O Olho de Chamas (ON)

Arya tenta se lembrar...
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-não me importo onde vai ficar, desde que tenhas as 10 mil moedas...responde Thurdoom dando uma risada...
-Eu aceito os termos, não tenho remorso em matar...acho até divertido hehehe...completa ele

ele volta o olhar para os demais esperando uma resposta...

A killoren analisa o objeto mas já responde:

-Eu e o Tornalus aceitamos!

Cyrus olha para o grandão estúpido que falara que acha divertido matar. Não, ele não tem o gosto pela morte como eu tenho, não sabe como é a sensação de sentir os ossos da vítima quebrando com o seu aperto fatal ou então deixar a vítima agonizando com um de seus venenos. Este aí só deve saber brandir sua arma contra qualquer coisa que apareça, não tem inteligência e nem sutileza para nada.

A Víbora fala à Marlok:
- O ouro muito me interessa, Grande Marlok, embora o seu ouro não brilhe mais do que qualquer outro que eu possa adquirir através do roubo. Mas vim para esta cidade com um objetivo. - Não vendo o por que esconder sobre sua questão pessoal, ele continua falando abertamente. - Um dos seus enviados insinuou que você teria as informações que procuro, e quero alguma prova disso.

Ennibel e Arya vêem claramente que Marlok é um Ogro, mas algo parece um tanto estranho sobre ele a Ennibel. Arya se contenta com sua identidade como um Ogro.

Arya ao ouvir as palavras de Cyrus concorda com ele.
- Ele tem razão. Também quero uma prova da informação que me deve.

Ennibel percebe que há algo diferente em Marlock, além de ser um ogro, mas não importava por enquanto, contanto que ele pagasse seu trabalho, ela observa os outros acerca de informações e para pra escutar.

Marlok abre um sorriso maldoso em sua boca monstruosa.

-Prova? Espertos, muito espertos...Vento-Branco, se tiver a bondade...

Vento-Branco tira de dentro das talas duas folhas de papel muito gastas e dobradas em retângulos.

-Um desses papéis é a transcrição de um antigo relato do Grande Mago Cid, explicando onde ele escondeu o Olho da Verdade. Se acredita nas palavras do homem que, segundo as histórias, criou a Primeira Estrela, ergueu a perdida Torre de Vidro e aprisionou Irwin, o Cruel, então esse papel deve ser o bastante para levar-te até o que deseja. A outra folha é apenas um certo fragmento do livro de contas de um dos meus contadores de anos atrás. Ele contém os nomes e datas de todos os mercenários, salteadores e assassinos contratados nessa cidade em um certo ano que talvez tenha alguma importância para alguém.

O ogro sorri mais profundamente ainda.

-Mas, claro, eu não vou mostrar esses papéis até terem merecido eles. Isso seria incrívelmente estúpido de minha parte, e eu não enriqueci assim sendo estúpido. Então, temos um acordo?

Arya não tinha escolha. Sabia que isto não garantia nada, mas precisava daquilo para rastrear seus irmãos. Apenas balançou a cabeça confirmando.

Cyrus não ficara satisfeito com a prova que queria.
- Grande Marlok, insisto para que eu veja, se não todo, pelo menos algum fragmento deste pergaminho em que comprove que é o que procuro. E acho que você não teria o trabalho de separar estes pergaminhos agora se não fosse para mostrar o seu conteúdo. - Para dar mais motivos à sua demanda, a Víbora continua falando - Você tem que levar em conta o risco que estarei correndo ao aliar-me com estes... tipo. - Claramente se referindo aos dois grandões. - Eu ajo com a discrição e sutileza, enquanto eles com o barulho e balbúrdia. Há um ponto conflitante em nossas capacidades, e sou eu quem sairá mais prejudicado com tal aliança. De outros modos, eu nunca aceitaria me aliar com eles.

Cyrus não via problemas em falar abertamente dos dois grandalhões. É a pura verdade...

Marlok parece intrigado por um momento, mas se mantém firme.

-Compreendo sua preocupação, caro assassino, mas acredito que você não está vendo as coisas pelo ângulo certo. Olhe dessa forma: se eu tivesse o hábito de não cumprir com meus pagamentos, seria um mercador desse calibre hoje?

O sorriso de Marlok se expande cruelmente.

-Ou, se preferir ver por outro ponto de vista ainda, eu mando nessa cidade. E tudo que foi do ultimo chefe mercador agora é meu. Todos os registros de comércio legal e ilegal da cidade estão em minha posse, para fazer o que quiser com eles. Eu posso dá-los a você, ou eu posso aquecer minha lareira com eles, se é que me entende...

Arya havia conhecido inúmeros sujeitos com esta pose. Sabia que eles faziam as coisas na hora que queriam. Tinha que lhe dar o benefício da dúvida sempre. Caso achasse que era arriscado demais sairia da tal missão sem olhar para trás.

Belgorod esperava os assuntos pendentes dos outros serem resolvidos para se pronunciar, por isso vinha ouvindo em silêncio, mas quando o magrelo apontou para ele e falou algumas merdas, o bárbaro sentiu seu rosto esquentar e um arrepio lhe percorreu a espinha. Belgorod não se importava com um monte de coisas, mas não gostava quando falavam dele, ainda mais quando eram magrelos petulantes.

Belgorod resmungou alguma coisa e sentiu seu punho fechar, mas ele conseguiu se controlar; o bárbaro continuou em silêncio.

Tornalos parece sorri um pouco olhando para Ennibell então sussurra:

-As coisase stão esquentando Ennibel?

A Killoren observa em silênci e então retribui o sussurro:

-Intereses tornalus, meu unico interesse é o dinheiro...eles tem os deles e precisam de garantias...

- Você enxerga os pontos de vista que lhe convém. É muito mais fácil você quebrar uma das partes do trato do que eu. Mas se é assim que o Grande Marlok trata os seus clientes, ótimo. Antes de aceitar ir nesta missão quero saber exatamente o que vamos encontrar pela frente e quais os riscos reais que corremos.

Cyrus olhava pros outros mercenários a sua volta, esperando eles dizerem algo de útil além de ficarem balançando suas estúpidas cabeças.

Marlok não parece nem um pouco incomodado pelas palavras de Cyrus.

-Exatamente? Não posso te dizer com certeza, sabemos parcialmente o que costumava haver no local, e pode ainda existir, e sabemos o que apareceu lá há pouco tempo, mas não há como prever o mais se escondeu lá. Eu te garanto que encontrará trogloditas e seus lagartos domados. Não pretendo dar nenhuma informação que te permita indentificar o objeto ou local antes de você aceitar o acordo. Cautela, meu caro, eu sempre a tenho. Mas esteja certo que vocês são capazes de lhidar com o perigo que se encontra lá. Eu não aceitei vocês por pura sorte, eu vasculhei tudo sobre suas histórias e conquistas. Não estariam aqui se eu não acreditasse que são as pessoas certas para o trabalho.

- Se você precisa da confirmação de minha participação, você a tem - Como se fizesse alguma diferença, pensa Cyrus. Posso abandonar o barco a hora que quiser. Principalmente se estes que se unirão a mim mostrarem-se de pouca valia. Não vou perder tempo no meio de duas garotas e dois brutamontes sem cérebros.

Apesar de tais pensamentos lhe ocorrerem, a Víbora sabe que uma vez aceitada a missão, será difícil sair dela sem conseqüências. E Leghorian sabia que Marlok tinha as informações que ele necessitava, caso contrário não saberia de toda a sua história. O assassino aguarda as próximas orientações.

Marlok ergue as mãos enormes e estala os dedos, sem se erguer das almofadas. Com um gesto, ele dispensa a anã de lhe servir frutas, e esta se ajoelha atrás dele, espremida contra a parede, e passa a massagear seus ombros, com os seios fartos apertados contra as costas do ogro. O esforço da serva para tentar fazer suas mãos sentidas era visível, e ainda assim a carne e pele de Marlok pareciam relutantes a ceder, duras e rígidas. O mercador para por um segundo e retoma a fala.

-Muito bem, vamos aos detalhes de sua missão então. Primeiramente, a pedra. Trata-se de uma pedra preciosa muito antiga, conhecida como O Olho de Chamas. Um artefato das velhas eras, que dificilmente alguém conseguiria vender sem os contatos adequados, contatos esses que, por sorte, eu tenho. O Olho é bastante fácil de reconhecer. É uma gema lapidada quase esfericamente, semelhante a uma granada vermelha, do tamanho do punho fechado de um homem de tamanho médio, como o senhor, Cyrus. Ela tem um brilho escarlate vivo, e dizem que se um homem olhar fundo dentro dela, poderá ver as chamas da ruína e destruição de todas as civilizações caídas, deste e de todos os mundos antes dele. Bastante característico, não acham?

Marlok para um pouco e resmunga com a serva anã. A mulher se encolhe de medo por um instante. Com um olhar, ele faz a humana largar o abanador e ir ajudá-la. A elfa começa a se esforçar mais com o abanador, tentando compensar a falta do outro par de mãos. O ogro, tal como seus dois guardas-gostas companheiros de raça parecem se divertir com a dificuldade das três. O homem moreno desvia o olhar por um tempo, mas não demonstra nenhuma emoção diferente. Marlok retorna seu olhar aos aventureiros e retoma o assunto.

-Enfim, eu passei os últimos poucos anos rastreando o paradeiro do Olho de Chamas, e gastei um dinheiro considerável neste propósito. Minha busca me levou a um certo Mestre Artífice Fargrim. Digam-me, vocês estão familiarizados com a história do Emaranhado? E mais importante, estão familiarizados com o termo...Azer?

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Todos os personagens sabem a história do Emaranhado descrita no tópico de recrutamento. Testes independentes devem ser feitos para lembrar de algo sobre os azer, o Olho de Chamas, e, se o personagem desejar, talvez algum detalhe a mais sobre a história local. O Teste pode ser genérico, com uma indicação apenas de a que se refere, e eu procurarei nas fichas o valor de perícia adequado, conforme a situação. Essa regra valerá para todos os testes de conhecimento em aventuras minhas. Lembrando: 1 teste para cada assunto procurado.

A Killoren pensa um pouco e fala:

-Vejamos...isto me parece familiar...

Conhecimento Arcano (+9)

Sandinus efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

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Lore +7:
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