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    Capítulo 2: Negócios Ilícitos

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    Mensagem por Lukas Seg Jan 07, 2013 8:37 am

    O Pacto da Tempestade


    Capítulo 2: Negócios Ilícitos


    Kheltu…

    Primeiro dia de Eleasis

    O final de tarde estava quente e aquele enxame de pessoas não ajudava muito. Abafava a cidade. Kheltu estimava quase quinnhentas pessoas, se reunindo e se expremendo para ouvir o que os representantes das divindades tinham a falar. Havia senhoras idosas, crianças, milicianos, comerciantes, artesãos e alguns nobres, em lugares diferentes – mais ou menos privilegiados – ouvindo os sermões e a adoração dos clérigos. Toda essa atenção por devoção ou para ficar mais perto do local onde seriam dispostas as batatas, aboboras, melões, bananas, carne de porco, de gado, cerveja local e anã, e o famoso pão caseiro dos Vales, para então começar o grande baile do Encontro. O de hoje, é claro.

    ”Então, para que a magia não fosse usada de maneira desmedida, a grande Mystra limitou a utilização da Arte, para que calamidades místicas fossem evitadas e o poder não fosse usado de maneira leviana.” Assim o representante de Mystra encerrara sua adoração. O povo aplaudiu o culto e agora era a vez de Kheltu, que aguardava a bancada ser liberada. Ela ficava a uma distancia de 10 metros da multidão, que circundava o orador. Aquele centro da cidade estava quieto, mas algumas pessoas se movimentavam na distancia lidando com as suas atividades. Barder estava bem a frente, olhando de maneira seria para o clérigo. Deu uma piscadela para o jovem, como quem diz “Boa Sorte!”.

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    Mensagem por Cyrus Leghorian Seg Jan 07, 2013 9:22 pm

    Kheltu não esperava que tantas pessoas se reunissem ali em frente ao templo, ainda mais em tão pouco tempo. Ele não era de ficar nervoso, mas naquele dia especialmente sua garganta estava seca e seu corpo mais rígido que o normal. O Guardião estava acostumado a fazer oratórias no cemitério, santificando os mortos e acalmando o coração dos parentes vivos. Mas aquilo ali era bem diferente. Uma verdadeira multidão se amontoava no local, esperando por suas palavras que inaugurariam a igreja de seu deus na cidade.

    Não adiantou ter treinado tanto para àquele momento, pois quando Kheltu subiu na bancada ele acabou esquecendo tudo que ensaiara antes, tal era sua tensão. Mas quando começou a falar, surpreendeu-se a perceber que ele só tinha que fazer uma coisa: seguir seu coração. E desse modo as palavras vieram fáceis à sua boca enquanto ele exaltava o Senhor dos Mortos e seus feitos. Kheltu também falou do benefício que o templo traria à cidade e e que ele superaria as expectativas de todos. E disse muito mais. Por uma hora inteira ele discursou.
    "... e após o Juiz dos Condenados assumir seu cargo dez anos após a Guerra dos Deuses, ele nos ensinou que a morte é uma etapa natural da vida. Não há nada a ser temido por vocês, cidadãos dos vales e além, pois apenas os hereges, os falsos e àqueles de coração negro devem ter medo do mundo além da morte. Obrigado à todos."

    Kheltu se curva para a plateia e se retira da bancada, procurando Freezeheart, assim como a sua aprovação, afinal ele fora o grande responsável por aquilo tudo.
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    Mensagem por Lukas Ter Jan 08, 2013 8:06 am

    Andariel, Aurion, Barundar e Lacov...

    Barundar nunca iria se esquecer daquela humilhação.

    Ele e todo o grupo foram rendidos pelos milicianos do Vale Profundo após a acusação de participação do grupo na morte de Ulath, feita pelo próprio Ilmeth – Senhor de Essembra e do Vale da Batlha. Um mar de lanças foram apontadas para a equipe, eles foram rendidos, desarmados e postos somente com suas roupas íntimas dentro de uma pesada carroça-cela: uma espécie de carruagem feita quase que inteiramente de metal puxada por dois cavalos pesados e manobrados por um miliciano. Um equipamento sofisticado para um povo simples demais.

    Dentro da cela, o grupo já algemado, tiveram seus braços levantados de forma que uma grande barra de ferro passasse por entre os braços e as correntes das algemas, fazendo com que seus membros ficassem levantados, presos ao teto da cela. Dessa forma, eles estavam de pé, presos a algemas que estavam presas ao teto da cela e se equilibravam conforme a carroça mexia.

    Aurion aguentara toda aquela situação em silêncio. O guerreiro continha a raiva e planejava uma estratégia para tirá-lo daquela situação, pedindo que o Cavaleiro Vermelho o auxiliasse.

    Barundar, o que mais se rebelou ao ser preso, bufava de raiva. Aquela situação feriu o orgulho do druida, que levou alguns golpes de cabo de lança para se acalmar. Não que tenha adiantado muito.

    Andariel se desesperara no início, mas estava se contendo. Na verdade aquela situação toda cansava a velha e ela já tinha dores nos braços e nas costas. Mas, assim como Barundar, o que mais estava ferido era seu orgulho: estava seminua e exposta a multidão. Ela se sentia quente, mais que o normal. A ferida feita pelo carniçal não fechara e parecia infeccionar. Fuxo voava de lugar a lugar para acompanhar sua mestra, confuso e sem saber o que fazer.


    Após, grande parte dos milicianos do Vale Profundo partira. Não ficaram nem para comemorar a celebração, as festas, as jantas, as danças, risadas e a alegria do Encontro dos Escudos. Um grupo de 30 milicianos – 10 cavaleiros, 5 arqueiros e 15 soldados Aurion contara – e duas carruagens militares de boa qualidade uniram-se a carroça-cela e partiram, cruzando a cidade de Essembra.

    Durante o trajeto o povo, indignado com as supostas ações do grupo, xingava, cuspia, jogavam dejetos, faziam sinais obscenos. A raiva na expressão de seus rostos era visível. E o trajeto foi longo, longos 30 minutos de mau estar e sofrimento por parte do grupo. A comitiva ainda parou próximo a entrada da cidade. Quando o grupo percebeu, Joromir (capitão dos milicianos de Essembra) entrou dentro da cela junto com Sem Língua e o prendera da mesma forma que os demais integrantes do grupo. A equipe ficou surpresa quando, dentro do castelo, não vira o ladino os acompanhar. E agora ficaram novamente surpresos por ele ter sido pego.

    O olhar de Joromir misturava decepção com frieza, ele olhara nos olhos de Aurion, de certa forma um colega de profissão, e não pronunciara uma palavra.

    Lacov se surpreendera com a aparição de Joromir. Fora perseguido pelas ruas e vielas da cidade ate ser encurralado. Novamente fora preso, mas dessa vez conseguiu esconder uma pinça e uma chave mestra dentro de sua roupa íntima. O único problema agora era que ele tinha dois cavaleiros acompanhando a cela – um de cada lado. Talvez esse problema fosse o menor, já que seus braços estavam suspensos, o que não permitia que ele alcançasse suas ferramentas...

    E dessa forma partiram de Essembra em direção a Vale Profundo. Durante o trajeto, um pouco depois da saída, aproximam-se algumas figuras peculiares: Vorstag, em um cavalo branco e altivo; Malakay, em um cavalo pesado negro e 5 homens de manto marrom claro com detalhes em couro que cobriam o rosto, andando em cavalos zainos. Eles pareciam iguais entre si, seja por tamanho, trajes e ações.O tiefling aproxima-se da carroça-cela com seu cavalo, com um sorriso de canto de rosto. Aquilo perturbava Andariel.

    - Lamentável...uma suposta bruxa, um capitão, um druida e um bandido, todos envolvidos em um complô contra a Terra dos Vales. Espero profundamente que Tyr leve a justiça a todos os envolvidos, diz ele com um rosto demonstrando decepção. – Andariel? Sabe onde aquela barra de ouro foi feita? Em alguma mina drow...Ilmeth não ficou muito contente com essa notícia...e parece que o seu passado de conflitos com os elfos negros foi colocado em dúvida...

    Enquanto isso, logo atras, vinha Malakay, usando um peitoral de aço justo ao corpo. Ele tinha um olhar superior, de desdem e encarava Aurion.

    Após Vorstag sair de perto da cela, um dos homens de manto marrom claro aproximou-se lentamente da cela, a cavalo, e retirou seu capuz. Era Sawky, com um olhar de raiva contida.

    – Vocês terão uma recepção calorosa em Vale Profundo, aproveitem para descansar. Em seguida ele coloca novamente o capuz e se mistura as demais figuras encapuzadas. Então, os sete partem num galope acelerado, a gente da comitiva.

    Apossym...

    A batedora partira no encalço dos milicianos do Vale Profundo. O trajeto que eles faziam seguia uma trilha por entre a floresta, hora boa hora ruim. Era próximo ao meio da tarde e o sol era forte, embora as árvores, seus galhos e folhas ajudassem a filtrar um pouco da claridade. Os milicianos iam em ritmo de marcha.

    Cabia a Apossym decidir como os seguiria – pela floresta, pela trilha, bem distante, pouco distante.

    Kheltu...

    O clérigo de Kelemvor fizera seu culto diante de centenas de pessoas do povo dos Vales. Agora esse povo simples poderia ter um conhecimento maior acerca da igreja da nova divindade do Deus dos Mortos, fazendo com que o numero de adoradores do culto se elevasse. Tudo correu bem e o clérigo já podia ver várias pessoas visitando a pequena igreja de Kelemvor. Pelo sorriso de Barder, o velho paladino tinha ficado satisfeito com o desempenho de Kheltu.

    Agora, conforme solicitado por Barder e por Alemvor, o clérigo deveria se dirigir a Vale Profundo, onde encontraria a batedora Apossym e então ambos iniciariam a investigação. Era final da tarde e a festa aumentava em Essembra.

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    Mensagem por Sandinus Ter Jan 08, 2013 10:05 am

    A velha encara Volstag com um sorriso sarcástico no rosto apesar de estar sentindo febre e seu corpo doia demais e pior, a ferida do caniçal não havia sarado e parecia piorar. Ainda assim ela se esforça para não demonstrar espera ele se afastar um pouco e rebate gritando em alto e bom som:


    -Em qual das Minas Drows de Faerûm você conseguiu essa barra de ouro Volstag? Já estava tudo planejado não era? Não ache que já é vitorioso cria do inferno, Mystra está vendo tudo isso e ela vai descer sua mão justa sobre sua cabeça e nem você nem ninguém pode com os deuses, então sua máscara vai cair e você com toda sua pompa sofrerá ainda mais que nós!


    As palavras da velha estavam carregadas de ódio.

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    Mensagem por Aythusa Ter Jan 08, 2013 11:28 am

    Apossyn seguia os milicianos atentamente e incançavelmente. Torcia para que eles paressem para descançar e distraíssem-se, mas não o fazia. Eram bons afinal...
    Com o pensamento cruzou a última frase esdrúxula que ouviu de Dimir e a bile voltou à garganta. Como poderia respeitar ou chamar aquilo de homem? Definitivamente nenhum disfarce de Apossyn ocultaria o asco pelo rapaz.

    Agora a jovem elfa tinha que escolher como os seguiria e, obviamente, seguiu o canto de Silvanus, seu deus, e foi pelas verdes folhas da floresta, ocultando-se por entre elas para não fazer ruidos e nem ser vista.

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    Mensagem por Pac Fawkes Ter Jan 08, 2013 5:26 pm

    O ladino se conforma que não tinha como fugir no momento, mesmo se conseguisse se soltar, não iria conseguir soltar os outros sem ser pego, era melhor esperar eles darem bobeira. Na situação que o grupo estava, o ladino não precisava apenas ter sucesso na tentativa de fuga, mas precisava também de alguma falha dos milicianos e de uma distração.

    Sem o que fazer, ele tentava conversar com o nervoso Barundar, tentava conversar um pouco mais baixo pros milicianos não prestarem atenção, se é que isso fosse possível.
    - Barundar... Conheces esta região, melhor que eu pelo menos... Sabes de algum trajeto que poderia trazer algum contratempo pros milicianos?... Acho que com esforço, mentira e lábia podemos convencer eles a mudar o trajeto... Em seguida ele olha para a velha, que era a que estava em pior condições para o ladino, falando com o mesmo tom pra ela. - Senhora... Inventa alguma lenda sobre essa região, alguma assustadora pra botar medo nos milicianos... Eles devem ser ignorantes... Vai que acreditam, isso poderia nos dar alguma chance...

    O ladino queria dar um jeito em sair dali, não queria esperar, pois se a situação já era ruim, com certeza iria piorar pois o crime que o grupo supostamente tinha cometido era grave e não seria perdoado, uma vez na mão do carrasco, já era.
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    Mensagem por Glemilson Ter Jan 08, 2013 5:46 pm

    Aurion percebe que Malakay o encarava, mas Aurion era bom mesmo era com a espada e queria saber se ele também era, mas nesta situação, agora, era impossível. Aurio olha para Vosrtag enquanto a víbora falava e lhe responde secamente:
    - Se depender de Tyr você vai voltar para o buraco de onde veio, víbora.

    Em seguida o Ladino começa a falar algo e Aurion apenas balançava a cabeça negativamente, pois sabia que quem comandava a comitiva não era um qualquer e dificilmente acreditaria em qualquer coisa, ele poderia enganar até os milicianos simples, mas o outro dificilmente.
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    Mensagem por Sandinus Ter Jan 08, 2013 6:22 pm

    A velha responde ao Ladino sussurrando:

    -Eu poderia iludi-los e faze-los desviar do caminho, mas com aqueles ali se torna impossível, eu poderia ate escapar dessas algemas me transformando em algo menor...Mas se houvessem apenas esses melicianos...Mas, eu tenho algum truque em mente...


    Ela vira-se para Barundar e indaga:

    -Que tipo de criatura podemos encontrar no caminho até vale profundo, posso tentar assuta-los e ganhar tempo...
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    Mensagem por Cyrus Leghorian Ter Jan 08, 2013 7:22 pm

    Kheltu não ficaria para a festa em Essembra. Ele queria alcançar Apossyn o quanto antes, não por duvidar de sua capacidade, mas sim por ele acreditar que ambos trabalhando juntos as coisas se resolveriam de forma mais fácil. Portanto, assim que discursou ele foi direto falar com Barder, despedindo do velho senhor e desejando-o boa sorte na administração da igreja.

    O sacerdote de Kelemvor pensou em alugar um cavalo para fazer o trajeto mais rapidamente, mas ele não gostava de cavalgar ao mesmo tempo em que se sentia bem caminhando a pé. Portanto, ele pegou sua mochila e o resto de seus pertences, incluindo suas armas, e entrou na estrada rumo ao Vale Profundo!
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    Mensagem por Lukas Qui Jan 10, 2013 9:47 am

    A estrada é feita de chão batido e possui um pouco de lama. Como ela esta sendo muito utilizada, ela esta com várias marcas de carroças, cavalos, soldados, entre outros.

    Os milicianos viajam ate a noite daquele dia. O cenário vai mudando de floresta para um ambiente mais misto, com vegetações e arvores espaçadas. A noite, eles acampam em algum lugar escondido e discreto, fazendo comida e descansando. A guarda sobre os prisioneiros é revezada e um miliciano os alimenta com sopa quente e leva um cantil de água para os mesmos, ficando cerca de 30 minutos para alimentar todos. Em nenhum momento eles são soltos. 4 soldados e 2 cavaleiros ficam cuidando da cela, que se encontra no meio de todo o acampamento. Fogueiras são acesas, carne é feita e somente água é servida. Nada de bebidas alcoólicas.

    Apossym consegue deslocar-se incrivelmente rápido na sua perseguição. Ela mantem uma boa distancia deles, de cerca de seis quilometros, para não ser descoberta. A noite, se aproxima do acampamento discretamente, mas não consegue chegar perto dos prisioneiros. Ela se esconde no meio das árvores que encontra, morros e macegas e ninguém a percebe. Nem o cavaleiro que fez uma varredura na área onde eles estavam, procurando possíveis perigos...ele ficou a 2 metros dela e nada viu.

    Kheltu demora a achar uma caravana que siga ate vale profundo, mas encontra uma que levava um elfo para tratamento. Ele fora ferido em um combate com worgs em Essembra e queria voltar para o seu lar. Tratava-se de uma carroça com 3 irmãos, se revezando na guia dos dois cavalos, e portanto o ultimo e quarto lugar fora preenchido com Kheltu, que vai dentro da carroça. Como eles estão com pressa, eles andam o mais rápido que podem. A noite, fazem uma fogueira e se alimentam com verduras, legumes e frutas.

    Lacov pensa em uma maneira de fugir, assim como Andariel. Porem, com as mãos presas e suspensas para cima, o ladino não conseguia agir e a bruxa não conseguiria lançar suas magias. Ate que em um determinado momento do primeiro dia, algum dos milicianos teve a idéia de colocar um saco na cabeça dos prisioneiros para que estes não pudessem ver o que esta ocorrendo...

    Andariel soa frio, as vezes treme. Sua ferida esta infeccionando e o cheiro da infecção toma conta da cela de noite.

    A viagem segue. No segundo dia, Andariel piora e fica muito fraca, quase pendurada pelas algemas da cela. Os milicianos se assustam e lhe dão poções de cura para que ela melhore, mas não adianta.

    Andariel:

    O ritmo de viagem segue o mesmo, a guarda sobre os presos acirrada.

    No começo do terceiro dia, eles passam pela Ponte da Pena Negra, uma pequena cidade histórica devido a sua famosa ponte. A cidade é pequena e a comitiva não para nela, seguindo viagem. No final do terceiro dia, eles chegam na cidade de Sharburgo, um antigo forte elfico convertido em quartel general dos Marchaéreos. Vez que outra os membros da comitiva se espantam com elfos montados em grifos pousando na cidade. Eles fazem seu acampamento a uma distancia segura da cidade.


    Apossym cobre a distancia ate a cidade com facilidade e chega na mesma noite em que os milicianos. Kheltu chega de madrugada do quarto dia na cidade.
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    Mensagem por Aythusa Qui Jan 10, 2013 11:58 am

    "Como sombra me movimento na escuridão da noite, as folhas e terra são minhas roupas e os sons noturno da floresta são minha respiração e passos...." - Com estas palavras de "poder" à ela, seu ritual para seguir os milicianos começou e, com a graça de Silvanus, foi bem sucedido.

    Ao chegar na cidade, Apossyn limpa possíveis sugeiras em suas roupas, solta os cabelos que estavam sempre presos e segue procurando os homens da caravana. Antes de se encontrar com o clérigo ela quer saber onde estão os milicianos e os prissioneiros e, se possível, obter mais informações.
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    Mensagem por Cyrus Leghorian Qui Jan 10, 2013 4:35 pm

    Kheltu apreciou a companhia dos três irmãos. Ele se voluntariou para cuidar do ferido, colocando ataduras e não deixando nenhuma ferida se infecionar ou piorar. Ele tratou-o à moda antiga, isto é, sem usufruir-se de magias. Não era bom ficar alardeando seus poderes a qualquer um, e Kheltu sabia como as pessoas se impressionavam com as feridas se fechando sozinhas com o poder divino que ele recebia de seu deus.

    Na madrugada do quarto dia ele chegou a uma cidade, mais semelhante a um forte antigo, e elfos montados em criaturas aladas foram vistos pousando no local. Kheltu desce da carroça e diz para os irmãos que irá explorar a cidade. Não haveria motivo para temer os elfos. O Guardião dos Mortos tenta falar com algum deles, perguntando se eles viram passar uma moça com a descrição física de Apossyin.
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    Mensagem por Glemilson Sex Jan 11, 2013 3:48 am

    Ao contraria do que Aurion imaginava a segura era boa e os milicianos de qualidade, deixavam poucas brechas para uma possível fuga. Vale profundo estava se aproximando e o tempo deles acabando se não bolassem nada mas concreto estariam perdidos e a víbora iria ganhar. Mas como pode o senhor azul deixar isto acontecer, que sabia que suas palavras não eram mentiras e logo a sua família que tanto fez pelo Vale do Arco. Aurion não queria acreditar nisso mas os dias iam passando e seu tempo diminuindo e agora não podia mais contar com os olhos então decide ouvir, ouvir passos, leves ou pesados, vozes, quantos faziam a troca de vigília e claro se havia alguma informação de útil para eles.
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    Mensagem por Pac Fawkes Sex Jan 11, 2013 4:39 am

    O ladino se incomodava cada vez mais devido ao tempo que passava ali preso, a situação piorava ainda mais quando inventam de botar um saco na cabeça dos prisioneiros e quando a cela começa a feder, o ladino para de pensar em Mirian por um curto momento e sente pena da velha que passava por mal bocados junto com eles, sua cara de aflição ninguém conseguia perceber, por que ninguém podia ver nada.

    - Guaaaardaaaa! Grita o ladino para o som não sair tão abafado pelo pano do saco. - Por favor bom homem... Preciso... Preciso comer... Não sei por que diabos vocês não deram nada pra gente comer hoje... Ou pelo menos... Pelo menos pra mim não... Pro favor... Traz um pedaço de pão pra mim... E pra pobre senhora também... Ela não tem mais idade pra isso... Misericórdia bom homem!.... Lacov falava, pausadamente, tentava parecer mais fraco do que estava e blefava pra que o guarda achasse que tinha esquecido de alimentá-lo, se funcionasse, o ladino tentaria observar o cenário em que estavam no momento que o guarda levantasse o pano pra lhe dar de comer, provavelmente que não levantariam até os olhos, mas Lacov iria tentar abaixar um pouco a cabeça pra poder espiar um pouco enquanto comia... E claro, ficaria na expectativa que a velha se aproveitasse da situação também, caso conseguisse. Por estarem todos "vendados", pode ser que os guardas se descuidaram um pouco.

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    Capítulo 2: Negócios Ilícitos Empty Re: Capítulo 2: Negócios Ilícitos

    Mensagem por Aythusa Sex Jan 11, 2013 10:14 am

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    Mensagem por Lukas Sex Jan 11, 2013 10:43 am

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    Mensagem por Lukas Sex Jan 11, 2013 12:17 pm

    Andariel, Aurion, Barundar e Lacov

    - Tu ta achando que isso aqui é uma hospedaria de Lua Argêntea? HAHAHA! O DIMIR, traz mais um pão p esse morto de fome aqui! Disse um dos milicianos. Quando o Dimir chega para alimenta-lo, Lacov percebe que esta no meio do acampamento deles, como na primeira noite e bem longe ele percebe luzes, certamente de fogueiras. O Ladino torcia para que suas ferramentas não tivessem escorregado para o chão nesses 3 dias. Após ele ser alimentado (todos foram também), novamente eles ensacam a cabeça do grupo.

    - Essa velha fede! diz um dos milicianos.

    Aurion foca-se em ouvir. Percebe, pelas conversas dos milicianos, que Vorstag, Sawki, Malakay e os demais cavaleiros que os acompanhavam já estavam longe. Eles se adiantaram e, por possuir montarias mais rápidas, viajavam a frente dessa comitiva.

    A noite, quando o grupo estava tentando dormir (estão fatigados devido a posição), eles escutam um cachorro latir. Escutam também uma movimentação por parte dos milicianos, mas nada de diferente acontece.

    Apossym


    Apossym continua seguindo a caravana. Quando passa por Sharburgo, quando ela estava chegando na cidade ela nota que 3 milicianos do Vale Profundo estavam se dirigindo a taverna local. Ela reconhece pelos seus trajes típicos: corselete de couro batido, lança e uniforme verde e preto. E um deles era Dimir, que havia conversado com ela em Essembra. Ela decide ir atrás. Quando ela entra na taverna ela nota um movimento médio e os milicianos estavam em uma mesa perto do balcão. Dimir a vê e, apertando os lábios (cara de tarado) a chama para tomar uma cerveja. Entre as investidas de Dimir, a seridade de Jonan e a alegria de Pietro, Apossym descobre após 4 horas de conversa que existe um homem, certamente um mago vermelho, que vende itens mágicos em Vale Profundo em um estabelecimento escondido no centro da cidade; e que Vorstag, um tiefling muito bem relacionado ligado a família de Ulath, é adorado pelas principais lideranças da cidade. Lideranças comerciais e do governo da cidade.

    Quando os milicianos vão embora – apenas Dimir havia exagerado na bebida – a batedora os segue ate o acampamento. Porem, quando estava chegando próximo ao local, um cachorro começa a latir em sua direção. Logo, todos os milicianos ficaram alertas. Ap consegue se esconder ao jogar-se no chão e cobrir-se com um tapete de musgo do local. Quase que dois milicianos pisaram em cima dela, mas ela não foi vista.

    Após sair do local ela acampa perto da estrada e nota uma carroça com alguns elfos se aproximando. Olhando melhor, vê o clérigo de Kelemvor dentro do veículo. Caberia agora ela fazer contato com o clérigo de decidir a melhor maneira de seguir a caravana: afinal ela era uma batedora acostumada com trilhas e a deslocar-se rapidamente pela floresta. Ele era um clérigo e talvez a não acompanhasse.

    Khletu

    Os elfos ficam gratos pela ajuda de Kheltu. O clérigo havia ajudado eles durante a noite nas vigílias e fazia compressas e limpeza no elfo ferido. A cidade não era tão grande e qualquer movimento diferente era notado. Ao questionar sobre Apossym, o elfo marchaéreo, apesar de arrogante, responde ao clérigo que havia uma mulher parecida na taverna a noite, e apontou na direção do estabelecimento.
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    Mensagem por Sandinus Sex Jan 11, 2013 4:13 pm

    A infecção piorava a cada dia e Andarie sabia que sua situação estava critica, parace que morerria de todo jeito, mas ela não perde as esperanças, mas isto nem era o pior, com as mãos presas a vela nõ poderia conjurar magias, apenas aquelas que utilizasse sua voz e só ela, mas as suas magias do dia de hoje estavam esgotadas e apenas amanhã ela poderia fazer algo, ela então chama Fuxo, o Corvo pousa no ombro da velha ela fala fazendo bastante esforço e baixo o suficiente para nimguém fora da sela ouvir:

    -Fu...fuxo...siga aquele meliciano que... abriu a ce...la e trouxe pão para sem língua, espere-o...dormir, entre do dormitório e pegue as chaves de...le... Se Não...conseguir...tente pegar um de meus...itens...a bola marrom de...onde...tiro os bixos...preciso retardar eles...
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    Mensagem por Pac Fawkes Sex Jan 11, 2013 4:39 pm

    O ladino espera o que aconteceria a seguir, pois não tinha muita definição do que aconteceria depois da movimentação dos milicianos, poderia ser um simples alarme falso e já voltariam a seus postos, melhor seria ficar sossegado no momento, já que estavam bem no meio do acampamento deles.
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    Capítulo 2: Negócios Ilícitos Empty Re: Capítulo 2: Negócios Ilícitos

    Mensagem por Cyrus Leghorian Sex Jan 11, 2013 5:06 pm

    Kheltu agradece pela informação dada pelo elfo e segue em direção a taverna mencionada, esperando encontrar Apossyn lá. Quanto antes nos encontrarmos, mais fácil resolveremos essa questão, pensa enquanto caminha. Em sua mente, ele já vinha trabalhando em soluções para salvar Barundar e os outros, e em breve seria a hora de botá-las em prática.
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