A eleição em Florença

CETUS

-Não quero saber quem é que está enriquecendo com isso, e tomara que essa pessoa se torne bastante poderosa, seria bom ter amigos no alto escalão do poder, sim eu quero algo sim, Peça para seu superior mandar fazer uma lança especial para mim, algo com a ponta realmente bem feita com uma discreta canaleta entalhada no aço para que nosso segredo seja melhor guardado, se possível algo bonito para justificar o presente que ganho de você pelas minhas proezas sexuais
falo erguendo parcialmente meu pterigium e fazendo movimentos de vai e vem com a cintura provocando a mulher
-Se possível também uma armadura sub medida, eu gosto de escorpiões, que tal alguns marcados na armadura e no cabo da lança?
falo e depois da resposta dela somente que eu pego o frasco de veneno
-Podem apostar alto na próxima luta
e me deito na cama oferecendo um lugar para a mulher - não podemos sair antes de um tempo passar é pela minha reputação que estamos torcendo não é?

Os homens conversavam com Badu sobre as armas. Uma Kopesh era uma boa arma para relembrar os egípcios. A qualidade de uma arma assim teria que ser boa, ao menos superior às armas disponíveis aos gladiadores. Um dos homens até sugere um tipo de proteção em couro com desenhos egípcios. Contentes com o que viram e escutaram os homens se despedem de Badu. O tal fã, fala com o guarda na saída e não muito contente vai embora. O sol forte deixava a temperatura da arena alta, algumas pessoas deixaram a platéia.

Ramona conversava com sua amiga e sobre o maluco que tentou forçá-la.
- É, não sei por que o Batiatus a protegeu. Ele não fez isso por nenhuma de nós. Será que ele a quer só pra si? Ele já a usou? Se Lucretia pensar que ele te quer acho que ia desejar que o maluco a tivesse pego. A moça pega um ponto sensível quando Ramona menciona a festa e as memórias do ocorrido. Algumas escravas eram usadas pelos amigos de Batiatus nestas festas e a única que recebeu proteção foi Ramona. Seria uma questão de ciumes ou inveja? Teria ela mesmo sido vítima de algum abuso e Ramona foi protegida sem explicações.

Cetus convida a mulher para sentar na cama. Ela revira os olhos e caminha até a beirada da cama. Com um olhar de desprezo ela se senta e passa a mão esquerda pelo corpo de Cetus.
- Eu tive que ficar com aquela coisa quase duas horas, não vai rolar. Todavia te farei um agrado antes de ir embora. A mulher passa a mão pelo corpo de Cetus e o agarra com firmeza, um gesto de posse.

Testes:

OFF: de boa só jogando conversa fora, quero ver o que ela pensa sobre a liberdade e começar do zero plantar a semente da fuga na cabecinha oca dela. huahauhauhauha

BADU

Depois da visita dos homens, Badu apenas se recosta de volta no seu canto da cela, onde inconscientemente escuta o conversa dos escravos das outras celas ou os cochichos dos guardas. Alguns comentam sobre os acontecimentos da arena, temendo o mesmo destino; outros falam de sua vida quando eram livres ou almejam a liberdade; outros apenas descansam; mas o assunto em comum é sempre a festa que virá. E como sempre, Badu terá que suportar a adulação pelo seu tamanho. O calor da arena faz Badu relembrar da sua terra natal, relembrar da sua infância, dos acontecimentos que o trouxeram até aqui e da missão que sente no dever de cumprir de livrar o mundo dos monstros. Resta saber quem seriam os maiores monstros, os que jurou caçar ou os romanos que se regojizam destes embates sangrentos.

CETUS
deito de olhos fechados após cumprir seu serviço e arrogantemente recolho o fraco e minhas roupas me vestindo para sair, antes de sair passo minha mão pelo cabelo da mulher e dou um beijo seco nela entre a bochecha e a boca e com um riso no rosto falo

-Fiquem ricos! Vocês todos, eu apoiarei vocês politicamente e obviamente na arena. Se tem algo que você quer que eu grite ao povo me avise.
passo as costas da mão pelo corpo dela e viro as costas indo embora

Badu observa a conversa os outros ao seu redor. Uma das escravas que não havia demonstrado nenhuma habilidade de combate olhava preocupada pela pequena janela para a arena. Havia ocorrido outro combate a alguns minutos e um corpo ainda estava lá em cima. Os combates entre os homens livres eram diferentes, cada um participava com seus próprios recursos. Porém a retirada dos corpos era algo comum, padrão. Onde estavam os recolhedores de corpos?
A mulher machucada e a outra que não lutava falavam sobre liberdade.

Ramona falava sobre liberdade com sua amiga.
- Liberdade? Como poderia viver livre? Não tenho dinheiro. Provavelmente morreria de fome ou roubaria ou teria que oferecer sexo por comida. Com este machucado não teria como viver. Uma lágrima escorre pelo rosto da moça. Nossa vida é difícil, mas não tenho que ficar na roça ou fazer tarefas domésticas como limpar as coisas, lavar roupa. Se fosse para ser livre queria ser como Lucrecia, mulher de Batiatus. Linda, vestida em seda, com bebida, comida, tudo do bom e melhor. Ainda se meu marido quisesse mais alguém, poderia tomar desde que não me perturbasse. Passaria os dias ao Sol relaxando com massagens e vinhos. Os desejos dela eram fúteis, não havia realidade em seus anseios. Sua realidade era no entanto cruel, ao ser livre não teria como se manter, não estava preparada para as tarefas necessárias para sobreviver fora da escravidão.

Cetus retornava para a cela com seu presente. O frasco de veneno entre as roupas curtas de escravo. O guarda que o acompanhou não disse nada, apenas sorriu com inveja do momento. Durante a caminhada para a cela era possível ver uma pilha de corpos acumulada perto da saída. Doctore reclamava com os servos ali sobre onde estavam os recolhedores de corpos, aquilo iria cheirar mal em breve e ele não queria aquilo ali. Kore empurrava o carrinho com os potes de comida para o outro lado da arena. Uma vez na cela Cetus podia observar que ainda havia corpos na arena que não foram recolhidos. Aquilo estava uma bagunça e alguém receberá chicotadas por isso.

Doctore logo chega até as celas e diz a todos:
       - Olá a todos, amanhã teremos novas lutas, se houver espaço na arena. O comentário certamente havia sido feito para alguém mais escutar que não estava no campo de visão dos gladiadores. Doctore então fala os nomes e olha para cada um dos presentes: Arthur, terá um dimacherius na parte da manhã. Badu, o gigante de ébano enfrentará um gigante das neves, só um cara grande e branco. Cetus terá um provocator. Ramona, preciso de um show, o que acham de lutar contra um leão? Doctore estava um tanto irritado com a falta de recolherem corpos. Durante o dia ele já havia solicitado que os servos realizassem este trabalho.
       Pelo menos cinco servos não estavam realizando o serviço adequado. Isso não era um bom sinal, poderia haver uma rebelião em progresso. Deveria alertar os soldados e pedir apoio.

BADU

Badu ouve Doctore anunciar sua luta no dia seguinte e escolheram um adversário do seu tamanho. Pelo menos em nome. Mais uma luta para entretê-los quando coisas mais perigosas rondam os cantos e bueiros da cidade.

Badu nota Kore levando o carrinho com os potes de comida para o outro lado da arena, onde imaginava estarem outros escravos, mas era um local que não visitara ainda. Doctore reclamava muito da falta dos carregadores e dos corpos espalhados que Badu reclamou -"Por quê não ir você mesmo atrás deles?" já sem paciência pelos berros e reclamações de Doctore.

CETUS

De bom humor pelo passeio olho para Kore e peço por água e óleo para me limpar
rio quando Doctore coloca um leão para Ramona e digo - quer trocar? eu que tenho uma lança ataco o leão e você o provocator, odeio escudos grandes
jogo meu pacote de moeda desleixadamente em meu catre sabendo que meus companheiros não iriam mecher em minhas coisas e para me exibir ter ganhado dinheiro para transar e digo: - talvez uma joia com os dentes do leão seja o que eu precise Ja sabendo que o Doctore não tem capacidade para trocar as lutas e achando que Ramona foi enviada para ser devorada ja que sua companheira talvez não se recupere

Badu perguntou para o Doctore:

Badu escreveu:-"Por quê não ir você mesmo atrás deles?"

Doctore olha indignado para Badu, pelo jeito ele não gostava de acatar ordens de pessoas que estavam abaixo dele na cadeia de poder.
- Soldado, chame mais dois homens. Vocês três irão acompanhar Badu enquanto ele leva aquele carrinho cheio de corpos até o cemitério. Lá ele pode perguntar onde estão os outros carregadores. Não se esqueçam de colocar as algemas nele. Doctore tinha um sorriso sarcástico no rosto, como se estivesse dando uma lição para alguém.

OFF Badu:

Ramona conversava com Marina e as expectativas de cada uma parecia bem diferente da outra. Marina tinha uma avareza maior, queria mais dinheiro para poder ser livre, não queria ser livre e pobre. Talvez visse uma oportunidade de encontrar alguém nos eventos de Batiatus, como se alguém a desse valor ou a salve de uma vida de escravidão.

Doctore então fazia uma oferta para as moças, queria um show.
- Ah... suspirava Doctore. Como é que ele sabia que não ia querer lutar? Por que ele ainda te dá uma chance? Ramona, eu não sei o que você fez pra ele, mas vou descobrir. Kore, leva a Ramona pra ver o dominus. Doctore olhava intrigado para Ramona.

OFF Ramona:

Cetus estava confiante, as coisas parecem que estão dando certo para ele. Após a partida de Badu e Ramona um soldado chama Cetus:
- Outra visita pra você... cara, esse ai é estranho, mas ele chegou até aqui, então alguém deixou ele passar. O soldado acompanha Cetus até o corredor em que ficava a cela de Valerius. Um homem vertido de negro com um capuz estava dentro da cela com um "V" na porta.

OFF Cetus: