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    3º passo - Alianças

    Gakky
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    Mensagem por Gakky Seg Jul 31, 2017 9:53 pm

    No camarim, Yuki conversava com as amigas. Ela não sabia exatamente o motivo de Eun-ji desmaiar e diz:

    - Eu não sei, talvez ela passou mal, espero que não seja grave. Espero que ela não esteja doente, e Chae e Rin, obrigada por me defenderem.

    Ela ouvia as palavras das meninas sobre o cartaz cruel, até Yieun estava do lado dela agora. Ficou mais aliviada delas não terem visto nada, mas o programa sempre colocava no ar as coisas mais polêmicas, havia o risco de botarem isso. Acabaria com sua vida se soubessem. Embora Chae disse que as pessoas não iam mudar por causa das placas. Yuki tinha dúvidas sobre isso e não sabia no que pensar. Agora só podia esperar que ninguém tivesse visto. Yieun também argumentou e isso deixou a japonesa surpresa, não entendeu quando ela disse que tinha coisas piores para um ídolo.

    - Yieun... - Murmurou Yuki surpresa, depois das palavras de Chaesoo, ela concordou em sair - Sim, melhor sair... Tenho medo que ela queira brigar, não entendo, eu não fiz nada para ela...

    Logo uma monitora apareceu, Yuki atendeu o pedido e levou os objetos. A senhora Bora queria saber o que aconteceu, mas nem Yuki sabia dizer direito:

    - Ela estava triste e foi aí que desmaiou, Eun-ji se sente culpada por tudo... E o Dam parece que está um pouco chateado com alguma coisa, e ela acha que a culpa é dela... Mas eu não acho que seja isso. Eu vou ajudar ela a descobrir e me desculpe... Mas eu tenho que ir, também não me sinto bem... Mas não é grave, é só desânimo mesmo... Cuide bem dela por favor e me dê notícias!

    Quando volta para a área de teatro, Euntak esbarra nela de um jeito muito bruto. Yuki se encolhe esperando o pior, por sorte a garota só estava passando. Seu ombro até doeu com esse encontrão, ela o massageou com a mão e foi cabisbaixa de volta para o camarim. Ela se despediu das amigas e por sorte ChaeSoo ficou com ela, pois Eun-ji não estava por perto.

    - Eun-ji está sendo bem cuidada - Responde a Chae, Yuki ainda parecia receosa e tinha o olhar assustado - Mas não sei o que há com ela...

    As duas foram para fora e Yuki tentava encontrar os seus pais, ficou com medo ao ver o grupo da Euntak, mas por sorte conseguiram passar por elas. Quando encontrou sua família ficou aliviada, mas surpresa pela garota que o Taegyu tinha trazido, nunca o tinha visto com uma garota antes, principalmente uma tão bonita. Ela tentou disfarçar o rostinho triste com um sorriso forçado para a família. Ela abraça sua mãe e ouve o que eles tem a dizer.

    - Ahn.. Lee Hyosang... - Repetiu fazendo uma reverência - Eu sou Yuki, irmã do Taegyu... Então vocês se conheceram no trabalho...

    A julgar pela aparência os dois pareciam se dar bem pelo como como discutiam levemente, pelo conhecimento de mangá que Yuki tinha, isso só poderia significar uma coisa. Ela responde a mulher:

    - O meu irmão é uma ótima pessoa, ele só tenta fazer o melhor em tudo que faz, não é vicio em trabalho, é só o jeito dele de se esforçar ao máximo. Ele é assim como um irmão, está sempre tentando me fazer o melhor. Por favor, cuide bem dele. Taegyu coloca tudo acima dele, é difícil fazer ele se preocupar com ele mesmo.

    Quando a mãe falava sobre Minsoo, Yuki rapidamente virou o rosto para vê-lo, pensava até em contar o que aconteceu para ver a reação dele, na última conversa que tiveram, Yuki acabou desenvolvendo uma confiança nele. Porém seu coração quase parou de susto ao vê-lo com outra menina. O brilho dos seus olhos logo se apagou assim como seu sorriso. Antes que sua família viesse ou tentasse falar com ele, Yuki disse apressada e exclamando:

    - Ahnn como estou cansada!! Podemos ir para casa? Meu corpo quer muito uma cama, preciso dormir! - Se vira para Chae e diz - Obrigada ChaeSoo! Não sei o que seria de mim sem você! Nos falamos depois, você trabalhou muito bem!

    Depois puxa a família para ir embora rápido. Ela não queria mais ver aquela cena tão dolorosa, começou a imaginar que Minsoo tinha uma bela namorada. É claro, como alguém como ele estaria sozinho? - Pensava ela - Como alguém como ele iria olhar para mim?  Ela deve ser tão perfeita quanto ele... Ele só estava sendo gentil... Ai, depois que souberem das placas... Minha vida estará acabada...

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    Luxi
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    Mensagem por Luxi Seg Jul 31, 2017 10:44 pm

    ♪ Eun-Ji ♪

    Bora ouviu o relato da garota com uma expressão triste. Odiava ouvir sobre o incidente em que ela tinha apanhado da mãe. Sonja, no entanto, parecia mais chocada. Não estava tão habituada a ouvir aquilo com tamanha naturalidade.

    - Isso não existe, Eunji… Ser punida fisicamente, acreditar que tudo é culpa sua… Não é assim que as coisas devem ser. Ninguém nesse mundo merece ser castigado fisicamente. Aprenda isso. Por pior que seja a nossa “culpa”. Nós devemos, sim, reconhecer o quanto do que acontece foi responsabilidade nossa e tentar melhorar da próxima vez, mas há acontecimentos que não podemos controlar e você, em sua religião, bem sabe que isso é verdade. Algumas coisas possuem um propósito maior e ser castigada não é um deles… E de uma vez por todas: entenda, por favor, que você não é ruim. É um ser humano como todo mundo, temos qualidades e defeitos, como eu também tenho. Todos cometem erros, isso é normal.

    - Não seja tão extrema. A palavra “nunca” é muito forte. Lembra quando achava que nunca poderia cantar? Olhe onde está hoje.

    - Além do mais, você tem a Yuki, que é uma amiga preciosa, que tenho certeza que ficaria ao seu lado sempre.

    (...)

    - Eu não saberia dizer quem era, Eunji. Mas era uma garota. - a professora Sonja sabia bem menos sobre a vida dela do que Bora, por isso falava essas coisas sem saber ao certo o tamanho de preocupação que geraria

    (...)

    - Não precisa se preocupar com isso. Pode se trocar aqui. Ninguém vai entrar. Vou ajudá-la a se trocar.

    - Eu saio e espero vocês lá fora. - a professora de canto fez uma reverência, mas antes entregou a mochilinha para a menina. Entre outras coisas, havia demaquilante nela.

    Se quisesse, ela poderia trocar de roupa ali, antes de voltarem para casa. Quando saíram, o local já estava muito esvaziado e ela não precisaria se preocupar com a atenção da imprensa, pois puderam sair por uma porta de funcionários. Bora andou com o braço ao redor dos ombros da garota e a conduziu pelo estacionamento até o carro. A menina ficaria no banco de trás dessa vez, pois Sonja estava de carona.

    - Vou mandar a mensagem para seus amigos, não se preocupe. Apenas fique tranquila, está bem? Coloque o cinto.

    A senhora Bora deu partida no carro e assim que as portas destravaram, o rádio também ligou, naquela mesma sequência de BEAST que a menina tanto amava.


    - Vou parar em algum lugar para que possa comer alguma coisa antes de ir para casa, está bem? Vou pedir para viagem.  O que quer comer?

    O carro manobrou pelo estacionamento e quando estava prestes a sair do local, Eunji lembrou-se daquele cantinho, onde tinha ido à pé com Dam Kyu-Hwan duas semanas atrás, após a apresentação de “Not Today”. Ali, no local alternativo onde o rapaz gostava de estacionar, ela o avistou, encostado a sua moto, ainda com o figurino de “Fiction” e seu corpo estava um pouco curvado, o carro ainda estava lento o suficiente para ela reparar que ele chorava aos soluços, mas não estava sozinho. Havia uma moça de cabelos sedosos castanho-escuro que tinha o rosto escondido completamente envolvida em seu abraço.

    3º passo - Alianças - Página 13 Hug110

    Não tinha sido um sonho e a autora das mensagens, ou pelo menos, a garota que ficou em pé na plateia, parecia estar bem ali, coroando o dia de Eunji como um dos piores que ela já tinha vivido.

    O carro seguiu para uma loja de fast food, mas chamava-se Salad to Go, que supostamente tinha ingredientes naturais para agradar a garota, e ela poderia comer quando chegasse em casa.

    (continuo aqui se você for manter a cena que você descreveu no turno anterior)

    ♪ Eu Se ♪

    - Ok… Tem certeza? - Amihan estava relutante, sem entender, dessa vez, o que tinha acontecido. Mas sabia que ela o acionaria, se fosse necessário. Bae, que estava bem quietinho a seu lado, assentiu e eles seguiram. Quan Lei os acompanhou, pois estavam no mesmo hotel.

    - Deixa comigo. - Go Mi Nam respondeu pelo telefone.  

    De repente, Eu Se ouviu um grito teatral e exagerado do seu amigo:
    - MEU DEEEEUS. AQUELA ALI NÃO É A SENHORITA BEAUTIFUL INDO EMBORA?????

    As meninas olharam em volta e, por coincidência, de fato a senhorita Beautiful estava bem ali, usando o paletó de Shin Hee e sendo puxada por ele. As amigas de Eu Se acabaram correndo para lá, pedindo por fotos também.

    Ele aproveitou a deixa para correr para dentro do prédio e procurar pela amiga em todo canto. Quando a avistou, fez um sinal com a mão e, assim que ela apareceu, jogou uma jaqueta em seu rosto e saiu puxando-a pelos cantos, tentando seguir pela área de estacionamento, que tinha menos trânsito de pessoas loucas. Ainda assim, ele a pediu para correr e quando pararam, já estavam na calçada.

    - Caramba… me senti o guarda-costas de uma celebridade agora. - sorriu para ela, tirando a jaqueta jeans de cima dela. - Está tudo bem? - havia algo diferente, e mais carinhoso, no sorriso dele, mas ele voltava a ser o amigo de infância que conhecia.

    - Eu sei que você está preocupada. Mas não vi ninguém falando de você. Sua apresentação pode ficar parecida com um garoto na puberdade, se quer saber. Pelo menos, é o que eu acho. - ele mentia um pouco, para confortá-la, mas ser legal também fazia parte de uma amizade. - ...O que mais está te preocupando?

    ♪ Shin-Hee ♪  

    - hmm.. Não! - admitiu Myeon com um sorriso tonto no rosto. Não tinha conseguido mesmo trabalhar. - Soube que até aconteceram uma coisas no concurso, mas… eu já nem lembro o que foi.

    A youtuber aceitou muito bem a ‘metáfora’ dele, fechando os olhos feito uma princesa recebendo seu tratamento, apreciando cada instante que ele estava próximo dela. Sorriu, mas perdeu a compostura quando ele falou sobre as fotos de uniforme.
    - Quê!? N-não foi uma desculpa… eu juro! - começou a rir - Ei… eu não tinha postado até agora porque… - riu mais sozinha e ameaçou dar um tapinha em seu braço. - Não vou postar mesmooo. Essas fotos são minhas.

    A garota ficou quieta quando ele segurou sua mão, ficando mais tímida, mas guardando sentimentos para si. Será que ele sabia que levá-la pela mão tinha muito significado para todas aquelas pessoas lá fora? Então veio o convite. Tinha vontade de aceitar todos, de uma vez. Mas não seria muito “fácil” se fizesse isso?

    - Ahn… sua mãe? - ficou até boquiaberta. Ele já queria apresentá-la à senhora herdeira da marca de jóias? - ….Eu… - estava era louca para conhecer a “sogra”. Mas e se ela não gostasse dela? Não conseguiu responder direito. - Não está cansado? - soltou sem querer. Não era bem isso que queria dizer. Por ela, sairia até seis da manhã do dia seguinte, mas não queria que ele a achasse uma desesperada.

    As fãs de Shin eram super simpáticas com ele, respondendo que tinham amado todo o show e tinham votado muito neles, mas quando a revelação veio, as garotas a mediram dos pés à cabeça.
    - Olhaaa. Myeon-shi. Que sorte a sua que seu pai montou um programa com garotos bonitos, hein!? - sorriu uma delas, simpática.
    - O quê!? É ela?  É sério??? - a garota estava chocada. - Eu nunca poderia imaginar… logo da minha sala!?
    Myeon fez uma reverência para elas, educada, mas um tanto tímida. Para ajudar, de repente um doido decidiu gritar sobre a “senhorita Beautiful” e atraiu mais atenção que o necessário para a menina de blazer, enquanto eles seguiam para fora. As meninas correram para segui-los e tirar fotos dela, que saía com ele meio sem saber o que fazer, com a cabeça baixa. Apesar de estar acostumada a eventos sociais, isso era completamente diferente.

    Andaram rápido para se desvencilhar das pessoas. Não era nem um pouco “seguro” que se separassem antes que aquelas doidas os parassem de segui-los, mas isso só aconteceu quando puseram os pés no estacionamento, onde a mãe e a senhora Ming já estavam. Myeon até tentou se esconder atrás dele, para dar meia-volta, mas já tinha sido avistado.  A mãe o chamou e a menina o seguiu.

    - Shin! - SeulBi se aproximou e lhe deu um beijo no rosto.
    - Você estava FANTÁSTICO! Tão maravilhoso. Foi o melhor grupo, com certeza. Um verdadeiro orgulho. Eu não sei se apertei aquele botão direito, mas eu fiz várias vezes para dar certo.
    As duas mulheres notaram a criatura atrás dele, que tinha um sorriso meio sem graça e olhava para os lados nervosamente.
    - Hm… e quem é esta bela moça? - a mãe perguntou, curiosa.
    Myeon fez uma reverência profunda até seus cabelos cobrirem o rosto.  
    - Prazer em conhecê-la, senhora Yoon…. Eu me chamo Shi Myeong.
    - Ai, meu Deus. Que linda. É a garota das fotos? - a senhora Ming cometeu uma pequena gafe, mas a menina não fez nada, além de cumprimentá-la. - Pode me chamar de Senhora Ming.. Eu cuidei deste garoto enquanto usava fraldas. - sorriu orgulhosa.
    Myeon sorriu sem jeito.
    - Está sozinha, querida? Gostaria de uma carona?
    - ...Se não for incomodar… - se pegou dizendo, mas virou o rosto para ele, esperando um tipo de confirmação de que não estava sendo abusada.

    ♪ Yuki ♪

    Hyosang sorria conforme Yuki falava de seu irmão, mas então ela sugeriu que ela cuidasse dele. Foi aí que sua expressão mudou, tinha algum deboche direcionado a ele.
    - Taegyu, sua irmã acha que eu gosto de você. É isso mesmo? - olhou com a típica cara de irritação para ele, mas tinha um tipo de sorriso esquisito no canto do lábio. Era uma personagem típica das histórias que ela gostava, se estivesse certa.
    - A minha irmã não entende de… ela é muito sonhadora. Gosta de imaginar coisas - ele a olhou mandando sinais através do rosto. - Não é?
    - Não se preocupe. Não estou achando nada. Afinal, você não gosta de gente que fuma. Lembra?

    A mãe de Yuki estava quase saindo do lugar para falar com o rapaz, quando Yuki disse que estava cansada.
    - Hm? Vamos para casa.  Você deve estar exausta. Fica o dia todo dançando assim? - o irmão quis saber.
    - Ah, é mesmo? Bem, não esqueça então de agradecê-lo novamente, está bem?
    - Er...qualquer coisa… me avisa, ta? - Chae Soo estava meio preocupada e sem graça. - Boa noite… Tchau, senhor e senhora Shimada. - fez reverência a eles.

    - Vamos lá. 2, 3 4. Acho que cabe no meu carro, né? Vamos lá. - Hyosang seguiu com o grupo até o carro dela, oferecendo o lugar da frente para a senhora Shimada. No banco de trás, a menina foi observada pelo irmão durante o trajeto.

    - Está tudo bem? - perguntou baixo a ela. O padrasto já estava encostado na janela, demonstrando cansaço para prestar atenção na conversa. - Ficou chateada por causa daquilo? - ele não especificou do que falava.

    Hyosang levou toda a família Shimada até sua casa. Taegyu acabou ficando para trás para conversar com ela, enquanto a mãe a levou para dentro.

    - Amanhã não precisar ir trabalhar. Pode dormir quanto quiser, está bem? - Kazuko ajeitou a cama de Yuki. - Nossa, que tecido caro. Bem…- ela encostou no rosto da filha. - Estamos muito orgulhosos de você, Yuki-chan. Você parecia mesmo um anjo. - olhou um pouco triste para o chão - Desculpe por fazermos você passar vergonha, querida. Da próxima vez, podemos não vir se você preferir… mas mesmo assim, saiba que vamos estar sempre torcendo por você.



    Sim, corações, estamos naqueles últimos posts que vão depender de vocês. Já vão encerrando, está bem?
    Quero os chars de vcs nas caminhas.
    Para Eu Se e Shin, podemos terminar as conversas numa boa antes que eu resuma as cenas. Se acharem que algo deve ser jogado, me avisem Smile
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    3º passo - Alianças - Página 13 Empty Re: 3º passo - Alianças

    Mensagem por Persephone Ter Ago 01, 2017 12:24 am

    Shin-Hee e Myeon pareciam fazer parte de outra realidade, naquele momento. Enquanto companheiros próximos e queridos passavam por momentos de decepção, medo e incertezas, o rapaz vivia um momento de plenitude e otimismo ao lado daquela que sempre esteve ao seu laodo. Ainda que por muitas vezes ele não tivesse visto isso ou reparado.

    Homens e sua mente mais lenta...

    Os dois não paravam de brincar enquanto caminhavam para fora do teatro. Agora Myeon estava coberta com o blazer preto e com a forte presenta do perfume amadeirado de Shin. Era mais do que um abraço metafórico, aquilo também seria uma forma dela absorver e manter aquele perfume sempre vivo em sua mente. Não que essa tenha sido a intenção dele - a dele parou no abraço que eles não podiam dar na frente de todo mundo. Mas para uma mulher bastante sensível e com pensamentos romanticos, aquilo seria algo memorável, de fato.

    Muito embora não pudessem se abraçar, ele segurou a mão dela. Não entrelaçou os dedos, inicialmente, apenas mantendo as palmas ligadas. Deu uma risada com o comentário dela e se encolheu com o tapinha que nao chegou a receber. Respondeu que claro que as fotos eram dela. Até porque, assim como não tinha entrado ali por nenhuma janela, não achava legal que sua namorada fizesse propaganda dele. Não queria que as coisas misturassem, mesmo que tudo tivesse ficado mais evidente desde que eles passaram a colaborar um com o outro. Mas agora não queria mais, preferia que Myeon mantivesse seu foco de modo justo, não tendencioso.

    O convite feito por ele para que fossem com sua mãe, saiu de modo natural. Imaginava que ela talvez ficasse envergonhada, por isso não forçaria nada. Era só uma maneira dela perceber o quão certo e seguro ele estava em relação aos seus sentimentos.

    Não é preciso dizer que ele nunca apresentara nenhuma menina para sua mãe.

    - Sim, minha mãe. Talvez seja melhor em outro momento, um pouco mais especial, mas... - ele estranhou a pergunta repentina dela e riu. - Tudo bem, vamos deixar para outra hora.

    Compreendeu o nervosismo dela. Também estaria nervoso se ela oferecesse carona no carro do pai dela. De todo modo, os dois andariam juntos até o estacionamento, pelo menos. Antes, Shin precisou parar para falar com suas fãs. Fez algumas brincadeiras, perguntando qual era o favorito delas e por que era Quan Lei. Shin falava bem naturalmente com todos, sem distinção. Nem todas ali faziam parte da elite, por exemplo, mas ele tratava de modo igual.

    Até que a revelação veio. O primeiro comentário, apesar de simpático, o deixo com uma pulga atrás da orelha.

    - Ah, nos conhecemos antes disso, ainda no ensino fundamental. - Comentou para a primeira. E para a chocada ele apenas riu. Ele também estava chocado, no fim das contas.

    Myeon já estava mais do que vermelha e Shin não queria expor ainda mais. Já estava para se distanciar quando ouviu algum sem alma gritando que a senhorita Beautiful estava ali. Shin soltou seu tipico "aiish!" e começou a acelerar os passos com ela. Foi divertido, apesar de passarem um pouco de nervoso por conta das fotos e dos gritos das mãos insanas. Porém, um grito salvador - ou nem tanto assim, para Myeon - chamou sua atenção. Percebeu que Myeon até tentou se esconder ou fugir, mas agora era tarde demais.

    - Omma! - Ele segurou mais firme a mão de Myeon, mesmo que ela estivesse atrás de si e de sua mochila.

    Soltou para poder abraçar devidamente sua mãe, sentindo-se orgulhoso de si mesmo. Poucas vezes ele tinha se sentido assim e era bom poder compartilhar esse momento com sua mãe.

    - Era eu mesmo, omma! Você viu? - Riu do comentário das duas. - Vocês gostaram? Eu nem acredito que consegui fazer tudo aquilo, mas eu me senti completo ali. É o que eu quero fazer a minha vida inteira: levas emoções às pessoas.

    Myeon poderia perceber que apesar da segunda senhora estar bem vestida, suas roupas nem chegavam aos pés das da mãe de Shin. E, mesmo assim, ela recebeu um abraço tão gostoso e receptivo quanto a mãe dele. A pergunta não tardou em vir e Shin olhou para Myeon.

    - Está é Shi Myeong, omma. Myeon-ya, essa é minha mãe. E a Srª Ming, minha segunda mãe. - Aprensentou as duas. Arregalou um pouco os olhos com o comentário, mas meneou negativamente. - Não é a garota das fotos, mas deveria ser. A notícia começou errada desde o início.

    Não precisava explicar mais nada e, uma vez que Myeon aceitou a carona, os quatro seguiram junto do motorista até Gangnam. Conversariam um pouco no trajeto sobre a apresentação, o grupo dele, mas também comentaram o que Myeon fazia e de onde eles se conheciam. Shin disse que a mãe já a vira várias vezes, mas de uniforme, inclusive falou com o pai dela no dia de sua apresentação amadora no colégio. A conversa fluiu de modo bastante agradável e receptivo, coisa que seria bem diferente se o pai dele estivesse ali.

    Acabou que Shin e Myeon não puderam sair depois disso. Ficou um pouco tarde e a verdade é que SeulBi parecia ter planos para eles naquela noite. Como Shin não queria decepcioná-la, ainda mais depois de ter sua presença naquele show, ele combinou com Myeon que a buscaria no dia seguinte, às 10h em ponto, para que aproveitassem o sábado juntos. Ja com sua mãe a Srª Ming, o trio seguiu para um jantar de comemoração.

    Tinha sido um dos melhores dias da vida dele.

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    Mensagem por shamps Ter Ago 01, 2017 1:01 am

    Bora conhecia muito mais Eun-Ji do que Sonja, deixando a garota confusa com sua palavras. Como assim punição física não era normal? A vida inteira da jovem foi assim, para ela era comum.

    - Mas professora, eu sempre fui castigada - ela ouvia e tentava assimilar o que ela tentava explicar - eu reconheço sim meus erros, por isso estou sofrendo... isso é castigo divino por eu estar pecando - ela ficou agradecida por ouvir que humanos cometem erros e ela pode se sentir humana também - me desculpem, por favor. Meu avô sempre me diz nunca: que nunca serei feliz, que nunca faço nada direito, que Deus nunca me receberá no Reino dos Céus, que um coreano de verdade, de sangue puro jamais se interessará por mim, que... eu nunca devia ter nascido... é... isso...

    Ainda falavam sobre cantar e isso era inspirador.

    - Tem razão, eu posso cantar, né? Ah sim, a Yuki é minha melhor amiga - e sorriu melancólica.

    Ela começou a trocar-se, suas roupinhas velhas e puídas estavam na mochila, a maquiagem retirada, seus cabelos foram trançados e ela voltava a ser a Eun-Ji da igreja de novo. Agradeceu por sair pela porta lateral e não ver ninguém. Ela colocou o cinto como pedido pela professora assim que entrou no carro. A sequencia de BEAST no carro foi um pouco dolorosa para ela, pois ficou passando na sua cabeça as imagens de Dam cantando e dançando Fiction, além de lembrar da mensagem que ele cantaria Dream Girl para ela. Coisa que talvez não acontecesse mais. Ela tava com a cabeça encostada no vidro quando a professora manobrou o carro e viu a fatídica cena: Dam abraçado com outra garota. Seria ele mesmo? Sim, ela reconheceria a roupa da música, a altura, o cabelo, a moto... seu coração terminou de esfacelar e ela só via o abismo crescer entre eles. Ela baixou a janela para ter certeza de que não era uma peça da sua cabeça.

    - Professora, pare ali um pouco, perto daquele casal - ela cobriu a boca com a mão ao constatar a cena, ela chorava outra vez - era aquela garota na plateia? É o Dam ali, não é?

    Subiu o vidro novamente e respirava fundo para não ter outra crise de choro, mas estava difícil. Uma garota de cabelos bonitos, provavelmente linda e pura, como ele merecia. Eles estavam abraçados, um abraço que ela nunca recebeu dele e talvez nunca mais recebesse de alguém. Ela não conseguiu responder Bora sobre a comida. A música deixou tudo mais triste ainda.

    O pior dia de sua vida.

    Ela foi levada por Bora, pois estava se rastejando novamente, inexpressiva. Já tinha parado de chorar. No fast food, ela olhava vagamente para o nada, nem sabendo onde estava, pois ela de fato, não estava ali. Ela não sentia fome e não conseguiria comer nada naquela noite. O lanche ela guardou até chegar em casa. De fato o que ela queria era um abraço de sua mãe.
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    Mensagem por 2Miaus Ter Ago 01, 2017 8:17 am

    Ela aguardou ansiosa o toque do telefone e assim que seu amigo atendeu, explicou a enrascada que estava. Logo ela escuta o menino gritando e riu porque ele continuava imprevisível como antes.

    Não demorou muito para ele aparecer no corredor e jogar sua jaqueta sobre a cabeça da menina. Eles caminhavam de mãos dadas. Eu Se apenas acompanhava seus passos, mesmo que em alguns momentos tiveram que correr. Quando estavam a salvos, ele tirou a jaqueta e ela achou graça do comentário.

    - Jeoleul jeol-yag jusyeoseo gamsahabnida. jeongmal dangsin-eun gadeu haean modeun gwonlileulhaessda

    Obrigada por me salvar. Realmente você agiu direitinho como um guarda costa.


    Ela fez um joinha com o polegar e quando falaram sobre a apresentação, a menina sorriu mas não conseguiu esconder a preocupação. Era um assunto mais delicado, então ela olha ao redor e vê uma lojinha de conveniência com um balcão para as pessoas se sentarem e aproveitarem as refeições instantânea

    - 'baegopeun haeyo

    Tô com fome.


    Eles compraram lamen que era preparado no estabelecimento e sentaram no balcão. Depois de algumas garfadas, a menina fala do que realmente estava a preocupando.

    - geugeos-eun jeoleul balgyeon olae geolliji anh-eul geos-ibnida. ilbuui gyeong-uneun gyoyug danji eumseong yeojeonhidoeeoss-eul sudo issseubnida,hajiman nan baesim-won geuleohge saeng-gaghabnida uisimhanda. naneun nae iyugalo, sumgyeojin yeogi manh-i waseo jalmosdwaessda. naneun geojismal-eul saenghwal-ui pigonhaeseo, igijeog-ieossgo, nugungaui kkum-eul humchineun.

    Não vai demorar muito para me descobrirem. Para alguns pode ter sido apenas uma voz ainda em formação, mas duvido que os jurados irão pensar assim. Eu errei em entrar aqui escondida, por mais que eu tivesse meus motivos. Eu fui egoísta e roubei o sonho de alguém, só por que eu estava cansada de viver uma mentira.


    A menina fica em silêncio alguns minutos, enquanto cutucava os hashis no macarrão, brincando com a comida.

    - oneul-eun nolaehaessjiman, naleul nochul doel su hangsang naega nae mom-eul sum gibnida osjang-eul gajigoissneun un-i geos-eulhaji anhseubnida choeag-ui il-iissda.

    Hoje eu tive apenas que cantar, mas tem coisas piores que podem me expor e não vai ser sempre que terei a sorte de ter um figurino que esconda meu corpo.


    Eu Se lembra da ajuda da estilista e do apoio dos amigos para manter seu segredo.

    - naneun eotteon salam-eul sinloehal su algoissda. hajiman moduga neu, geuleohge saeng-gag?

    Eu sei que posso confiar em algumas pessoas. Mas não é todo mundo que pensa assim, neh?


    Ela olha para o amigo procurando algum consolo. Mas depois que conversassem e ela se acalmasse. Gostaria de saber como estava a vida dele, ouviria as novidades. Depois tomariam um sorvete para descontrair e voltaria para o hotel. Mas antes de partir, lhe daria um abraço apertado.

    - nae chingugadoeeo jusyeoseo gamsahabnida naleul jiwonhagi wihae yeogiewassda.

    Obrigado por ser meu amigo e ter vindo até aqui me apoiar.


    No quarto de hotel, entregaria algumas guloseimas que comprou para os meninos. Tomaria um banho, mandaria mensagem para sua mãe e iria tentar dormir cedo.

    Off.: Não sei se corri muito no finalzinho, mas é pq não tinha nada em especial em mente hehe

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    Mensagem por Gakky Ter Ago 01, 2017 2:03 pm

    Yuki observava a reação de Hyosang quanto ao seu irmão, e tinha boas impressões sobre isso. Mas não iria deixar de ajudar o irmão, por isso respondeu:

    - É eu gosto muito de ver Shoujo, desculpe, só queria que ele tivesse alguém para confiar. Podem ser bons amigos.

    Mas ela falou fumar? Yuki achava ruim pessoas que fumavam, mas talvez pudesse dar um jeito nisso depois. Logo viu a cena de Minsoo com a outra garota, e isso lhe apertou tanto o coraçao que quis partir cedo, mas não imaginava no que isso ia causar em sua família.

    - É eu só danço e durmo, por isso estou cansada. Eu só quero dormirr muito... - Complementou - Eu o agradeço outro dia.

    Até ChaeSoo ficou sem graça, será que ela teria visto algo também? A Hyosang foi gentil em oferecer carona para eles. Mas Yuki notou o olhar de seu irmão sobre ela.

    - Ahn... Do que? - Perguntou Yuki nervosa - Claro que não, é que aconteceram umas coisas, só isso. Estou cansada por hoje do concurso.

    Quando chegaram e casa e sua mãe arrumava sua cama, Yuki sentiu o coração apertar por causa das palavras dela. Se arrependia agora de ter saído tão apressada, tudo por causa de seu sonho impossível. Preocupada ela responde imediatamente a mãe dela:

    - Vocês não me fizeram passar vergonha! Okasan, desculpe se pareceu assim! Eu adorei que vocês foram, era o que eu mais queria, de verdade! É que o MinSoo parecia ocupado com a namorada dele, e eu não quis incomodar...

    Yuki tentou esconder seus sentimentos da mãe desviando o olhar para o lado, estava com medo medo dos pais continuarem achando que ela tinha vergonha deles, então completou:

    - E a Eun-ji, minha amiga, desmaiou hoje, estou preocupada. E o amigo do MinSoo também não foi bem hoje, foi aquele que ficou paralisado, o MinSoo devia tá preocupado com isso também, eu quis deixar que ele ficasse tranquilo com a namorada também para se abrir para ela e se confortar.... Se ele estivesse sozinho, eu com certeza iria falar com ele, é que odeio incomodar as pessoas. É muita coisa na minha mente, eu queria ter me divertido mais hoje, só que essas coisas me preocuparam. E sabe o que MinSoo disse naquele dia que me levou? Que gostava muito de vocês e que está esperando pelo Bibimbap. Eu não teria porque ter vergonha dele, entende? Não foi isso, prometo! Ai, e se o abba achar que estou com vergonha dele também? Pode explicar para ele Okasan?


    Ela não contaria sobre a Euntak, seria pior os pais acharem que por causa deles ela estava sendo maltratada, o importante era os pais nunca ligarem a profissão com os peixes ao medo dela. Pelo menos ela tentaria o máximo.

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    Mensagem por Luxi Ter Ago 01, 2017 2:32 pm

    ♪ Eu Se ♪

    - Pode me contratar quando ficar famosa. Quem sabe dessa vez eu começo a fazer Taekwondo DE VERDADE - sorriu para ela, brincalhão. - O quê!? Mal pode me ver que só consegue pensar em comida? O que eu sou, uma loja de conveniência? - riu alto. - Vem, vamos relembrar os velhos tempos.

    Comprou o sabor favorito dela e pegou, para ele, o picante. Gostava de obrigá-la a comer um depois, como um desafio.

    - Quase consigo comer esse daqui inteiro sem tomar leite agora - mostrou o polegar, para descontrair enquanto ela se preparava para falar e tirou o sorriso da cara enquanto ela falava.

    Seu silêncio foi embalado pela fumacinha que serpenteava no ar. Toda aquela história de se fantasiar de garoto, muito apoiada pelo amigo empolgado que até chegou a emprestar seu  nome a ela, agora parecia tão absurda para os dois que era difícil explicar como tinha começado. Um mês tinha se passado desde a primeira audição e ela tinha conhecido pessoas diferentes, amigos que desejavam ter aquilo que ela desprezou por tanto tempo, ou que de tão desesperançosos não chegavam nem mesmo a sonhar - isso considerando somente o microuniverso de conhecidos seus, e as dezenas de “não” que foram ouvidas e não televisionadas naquele dia?

    O amigo concordou de leve com a cabeça. Quando começaram com isso, não podiam imaginar quão longe ela chegaria. Será que tinha algum objetivo no início?

    - Você chegou muito longe - o amigo começou a dizer, deixou o lamen de lado. - Hoje foi muito corajosa em deixar que a sua voz saísse como você é. Acho que… espera que eu estou tentando organizar o que eu tenho para dizer. - riu -  Você começou isso tão pequena e com medo. Estava presa naquele mundinho de ricos por causa do seu pai e eles nunca te ouviram dentro de casa. Eles te controlavam em tudo, até na coisa que você mais gostava, que era a música.  De repente, boom, tá, você ainda é pequena, mas ganhou uma oportunidade de poder viver a música do jeito que queria, mas só poderia fazer isso se fosse outra pessoa… Só que, veja bem, parece que agora você está mais feliz, mais tranquila, mais… você. Eu sei que você tem medo que te descubram, e talvez até já estejam preparando os papéis pra te expulsar, mas não foi legal? Você subiu naquele palco e aposto que nunca sentiu nada do tipo. Estava feliz, não estava? Acho que, mesmo se te descobrirem, você não pode voltar para o que era antes. Tem que lutar pela pessoa que está descobrindo agora e assumir o que quer fazer. Sabe, quando eu ia comer na tua casa, achava que estavam sempre pisando em ovos, como se todo mundo quisesse dizer algo, mas não tivesse a coragem. Já pensou se seus pais têm segredos entre eles também? O que aconteceria se você fosse a primeira da sua família a ser sincera? Talvez você pudesse transformar tudo lá dentro. Já pensou? - fez uma pausa para beber refrigerante. - Se tudo der errado, sabe que a minha mãe gosta de você. Vai lá ficar comigo. Prometo que você vai ser só minha irmã. Lá não tem muita coisa, mas tem escola, tem casa, comida… e eu ainda vou te buscar de lambreta. Vai fazer inveja pras suas amigas. Olha que diferente. - sorriu. - Quanto a mim…

    O amigo contou um pouco sobre sua rotina no interior e a tal da lambreta que tinha comprado. Não estava fazendo muita coisa nas férias, mas tentou exaltar as belezas naturais do lugar para que ela se sentisse à vontade para ir visitá-lo. Falou sobre sua família e algumas fofocas familiares e de amigos em comum da época de escola.

    Ele a levou de volta ao hotel, onde Minki ainda não estava. Provavelmente com Hyerin. Amihan perguntou se ela estava bem e Bae já estava no sétimo sono, o que o amigo a aconselhou a fazer também. Tinha o fim de semana para aproveitar antes do dia dos resultados marcado no café onde Shin Hee trabalhava.

    ♪ Shin-Hee ♪  

    As fãs adoraram as brincadeiras, diziam que ele era o favorito sempre, era o mais “bonito e simpático”. Myeon se comportou como uma lady, tentando não reagir, mas usava o cheirinho de perfume amadeirado sob seus ombros para lembrar que eram só fãs.

    No estacionamento, SeulBi sorria orgulhosa com as palavras do filho. Ver que ele encontrava um novo propósito a deixava aliviada, mas ela começava a se perguntar se deveria contar um pouco mais a ele sobre essa sua “vocação”. Passou tanto tempo pensando a respeito nos últimos dias e vê-lo em palco a fazia acreditar que ele merecia isso.

    Sua namorada o observou abraçando a mulher, que trabalhava para aquela família desde sempre. Ficou surpresa com essa relação tão próxima. Não tinha esse tipo de tratamento na casa dela. A conversava tomava aquele rumo embaraçoso e ela só conseguia sorrir sem jeito.

    - Ah, seu menino mentiroso, tentando enganar suas ommas. Eu bem que desconfiei que tinha alguém... - a Senhora Ming deu uma boa olhada em Myeon, que queria se enfiar debaixo da terra, e deu um sorriso largo sem revelar tudo o que tinha pensado. A outra respondeu meio sem jeito.

    SeulBi sorriu discretamente. Aparentemente aprovava aquela garota, por ter bons modos, mas confiava no julgamento do filho.
    - Bem, gostaria de conhecê-la melhor em outro momento. Por favor, venha jantar em casa.

    Myeon nem acreditava em como as coisas estavam evoluindo. Horas atrás tinha um coração partido por achar que seu crush de anos gostava de outra.  
    - Será um prazer, senhora Yoon…. - sua voz saiu um pouco baixo, mas ela foi simpática.

    Com todos no carro, a conversa partiu dos sentimentos de Shin antes de entrar no palco, para as performances dos outros e um pouco de maledicência da Senhora Ming sobre alguns coleguinhas (“quem era aquele que parecia um pombo?” “coitado do garoto, um frango, dançando como se fosse um homem crescido”). Isso fez o clima descontrair um pouco e até Myeon conseguiu rir. A mãe quis saber sobre ela, o que fazia da vida e ficou curiosa ao saber que naquela idade ela já era jornalista. Lembrou-se também das feições da menina na escola, com quase nada de maquiagem, e como ficava diferente fora do colégio (a mesma impressão que Shin teve ao vê-la em seu ‘habitat natural’). Os dois estudaram juntos no fundamental, mas nunca se aproximaram daquela forma. Só recentemente Shin tinha começado a enxergá-la diferente. Até SeulbI mal podia imaginar que aquela moleca pequena que às vezes via em apresentações escolares viraria essa moça.  Sentiu-se velha, mas acabou sorrindo e também pedindo desculpas pela rudeza do marido com o pai dela.
    - Não se preocupe. Meu pai não se importa. Que bom que a senhora o está apoiando a participar do programa.

    A mãe de Shin aproveitou o momento nostalgia para perguntar sobre alguns momentos de escola e reconheceu a garota de histórias antigas. Ficou muito surpresa de notar como o tempo passava e as coincidências os reuniram ali. Já a senhora Ming decidiu expor a infância do garoto, falando que Shin também cresceu muito, que não fazia muito tempo que ele ficava correndo pela casa e citou uma vez que ele supostamente quebrou um vaso em casa brincando com uma bolinha e foi ali que elas acharam que o garoto seria um jogador de tê...

    Um breve silêncio tomou o carro. Myeon se remexeu no assento, olhando de canto para o namorado, mas a senhora Ming foi rápida em mudar completamente o assunto. Voltaram a falar do programa, falaram mal do diretor e riram um pouco de outros colegas. Perguntaram sobre como seria a próxima etapa, mas ele não saberia responder.

    3º passo - Alianças - Página 13 20170421000790_0

    Myeon foi deixada em casa, despedindo-se de todos, mas ficou com o blazer, cruzando os braços na frente dele para simular um abraço discreto. Compreendeu que ele precisava de um tempo com a família e correu para dentro. É claro que ele receberia milhares de mensagens fofinhas mais tarde, perguntando se tinha chegado bem, se tinha se comportado bem, se a mãe tinha alguma lembrança ruim dela na escola e se ela achou ruim de saber “quem era ela”. Mandou beijos, corações, e uma foto de si mesma com o blazer, anunciando que pensou em fazer um cobertor daquilo, pois o cheiro era muito bom. Ficou feliz com o convite e anunciou que dormiria, para não acordar com cara de cansada no dia seguinte.

    SeulBi e a senhora Ming se reuniram em um restaurante em Gangnam em clima de comemoração e ela quis saber mais sobre a primeira garota que tinha conquistado o coração de seu filho. Teceu elogios sobre ela e reforçou que gostaria mesmo que ele a levasse para jantar em casa. Ali eram mesmo como uma família de duas mães. Seu pai não fazia falta nenhuma.

    ♪ Eun-Ji ♪

    Sonja trocava olhares preocupantes com Bora. Como a orientadora tinha deixado que algo assim ocorresse sem nunca avisar autoridades? Quando recebeu a garota em suas aulas, pensou que era apenas mais um caso de bullying, com uma família complicada, mas não nesse nível. Ela ficou desconfortável, cruzando os braços. Precisava conversar urgentemente com Bora quando terminassem de deixar a garota em casa. A professora de música nem sabia o que falar para uma pessoa que repetia com a maior naturalidade as atrocidades que vivia em casa.

    A orientadora apenas disse um triste: “Eu sei, querida...eu sei…”.

    Sonja lançava olhares gritantes de alerta para Bora, que apenas reagia com a ternura de sempre.

    Quando foram embora, era um alívio para as três pessoas no carro, até que a menina pediu para parar o carro, em prantos. Bora pensou que ela pudesse estar passando mal (e de certa forma estava, no coração), e encostou o automóvel.

    A moto, o figurino, a estatura, os cabelos…  Não havia dúvida de que era ele.
    Sonja olhou para fora e sabia que aquela roupa era a mesma da pessoa que ficou em pé na plateia. Algo que Bora não diria, mas que a professora achava que a menina precisava saber:

    - Sim, Eunji… era ela - sua voz saiu um pouco sem vida, sem saber se estava fazendo a coisa certa. Provavelmente não, porque Bora a olhou dando uma bronca silenciosa. Sentia todo seu esforço em tentar reanimá-la indo por água abaixo. Suspirou pesadamente.

    Bora fechou as janelas, respeitando o luto emocional da garota, e trocou a rádio para o canal de trânsito. Eram os congestionamentos mais melancólicos do dia. A orientadora não forçou conversa. Abriu a porta do carro para ela e a trouxe para fora, na tentativa de comerem algo no restaurante.

    Sonja ficou no carro, e Bora desceu com ela, indo até a porta. Viu que a menina mal respondia o boa noite, então antes de tocar a campainha, parou de frente para ela, abaixando-se a sua altura e a segurou para os ombros.

    - Querida, eu te amo, está bem? Apenas durma. Amanhã será um novo dia. Sempre chegará um novo dia. Lembre-se disso por favor. - Bora a puxou para um abraço forte, mesmo que fosse unilateral. Mesmo que não fosse sua mãe. - Quero que tente se lembrar de toda e qualquer coisa feliz. De como estava linda. De como teve o apoio de suas amigas. De como eu e a Sonja viemos só para te ver e amamos como cantou com todo o seu coração… - passou os dedos debaixo de seus olhos, para secar o rostinho dela. - Você vai ser feliz. Eu te prometo, querida.

    A professora secou o próprio rosto com um lencinho e tocou a campainha. Jeong não demorou nem um segundo, como se já estivesse atrás da porta e apareceu com o radiante mau humor de sempre. Olhou a filha como um pedaço de qualquer coisa e pediu que ela entrasse. Despediu-se da senhora Bora e fechou a porta na cara dela.

    A filha toda carente veio abraçá-la e ela começou a falar alto.
    - Ai, o que é isso, garota? - segurou seus braços para tentar soltar do abraço, mas ouviu suas palavras. Pela primeira vez que se lembrava, Jeong não empurrou a menina no chão ou gritou com ela.  Olhou bem em seus olhos com uma expressão enigmática. Era muito difícil interpretar o que estava ali. Mas era… diferente. Até que um estalo a fez voltar ao normal.  - Está debochando de mim? ESTÁ DEBOCHANDO DE MIM? Me solte e vá para o seu quarto, antes que eu te dê uma lição.

    A mãe saiu andando meio brusca, sem lhe dar nenhuma tarefa naquele dia. Era até esquisito, mas ela não toleraria nenhuma conversinha, apenas gritando para que fosse para o quarto.

    Mais do que nunca, o quarto de Eunji parecia ainda menor. Limpo, simples, e com ares de hospital que sua religião exigia, exceto pelas bonecas. Suas roupas a incomodavam como nunca antes. Não faziam parte dela. A ausência do telefone, dos amigos, de carinho e afeto…  tudo ali não combinava com o que já tinha sentido de diferente no programa. Seu coração pedia por mais e era por isso também que a sensação de perder Dam doía tanto e coisas aconteciam dentro dela que ela nem podia imaginar.

    Antes acostumada com o sofrimento, parecia que nunca, e aqui essa palavra era bem empregada, lhe fez diferença ser bem ou mal tratada em casa, pois era tudo o que conhecia nos abusos em casa. Mais de uma vez ela deixou de enxergar o que de bom lhe acontecia, presa nas experiências passadas.
    A partir do momento que experimentou dar seus primeiros passos para fora, descobriu o amor, a amizade, o afeto e a alegria. Enquanto os vivia, não pareceu perceber o quanto realmente sua vida estava se transformando, cercada por amigos e até seu primeiro amor, sempre focada na tristeza que lhe puxava novamente em casa. Mas agora, que sentia como se tivesse perdido tudo, ela talvez ainda não conseguisse se dar conta da lição importante que poderia aprender.

    Ironicamente, o próprio reconhecimento de sua tristeza e a sensação de que tinha perdido tudo significava duas coisas: a primeira, é que tinha experimentado a felicidade. A segunda, é que era possível que seu inconsciente tinha começado a rejeitar as experiências passadas de sofrimento e não queria mais repetir esse ciclo.

    ♪ Yuki ♪

    Taegyu aceitou a resposta da irmã um pouco a contragosto, engolindo seus pensamentos. Sentia que estavam se afastando, que ela estava naquela idade em que não dividiria mais seus problemas com o velho irmão. Sentia que precisaria apelar para seu "contato secreto". Não queria ser um espião na vida da garota, mas era o que lhe restava para saber se ela realmente estava bem.

    Em casa, a expressão chateada da mãe se transformou um pouco, enchendo-se de algum brilho aliviado. Ela até chegou a sorrir, mas fez uma expressão preocupada quando ela mencionou Minsoo.

    - Min-soo é o rapaz de antes, certo? - parou, olhando a filha atentamente. - Yuki-chan, por acaso você está...  - notou que ela desviava o olhar e achou bonitinho, fazendo um carinho em seu rosto e a ouviu falar até o fim então. - Sua amiga já está melhor? Uma jovenzinha tão recatada, mas tão expressiva no palco... Por favor, nos dê notícias dela. Quanto ao restante... Eu entendi. Vou explicar a ele, não se preocupe.  - sorriu. - Ficamos muito nervosas na frente de quem gostamos, não é mesmo? - levou a mão à bochecha, tendo recordações da juventude. - Ah, Yuki, eu quero que você não se iluda com rapazes como ele, por favor.  Meu coração ficou apertado ao pensar que nós poderíamos ter atrapalhado você, mas agora que entendo qual foi o problema, fico feliz que não foi o caso. Mas eu preciso lhe dizer mais uma coisa agora que está ficando crescida e se mostrando ao mundo, querida. Embora eu e seu pai concordemos que aquele rapaz é muito educado e gentil, acho que entende que ele não faz parte...  - a mãe respirou fundo e evitou olhá-la, agora com uma expressão entristecida. - do nosso mundo...  É difícil exigirmos mais do que simpatia de pessoas como seu amigo. Não quero que pense que é menos do que ninguém, não, isso não. Porque não somos! Mas não é assim que eles foram criados, querida... infelizmente. Nossa casa continuará aberta para que venha comer Bibimbap, é claro. Mas, Yuki, para o seu bem, ouça o que eu tenho a dizer: por favor, tire esse rapaz da sua cabeça o quanto antes. Não quero que sofra demais. Está bem? - era muito difícil para a senhora Kazuko dizer aquelas duras palavras para Yuki, e era provável que ela soubesse das dificuldades que a filha enfrentava socialmente por causa deles, mas agora não queria que ela sofresse a decepção de um coração partido por expectativas irreais. Era a mania dos pais de dar conselhos que não seriam seguidos, na vã tentativa de evitar a dor dos filhos.




    Então mais um capítulo chegou ao fim. Gostaria de agradecer pelo apoio de vocês sempre. A história deve acabar no 6, então peço paciência e vamos tentar encerrar esse joguinho juntos!  Estou fazendo o meu melhor, podem ter certeza. E quero que vocês tenham cenas interessantes e momentos memoráveis aqui dentro. Smile Espero que ainda estejam curtindo. Fighting.

    Ah, podem responder uma última vez, claro.
    Gostaria muito de saber se vocês têm planos para os dois dias de folga que vocês têm. Se tiverem, escrevam em algum lugar no post. Se não, eu vou preparar a meu modo, ok?

    Enfim, obrigada de verdade! E desculpem qualquer coisa.
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    Mensagem por shamps Ter Ago 01, 2017 3:21 pm

    Depois que teve as janelas do carro fechadas, o dia de Eun-Ji também tinham se fechado, como a tampa de um caixão, deixando em baixo da terra o que poderia ter sido um bom dia, para sempre. Depois disso não soltou palavra alguma e a única coisas que suas professoras podiam ouvir eram seus suspiros tristes.
    Ela ouviu as palavras de Bora no portão, mas não tinha força para responde-la, gostaria de ter a força e a confiança de dizer que sim.
    Sua mãe a recebeu da mesma maneira de sempre, com fúria, mas a jovem estava tão anestesiada que mal sentiu a truculência normal da mãe, apenas ficava triste por essa raiva atingir sua querida professora.
    A mãe não tinha recebido bem o abraço da filha, mas não a tinha agredido de imediato. Ela não achou certo aquelas palavras duras. Como ela poderia chamar o amor de uma filha de deboche?

    - Deboche? - ela não largou a mãe - como pode chamar meu amor de deboche? A senhora é minha mãe e eu te amo... sempre te amei com meu coração... por que meu amor seria deboche? Por que amar alguém é deboche - sua tristeza estava ultrapassando barreiras que ela nem sabia que tinha - por que eu mereço uma lição por amar? Por que... por que não pode me abraçar e dizer que me ama? O que eu fiz para me odiar tanto? - ela encarou a mãe querendo respostas. Quando foi que tinha se tornado tão abusada? Quando foi que resolveu ter uma opinião própria sobre sua família? Quando foi que passou a sentir falta da mãe? Não queria ir para o quarto sem respostas. Tinha que saber porque era tão desprezível, talvez isso a ajudasse a entender os sentimentos de Dam e os dela também.

    - Eu não deveria ser uma boa lembrança do papai para a senhora? Por que nunca me falou dele? Por que nunca me falou como eu era na infância? Por que nunca me falou como se conheceram ou o que ele tinha que a atraiu... por que deve ter sido um amor muito grande para a senhora se casar com ele mesmo contra a aprovação do vovô? Como foi seu casamento com ele... ou... como foi a morte dele? Por que nunca se casou outra vez? É por ama-lo ainda, não é? Me fala... - agora ela chorava.
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    3º passo - Alianças - Página 13 Empty Re: 3º passo - Alianças

    Mensagem por Gakky Ter Ago 01, 2017 3:32 pm

    Quando sua mãe começa a falar daquele jeito, Yuki logo fica corada e com muita vergonhada, será que estava tão na cara assim? De qualquer forma era difícil esconder algumas coisas de sua mãe. Pelo menos tinha resolvido o mal entendido, nunca ia se perdoar por fazer sua mãe ficar triste daquele jeito. As próxima palavras da mãe a deixaram preocupada, Yuki ouviu tudo atentamente, tudo fazia sentido. MinSoo só estava sendo gentil, Yuki sentiu raiva por ter sido tão tola de imaginar algo a mais. Porém era muito difícil tirar o sentimento de seu coração, já era tarde demais, estava apaixonada, quem não estaria?

    - Okasan... - Disse envergonhada, depois completou - Tudo bem, eu vi que ele só estava sendo gentil. De qualquer forma, acho que não podemos negar o bibimbap pra ele, foi como uma promessa... E eu não tava sonhando nada, era só que eu não queria incomodar... Ele é tão legal, se você visse como ele foi naquele dia.... Ai, isso é tão difícil... É o bastante pra mim sermos amigos, é! Fique tranquila!

    Ela então se aproxima da mãe e diz com o olhar de súplica:

    - Okasan, por favor, não conte para o Taegyu, se ele souber isso vai dar uma confusão, sabe como ele é...

    Antes de dormir, ela vai abraçar a mãe e dar um beijo na bochecha também, e antes de se deitar diz:

    - Você é a melhor mãe do mundo e sempre vai ser, boa noite kasannn....

    De noite ela lembrou como era a família dos outros, Minsoo nem queria levar a própria família ao concurso, e a da Eun-ji então nem se fala. Por isso logo lembro que tinha que falar com o Shin. Ainda tinha o problema das placas de Euntak, mas o cansaço a venceu e Yuki dormiu, mas teve pesadelos. Nos dias seguintes, ela vai pedir para Taegyu colocar um pouco de crédito no seu celular, queria saber como ia ficar o café com Shin. Se for preciso ela ligará para MinSoo para saber, mas será muita fria e se concentrará em só perguntar o essencial, até porque não queria gastar créditos:

    - Ah, MinSoo, sou a Yuki. Pode me passar o telefone do Shin? Estou com pressa, muita pressa, tenho que desligar daqui a pouco. Pode ir falando que tô anotando... Obrigada! Até!

    Se Taegyu não tiver dinheiro, Yuki vai tentar fazer algum bico. Depois de ter o telefone do Shin, ela vai mandar um SMS perguntando do dia do café. E também mandará para a Senhora Bora, perguntando se Eun-ji poderá vir e avisará:

    "Senhora Bora, Eun-ji está melhor? Ela vai poder ir no café do Shin? Estou com pouco créditos, por favor me ligue se puder. Desculpe!

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    Mensagem por Luxi Ter Ago 01, 2017 4:57 pm


    ♪ Eun-Ji ♪
    Até quanto uma pessoa aguenta o sofrimento? Que água mole em pedra dura tanto bate até que fura já era mais que um ditado popular, mas Jeong nunca foi de acreditar muito nessas bobagens. Acreditava, sim, nas palavras ditas na igreja e por seus esforços e dinheiro empregados naquele lugar estava garantida ao paraíso e ao descanso dos justos. Que aquela menina boba, servil, e que seu pai tantas vezes dizia que herdara a preguiça de seu marido, um dia ousaria falar com ela daquela maneira... isso ela não esperava.

    Suas perguntas eram como uma metralhadora. Nunca antes tão precisas sobre os assuntos mais pertinentes. A mãe deu um passo para trás e franziu o cenho, sem acreditar que aquela rebeldia toda estava florescendo na menina cansada. Também, mal podia imaginar que Eunji tinha sofrido na semana todo tipo de stress, decepção e humilhação que sua mente já tinha conseguido um dia projetar.

    A mente da menina finalmente dizia basta, sem mais espaço para chorar, cansada de ser apenas a vítima frágil. Esgotada física e emocionalmente. Após experimentar outras famílias, o próprio abraço de Bora, outros sentimentos e ouvir de muitas pessoas diferentes o quanto ela não tinha nada de errado, voltar para casa e ter que aguentar aquele tipo de absurdo de repente soava como uma afronta a sua inteligência.

    - PORQUE NÃO É DA SUA CONTA!! - vociferou a mulher. - Porque você tem o maldito cabelo da família dele. Porque você é conformada, preguiçosa e estúpida como ele! Porque eu tive que te criar SOZINHA porque aquele imprestável não teve coragem de ficar vivo para me ajudar. Porque você vem pra perto de mim com um sorrisinho e me chamando de "omma", me lembrando o quanto eu sempre odiei essa complacência dele em ser xingado pelo meu pai e continuar comigo. Porque eu ODEIO a lembrança que você me causa de como eu podia ter feito diferente. Porque eu lutei para ficar com ele e ele não pensou duas vezes em mim antes de abandonar tudo!!  - a mulher gritava enlouquecida, olhando para todos os cantos.

    De repente, o avô da garota saiu do quarto, carregando o cinto.
    - O que essa garota imunda está aprontando de novo? POR QUÊ o nome desse desgraçado foi mencionado nessa casa? Vou dar um jeito em você.

    - VAI PRO SEU QUARTO. SUMA DA MINHA FRENTE. - urrou a mãe para Eunji.
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    Mensagem por shamps Ter Ago 01, 2017 7:33 pm

    Não esperava que sua mãe mudasse de repente, nem que ela respondesse suas questões, Eun-Ji perguntou aquilo que estava em seu coração, preso na garganta há muito tempo. Sua mãe também não esperava por aquilo e ficou furiosa.

    - É da minha conta sim quando é minha vida que está em jogo – soltou a menina, indignada com aquelas palavras, buscando forças no ódio destilado pela mãe – preguiçosa? Conformada? Estúpida? Eu sempre fui a primeira a acordar e a última a dormir nessa casa. Sempre tomei conta da casa, da comida e das roupas. Como pode me chamar de preguiçosa? Conformada só porque eu não sabia o que eu passava nessa casa e estúpida por ter aguentado isso calada por tanto tempo, achando que era certo suportar tanta dor física... a senhora chegou a me chicotear até eu perder as forças e nem sequer se importou com isso... esses cabelos que vocês tanto odeiam são lindos e amados, é herança do meu pai – ela gritava também, mas com menos força que sua mãe histérica – ele aguentou tudo isso porque ele te amava, porque ele queria estar ao seu lado – Jeong era cruel em suas palavras e aquilo feria a menina tanto quanto sua chibata – eu sorrio porque eu te amo, PORQUE VOCE É MINHA MÃE, MEU SANGUE – ouvir que a mãe a odiava e que odiava a lembrança que ela causava nela foi a gota d’água – se você não me queria você podia ter acabado com isso... me entregado para adoção, me dado para uma família que cuidasse de mim... porque me manteve por perto? Vocês se amavam... ele não teve culpa de morrer... ele era um homem bom e honrado então... ele não aguentou não por que não quis... mas eu estou aqui aguentando mais do que ele aguentou...

    De repente seu avô saiu do quarto e a guria se enfureceu com a atitude dele, já estava cheia daquilo. De ele falar de alguém que nem podia se defender. Toda aquela dor e sofrimento eram culpa dele.

    - Ele tem nome e é Zhen... ZHEN WONG E EU TENHO ORGULHO DE SER FILHA DELE... ORGULHO DESSA HERANÇA CHINESA QUE ELE ME DEIXOU... DESSES CABELOS E DESSES OLHOS... a mamãe sofre assim por sua causa... o senhor se casou com a vovó porque se amavam, porque não deixou a mamãe viver o amor dela também... olha a dor que causou a ela... e a mim...


    Seu avô era menos comedido que sua mãe e um sonoro tapa acertou o rosto da garota em cheio. Ele usava bengala por ter um problema no tornozelo, mas seus braços eram fortes e os dedos dele ficaram cravados na frágil bochecha da jovem, junto com um corte na boca. Mesmo machucada, aquilo não foi o suficiente para cala-la.
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    - Não vou para o quarto coisa nenhuma... vocês vão me ouvir... vocês vão para a igreja e se gabam de serem puros e bondosos e quando chegam em casa me tratam feito um lixo... AI... – infelizmente o cinto do avô seguiu sua trajetória até a jovem, que apanhava mais uma vez, mas ela não chorava – se vai me bater, é bom que faça até eu perder a vida, por se eu sair viva dessa, vocês vão se arrepender.

    As cintadas estalavam altas e a jovem se curvava a cada estalada. O avô perdeu as forças antes que a coisa piorasse. Sua mãe olhava calada, apenas olhando furiosa e sua vó, como sempre, fingindo que nada estava acontecendo, sem nem sequer sair para a sala.
    A garota ferida se levantou vagarosamente e pegou sua mochila, que estava caída no chão da sala e foi saindo. Não suportaria ficar mais um minuto ali. Saiu depressa, subindo a rua, mesmo mancando foi correndo, só queria se afastar dali o mais rápido possível. Correu até perder as forças, depois seguiu andando, se arrastando. Só depois de muito caminhar é que ela começou a raciocinar sobre sua situação. Não sabia onde estava ou o quanto tinha andado, só queria estar longe de SongPa-gu. Não tinha dinheiro para pegar um ônibus, muito menos um taxi. Nem saberia andar de ônibus. Não sabia onde era a casa de Bora ou de Yuki, se bem que ela não queria incomoda-los. Também não tinha um telefone. Caminhou até um telefone público e viu que as teclas eram como a de um celular e digitou o número de Bora, porém nada aconteceu. Não sabia que eles precisavam de cartão e achou que estavam quebrados. Após tentar uns cinco telefones sem sucesso, ela desistiu e procurou um banco para se sentar.
    Não sabia o que fazer, seu maxilar doía muito, o tapa deve ter causado uma luxação, havia o corte na boca e os cortes e vergões marcando suas pernas e braços. O vestido puído não suportou a violência e tinha rasgado nas partes que o cinto atingiu. Ela também não sabia como chegar ao hospital.
    Sua comida ainda estava ali, mas ela estava sem fome e mesmo que quisesse comer, não conseguiria por causa das dores.  Viu suas mãos borradas com sangue, o sangue que tinha pingado de seu rosto, olhou também os cortes pelo corpo, não tinha muito o que fazer, só tinha um frasquinho de unguento já no fim, que ela passou no rosto e nos cortes.
    Estava cansada daquele dia horrível, cansada de correr, cansada de sofrer e seu corpo pedia descanso. Ela pôs a mochila no banco e se deitou nele, deixando a comida em cima do colo e lá adormeceu.

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    Mensagem por 2Miaus Qua Ago 02, 2017 8:57 am

    Ela sorri com a animação do rapaz ao falar. Não conseguiu segurar o riso ao ver ele comendo aquele lamento picante.

    Eu Se o escutava com atenção. Não tinha parado para pensar naquele ponto de vista. Com todas as mudanças, não tinha como ela voltar a ser a mesma pessoa de antes. Ela sorriu quando o amigo disse sobre morar no interior.

    - Abeojiga jib bakk-eulo naleul geod-eo gyeong-ue, dangsin-eun nasadoebnida. naneun dangsin-ui eomeonineun ttal-i naleul salanghandago algo issseubnida .

    Se meu pai me expulsar de casa, você estará ferrado. Pois sei que sua mãe iria me amar como filha.


    Mas seu coração apertava sempre que pensava na mãe solitária naquela casa vazia. Nunca poderia deixá-la, nem se fosse uma brincadeira.

    Parabenizou o amigo pela motocicleta, disse que assim que tivesse uns dias livre iria visitá-lo em sua casa. Se despediram no hotel e depois de tranquilizar Amihan, foi dormir.

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