Capitulo 1 - O Começo

Enquanto observava a situação as chamas pareciam revelar algumas coisas, Gromov cerrava os olhos como se estivesse hipnotizado observando as chamas e várias imagens surgiam aleatoriamente, imagens estranhas e ao mesmo tempo familiar, aos poucos enquanto focava...

Ele enxergava um local imenso, na verdade um grande paredão com várias espécies de camarote, incontáveis com cadeiras e pessoas e ele ficava ao centro como se estivesse discursando e logo ele lembra que aquilo era uma espécie de senado.



Todos somem e ele se vê sozinho discutindo com um ser estranho, muito pequeno de forma humanóide, parecia um alíenígena, de súbito ele entra em combate com esse ser que possuía uma sabre luminosa idêntica a sua, porém, de cor era verde, enquanto a sua era vermelha.



Ele faziam um combate intenso e ambos tinham habilidades extraordinárias, tanto em acrobacia como com a sabre. Gromov, parece vencer o combate ao atingir o ser com um feixe de relâmpago que ele desferiu de sua mão, a critura verde estava no chão caída e Gromov sorria como se comemorasse vitória.

Então mais um corte e ele se vê com outros dois juntos de sí, ambos com sabres iguais a sua, porém um tinha a sabre lilás e o outro tinha a sabre azul. Gromov e o outro que pareciam combater o terceiro, ele estava de manto negro caido no chão como se tivesse acoado, tinha uma aparência velha e extremamente desgastada, porém, ele percebia que aquilo nada mais era do que um blefe para enganar seu adversário.

Gromov desferiu mais uam vez um relâmpago com sua mão, mas o adversário defendeu com seu sabre de luz lilás. O segundo estava confuso, sem saber se ajudava Gromov ou o terceiro.



Então tudo some e mais uma vez o que se via apenas eram chamas. Grimov acorda de seu topor lembrando dos nomes dos três que viu em sua visão e o nome que lhe foi dado, eram respectivamente Yoda(a criatura pequena e verde), Mace( O homem com sabre lilás) e Anakin ( o terceiro que parecia confuso.)

As imagens eram muito reais e as armas que ele tinha realmente existiam, como se aquilo fosse realidade, porém em que momento? Onde? Indagava-se.

Ruby logo se aproximou do carro em chamas, porem ficou parada ao ver o fogo, como uma memória de tempos atrás.

Caminhava trilha que cortava a floresta, o verde, o cheiro de vegetação e estar ali fazia a jovem se sentir tranquila. O sol estava alto, enquanto ela caminhava distraída por entre as arvores.

- Cuidado, não se deve andar assim por esses caminhos. – A menina levou um susto, se encolhendo toda por não ter visto o dono da voz tão áspera.

- Não tenho medo, conheço esses caminhos bem, andei muito por aqui já. – Respondeu confiante, menos sem saber para quem. Até que avistou saindo por entre os arbustos o caçador, um jovem aventureiro que ela conhecia de relance da vila.

- Tem lobos, prontos para devorar criancinhas. – Ela sorriu como deboche para o caçador, passando pelo lado dele sem se importar do que ele dizia. Seguindo o seu caminho que estava acostumada a ir, ate que um movimentar mas arvores vez ela tomar outro susto, mas dessa vez ela por que não era o caçador.

Logo após isso ela retorna em si em frente o carro sem entender o porquê desses devaneios. Verificando de como poderia apagar o fogo no carro, afinal demorou alguns segundos para conseguir se localizar novamente.

Enquanto segurava a mangueira que esguichava agua nas labaredas até o momento resistentes, Anthony foi se perdendo em pensamentos e memorias estranhas que não pensava ter em sua cabeça foram voltando a superficie.

Estava silencio no convés de um navio de madeira. O gelo cercava os lados e o frio vinha sem misericordia. Era daquele tipo que entrava pelos sua pele passava nos seus ossos e terminava na sua alma. O silencio não era apenas o sinal da falta de barulho, se me permitam o pleonasmo, e sim um preludio da vida que ia se esvaindo lentamente da tripulação.

Assim como os outros Arvedui e não mais o Anthony estava agarrado ao seu casaco de peles com os seus braços juntos ao seu corpo numa tentativa desesperada de manter o seu calor. O seu navio estava encalhado no gelo e não tinha como sair dele. Estavam no meio da baia de Forochel e a ajuda não viria. O vento batia uivante no convés e no casco, o gelo cada vez mais espremia o navio. A morte os envolvia no seu abraço gelado e só esperava pela oportunidade do golpe de misericórdia.