Introdução / ambientação

Magnus,

       -- Onde estou e quem sou eu? Teresa ficou com raiva, Magnus havia tocado num ponto sensível de uma mulher orgulhosa. Eu sou Teresa Blythe, herdeira do Lorde Blythe, exilada mas viva. A voz de Teresa era forte e penetrante. Não disse nada? Disse que tem uma célula em Harkwood, que Engels vem da Terra então não é de Yrth, que ele faz aqueles bastões de fogo para seus soldados mais valiosos, talvez até mais, também contei sobre a magia da lealdade que agora podem tentar identificar pessoas com o comportamento alterado. Teresa suspira. Isso é só a ponta do fio, tem muito mais. Teresa olhava para Sean. Quero a sua palavra também, que me soltem agora e um copo de água. Teresa suspirava recuperando o controle. Quer nomes que Engels matou? Não conheço todos, mas aqui seguem alguns. Também sei onde há outra célula, mas quero garantias. Teresa então diz pelo menos 30 nomes de pessoas assassinadas e suas posições ou locais de trabalho.
       Sir Sean reconhece pelo menos cinco das mortes que não haviam sido esclarecidas enquanto outras talvez não fossem tão importantes.
       -- Você tem um nome de nomes e reconheço alguns. Tem a minha palavra também. Sir Sean concordava com Teresa já que ela parecia ter todas as informações que eles precisavam.
       -- Sobre a rebelião, eles usam todos, mas não estão com os lordes que querem depor o Rei Connval IV. Fomentar a briga é apenas algo bom para eles prosperarem. Teresa então diz dois locais com rebeldes em Carrick. Um mosteiro e uma fábrica de cerveja.

MAGNUS

Magnus se surpreende com a revelação do sangue nobre de Tereza, por essa ele não esperava. Já todas as outras indicações de Tereza garantiam sua lealdade aos olhos do Cavaleiro de Cadiel - Se suas delações se confirmarem, temos o nosso acordo, milady.

Sir Magnus se levanta e liberta Tereza. - Seria melhor se ela receber acomodações melhores - Falava para Sir Sean. - Já está tarde e amanhã informaremos a Guarda e a Guilda de Mercadores de Carrick.

- Não saia do Salão de Pedra, não será tratada como uma prisioneira, mas não será permitido sua saída. Isso é para a sua segurança. - Falava para Tereza com respeito, agora sem tom de zombaria ou ameaça.

Para Magnus não havia mais nada a fazer ali e seu corpo já clamava por descanso. No dia seguinte ele seguiria para a Sede da Guarda de Carrick e informaria sobre o Mosteiro e a Fábrica de Cerveja. Depois seguiria para a Guilda de Mercadores para explicar o que haviam descoberto.

Magnus,

       Teresa é solta por Sir Sean e a deixa ficar ali em seu alojamento. Teresa então adiciona:
       -- Alexia estava espionando a Baronesa para poder roubar dela. A menina resistiu mais do que o esperado, a mãe dela foi feita prisioneira por Engels quando ele não conseguiu coloca-la sobre efeito de sua magia. Teresa adicionava este detalhe sobre a menina. Se for para Hyrnan, não vá para o porto, vá pela floresta de Blackwood. A cidade agora é do Culto. Teresa parece mais segura sobre estes detalhes.
Antes de partir Teresa começa a escrever as informações que havia dito para Sir Sean. Haveria bastante trabalho para anotar tudo aquilo, mas a raiva de uma mulher era a maior arma que existia.
       
       No dia seguinte Sir Magnus chega na guarda da cidade e encontra os soldados em formação. Estavam treinando atividades de luta e formação. Liderando o grupo, estava o comandante. Ao ver o cavaleiro, o comandante passa a liderança das atividades para outro soldado e segue para um local mais privado fazendo sinal para segui-lo.
       -- Novidades Sir?

MAGNUS

Então Alexia foi manipulada pelo culto e não estava ciente de suas ações quando tentou matar sua avó. A Baronesa Zerum precisava ser avisada, ela pode estar cometendo uma injustiça com a neta. Havia muito o que fazer em Carrick, pensava o cavaleiro, tinha algumas pontas soltas que precisavam ser amarradas.

- Tenho muitas! - Diz o cavaleiro de Calatrava, com um sorriso no rosto, achando aquela pergunta engraçada.

-  Acredito que o senhor já saiba sobre George e Charles! - Pelo que Olivia havia lhe contato, ouve um embate com a Guarda no Alambique para capturar Charles. - Com a informação que recebemos de um deles, chegamos a Alexia Zerum, sobrinha da Baronesa que atentou contra a vida da Avó e foi desmascarada. Com algumas informações que retiramos de Alexia ... - O cavaleiro mostra o bilhete que haviam retirado de Alexia - ... e junto de uma pesquisa com o Atendente do porto, descobri quem eram dois destes três nomes: Edward e Humberto Goes, mercadores de ascensão duvidoso de Carrick.

Ele Continua:

- Ontem houve uma reunião em um armazém nos arredores da cidade e como eu queria pegar todos em flagrante, montei uma operação com os Cavaleiros da Pedra. A reunião era um evento para distribuição de comida. Alimentos roubados dos comerciantes pelos ataques das turbas, um povo coitado manipulado pelos três por um punhado de comida. - O cavaleiro mostrava sua desaprovação com essa atitude ao balançar a cabeça negativamente - As riquezas obtidas com o ataque ficavam com Edward e os melhores alimentos eram enviados para Hyrnan. Então para eliminar as provas, distribuíam o que sobrava para a população e assim ganhavam o seu respeito e mais gente abraçava sua causa.

Sir Magnus de Calatrava acreditava que muitas informações que ainda não havia transmitido ao comandante da guarda, não precisava ser de seu conhecimento, portanto decidiu falar somente o que tinha relação com Carrick - A principio Edward é o líder da operação na cidade e interrogando os envolvidos que estão sob a custódia dos Cavaleiros da Pedra, descobrimos mais dois braços do grupo na cidade, uma Cervejaria e um Mosteiro. Uma intervenção rápida da guarda aos dois locais, poderá eliminar de vez os ataques aos mercadores que vinham ocorrendo na cidade.

O cavaleiro finalizava seu relatório dando uma sugestão ao comandante - Se precisar de mais informações, fale com Sir Sean no Salão da Pedra, inclusive ele poderá ajudar nas atuações, uma vez que a presença dos Cavaleiros da Pedra indicarão um ação direta do rei, sua presença lhe dará maior credibilidade. Se o Senhor não precisar mais de mim, tenho que passar meu relatório para a Guilda de Mercadores.

Sir Magnus de Calatrava pretendia então ir direto para a Guilda de Mercadores e fornecer seu relatório. Lá sim, diria que o Culto não era uma facção regional, mas suas garras alcançavam todo o reino, inclusive Megalos, além de usar magias de controle de difícil detecção.

Magnus,

O chefe da guarda anota informações e chama um auxiliar, um tenente. Ordens são dadas, um assalto para a cervejaria e o mosteiro seriam feitos hoje mesmo. No caso do mosteiro era um pouco mais complicado pois seria contra a igreja, mas o Capitão pediria apoio.
-- Sir Magnus, creio que terá muitas coisas para fazer e são perigosas. Por favor escolha uma guarda costas para sua missão entre a Anastásia e Marina. Ambas estão familiarizadas com o caso poderão ajudar em sua viagem até Hyrnan. Neste momento o cavaleiro pensa em Olivia, ela havia sido de grande ajuda durante a empreitada porém será que iria até Hyrnan numa missão desafiadora?

Depois de fazer os esclarecimentos com o Capitão da guarda Sir Magnus segue até a guilda dos mercadores. A Baronesa Zerum estava lá com sua perna de pau sentada em uma cadeira enquanto conversava com outros mercadores com vestes caras e jóias.

OFF:

MAGNUS

- Eu gostaria da companhia de Anastásia - Olivia seria uma boa escolha, mas Hyrnan poderia ser muito perigosa para uma menina. A guarda tinha a confiança de Magnus e sabe se cuidar sozinha.

Magnus não esperava encontrar a Baronesa na guilda, mas como se trata de uma senhora mercadora de grande renome, achava plausível sua presença ali.

- Baronesa Zerum - Ser Magnus se apresenta fazendo uma reverência - Vossa Graça tem um instante para lhe falar? - Ele pede uma audiência informal para a Baronesa.

- V.G. já deve saber que escondi a verdade quando nos reunimos pela primeira vez, mas fui contratado pela Guilda para investigar os ataques das turbas contra os comerciantes de Carrick - Se referia a desculpa utilizada para se aproximar da Baronesa - Apesar do negócio que realizamos ainda estar de pé, minha intenção verdadeira era encontrar o Culto. Na ocasião e procurava uma Senhora Zerum, mas ainda não sabia que se tratava de sua Neta. - Ele faz mais uma reverência, indicando humildade em seu pedido de desculpas - Peço desculpas por minha atitude equivocada.

Dizendo isso, o Cavaleiro de Calatrava resolve contar tudo que havia descoberto, primeiro contou o mesmo que havia informado ao Capitão e que a Guarda estava neste instante acabando com os últimos redutos do Culto na cidade. Mas completa o seu relato para a Baronesa:

- O Culto surgio em Blythe sob o auspício de um falso santo, um homem chamado Engels - Quanto menos pessoas souberem da verdadeira origem de Engels, melhor - Ele montou o Culto ao seu redor, enganando a todos com promessas de enriquecimento, mas ele se colocava no topo distribuindo os bens roubados de comerciantes com bem entendia. Engels vagou por Caithness em direção ao leste, matando dissidentes e roubando dos ricos, mas foi somente quando entrou em Mégalos é que descobriu seus poderes mágicos. Dessa forma, aprendeu a lançar a magia da Lealdade e a usou intensamente sobre todos que não queriam se unir a ele por vontade própria.

Ele esperou um instante antes de continuar, sabendo que a Baronesa conhecia magias e provavelmente a magia de lealdade - Sua neta foi uma de seus alvos. Alexia não a atacou por vontade própria, foi condicionada a isso pelo efeito da magia de lealdade imbuída por Engels. Alexia está sob custódia dos Cavaleiros da Pedra e acredito que logo confirmarão o controle magico sobre ela.

Ser Magnus achava que a Baronesa estava sendo injusta ao renegar Alexia sabendo desses novos fatos, mas sua opinião não era necessário em um assunto de família, ainda mais em uma família nobre. Ele então decidiu terminar seu relato:

- Engels está em Hyrnan, é para lá que são enviados os produtos tomados dos comerciantes. O Culto tem dedos em vários locais e apesar do Culto apresenta uma descentralização de poder aparente, eliminar Engels será um grande golpe a seu poder.

O Cardielês havia dito para a Baronesa exatamente o que queria dizer para a Guilda de Comerciantes de Carrick, de como havia desmantelado o Culto na cidade e queria que a Guilda soubesse que sua missão havia sido cumprida.

- Minha Senhora, se Vossa Graça não tiver mais questões a serem esclarecidas, eu gostaria de seguir ao conselho da Guilda e relatar minhas descobertas. - Ele tenta se retirar da presença da Baronesa fazendo uma reverência.

OFF::

Magnus,

Anastásia então segue com o cavaleiro de Calatrava para seus afazeres. Ali na cidade Anastásia seguia com o uniforme da guarda, porém expressa para o cavaleiro que poderia usar um disfarce para não chamar atenção com o uniforme.

A conversa com a Baronesa é breve e ela fica agradecida por saber da magia com a neta. A baronesa parece raivosa em relação aos eventos transcorridos com Engels para com sua família e oferece um barco para levar o cavaleiro até Hyrnan com vinte mercenários a sua escolha. O único pedido era que ele morresse devagar em sofrimento. A baronesa então deixa a guilda, provavelmente iria fazer algo em relação a neta.

Os membros da guilda de mercadores estão quase todos reunidos para falar com o cavaleiro de Calatrava. Alguns estavam com roupas de ofício, diferente do outro dia quando a reunião foi durante a noite. Todos comemoram que os crimes foram desvendados e lutariam para manter a ordem a serviço do Rei.

OFF:

MAGNUS

Para Anastácia:
- Em Carrick pode ficar com o seu uniforme, mas quando sairmos da cidade será melhor não usá-lo, principalmente em Mégalos. - O anonimato era a melhor estratégia para entrar em Hyrnan.

Para a Baronesa:
O Cavaleiro se despede da Baronesa - Farei o possível para atendê-la! - diz se referindo ao pedida da nobre.

Magnus pretende ir de navio e aportar nas proximidades de Hyrnan. Lá levantaria um acampamento para estudar a situação da cidade e planejar uma forma de se infiltrar sem chamar atenção.

Sir Magnus de Calatrava forma sua tropa de mercenários:

8 Soldados de Infantaria - Espada, Escudo e Cota de Malha.
4 Arqueiros/Batedores - Arco curto, facão e Armadura de Couro ou Acolchoada.
3 Espiões
1 Mago
2 Ladrões
2 Médicos

3 deles devem ter conhecimento de Hyrnan e/ou seus arredores.

Magnus,

       O cavaleiro de Calatrava estava abordo de um Cog, um barco de transporte de carga, um tanto lento, porém abastecido com suprimentos para a longa viagem. O barco tem dois andares principais, o tombadilho que tem também a área do capitão e o andar de baixo, onde tem todo o resto. Abaixo deste, mas sem espaço para coisas há o estoque ou prisão. Basicamente é um buraco no piso em que as pessoas guardam coisas ou pessoas em compartimentos com pouco mais de um metro e vinte de largura por meio metro de profundidade. Sobre a área do capitão estava o timão do navio.

      Na sala de reuniões dentro da área do capitão, Magnus olhava o mapa com Anastásia. Logo ao sul da grande Blackwood estava a cidade de Hyrnan.

Mapa de Hyrnan:

A tripulação aguardava a ordem de partida. Eram vinte homens, o cavaleiro e Anastásia. Quase dois mil quilômetros de viagem que poderiam ser feitos entre vinte e trinta dias. Os mais desesperados poderiam fazer em até dezesseis dias.
- Sr. estamos prontos para zarpar. Quais suas ordens? Tudo estava pronto para sair. Anastásia repara no mapa e pergunta: Já escolheu onde vamos desembarcar? Leste da cidade ou a oeste, antes do rio? Anastásia parecia curiosa com a missão.

MAGNUS

Magnus observava o mapa enquanto falava à sua amiga:

- Não quero passar por Hyrnan, receio que chamaremos atenção ao não entrarmos no porto da cidade. Prefiro aportar antes, talvez em uma baia ou praia próximo da foz do rio. - Ele olha para Anastácia e continua - Não quero entrar na cidade sem saber o que nos espera. Engels é dono de Hyrnan, até onde eu sei, seja lá o que isso significa. - O cavaleiro utilizava as palavras de Teresa para demostrar a situação que eles encontrariam a frente. - Quando chegarmos-lá mandaremos nossos espiões para avaliar a situação.

Tereza Havia dito que ele deveria entrar na cidade através de Blackwood, mas para o cavaleiro, a floresta era um local de lendas e mistérios - Hyrnan e a Grande Floresta de Blackwood estão muito próximas, talvez tenhamos que invadir por ali. Por isso trouxe um Mago e batedores para investigar o local.

- Traga-me os três homens que conhecem a região de Hyrnan, só saberemos se esse plano dará certo se tivermos mais informações?

Magnus,

       Os homens tem um desenho da cidade de Hyrnan. O melhor lugar que conversam para aportar em segurança é antes do rio. No entanto entrar na cidade parecia um problema já que um dos homens disse que houve algo como uma rebelião lá a pouco tempo. O governo de Megalos não havia se posicionado sobre o ocorrido, parece que muitas pessoas se posicionaram contra o envio de tropas para a região atrasando decisões e informações. A rede de Engels parecia espalhada por todos os lados.

      Um córrego artificial construído desde o rio a oeste passava perto da cidade como um verdadeiro fosso para as defesas da mesma ao norte. Uma parede de montanha ao oeste também servia para dificultar o acesso daquele lado da cidade. A cidade não era inexpugnável, mas não era fácil de entrar.

      - O que deseja saber meu senhor? Perguntava um dos homens, sua face era tão normal quanto a de qualquer outra pessoa na cidade de Carrick. A fala mansa dele parecia amigável, certamente era um homem capaz de se infiltrar em qualquer lugar.

Mapa da cidade:

MAGNUS

A decisão de aportar seu Cog antes do rio ainda parecia a um boa opção, mas agora sabia que deveria ser antes da cadeia de montanhas a oeste de Hyrnan. Nessa posição poderia montar um acampamento sem chamar atenção.

O Cavaleiro digeria as novas informações recebidas. A rebelião pode ter colocado Engels no domínio da cidade e por isso sua rede de poder evitava qualquer retaliação de Megalos. Magnus imaginava que se ouve uma rebelião bem sucedida, deve haver dissidentes, talvez presos, encontra-los poderia lhe dar uma vantagem estratégica.

- Vamos montar acampamento antes da cadeia de montanhas, quero que nossos espiões entrem na cidade, deverão ir como simples camponeses. Quero que descubram o máximo de informações, onde está Engels, como ele é, quais são seus principais aliados e onde estão seus adversários, se ainda houver algum.

Ele olha mais uma vez o desenho feito pelo homem e o questiona - O que é esta estrutura a leste, do outro lado do rio, é um castelo?

O Cavaleiro de Calatrava então continua - Enquanto nossos espiões fazem seu trabalho, mandaremos nossos batedores para explorar a região. Nas montanhas, quero saber se existe uma rota segura que permita me aproximar da cidade e observá-la mais de perto.

Ser Magnus então muda seu foco para o mapa maior sobre a mesa e observa a proximidade entre a Grande Floresta Negra e Hyrnan - Também quero explorar a região da Blackwood nas proximidades da cidade. Quanto mais informações tivermos, melhor.

Ele então olha para Anastácia esperando a opinião de sua companheira.

Magnus,

       O cog atraca antes de Hyrnan, escondido atrás da cadeia de montanhas. O acampamento escondido é organizado com sucesso. Os guardas patrulham o local em meio as árvores e tudo parece muito tranquilo.

       Os espiões vão em direção da cidade vestidos como camponeses comuns. No meio do caminho um deles avisa aos outros para não chegarem juntos, que poderia levantar suspeitas e outro comenta que talvez devessem levar algo para dizer que vão vender algo na cidade ou contribuir com qualquer coisa. O processo é mais demorado mas mais acreditável.

      Espalhados dentro da cidade eles haviam combinado de irem para locais diferentes. Um deles subiu pelas montanhas na parte oeste, um bairro com casas de melhor qualidade e tamanho maior. Muitas pessoas moravam naquelas casas agora. O que um dia pareceu um bairro rico, agora parece uma grande acumulação de cortiços. Guardas com um uniforme com um martelo no peito andavam pela cidade mandando nos camponeses.
      Outro homem foi até o porto, no cais foi obrigado a descarregar um navio e escutou comentários de que as cargas de Carrick estavam suspensas a alguns dias mas não era razão para preocupação. Porém o outro homem não pareceu ficar tranquilo com a explicação. Algo o deixou o homem do armazém preocupado. As cargas nos barcos não eram abastecidas com materiais e os navios partiam vazios. Não havia sinal de que a produção estava acontecendo.
      O terceiro homem ficou com o lado do centro e o leste. Haviam oficinas com muitas pessoas trabalhando, até certo ponto era estranho pois apenas ele transitava pelas ruas. Em dado momento pensou que seria questionado por guardas, mas estes apenas perguntaram o que ele fazia e ele disse que ia ao trabalho. Não havia compra e venda de produtos como antes. Em uma fila, houve uma distribuição de comida simples para todos. Enquanto esperavam a construção ao leste chamava atenção por ser nova. Uma das pessoas comentou que lá era a prisão de Engels. A descrição dele foi simples: um homem de estatura mediana, com mais de quarenta anos de idade, sem barba, não muito forte que carrega um cajado mas não o coloca no chão.

      Os batedores rondaram a lateral da muralha e dois deles acharam que foram vistos por guardas, mas não tiveram mais contato com eles. A posição da montanha não permitia observa sobre a muralha da cidade, apenas os telhados das casas mais nobres poderiam ser visualizados.

      Já a floresta, nas proximidades da cidade não há nada, mas uma quantidade de madeira parece ser removida de seu interior. Após cerca de dois quilômetros mata a dentro era possível ver uma clareira. Algo parecia em construção. Era uma estrutura diferente de tudo que eles haviam visto. No entanto era apenas uma obra.

      Anastásia observa Magnus e reflete sobre sua opinião.
      - Sabemos que alguns deles são fanáticos, receberam um pouco de poder e querem defender a todos. Também sabemos que ele usou magia em alguns deles, a magia da lealdade. Então aparecer pra eles não parece uma boa ideia. Anastasia reflete por mais um momento e diz: Eles precisavam de muitos suprimentos de Carrick, talvez possamos cortar os suprimentos deles ou provocar um incêndio nos silos. Isso trará sofrimento para o povo, mas talvez os faça mostrar as caras. Com um pouco mais de cuidado em sua voz: Se capturarmos alguns deles, uma patrulha talvez, podemos fazer perguntas pra eles. No entanto se uma patrulha não voltar eles levantarão suspeitas e isso pode entregar nossa posição. Anastásia aguarda uma resposta de Magnus.

Testes:

MAGNUS

Ao ouvir os relatórios dos espiões e de seus batedores, o Cavaleiro de Calatrava confirma as suspeitas de que Engels domina o cidade. Seus asseclas podem ser reconhecidos pelo simbolo do martelo. E que não há comercio na cidade, então provavelmente toda a fabricação deve ser dividida, provavelmente o armazém não tem somente o resultado dos saques de outras regiões, mas também o que é produzido em Hyrnan.

- Não! Nos mostrar a eles ainda não é uma opção - Magnus responde a primeira reflexão de Anastásia.

Sir Magnus escuta o restante das reflexões de sua amiga antes de respondê-la - Não quero capturar nenhum deles ainda, isso seria premeditado, pois forçaria a nos revelar  - Ele coça a barba rala do queixo ao continuar - Hyrnan parece dependente dos saques e cortar seus suprimentos seria ideal, mas só conheço uma forma de fazer isso, através de um cerco por terra e mar. Infelizmente não temos forças para isso! - Magnus volta a olhar a mesa com os mapas, agora sinalizando mais ou menos onde fica a construção escondida à alguma distância da borda da Floresta Negra, sinalizando também os Silos e a Prisão de Engels -  Já provocar um incêndio seria uma boa opção para enfraquecer momentaneamente o poder de Engels, mas vamos usar essa tática como distração para o caso de termos um outro objetivo maior.

Ele continua a observa o mapa da cidade para ver se não estava esquecendo alguma coisa e depois olha para Anastácia - Junte os batedores, nosso mago e mais 3 homens, vamos dar uma olhada na prisão, mas antes vamos aproveitar para passar por essa construção em Darkwood, se for Engels que a está construindo, eu quero saber porquê. Enquanto isso, mande nossos espiões de volta para a cidade, quero saber quem está preso naquele prédio. A prisão é nova, também quero saber onde estão seus projetos ou quem a construiu, assim poderemos invadi-la com maior facilidade - Se houver alguém importante lá, talvez valha a pena um resgate pensava o cavaleiro.

Magnus,

Os homens receberam suas ordens. Os espiões retornam para a cidade para investigar quem está preso, se há projetos da construção ou quem a construiu.

Os quatro batedores, o mago, os três soldados, Anastásia e o cavaleiro de Calatrava seguem para a floresta de Blackwood em busca da nova construção na mata. Uma grande chaminé aparece no meio da mata. Mais perto uma grande forja com trabalhadores funciona a todo tempo, uma área desmatada ao redor do local tem patrulhas de pares de soldados a cada cinco minutos. Parte de um riacho parece desviada e passa por dentro da nova construção. Os dez estão ali, na mata aguardando ordens do Cavaleiro.

Parece que estão fazendo um local novo, com água do riacho, uma espécie de piscina de banho grande com panelas de metal dentro. A construção não faz sentido para nenhum dos presentes.

MAGNUS

O Cavaleiro queria entender melhor o que estava vendo e decidiu se aproximar. Chamou Anastásia para lhe acompanhar.

Ele não era dos mais furtivos, mas 5 minutos entre patrulhas era tempo o suficiente, esperou uma delas passar para entrar na clareira e correr até a nova construção, queria ver mais de perto a grande piscina com panelas.

TESTE::

Magnus,

Alguns soldados passam e então os dois avançam para as construções. As construções exteriores são depósitos de materiais para a forja ou a construção da piscina com as panelas. Sinais com caveiras estão na borda da piscina por todo lado e tem alguns corpos no chão que não foram removidos. O sinal de que a morte estava próxima na área da piscina era comum.

A visão da piscina de água clara e transparente era marcante, no meio uma espécie de panela cercada pela água parece resfriar na água. Uma fonte de calor está em algum lugar, talvez mágica esteja nas proximidades. O local em construção ainda está em progresso. Em uma casa próxima, alguns operários trabalham movendo blocos e madeira. No chão ao lado da piscina na área segura um tipo de molde está sendo montado no chão, mas não tem ninguém lá. A forja parece com mais movimento no local.

MAGNUS

O Cavaleiro fica mais intrigado com a cena, ele iria investigar mais.

Primeiro dá um sinal aos batedores para ficarem de guarda, em seguida chama o Mago de sua comitiva - Tente identificar se magia foi utilizada por aqui e se a fonte de calor que estamos pressentindo é magico.

Só quando o mago lhe desse suas resposta é que o Cavaleiro entraria na área da piscina para investigar o molde ao lado da piscina e a grande panela, depois daria atenção aos corpos.

Magnus,

Os batedores observam a área e procuram pelos guardas.

O mago se aproxima e observa o local. Suspeito a respeito dos corpos no chão ele chama um pássaro. O pássaro voa na direção da piscina, mas cai morto logo após passar a placa de aviso. O mago observa que também há outros animais mortos na área, quase como se fosse um local de morte certa.
- Meu senhor, não vejo nada mágico aqui, mas seja lá o que for, mata os sere vivos logo após as placas. Também acho que só pelo fato de ficar aqui estamos morrendo mais rápido que os outros. O mago estava incomodado com o desconhecido.

Magnus sabia que não deveria entrar na área da piscina ou tentar ver o que havia na tal panela.

MAGNUS

A resposta do mago preocupa Sir Magnus. - Então vamos embora. Talvez o ar seja nocivo aqui! - Conclui o cavaleiro. O local apesar de mortal, não era mágico. Magnus pensava que se não era mágico, seria mais fácil destruí-lo.

Ele indica para seus homens saírem todos de lá. Ele decide escolher um novo alvo, a forja, mas precisava de uma forma discreta de passar por ela.

- Vamos emboscar uma das patrulhas - O cavaleiro falava seu plano para Anastácia - Nós vamos atravessar a clareira, o restante do grupo fica aqui escondido entre os prédios de depósitos. Quando a patrulha aparecer, nós dois vamos nos revelar vindo da floresta, deixando-os de costas para nossos arqueiros. - Ele se vira para os arqueiros - Não exitem em atirar enquanto os distraímos.