Primeiros passos, pela segunda vez

Não é o plano perfeito e haviam muitos buracos que eles ainda não sabiam da existência, mas havia começado uma nova aventura e somente isso já deixava o pequenino animado. Ele adorava aventuras na vida passada e o pós vida não mudou isso. Sob a luz do luar ele avança em direção a cidade que outrora conheceu acompanhados de pessoas das mais diversas. -Quase igual era... sussurra para sí mesmo por descuido.

Ficha Halfling Rogue

Vocês caminham em direção à Crois-Rathad. E estrada continua sempre malcuidada e em alguns pontos encontram-se postes caídos, mas fora o desconforto para os pés (ou barriga no caso do @Sandinus) os próximos 3 km são tranquilos. É dia e vocês chegam na entrada da cidade, ela está quase que completamente vazia. Os pequenos prédios no caminho estão abandonados e alguns parcialmente desmoronados. Eventualmente em uma janela ou outra aparece um rosto ou somente olhos em um fundo escuro.

Vocês caminham até onde seria o centro comercial, que em sua época de ouro foi um dos locais de maior movimento e lucros.

Chegando nesse complexo de várias praças, interligadas por corredores com barracas ou até mesmo por lojas que atravessavam de uma praça a outra a visão ainda é deprimente, mas algum movimento existe. Uma taverna grande mas com somente quatro mesas inteiras acomodadas perto do balcão. Um senhor sentado em uma delas bebe alguma coisa e uma senhora magra e com a cara fechada somente olha para vocês entrarem de forma desanimada.

(Vocês podem descrever atos anteriores à entrada na taverna, ou até escolher nem entrar nela, se for o caso voltamos um pouco a cena)

A visão deprimente da cidade choca um pouco Menephet, outrora ele já chegou a conhecer a cidade e ela era gloriosa e imponente, ele observava atento a toda a destruição, corrupção e decadência, olhava de relance para as poucas pessoas que tinham um expressão tão deprimente ou pior do que a da cidade, não poderia ser diferente, não existiam mais deuses e a falta do toque deles no mundo resultou na degradação.

Ele segue com o grupo ainda analisando o ambiente, pelo menos lembrava de parte do caminho. O grupo então segue se deparando com uma taverna.

-Não sinto fome nem sede...não sei o quanto a vocês, mas se estão famintos e sedentos esta é a hora! Ah..e claro, o melhor momento para obtermos informações...Hummm...como devemos aborda-los?

Ele põe a mão no queixo e por enquanto apenas observa o ambiente.

O pequenino mantém os passos largos durante todo o trajeto, era difícil manter o ritmo dos  demais e havia muito ele não sentia a fadiga dos músculos. Logo não reparou muito na paisagem mas reclamou bastante da estrada esburacada durante o percurso. Na cidade não era melhor: ruas esburacadas, casas à beira de caírem e um fedor que ele não sabia distinguir exatamente o que era. Quando Menephet aborda sobre a taberna o halfling glutão já se delícia com a ideia. Animado segue em meio ao grupo, meio despercebido pela sua estatura. Observa o local e rapidamente um desanimo lhe abate: "Já vi velórios mais animados que isso aqui" Antes de qualquer reação Crisanta toma a dianteira chamando a atenção: -Hu, hum murmura o halfling em desaprovação. "Essa aí não sabe passar despercebida" Aproveitando de sua baixa perceptividade ele se mistura entre as mesas baixas e se desloca para um campo mais recluso, longo do grupo -  Literalmente fingindo  não saber quem são os outros -  se mantém atento ao que acontece. Seu pré-conceito já o havia feito perder o interesse no ambiente e na comida então ele esperará ser atendido onde esta.

Ficha Halfling Rogue

Após a primeira pergunta a taberneira olha com certo desdém para Crisanta, apesar da quantidade de pessoas que a acompanha. Até que o "AGORA", a faz dar um pulo de susto.

- E-e-e-eu não sei de quem você tá falando, o-o-os últimos que estiveram aqui de passagem saíram a uns três dias.

O homem olha com um olhar confuso para Crisanta, esta percebe que existe algo a mais que medo dentro daquele olhar.
Nenhum outro membro da comitiva vê algo além de duas pessoas com medo, exceto Zaphyra, esta percebe que na profundidade daquele olhar de medo existe um ódio implacável contra a moça que acaba de intimidá-los, e analogamente percebe essa chama nos olhos da taverneira. (Somente a Zaphyra percebeu isso, sem meta-game povo).

O homem repousa lentamente o copo sobre a mesa onde está sentado, como quem quer parecer que não está ali. A mulher, com a esperança de ter respondido a pergunta dá uns passos para trás até encostar na prateleira atrás do balcão.

O casal que já estava na taverna ignora a entrada tranquila do homem baixinho que toma lugar em uma mesa, com todo o transtorno causado pela moça com armadura.

Uma segunda intimidação não foi possível de segurar, o homem em um salto pega a garrafa e parte para cima da jovem, assim como a mulher pega uma faca que estava à mão.

Por favor, todos rolem iniciativas.

Ao ver a ação da Paladina Menephet baixa a cabeça em sinal negativo, lhes foi avisado para manterem a calma, e fingirem ser aventureiros e a Paladina, já toma a ação agressiva e ameaçadora. Não demora muito e logo os dois que estavam na taverna partem para cima da Paladina. Ele não iria intervir no combate.

Pensamento:

"Alguns ainda parecem não ter noção de como está o mundo, isso foi avisado inúmeras vezes, eu estava estudando como abordar os presentes, mas com essa a cidade toda se voltará contra nós, quanta estupidez!"

Ele vira-se para os demais e sussurra:

-Só agirei se ele demonstrar dificuldade com uma dona de taverna e um bêbado, caso isso aconteça é um sinal de que as forças dos que sobreviveram a isso é muito maior do que imaginamos, principalmente para um bêbado e um taverneiro.

- Vim atrás de informações e vocês me atacam. Não me resta alternativa senão me defender. Vocês são uma doença e eu sou a cura.

Crisanta saca sua espada e parte para degolar os atrevidos.

ABADDON

Após chegarem na cidade, Abaddon não demonstra sentimentos pela decadência da cidade, acredita piamente que cada um colhe o que planta. E se este povo abandonou os deuses e adorou falsos poderes, é justo que sofram pela sua escolha. Mas Abaddon imagina que salvar este povo da decadência poderia ser útil para seus planos futuros, tão futuros que no momento ela decidi deixá-los para lá até cumprir a missão dos deuses.

Seguia a trote lento o grupo enquanto eles entravam em uma taverna. Sugeriram se alimentar, mas Abaddon não tinha fome naquele momento. Se reservou a ficar do lado de fora, aguardando.

E parece que fez bem, pois os ânimos dentro da taverna se exaltaram e algum conflito começou. Abaddon ignora o conflito, se afastando do local, indo um pouco mais longe com seu cavalo, apenas a observar o desenrolar dos fatos. Sua mão sobre a espada coça pelo conflito, mas a paladina caída se segura para não se revelar.

Sentado em uma mesa longe da confusão o pequenino vê a paladina arrogante iniciar uma peleja na taberna. "Achei que era arrogância, mas pelo visto é estupidez..." pensa o halfing sem expressar uma reação a mais além de um suspiro desapontado. Permanece então onde esta a aproveita o show enquanto for seguro.

Ficha Halfling Rogue

Mecânica:

Ordem das Iniciativas

@Obsservador
@Sailor Paladina
@Katerine Le Blanc
Taverneira
@Dycleal
Bebado

Os demais optaram por não rolar.

Manteremos um prazo de 72h senão seguiremos a ação padrão determinada pelo jogador, se não houver planejado uma ação padrão não faz nada e passa para o próximo.

Não querendo desfazer também o seu disfarce o pequenino observa a treta que a paladina se envolveu. Ele não tem o mínimo interesse de se envolver na bagunça e imagina que caso ela tenha dificuldades em seu lutar com seu novo corpo alguém do grupo irá ajuda-la. Mas não fica parado por completo, enquanto a treta se desenrola o pequenino disfarçadamente observa o local em busca de se enturmar com os presentes sem levantar suspeitas, afinal alguém tem que ser o plano. "Além de confusão, o que temos aqui?"

Ficha Halfling Rogue

Mecânica:

@Obsservador, não tem mais ninguém ali, além dos personagens e esse casal, não existes transeuntes em frente a taverna.

@Sailor Paladina vou te dar mais 1 dia para agir, visto que você é a "protagonista" dessa cena. depois disso, seguimos a ordem de iniciativa já colocada

Crisanta irá permanecer na defensiva ao invés de partir pra cima, atacando o primeiro que se aproximar dela.

A taverneira avança sobre a Crisanta, passando por cima do balcão com uma faca em mãos, antes de conseguir desferir um ataque a mesmo antes da atacante terminar seu trajeto tem seu corpo cortado ao meio pela paladina.

Próximo @Dycleal