Campanha - KAORU ISHIKAWA – PIAY.

- Desculpe se a incomodo, o senhor Ishik, vosso pai, deseja falar com a senhorita e aguarda no saguão principal - Informou a mulher com toda educação.

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Como não informou nivel de parentesco da personagem, decidi que isso poderia ser mais interessante a história.

Meu pai queria me ver no saguão principal? Esperava que não fosse mais uma vez a história de casamento, já estava farta daquilo. Juro que se mais uma vez eu ouvisse a ladainha que eu tinha de manter o nome da família em alta, pegaria minhas coisas e sairia porta a fora sem falar com ninguém.

- Obrigada, Diana. Por acaso sabe do que se trata? Prefiro já ter alguma noção do que me espera...

Logo após a resposta dela sairia apressadamente ao salão. Sabia que deixar talvez o homem mais poderoso de Arkadia esperando não era boa coisa, mesmo sendo meu pai.

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Tinha deixado em aberto a relação justamente pra não atrapalhar qualquer plot que pudesse ter feito, assim poderia encaixar como melhor quisesse.

- Não sei senhorita, mas acho que tem alguma relação com o encontro com a familia Rodriguez, seu pai vive a falar nisso - Comentou a empregada sem dizer mais nada.
Kaoru saiu em direção ao saguão a passos rápidos e chegando a enorme sala avistou o homem, seu pai, Ishik Ishikawa o mais poderoso de toda a familia cujo poder ainda sequer foi visto em seu total, o líder de Arkádia. O homem era alto, cabelos em um tom azul escuro, lisos, que chegavam a altura dos ombros, o homem mantinha uma postura pensativa, olhos fechados e estava de costas para Kaoru, segurando um cetro em suas mãos, dois guardas podiam ser vistos ao longe na entrada que estava fechada e haviam mais dois de onde Kaoru havia vindo.

- Kaoru - Disse ele de forma natural quando Kaoru tentou lhe pegar de surpresa, ele disse seu nome mais sem sequer emitir emoção e então abriu seus olhos, em um tom verde escuro e se virou para sua filha - Minha filha, precisamos conversar - Ele parecia bem sério, Ishik não era conhecido como homem cheio de emoções, mas com sua filha ele sempre tentava demonstrar um sorriso e sentia-se a vontade para conversar e ouvi-la também, mas naquele dia parecia diferente.
 - Como você sabe, nosso encontro com a familia Rodriguez está muito próximo - Confirmou ele enquanto olhava para o cetro - Tudo precisa dar certo entre nós por que podemos fazer um grande acordo, ou uma guerra provavelmente irá estourar em Arkádia... - Ele então suspirou antes de voltar a falar - Não era o que sua mãe queria... mas você será muito importante para esse acordo - Disse. A mãe de Kaoru havia falecido a algum tempo, justamente durante a "ascensão" da familia Ishikawa e a garota não tinha ideia do que aconteceu, talvez nem seu pai mesmo tivesse, aparentemente ela havia sido morta na batalha por um dos soldados do antigo Rei, soldado esse que desapareceu também - Você se lembra de Edgard? - Questionou seu pai, Kaoru o conhecia de certa forma, ele era filho de Elias Rodriguez e tinha a mesma idade dela.

Quando papai começou a falar naquele tom sério já imaginava que boa coisa não seria. Justamente nessa manhã que meu humor estava tão bom. Quando mencionou Edgard, não foi difícil saber o que ele queria. E ele sabia muito bem qual a minha opinião sobre o assunto.

- Não, não, não, não, não, não, não, não! Eu sei onde o senhor quer chegar e eu já disse antes, não vou me casar com nenhum riquinho metido a besta, com ou sem guerra. Aliás, terá uma guerra se eu me casar com ele. Ah terá!

Já sabia onde aquilo iria dar, ele iria insistir, eu iria recusar, ficaríamos nessa por algum tempo, até que cada um iria para seu lado. Ou melhor, sempre foi assim, dessa vez parecia diferente. Ele estava estranhamente muito mais sério que o normal, não conseguia prever o que faria.

Mas antes que alguém me obrigasse a fazer algo que eu não queria, eu fugiria! Sim, fugiria e seria tudo culpa dele com essas ideias de casamento forçado. Seria legal administrar um grande império, mas por minha conta, não por ser casada com um playboyzinho qualquer.

- Kaoru, acho que você não entende o que está em jogo aqui, se o acordo não for feito entraremos em uma guerra e não queremos uma guerra, não assim - Disse ele, Kaoru poderia estranhar tal atitude sabendo que o exercito de Arkádia é um dos mais poderosos de todo o mundo e que seu pai nunca demonstrou tanto cuidado quanto agora - Está decidido e assim será, então você vai participar dessa reunião e não irá sair desse castelo até lá, isso é uma ordem!

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Criei um modelo que deve ser postado no final de suas postagens contento os atributos do jogo, apenas preencham com seus respectivos atributos substituindo os zeros e lembrem-se de deixa-los sempre atualizados a cada nova postagem.

Código:

[spoiler=Status]
HP: 0/0.
STM: 0/0.
ATK:
DEF:
Nivel de Poder: ???

Arma: ???[/spoiler]

- A situação é tão séria assim?

Fiz uma expressão quase de assustada, para depois fazer uma de resignação.

- Ok então, não é o que eu quero, mas tentarei seguir suas ordens. Irei ao menos ver essa tal de Edgar e ai decidiremos o melhor para todos. Apenas vou me vestir melhor para receber nossos convidados.

Se papai não tivesse mais nada para me falar, sairia dali para procurar Diana, ela seria a única que poderia me ajudar. Não ia me casar, não a força, independente das consequências. Meu orgulho não deixaria, e se por causa de uma bobagem dessas acontecesse uma guerra, nós iríamos matar até o último dos Rodriguez para aprenderem que ninguém deve mexer com a família Ishikawa.

Não iria me submeter a isso agora, nem lembro a primeira vez que falaram sobre casamento, mas se essa precisar ser a última, que assim seja. Uma vida livre vale muito mais do que uma presa a um nobre qualquer.

Status:

Não foi difícil achar Diana, sorte a minha, já que agora não tinha muito tempo. A reunião iria acontecer em breve e precisava agir rápido se quisesse manter minha liberdade.

Me aproximei da empregada ficando mais próxima possível da mesma, para evitar que outras pessoas pudessem ouvir nossa conversa.

- Diana, eu preciso urgentemente de ajuda. Você sabe o quanto eu não quero me casar com ninguém, mas papai continua insistindo. Se não for hoje, mais cedo ou mais tarde ele vai arranjar esse casamento e eu preciso fazer algo a respeito.

Falava com seriedade, mas ao mesmo tempo nervosismo, já que estava de mãos atadas naquele momento. Não poderia sair simplesmente pela porta principal, os guardas já deveriam estar de prontidão para evitar isso, então dependeria de uma saída alternativa.

- Preciso sair daqui por algum lugar que ninguém me veja, uma saída normalmente usada pelos empregados ou algo assim. Não vou jogar minha vida fora desse jeito. Você tem que me ajudar.

Sentia-me um tanto estranha por estar pedindo ajuda a uma empregada, mesmo que se tratasse de Diana. Gostaria de não precisar, mas era a única solução. Ninguém da família iria contra as ordens de papai, mas esperava que ela fosse diferente.

Spoiler:

- Senhorita... - Ela então olhou a volta aparentemente preocupada - Eu faço tudo pela familia, mas se seu pai descobri que eu ajudei você a fugir do castelo, ele com certeza não vai gostar e eu poderia até ser levada as masmorras... me desculpe senhorita Kaoru, mas eu acho que se não deseja tal encontro, deveria tentar conversar com seu pai... - Disse ela da forma mais educada possível, era facilmente notável o medo que todos no castelo tinham de seu pai e provavelmente ninguém ali se arriscaria a fazer algo que o desagradasse.

Kaoru então voltaria a seu quarto, sua arma estava lá desde que deixou da ultima vez, entretanto ainda precisaria procurar pelo manto.

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Joga 1d12 Sorte para buscar pelo item.

Desculpe, esqueci dos stats.

Spoiler:

E conforme Kaoru se dirigia a porta da saída, dois guardas se puseram em sua frente bloqueando totalmente a passagem.
 - Desculpe Senhorita Kaoru, mas temos ordens de não deixa-la sair do castelo! - Afirmou um deles.

Já esperando a intervenção dos guardas, começo meu plano para sair dali o mais rápido possível.

- Como assim ordens? Quem vocês acham que dão as ordens aqui?

Com isso estico o indicador e aponto da direção deles, já me preparando para a próxima ação sem que eles vissem claramente. Antes que pudessem falar qualquer coisa, retomo meu discurso.

- Quem vocês pensam que são para me impedirem de...

E no balançar da mão da repreensão deles, abro ela, canalizo minha energia e lanço uma rajada elemental contra o guarda mais próximo, saindo correndo na direção dele logo em seguida.

Não importava se a rajada iria derrota-lo ou não, bastava que ele saísse do caminho com a forte pressão de ar, que com sorte pegaria o companheiro dele junto, para que eu pudesse passar.

Spoiler: