando a todos, como seus corpos e mentes começassem a entrar em sintonia com a a agonizante e sombria decadência do Internato.




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    [ON] A Agonia de St. Margaret - Página 4 Empty Re: [ON] A Agonia de St. Margaret

    Mensagem por Luxi Dom Abr 30, 2017 1:21 pm

    Laureen já odiava aquele internato com todas as forças. As pessoas eram muito tristes e mortas, nada acontecia! Não teve escolha a não ser assistir à partida de bridge de sua irmã, enquanto pensava no que mais poderia fazer naquele lugar. Queria explorar. Estava louca para descobrir coisas que não poderiam ser feitas, mas no momento estava muito cansada para fazer. Talvez fosse o clima de depressão do lugar.

    A primeira noite foi um tanto difícil. Não tinha muita perspectiva de quando voltariam e só conseguia pensar que estavam presos a uma ilha horrenda sem nem saber como fugir. No dia seguinte, sofreu para acordar naquele horário. Na verdade, estava se sentindo péssima, como há muito não sentia. Sabia disso porque não tinha vontade nem de se maquiar, o que era uma heresia completa. Mesmo assim, não queria ficar parecendo uma daquelas pessoas feias, então forçou um pouco para seguir seu ritual de beleza e saiu do quarto.

    - Não sei quanto eu vou aguentar ficar nesse lugar - murmurou para a irmã, de mau humor. Já tinha nojo da comida e raiva de estarem ali por causa do cunhado. - Espero que a gente resolva logo isso. Pois eu quero ir embora. Bom dia, Libby.

    Foi assim que se despediu dela antes de ir à coordenação e receber o papel de guiar as meninas pelas salas. Pelo menos aprenderia logo a estrutura do lugar. A animação das meninas a deixava um pouco triste. Por muito pouco não foi parar também em um lugar assim. Não gostava de ver tanta juventude desperdiçada, então tentou ser mais despojada quando as meninas vinham conversar com ela e não reprimir nenhuma delas. "Vou te contar um segredo. Na sua idade eu..." falava para as mais tímidas, confessando travesseuras e coisas da idade, para que elas se sentissem normais. Em seguida, pedia segredo. "Por que você está aqui?", perguntou para uma delas "Eu digo... nessa escola." Queria entender melhor a motivação dos pais de jogarem as meninas em um lugar tão feio. Também fez perguntas para elas sobre quem era a "líder" da turma de cada uma, para tentar saber melhor de quem deveria ser mais amiga.

    (Não sei o que rolar, pensei em Psicanálise, mas me fale plz)

    Seu dia inteiro seria na tentativa de fazer "amizades secretas" com as meninas e dar um pouco de confiança para elas, tentando entender por que eram tão deprimidas e por que os pais a deixavam naquele lugar antes de começar a fazer perguntas mais esquisitas.

    Todo esse trabalho a fez terminar exausta e só de saber que comeriam algo horrível a deixava muito irritada.
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    [ON] A Agonia de St. Margaret - Página 4 Empty Re: [ON] A Agonia de St. Margaret

    Mensagem por Sir_eu Qua maio 10, 2017 11:10 pm

    Ao acordar sentia-se pesado e sonolento, mesmo tendo dormido uma noite toda, sentia que o tempo era curto e que deveria se apressar, a chave podia ser as meninas e este era o foco de Jason! Obviamente elas já haviam escolhido uma líder, do bando a femeá alfa. Preciso me aproximar dela Jason fala para ele mesmo antes de se levantar.

    Durante o Cafe da manha Jason se senta com as alunas e não com os professores, ele inicia uma conversa descontraída sem querer impor nenhuma tipo de autoridade, focando os esforço na jovem ruiva Molly Waters. Sua conversa incia com um bom dia e ele explica que ele jamais ira pedir algo a estas garotas que ele mesmo não faça e de agora em diante ele se sentaria com elas em todas as refeições, também fala que neste momento tudo pode ser dito e que ninguém ira julgar ninguém durante esta hora.

    Jason: Eu fico feliz de estar aqui com, eu tenho uma pequena filha Justine, ela tem 4 anos. Estar com vocês me faz lembrar dela e ameniza a saudade! - Jason mostra uma foto da menina, a foto esta dobrada para não aparecer a sua esposa!

    Ele da abertura para as meninas perguntarem o que quiserem e responde com calma e honestidade, ele faz algumas piadas do professor Barto e fala da gafe dele em relação ao Salvatore.

    Spoiler:

    Durante o inicio da aula Jason leva as meninas para um aquecimento ao ar livre, dando voltas em torno do terreno do colégio, ele acompanha todas as meninas e não deixa nenhuma para trás, depois disso ele entra no ginásio e fecha a porta tendo certeza de que só ele e as meninas estão a vista.

    Jason: Agora meninas eu quero que vocês saibam que minhas aulas serão sempre agitadas e de conteúdo alternativo, não teremos queimada ou qualquer esporte de escola, mas algo que creio lhes sera útil aqui e no mundo lá fora! Então vamos começar com wrestling.

    Nesse ponto Jason leva todas para o centro da quadra coloca alguns colchonetes no chão e começa com as aulas iniciais ele faz com que todas participem enfatizando que o que elas aprenderem ali poderá salvar suas vidas um dia e que se estiverem em perigo jamais exitem em utilizar estas técnicas. Nesta hora começa a perguntar sobre os professores desaparecidos.

    Spoiler:

    Ao termino da aula ele chama Molly para ter uma conversa rápida, ele se abaixa e fala em tom baixo e colocando a mão no ombro dela.

    Jason: Molly, eu tenho um segredo para te contar! Antes de ser professor eu estive no exercito e lutei na grande guerra, fui chamado de herói e meus colegas confiavam em mim e por isso fui presenteado com isso - ele pega o zipo estilizado que ganhara como uma medalha - Eu quero que você fique com isso Molly, agora você sera a heroína, todas estão contando com você e você sempre poderá contar comigo também!

    Apos isso ele da por terminada as aulas e vai procurar a bibliotecária, ele flerta um pouco com ela e pergunta como pode chegar a cidade, ele queria comprar algumas coisas e é claro, convida ela para ir junto.




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    [ON] A Agonia de St. Margaret - Página 4 Empty Re: [ON] A Agonia de St. Margaret

    Mensagem por Elda Sáb maio 13, 2017 4:55 pm

    Depois do chá da tarde, Elizabeth jogou algumas partidas de bridge com a enfermeira Macey, mas perdeu todas vergonhosamente. Pelo menos tinha rendido algumas risadas entre ela e outra enfermeira, enquanto Laureen assistia as duas parecendo mortalmente entediada.

    Apesar de ter dormido bem à noite, acordou ainda sentindo-se cansada e desanimada para começar o dia. Pensando que talvez fosse resultado dos dias viajando, fez o possível para ignorar os sintomas e se arrumou para seu primeiro dia de trabalho. Antes de sair do quarto, tirou sua aliança de noivado do bolso do casaco que usara no dia anterior, e colocou no bolso da saia que estava usando.

    Mesmo não se sentindo completamente disposta, colocou seu habitual sorriso no rosto e seguiu para o Salão Comunal para o café da manhã. Durante o café, aturou o mal-humor de Laureen e logo seguiu Mackey até a Enfermaria para começar seu trabalho.

    Se apresentou às alunas internadas com seu habitual sorriso e, depois de receber as instruções de Mackey, passou a atender cada uma delas. Serviu os dois líquidos a cada uma das meninas, conversando com cada uma por alguns instantes. Perguntou seus nomes, como se sentiam, e tentou distrair as que reclamavam mais do remédio ruim, conversando casualmente, perguntando sobre o que achavam da escola, das colegas e professores, mais ouvindo o que tinham a dizer do que forçando perguntas.

    Spoiler:

    -Eu sei que o gosto não é muito bom, mas assim que você melhorar, não vai mais precisar tomar disso. - prometeu mais de uma vez para as meninas que reclamavam do remédio.

    Enquanto dava as bebidas e conversava com as meninas, aproveitou também para conferir como estava a saúde de cada uma, se tinha alguém que precisava de mais atenção, se alguma estava obviamente se fingindo de doente, etc.

    Spoiler:

    Passa o dia dando atenção às meninas, conversando casualmente com Macky e ajudando ela no que fosse necessário.
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    Mensagem por Brutaro Sáb maio 13, 2017 6:25 pm

    Salvatore acordou tomado por uma angústia e tristeza que sentira poucas vezes. Atribuiu o fato a diversas causas como: estar longe de casa, em um lugar terrível e cheio de rostos mortificados pelo desânimo, aqueles rostos o fizeram lembrar de seu irmão Gian Domênico Santuzza, seu irmão mais nova, na última vez que o vira, havia perdido todo o dinheiro de seus investimentos e tornara-se miserável da noite para o dia. Naquela ocasião, Salvatore ajudou o irmão necessitado, mas sabia q seu próprio patrimônio logo não seria suficiente novos empréstimos. 2 meses depois, Gian Domênico atiraria contra a própria cabeça. a Lembrança do irmão o deixava ainda mais desconfortável e pesaroso.

    Abusou de sua livre movimentação pelo internato para conhecer todas as salas, corredores, banheiros, portas dos fundos, sótãos e porões. O escritor não se sentia à vontade sendo tão explorador, mas sabia que a maior parte de seu grupo estaria presa às aulas durante o dia todo, por esta razão, cabia a ele conhecer o terreno.

    Sua sala, pensou ele, seria seu refugio daqueles professores medonhos, quase como era seu próprio apartamento, que o permitia escrever em paz, longe daqueles de distrações. Mas agora via o aposento como opressor e escuro, como uma cela. Trancou-se lá dentro, retirou dos arquivos alguns relatórios e tentou lê-los, mas a cada pessoa que passava em frente à sua sala o deixava apreensivo, amedrontado até - "por favor, que não seja nada comigo! Que não seja aquela diretora!"

    O dia transcorreu sem visita alguma até perto das 17:00h, quando finalmente alguém bateu à porta. Salvatore se preocupou em fechar todos os relatórios abertos antes de abrir a porta para a garota ruiva que se destacava dentre as demais na noite anterior. A menina apresentou-se como Molly Waters e parecia-se muito com as descendentes irlandesas que viviam em Nova Iorque, ela não parecia possuir o mesmo ânimo das pessoas dali.

    "- O senhor disse que a gente podia vir procurá-lo, então eu vim... Acho... acho que tenho coisas para dizer, mas não sei se devo." - começou a menina depois de sentar-se na cadeira de atendimento.

    Salvatore fechou a porta, sem trancá-la, coçou a cabeça por um momento pensando nas palavras da garota e voltou a sentar-se em sua cadeira que rangia e procurou olhar para a garota como olharia para um adulto em tantas outras situações semelhantes que vivenciara.

    "- Sim, sim senhorita Molly Waters!" - iniciou - "Peço que me procurem pois, por vezes surgem problemas que são melhores resolvidos com um interlocutor amigo, e que não teme qualquer tipo de repreensão." - a continuação veio em voz baixa, tranquila, e em tom sério.

    Salvatore viu que a menina prestava atenção ao que dizia, mas parecia precisar mais do que aquilo para começar seu desabafo, então prosseguiu:

    "- Meu papel aqui é justamente acreditar em vocês, alunas - apontou rapidamente o dedo indicador para Molly - Proteger vossa integridade, dignidade E - fez uma pausa- identidade se for preciso.

    Salvatore recostou-se na cadeira que gemeu mais uma vez e concluiu:

    "- Gostaria muito de ouvir o que tem a dizer, senhorita Molly.

    ---------------------------------------------------------------------------------

    Dentro da rotina diária, Salvatore vai tentar checar os arquivos do internato (OFF: USAR BIBLIOTECA), buscando os problemas mais típicos e os mais anormais ocorridos no internato, bem como os históricos de "alunos problema" sejam do presente, sejam do passado.

    Salvatore também vai iniciar um trabalho dentro do internato onde ele assistirá as aulas dos demais professores, sentado ao fundo da sala, fazendo anotações para reler depois do expediente.

    Como curiosidade, Salvatore vai assistir as alunas em suas aulas de Ed. Física com o prof. Jason, para ver se a apatia mental q apresentam reflete-se também nas atividades físicas.

    Salvatore vai PROPOR (OFF: talvez usando CONVENCIMENTO), em relatório à diretoria, as seguintes mudanças para o internato:
    - Melhoria no cardápio, ou pelo menos no preparo das refeições;
    - Instituição de um coral (se ainda não houver);
    - Instituição de grupos de leitura - candidatando-se como responsável (se ainda não houver);
    - Instituição de caminhadas pela ilha 1 vez por semana, seguindo trilhas pré marcadas, indicando Jason e Stívan para marcar tais trilhas;
    - Instituição de 1 missa, a ser realizada aos domingos (se ainda não houver);
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    [ON] A Agonia de St. Margaret - Página 4 Empty Re: [ON] A Agonia de St. Margaret

    Mensagem por Elminster Aumar Ter maio 16, 2017 11:33 pm



    Dia 23 de Agosto de 1934
    Pátio, St. Margaret


    O ex-militar Jason tomou o café da manhã com as meninas no Salão do Jantar. A conversa foi pouco reveladora, e de fato, a maioria das garotas parecia não prestar muita atenção em suas palavras, com a exceção de Molly Waters. Havia uma reação nela que era diferente nas demais meninas. Ela chega a esboçar uma sorriso ao ouvir sobre a gafe cometida por Bartô e comenta sobre a foto de Justine.  

    [ON] A Agonia de St. Margaret - Página 4 Molly_10- Sua filha é adorável, professor. Eu não entendo por que você a deixou para vir a um lugar tão longe e... deprimente. Não há nada para se fazer neste lugar, professor.

    Mais tarde, Jason reuniu uma turma de alunas na área externa do Internato para dar a sua primeira aula de Ed. Física. Elas correm ao redor da escola, mas muitas se mostram cansadas logo no inicio das atividades. Em seguida, o professor as conduz para dentro do ginásio, uma estrutura anexada ao Internato e que contém uma quadra de esportes. Ele comunica que elas começariam por praticar wrestling, mas nota que muitas delas não sabiam que esporte era esse. Com aparente dificuldade, elas tentavam cumprir a realização dos exercícios passados por Jason. Enquanto isso, ele caminhava entre as alunas e fazia perguntas sobre os professores desaparecidos. Ele descobre uma informação importante: todos os professores haviam desaparecido de uma vez só numa noite há mais de dois meses atrás. As alunas contam o quão estranho acharam aquele episódio e relatam que a diretora tratou de tranquilizar a todas sobre o ocorrido.  

    PISTA ADICIONAL:

    Quando a aula ia chegando ao fim, Jason chama Molly Waters de canto e entrega um objeto que ganhara nos tempos que servira ao exército. A menina o agradece pelo presente, guarda o zippo e diz que irá usá-lo sempre que estiver se sentindo insegura. Mais tarde ele se encontra com a bibliotecária Agnes Blair e ambos tem uma conversa agradável, apesar do semblante de tristeza insistir em não sair do rosto de Agnes.

    [ON] A Agonia de St. Margaret - Página 4 Agnes_10- A única coisa que temos aqui que pode ser visto como cidade é o Vilarejo perto das Docas. Você deve ter passado por ele quando chegou. Não acho que você irá achar algo interessante lá, mas eu posso acompanhá-lo.

    A conversa que os dois estavam tendo ocorria do lado de fora do Internato, à luz das estrelas e com a vista do oceano por completo. Eles se encontravam próximos do precipício e Jason reparou que a bibliotecária não parava de olhar para baixo, em direção às ondas que se ricocheteavam sobre as rochas. Terminada a conversa, Jason se juntou aos seus amigos investigadores no Salão Comunal.




    Dia 23 de Agosto de 1934
    Enfermaria, St. Margaret


    Após receber as orientações da enfermeira Mackey, Elizabeth ganhou terreno livre para circular pela ala hospital. Ela ministrava as bebidas de gosto ruim e aproveitava para trocar palavras com as meninas. Todas lembravam com carinho de suas casas e famílias deixadas para trás e nenhuma parecia nutrir qualquer amor ou motivação em permanecer no Internato. O último leito em que Elizabeth atendeu era o de uma pequena menina, de 7 anos de idade, chamada Dianna Coleridge, e ela olhava com uma profunda angústia para a enfermeira. Sempre que Elizabeth fazia uma pergunta, ela olhava para a sala em que estava Mackey e se recusava a responder, dando a entender que não queria falar nada diante da presença da enfermeira mais experiente.

    As garotas, também, fizeram reclamações de dores nas dobras do corpo e cansaço físico. Embora os prontuários médicos assinados por Mackey dissessem apenas "dor", analisando mais profundamente o estado das garotas, Elizabeth começava a suspeitar de que elas estavam com artrites, o que era espantosamente incomum em garotas dessa idade. Havia também uma alta incidência de ossos quebrados em ocasiões simples em que a menina tropeçou e caiu no chão, o que a leva suspeitar também de osteoporose.

    PISTA ADICIONAL:

    Isso foi tudo o que a enfermeira Saunders conseguiu descobrir numa primeira análise. Futuramente, com mais tempo para analisar e fazer os exames, ela poderia descobrir novas informações a respeito do estado de saúde das alunas. Ao escurecer, Elizabeth voltou para o Internato, onde participou do Chá da Tarde e se reuniu com os seus colegas investigadores no Salão Comunal.




    Dia 23 de Agosto de 1934
    Corredores, St. Margaret


    Durante o intervalo das aulas, Laureen aproveitava para conversar com as meninas nos corredores do Internato enquanto as guiava para a próxima sala de aula. As meninas se mostram tímidas num primeiro momento, mas aos poucos começam a se soltar com a secretária e a responder suas perguntas. Elas dizem que são enviadas para o Internato de St. Margaret com o único objetivo de focarem em seus estudos, uma vez que as distrações da cidade grande atrapalham a concentração necessária. Laureen percebe, ainda, que elas vem de famílias ricas, a maioria situada na Inglaterra ou Escócia. Durante as férias de verão, após o fim do ano letivo, elas retornam aos seus lares para passar dois meses com a família.

    O que a secretária percebe, não apenas em relação às meninas, mas a todos os funcionários do lugar em que teve contato, é uma completa falta de motivação. Todos eles vivem expressando os seus desejos de irem embora. As alunas mais velhas, que estão há mais tempo no Internato, dizem que não vê a hora de terminarem os seus estudos e poderem sair dali. Contudo, aparentemente, ninguém consegue de fato se desprender da Ilha.

    PISTA ADICIONAL:

    Ao final de seu trabalho, Laureen se juntou à irmã e aos demais colegas investigadores para uma reunião que aconteceria no Salão Comunal.




    Dia 23 de Agosto de 1934
    Sala da Coordenação, St. Margaret


    Salvatore aproveitou as primeiras horas do dia para explorar o Internato. No andar térreo, além dos Dormitórios dos Funcionários, do Salão Comunal e do Salão de Jantar, havia os Dormitórios das Alunas, com um banheiro comunitário para elas e outro para os funcionários. A Sala da Coordenação também ficava no andar térreo, e ao seu lado, encontravam-se a Secretaria e a Sala da Diretora. No andar inferior, Salvatore encontrou apenas a Cozinha e o Depósito. Todas as salas de aulas ficavam no segundo andar, além de uma biblioteca. Em suas andanças, ele notou que havia um sótão, mas devido ao movimento de alunas e professores, ele não pôde explorar o local. Em anexo ao prédio do Internato, havia a Enfermaria de um lado e o Ginásio do outro.

    Depois, o autor italiano mexeu em documentos antigos do Internato, lendo e relendo anotações antigas em busca de informações. Não havia reclamações de alunas ou relatos anormais nesses documentos, mas Salvatore percebeu que alguns documentos estavam incompletos, especialmente os do mês de Junho, que pareciam ter sido removidos.

    PISTA ADICIONAL:

    Ele gastou bastante tempo verificando toda a papelada do Internato que pouco deu para assistir às aulas dos outros professores e a fazer as sugestões que pretendia à diretora Anthea, mas isso poderia ser resolvido no dia seguinte. Próximo das 17 horas da tarde, Salvatore se via conversando com Molly Waters, que o procurara com algum propósito ainda desconhecido. Ela ouviu as palavras do coordenador pedagógico e mordeu os lábios por um momento, refletindo uma última vez antes de dizer, com o rosto sério.

    [ON] A Agonia de St. Margaret - Página 4 Molly_10- Eu... é, eu acho que devo contar ao senhor. Há mais ou menos um ano atrás, uma das minhas amigas, Sandy Spade, acordou aos berros dentro do nosso dormitório. Ela gritava: "O fantasma está sugando minha vida! Sugando meu ar!". Após essa noite, ela começou a ficar muito mal, sempre com um rosto abatido e sem vontade de fazer nada. Pelos cantos, dizia coisas como "O fantasma está levando a minha força embora... Por favor, façam alguma coisa...". Eu não entendia por que ela estava agindo assim...

    Molly Waters parecia segurar algo entre as mãos. Levou um tempo para Salvatore perceber o que era: um zippo.

    [ON] A Agonia de St. Margaret - Página 4 Molly_10- Em uma das atividades físicas, um dia Sandy simplesmente quebrou o tornozelo enquanto caminhava. Foi assustador e estranho ao mesmo tempo, pois ela não havia feito esforço algum no movimento que ocasionou a fratura. Eu estava lá, vi com os meus próprios olhos. Parecia... parecia que seus ossos estavam tão fracos que ela simplesmente "se quebrou". Ela teve que ficar na Enfermaria durante dois meses até seus ossos novamente se ligarem.

    Lágrimas vinham no jovem rosto de Molly Waters enquanto ela relembrava as cenas em que narrava.

    [ON] A Agonia de St. Margaret - Página 4 Molly_10- Então, um dia, todos acordaram outra vez com o grito de Sandy. Acordei assustada e não a vi no dormitório comigo. Ela gritava do lado de fora da escola, e o seu grito começou alto, mas foi se tornando distante até finalmente todos ouvirem um... um barulho de algo batendo com força nas... nas pedras que ficam embaixo do penhasco. Ninguém nos deixou sair para ver o que tinha acontecido, mas no dia seguinte nos informaram que ela... que ela havia se atirado do penhasco para a morte.

    A menina desabou no choro ao terminar de contar a história. Salvatore percebeu que dali não conseguiria extrair mais nenhuma informação. Molly Waters, a garota que se destacava pela sua força de vontade em relação as demais, agora chorava como possivelmente não fazia há muito tempo. Após a garota se recuperar, ela agradeceu Salvatore por tê-la ouvido e se retirou da sala. O italiano então foi se juntar com os demais no Salão Comunal, logo após o Chá da Tarde.




    Dia 23 de Agosto de 1934
    Salão Comunal, St. Margaret


    Passava das nove horas da noite e todos os funcionários haviam se retirados aos seus dormitórios. Todos, com a exceção do grupo de investigadores, que se reunia no Salão Comunal para discutirem as suas descobertas e sobre os seus próximos passos na investigação. Todos eles sentem uma urgência em resolver aquele mistério, pois a cada hora que passavam no lugar mais difícil era suportar permanecer ali.  

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