O Cervo Branco - Ato II

- Sou o Capidão da Guarda e nada me garante que vocês voltaram com o serviço feito. - Diz calmamente. E você garota, se não está satisfeita, pega suas coisas e caia fora! - Engrossa a voz, mostrando-se irritado com o jeito da moça.

Naereth dá de ombros para o homem e diz calmamente, no mesmo tom de voz do rapaz, como quase debochando dele:

- Como disse, não me importa quem é, mas eu não volto atrás quando dou minha palavra. Mas uma viajem tem custos e seria justo que nos dê metade do valor agora. Se não confiasse em nós não nos teria contratado para a missão e já entregue o documento para levarmos...

Ela termina de arrumar sua mochila, pega suas coisas e olha firmemente para o homem.

Ainda calmo, o rapaz pega um saco em sua algibeira e joga encima do "colchão de palha".

- Acho que vocês estão atrasados... - Sai e bate a porta.

Informação:

- Esquentado e mal educado esse cara. Fico me perguntando porque ainda vamos fazer esse serviço pra ele. 35 moedas pra 4 pessoas é ridiculo - Fala Iris ouvindo aquela conversa toda.

Naereth olha o saco no chão e sorri satisfeita.

- Melhor algumas moedas do que nada, Iris. Os tempos estão difíceis e qualquer 2 peças de ouro pode definir se comerá ou padecerá. E então... por onde começaremos?

Ela faz a pergunta e passa o olho para o grupo esperando uma resposta.

Haraldur

- É pouco mas já é algo pra começar. Vamos entregar logo essa mensagem e vir buscar o resto.

Terminando de recolher suas tralhas, Haraldur toma o rumo da rua.

- Talvez, mas eu não posso me dar ao luxo de recusar, então vamos que quanto antes terminarmos melhor - Fala Iris seguindo Haraldur no rumo da rua.

Naereth acompanha todos para fora do local, parando ao lado de Haraldur, que parecia ser o que mais sabia o que estava fazendo ali.

- Todos estão aqui? Onde está aquele outro... dormindo ainda?

Rarel sai da casa por último depois de arrumar suas coisas e e ainda ajeitando as calças:

Merda. Odeio acordar cedo. Vamos logo que estou de mal humor.