O Cervo Branco - Ato II

Haraldur

O elfo se adiantara e já providenciava sua contratação. Dada a situação da cidade, certamente mercenários teriam mercado. O que era ótimo, pois o guereiro mal tinha moedas pra cobrir sua cerveja. Além do mais, sempre era possível encontrar algum espólio.

E então, moça, o que você sabe fazer? Tu não me parece saber muito de combate armado. E pelo que vejo estão contratando braços fortes para o norte, e não aias.

Haraldur avalia a mulher de alto a baixo, um tanto desacreditado de suas capacidades.

Naereth sorri maliciosamente com a pergunta do jovem à ela, mas depois se recompôs e respondeu apenas:

- Sou um mistério, jogo do lado da sorte. Acredito que isto possa ser o suficiente para saber agora.

Rarel então diz:

-Os ventos nos sopram informações preciosas senhor. Só basta você aguçar seus ouvidos e entenderá. Mas diga-me, do que é que o senhor precisa?

Ele fala no mesmo tom que foi lhe falado.

Rarel então responde:

-Além de tirar sarro com os outros sou ainda melhor pelo fato de Conhecer essas terras como poucos e além de habilidades especiais em combate a distância. Frutos de muita experiência na floresta. Estaria interessado ou não? Caso o serviço seja mais complexo creio que consigo um ou dois ajudantes.

Após dizer isso, ele faz um sinal para Haraldur, chamando-o para a mesa.

Iris segue o garçom, falando:
- Eu sei lavar,costurar, limpar mas tambem sei lutar. Pela conversar de alguns senhores ali naquela mesa - falava Iris apontando pra mesa aonde estava Naereth - Os vales estão com problemas e precisa de pessoas pra lutar, eu posso oferecer a minha espada pra ajudar.

Haraldur

Haraldur fico esperando a resposta da mulher, mas não obtém êxito. Ela usava de evasivas e o guerreiro não tinha muita paciência pra isso. Então, vendo a confusão que seu amigo elfo estava aprontando com o senhor da mesa ao fundo, levanta-se e aproxima-se, interrompendo-lhe o discurso do companheiro e estendendo a mão ao estranho.

- Saudações senhor. Sou Haraldur, soubemos que estão contratando homens honestos para alguns "serviços rápidos" e temos interesse. Por acaso saberia me dizer onde posso encontrar o contratante responsável? Posso oferecer qualidade em troca de um pagamento justo.

Naereth escolheu por não responder muitas perguntas, afinal só queria um serviço e um alguém que pagasse uma bebida e não um amigo confidente...

Ao ver Haraldur se levantar ela o segue, ouve-o cumprimentando após cumprimentá-lo ela diz:

- E eu sou Naereth e tenho muito à oferecer de útil, espero que não esteja procurando apenas homens para os serviços...

E termina com um sorriso cativante que fazia seus olhos brilhar.

Rarel então responde:

-Me chamo Rarel, como já disse. Não sei para onde ele foi. Mas conheço bem essa região também. Precisa falar especificamente com o nanico? Acredito que nós mesmos podemos de ajudar.

OFF:

Naereth se prontifica em responder, com firmeza e sem pestanejar, a pergunta feita pelo homem:

- Vim para estas terras em busca de aventura e de serviços. Conheço as regiões próximas e tenho certeza que não terei problemas em conhecer cada canto desta região para realizar a missão como quiser. Sei lutar se preciso, adquirir informações, dentre outras coisas. O nanico deve ter "caído da cadeira". Acho que nós daríamos conta de seu serviço, mas se fizer questão trago-o aqui.

Iris desistir de falar com o garçom e ouve a conversa de Rarel e Naereth com o senhor da mesa do fundo e se aproxima.

- Não pude deixar de notar, a conversa de vocês e que o senhor precisa de ajuda pra lutar. Eu posso oferecer meus serviços para ajuda-lo. Não conheço muito dessa região mais minha espada corta fundo e com ajuda desses dois acredito que possamos ajuda-lo - Fala Iris se intromentendo de modo abdrupto no meio de Rarel e Naereth.

- Eu sou Iris Ataniel e vim de Comyr - Responde ela fazendo uma reverencia.

- Eu sou de todos os lugares. Vivo de aventuras, como essa sua agora... E então? O que devemos fazer?

A moça se prontifica a não perder tempo querendo saber histórinha de quem participará na missão. Ela precisava de ouro para viajar e se ele não a quissesse, procuraria quem a queria.