RP: O que mede um herói?

- Realmente, é difícil confiar em um homem que gosta de usar suéter de gola alta. Seu desejo é uma ordem, estarei dando as novas propostas aos nossos acionistas. Abelha Rainha, gostei... - falou a última frase baixinho - Quanto à pesquisa, perfeito, mas devo corrigir que será uma pílula. Foi uma insistência feito por uns colegas de marketing amigos dos pesquisadores, dado que estamos lidando com a totalidade do público americano que está subindo para quase 5% o número de não-vacinados.

- Quando chegar aos mais pobres... Faremos o possível. Será necessário um equilíbrio no marketing e na apresentação da proposta, senhora: quanto mais eficaz ser algo que deixe você viver mais tempo, quem tem mais poder vai querer mais. Alias, querem um nome. Alguma sugestão? - ia anotando tudo em seu tablet - Forbes será notificada. É uma pena, gosto do ângulo feminino. Sem teor indelicado intencional, claro... E novamente, não para Kampfer.

Aiden arregalou os olhos em aceitar o encontro com o homem misterioso. Claro que a localidade lhe daria, de certa forma, "vantagem" na situação (sem armas, sem surpresas, ambiente seguro), mas ainda assim - ... É um qualquer senhorita. Peço que reconsidere. Pode ser qualquer um querendo tirar um dinheiro rápido a partir de especulações.... Corretas mas, enfim... Ok, notificações para o RH e mimar ela.... - mais um clique entusiasmado com o tablet - Ah, a menina pianista. Eu fui na exibição com meu... fui na exibição. Já estava com o material pronto para enviar, ia trazer esse assunto posteriormente para senhorita. Dito e feito.

- Obrigado por sua atenção em mais um dia. Qualquer coisa, estarei lhe chamando a atenção. - ele acenou com a cabeça e se dirigiu para fora do escritório, deixando Elanne conferir os resultados enquanto falava com ele.

Dora fecha o notebook com força, usando da mãe de Prince para isso, quebrando a tela.

A relação da incapacidade - ou desdém - dos super-heróis com as consequências de seus atos conforme seu status de celebridade parece tomar noção na consciência de Claude conforme ele vê a mortalidade massiva que ocorreria com o orgulho do Kid Utopian ao lidar com a situação recém desarmada pelo Cavaleiro Fantasma. O prédio se esvaziaria rapidinho (especialmente pois os seguranças que segurariam qualquer um para pagar estão mortos) com a correria dos clientes enquanto Kid coça a barba olhando ao redor.

Algo estava prestes à sair de sua boca quando suas calças começam a se desintegrar com as chamas de fósforo branco tomam o tecido de sua roupa. É imediato o susto do Kid empurra os pedaços da calça em chamas para longe, mas o material já estava na sua perna, ardendo-lhe à carne.

Esse atentado não seria em vão, entretanto, pois Claude Speedy tem uma intenção.

Incongruência nas palavras de Nightstalker e o relato da mãe de Maria não passam batidos pela garota. Mas... era mesmo de se esperar alguma mentira de um dos membros do Sete? Aquele garoto pareceu ele mesmo a noite inteira pelo que ele diz ser uma das poucas vezes em sua vida... Mas será? De qualquer forma, os dois juntos afugentaram Nyx de tomar a escuridão para ela... Seria que seu pai tomaria a mesma atitude?

A Luz da espada pulsa em pequenos intervalos, quase como um coração batendo. Querendo deixar a mãe segura e para poder refletir, elas vão para o quarto iluminado, onde as únicas sombras são aquelas embaixo de seus corpos. Ali sentou com a espada em mãos, concentrando para ouvir o que ela tem dizer. Primeiro, sobe um calor pelo corpo de Mari partindo de suas mãos, trazendo uma sensação de conforto e pureza. Se abrisse os olhos, veria Helena encarando ela com curiosidade.

Depois, um formigamento. Sentia quase como tivesse meditando diante de uma lareira por muito tempo, mas sem a incomodação das brasas queimarem sua pele. Mari compreende, sem palavras, que além do desequilíbrio que havia percebido antes, algo aconteceu. Não com ela, com o mundo. Algo... entrou. Algo que não estava aqui antes ou não deveria estar. Não é algo da escuridão ou da luz, mas que sua presença já muda o equilíbrio prévio das forças neste mundo.

Vem um pensamento para a garota onde diz que tudo pertence ao mundo. É um pensamento estranho, otimista, mas é a mensagem que é compreendido. Isso vai mais fundo, onde coisas que nem Mari teria visto também pertencem a esse mundo, onde todos os mitos são verdadeiros, onde há muito mais que luz e a escuridão, mas que vivem embaixo dessa dictonomia. E que há mais artefatos que Sonzaishinai...

E ela sente um chamado, para um lugar. O chamado não é da Luz, mas sim do que veio. Ele quer falar.

- Então... a espada falou alguma coisa?

Justo após responder sua mãe, a luz da espada cega a visão, mal dando tempo para poder cobrir os olhos. Quando a luz parece se abaixar, Mari não está mais no chão da casa, mas pisando em britas de pedras iluminadas com várias cores, algumas impossíveis de identificar. Olhando para trás, parecia estar dentro de uma aurora boreal, sem horizonte à vista além das luzes que se estendem ao infinito em um céu azul eclesiastico.

- Q-quê? Onde estamos?? - Helena estava junto, se levantando das pedrinhas. Ela olha para o outro lado e dá um grito de susto. Uma silhueta com mais de três metros de altura faz um gemido gutural e se aproxima da dupla. Mari vai subindo a visão, enxergando os pés gigantes, a cintura que dava quatro vezes a largura de Mari e um bloco de pedra maior que ele mesmo sobre o ombro. Chifres descem de trás de suas orelhas de sua pele roxa.

Imagem de Referência:

Ele parece agressivo, como estivesse pronto à atacar... Mas não se veste como troglodita. Na real, ele está com um terno sem camiseta por baixo, feito sob medida para ele. Um(a) jovem passa por trás dele, com um manto "risca de giz" rubro que destacava sua pele e cabelos longos desconfortavelmente brancos - Oh calma calma, são convidados da nossa casa hoje... Espere receber membros desses aparecerem mais hoje, Fruhank. Ufa... Olá, senhoritas, sou Sam e sou anfitrião para sua chegada, sejam bem vindos ao Bar dos Esquecidos.

O gigantão sai da frente, revelando o edifício atrás dele. Primeira vista, Mari pensaria numa cidadela enorme de paredes cor de leite, mas é afinando o olhar que ela nota que, a partir do segundo andar, que não há continuidade nas paredes, sendo blocos de andares conectados através de uma energia flutuante entre elas - Não se preocupem, é maior do lado de dentro.

Helena olha para cima chocada - - Mas que... Meu deus, o que que é isso?

- Perdão, é culpa do patrão. Já nem dá mais para se chamar de bar a essa altura. Agora, se quiserem me seguir. - ele faz gesto a um corredor atrás dele, levando para dentro da estrutura e iluminado por luzes vermelhas e azuis. Do lado dele, passa um casal composto de um ser que só poderia ser descrito como "Lúcifer encarnado" ao lado de uma "ninfa d'água". Eles cumprimentam Fruhank e fazem o caminho para dentro - Você viu aquilo? Você viu aquilo?! Ai meu deus...

Os olhos de Simon se arregalam perante a resposta agressiva de Andraste ao seu gesto. Logo ele parece processar que a mulher em sua frente tem noção de suas propriedades... especiais. Ele recolhe a mão e limpa uma poeira invisível de seu traje e sorriu.

- Você acredita então que nosso encontro é destino? Me sinto lisonjeado. Eu dou minha palavra que não a farei mal, do que vale isso. Quanto ao homem no beco... é, ele não ficará disposto por mais alguns... "sempres". - pausou - Eu juro a você que nosso encontro não foi planejado, mas vendo você... Você é diferente, não é? É uma caçadora? Não, uma caçadora teria tentado me abater a essa altura... O que é você?

Intercalação entre violência e anestésico seria chocante para qualquer um que compreendesse o que tivesse acontecendo. Por baixo da telecinese, há ainda um rapaz, atingido por suas roupas pelo material que o Cavaleiro Fantasma transformava para induzir mudanças ao seu corpo. Susto e desespero momentâneo em algo que não deveria atingi-lo o atingir faz com que sua respiração seja constante e ofegante, tragando todo gás e fazer o rapaz desmaiar na pista como um jovem bêbado qualquer depois de três doses de absinto, duas de tequila, meia caipirinha de vodka, quatro heineken e aquilo que o tio Fred fez no porão dele mas nunca disse do que é feito.

Sem a mesma dignidade que um Cavaleiro teria, invisível ao olho nu, ele toma os pertences de alguém semi-nu inconsciente no chão. A calça parecia um short. A carteira tem ao menos doze mil dólares em notas grandes e gordas e o celular de última geração da Apple, estranhamente sem bloquei. Mas né... Quem roubaria do filho de Utopian?

Enquanto as chamas, se tornam tangíveis, alguns móveis são pegos por elas. Seria algo fácil de alastrar e também fácil de apagar, se não tivesse sido a ação do atirador ter aplicado bastante à sua tentativa suicida ao local. LAVO vai precisar de uma reforma aos móveis depois desta noite, isso se quiserem fazer parte. É bem cedo da vida das chamas que pegam em algumas fiações, expandindo estrago aos maquinários das luzes e da música. Felizmente, o fluxo de pessoas para fora do local era grande suficiente que não haveriam mais casualidades.

Ao menos, mais que duas.

Inconsciente, um psiônico talvez não teria acesso a nenhuma de suas habilidades, caso não tivesse algum efeito adicional à sua pele ou que fosse. Não seria o caso do Kid. Sem seu campo de força, não era mais que um ser humano e aquele diante dele, consciente, era mais que humano e detendo em mãos seu destino. E escolheu um destino para ele.

Vidro corta-lhe a garganta e o rosto, saltando o corpo para vida em um susto, mas o estrago já estava feito, o corte era profundo demais. O rapaz instintivamente botava a mão no pescoço para tentar aparar o sangue, mas a medida que saía, e o encontro de olhares com o Cavaleiro Fantasma, rapidamente entendeu a situação que estava. Quando o homem depositou a mão em seu corpo, ele já havia cedido à briga e deixou acontecer. Havia uma certa tristeza e alivio em seu olhar. Sendo que ele não havia chegado aos seus trinta anos de idade, era melancólico ver essa aceitação em alguém tão jovem.

Irrelevante. Foram erros demais para um super-"herói" fazer. Mais pessoas voltariam para casa a noite se outro herói tivesse tomado conta das situações que tomou.

Com um empurrãozinho, ele se tornaria um ao chão da discoteca. Impossível de encontrar se não cavasse na altura de um braço, mas difícil ainda assim, fundido com o concreto abaixo, mutilado pela estrutura.

O que estava feito estava feito. Claude ouviu o barulho de uma garrafa de vidro rolando pelo chão. Uma garota de vestido rosa assistia a cena com rosto completo por choque. Ela compreende o que aconteceu e correu, correu para fora do clube.

Phanael escreveu:Se sabem, estão inertes, deixando Michael fazer o que quiser, ou, na pior das hipóteses estão com ele, e se estão com ele estranha mais ainda o fato de não terem me contatado para indagar o porque lutei e derrotei Michael.

- Ele deve estar lambendo suas feridas. O orgulho pode ser um atraso para eles.

De fato, orgulho de Michael deve mantê-lo calado enquanto sua forma regenera nos Céus, preparando a um contra-ataque. Mas também, Gabriel prometera zelar pela humanidade... Claro que todos anjos tem essa promessa, mas como o Mensageiro, ele é um dos que é mais próximos aos humanos. O plano de Michael colocaria os diretamente frente um a outro, se descobrisse. Rafael também estaria ao lado dele, caso uma cisma surgisse... Tomara que não seja o caso do silêncio...

Vendo a reação do Phanael, Galan parece satisfeito - Sim. Luxúria, ira... Orgulho. Com super-habilidades e sem a guia dos deuses, os pecados os consumiram. Você só saberá quem um homem é de verdade quando lhe dado poder. Você terá oportunidade de conversar com os anjos hoje mais tarde: a chegada dos Deuses deve ter sido recebida por todos aqueles com algum toque no espiritual, na magia ou nos cosmos. Ela vira a balança um pouco mais para o nosso lado e Eris preparou um momento para falar com a comunidade no Bar dos Esquecidos para isso.

Phanael apresenta um plano interessante para trazer visibilidade aos crimes dos Sete para a humanidade. Galan é surpreso pela ideia, pois não havia passado em sua mente, mas se mostra cauteloso também - Perfeito... perfeito... Expor os tal chamados heróis por seus atos em seus sonhos e em suas telas... Muito melhor que qualquer "repórter" tentar dar as notícias. Eles não vão poder ignorar isso... Estou impressionado. Temos um problema entretanto...

Galan gesticula para que acompanhe novamente. Eles passam por um lance de escadas que leva até uma porta imensa feita de uma pedra amarelada. Em seu topo, há um pequeno corredor com uma esfera transparente. A mão de Galan faz um gesto com que ela percorra esse pequeno corredor e a porta se abre, revelando uma nova área com o mesmo portal antes aberto na casa de Tute. Hypnos está ali em pé, mas parecia estar hibernando e o mesmo para Sophie, deitada.

- Esse portal é quase como um útero... Para poder trazer outros Deuses para cá, eles tem que empurrar, eles precisam ser fortes. Hypnos nunca teria passado se já não estivesse aqui antes. Tentaremos fazer o chamado desse lado para Morpheus vir e, ainda assim, um tempo para se recuperar. O segundo problema é o Pesadelo: é uma entidade que vive no plano dos sonos. Se formos tentar criar um sonho para toda humanidade, ele vai ser um empecilho ou um aliado... Qual antes precisaremos convencê-lo ou destroná-lo.

Galan se senta próximo de Sophie e acaricia os seus cabelos - Artefato? Não sei, mas se conseguirmos trazer Hefesto, estaremos prontos para vida inteira, ele pode construir qualquer coisa. - se levanta - Por hora, ela tem que descansar. Hipnose que foi colocada pode ser desgastante. Spectro? Certo, se diz, pode contatá-lo e acredito que Mabiri estará no Bar esta noite.

Colocando-o em risco, Phanael tenta expandir seus pensamentos para contatar Michael, da mesma forma que ele havia feito antes. Expandindo sua "voz" pelos cosmos, para casa, para que pudesse ouvir.... Há silêncio no chamado. Phanael chama novamente e finalmente é respondido - Você vai retornar a nós o quanto antes, traidor. Não me faça buscá-lo. Você não vai vencer uma segunda vez.

Poder grátis: Comunicação 5 (Mental. Extras: Área +1, Dimensional [Plano Celeste], Seletivo +1. Falhas: Concentração -1, Limitado à Anjos -2);

- Mantendo você a salva, garota estúpida. - respondeste bastante descaracterizado para a bruxa até agora - Essas imagens são apenas para atraí-lá: se vier para cá, vai ser um banquete para eles.

Ela parece se recuperar do momento - Ou até deixe você vir e eu troco com você... que tal? Você ainda não morreu, que nem Dave morreu... Heheheheheh... Sabia que você pode experienciar a morte de início ao fim? Primeiro começa com a reação da luz em cima do teu corpo... Se for esquecido no sol, os gases na carne as vezes explodem, e você sente isso. Então tem os insetos, botando os ovos e eles chocando. Depois vai para os pedaços mais pequenos de você, morrendo cada um individualmente... Isso pode acontecer quando você for para lá... Quando você menos souber, melhor.

- De qualquer forma, também salvei você de sentir o desiquilíbrio. Algo aconteceu. Teremos uma reunião hoje a noite, escolha suas melhores joias.