Capítulo - La atrás daquela página

@hello

August

Foi muita sorte august ter saído da cidade com os zumbis sem ninguém perceber. Parecia até que as pessoas não os viram ou desviaram os olhares. Talvez o livro quisesse isso?
Será que os zumbis entenderão tantas ordens tão complexas?

No caminho de volta para cidade August vê 3 homens correndo e se aproximam rapidamente.
August reconhece o Capitão da Guarda da cidade e parece que está apenas fazendo exercício.
-- Olá senhor, fazendo uma caminhada matinal ou precisa de ajuda?
Ele para por um momento e complementa: -- Você era o bibliotecário que nos ajudou no teatro outro dia. Agradeço sua ajuda. Sabe, foi uma pena que ninguém com suas habilidades se candidatou para ajudar-nos a encontrar este Culto que atrapalha a vida das pessoas de bem.

August se lembra da proposta... ele teria seu salário mensal entre outras despesas enquanto investigasse o tal Culto, então poderia investigar, ou apenas fazer de conta, ou até mesmo passar informações falsas que o levariam para outra jornada.

-Humm, acho que posso participar, estou planejando sair da cidade depois de um tempo, mas o dinheiro era o problema, assim posso ajudar vocês e resolvo a minha dificuldade.
August fala isso, pode ser no meio do caminho, porém se ele conseguisse conseguir algumas informações, isso seria muito útil também.

OFF: Vou me unir, vi que as vagas ficaram ilimitadas e a cadência deles está boa, assim vai dar pra curtir um pouco o grupo, antes de desbravar o mundo aberto.

@hello

August

      --Então acrescente seu nome na lista. -- Diz o chefe da guarda. Com um sinal da mão ele volta para sua corrida.
August se lembra que a documentação está na biblioteca e vem a imagem da moça de seu sonho à sua cabeça.

Teste de reação:

August

Quando a imagem se consolida na mente de August ele percebe o livro dar uma pequena chacoalhada na bolsa.
Seria um sinal? Mas de que?

Isso só piora! Melhor ignorar por agora, não adianta forçar para tentar entender algo assim, uma hora iria se resolver, só espero que não seja muito tarde.
Pensa com raiva enquanto se dirige para assinar o documento.

@hello

August

August caminha até a biblioteca cheio de raiva e determinação, quer sair dali, ir embora e talvez nunca mais voltar a pisar naquele lugar.
Então eis que surge na porta da biblioteca aquela moça.
Como ela está ali, ela faz parte do meu sonho ou é real?
A moça diz:
-- Vejo que resolveu voltar August, muito bem.
O livro dá uma pequena chacoalhada na bolsa e August está com tanta raiva que ignora a moça. Passa pelas portas da biblioteca e caminha de forma confiante até onde guardou o documento.
A moça fala novamente:
-- Talvez não deva fazer o registro do livro, apenas coloque-o na prateleira e ninguém irá encontrá-lo.
August ainda ignora a moça, pega o papel, percebe que há um anexo novo, faz as anotações e guarda novamente. No anexo há ma referência para caso precisem de contatos em outras cidades basta ir até uma alfaiataria de luvas e pedir por luvas de prata, o atendente dirá que é impossível fazer isto, você responde "nada é impossível para o rei" e ele responderá nada é impossível para nosso rei e assim saberá que eles são amigos.
Agora com a voz mais alta ela diz:
-- August, o livro, você não guardou o livro!
Estranhamente ninguém na biblioteca reclama ou talvez não a ouçam ou a vejam.
August dá um leve sorriso, ela não existe, deve ser alguma trapaça do livro. Então segue para a direção da porta, mas ela está no caminho.
-- Você não pode sair com o livro August!
Por um momento a hesitação aparece, mas August dá um passo na direção dela e ela não se move. Então mais um e agora é a hora do choque, no entanto August caminha com ar determinado através dela.
-- Não! Você não pode fazer isso!
August sai da biblioteca e a moça está furiosa no batente da porta gritando com ele. Em sua mente há uma festa da vitória, o Livro não irá mais enganar-me novamente e em breve seus segredos serão meus.
E agora, pra onde? Poderia ir para uma das outras cidades próximas como Fordham ou Mershall ou Deerhall? Ou talvez o reino de Zarak dos anões? Quem sabe uma visita para Alexandria Zerum que tem doado muitos livros?

Nada mais faz sentido realmente. Só fico mais confuso com oque ocorre mas dessa vez não tenho dúvidas, largar o livro? Nem em sonho faria isso. Bem, agora estou livre pelo visto, é meio triste saber que talvez não retorne, mas é necessário para conseguir vencer o livro, só fico limitado continuando aqui.
August sai pela porta da frente e olha mais uma vez para o edifício com um olhar nostálgico parecendo que não tinha uma mulher berrando na porta, e no final não tinha mesmo. Ele se vira e segue, estando livre agora para fazer oque quiser, só precisava compartilhar certas informações e em troca receberia dinheiro e algumas de volta, vendo agora, realmente seria vantajoso. August começa a pensar para onde ir? Ele sabia que o principal seria descobrir as linguagens do livro, em relação ao Árabe tem al-Wazif, porém realmente é muito longe e nada seria garantido, por agora era melhor tentar algo novo, o reino dos anões parecia ser interessante, só tinha que decidir como seguir, principalmente o jeito de viajar...

OFF: Então estou livre? Blz então, só quero saber como fica as minhas financias e obrigações para me organizar direito.

August

Em casa há várias coisas para arrumar e contas para fazer.
O salário como bibliotecário padrão era de $700, mas como já trabalhava a muito tempo recebia $910.
O critério era informar a coroa ou seus alfaiates, que deveriam ser espiões, algo sobre o Culto ao menos 1x por mês para receber o dinheiro. Como eles não sabem nada, posso falar o que quiser e desde que não seja uma maluquice vão comprar a ideia, que gente inocente.

Também posso alugar a casa pra alguém ou até vender. Se bem que se alugar a casa posso receber mais $300 por mês e aposto que a coroa me daria o dinheiro do aluguel. Eles estão tão desesperados e perdidos com este Culto que não sabem o que estão fazendo.

Teste risada:

August

Quase soltou uma risada, "que povo burro", pensou.

Ao arrumar as coisas para viagem há algo diferente, tantas tarefas manuais e esforço físico já deveriam deixa-lo cansado e no entanto não está. Deve ser o momento, a vontade de sair.
O livro está na mala de viagem, talvez a única coisa que realmente precisa ir. O básico pessoal também é importante, mas o livro ficará ao acesso das mãos.
Um mapa então é colocado sobre a mesa e as perguntas começam a surgir. De Carrick pra onde?

Esse sistema é falho ao ponto que no papel na biblioteca tem os nomes dos participantes e como contatar os alfaiates, o melhor é sem dúvida expor tudo que conseguir sobre as operações fisicas, agora, qualquer parte ligada ao sobrenatural seria omitida ou adulterada, o único malefício era que as informações que recebesse poderiam ser adulteradas também, outra coisa que deveria ficar de olho era em todos a sua volta, um mísero ladrão de rua conseguiria invadir a biblioteca, se o culto soubesse da operação(oque não é difícil devido ao evento absurdo que fizeram) ia ser fácil descobri-lo.
August foi arrumar a casa, dessa vez com mais tempo, se ele conseguisse algo do culto como o nome de algum morto ou um item deles, poderia usar tanto a habilidade de interrogar os mortos, como a habilidade de ver o mundo de outra forma(vulgo oráculo). Tudo corria bem, mas não se sabe por quanto tempo...

August

Em casa, prepara todas as coisas para a viagem, tudo caberá em uma carroça com 2 cavalos. Enquanto fazia as tarefas banais de empacotar as coisas ficou pensando no tal Culto. Eles não mataram ninguém e até onde sabia ninguém foi morto. Durante as investigações que fez não havia pego nenhum objeto pessoal do mago nem trazido com sigo os livros doados por Alexandria Zerum. O almoço foi satisfatório mas a força das mordidas estava diferente, alguns dentes pareciam mais fortes.

Teste de percepção (12 ou menos passa):

August

August então decide fazer algo diferente, pega algo leve, que sabia que conseguia carregar e levanta do chão com facilidade. Parecia mais fácil que o usual. Tenta com algo pesado, mas não consegue. Com algumas dúvidas pega uma cadeira que a algum tempo arrastava de um lado ao outro e consegue ergue-la por alguns segundos.
Algo aconteceu, August está mais forte (ST+1 não permanente).

Por que nada é normal agora? As respostas parecem privilégios inalcançáveis! 
August começa a divagar no motivo da ocorrência mas não tem nenhuma ideia que faça sentido.
*suspiro* 
Tanto faz, o foco é a carruagem agora, onde eu posso conseguir ela? Além disso tem os cavalos e levar itens para vender também seria muito bom.
Pensa enquanto sai de casa.

August

No mercado há diversos tipos de carroças e cavalos, mas estão em uso pelos mercadores. No entanto há uma carroça a venda um pouco diferente, era uma carroça de refugiados. Ela é como uma caixa de madeira grande. Parece que está preparada para longas viagens e o preço está barato, 800 moedas. São 8 metros quadrados de espaço com quase 2,5m de altura interna, duas camas em formato beliche e várias prateleiras. Ainda faltam cavalos ou outro animal de tração.


Lá no mercado há muitas pessoas e August não chama a atenção como ameaça pra ninguém. É possível escutar alguns dos refugiados conversando enquanto verifica a carroça.

       -- ... a opressão aqui é menor, mas não somos livres moça.
       -- A luta continua, sabem disso desde o começo de sua jornada. Um dia todo trabalhador terá direito ao que produz sem exploração dos nobres.
       -- Sim moça, mas algumas pessoas da guarda estão fazendo perguntas.
       -- A guarda está perdida, não sabem o que fazem pois essa luta é diferente, somo o povo contra os nobres, oprimidos contra opressores.

As duas pessoas se afastam e August não consegue escutar o resto da conversa. Tudo que August consegue ver é um jovem pobre falando com uma pessoa usando uma capa verde escuro bonita, que deve ser uma moça já que ele disse isso, no entanto as roupas não são de uma moça. Essas moças de hoje tem que se vestir como moças, isto não era assim quando August era jovem.

Será que isso tem a ver com os rumores de pessoas instigando os pobres? August sabe que tem uma grande chance de ser isso porém não teria motivo para ele se intrometer na conversa fazendo com que parecesse suspeito ou só inconveniente, pensando assim ele tenta procurar o dono da carroça, caso ele não esteja a vista, ele iria perguntar justamente para essas pessoas falando sobre rebelião.

August

O vendedor da carroça está ali, bastou dar a volta e ver uma placa de "vendo" com um homem sentado ao lado. É um homem na casa dos 50 anos, careca e sem barba, mas com a pele queimada de sol e enrugada. Aparentemente ele não é um bom vendedor pois o valor $800 está pendurado na carroça e a placa de "vendo" está meio escondida do outro lado.

Ele também tem um arreio de animais junto de si, talvez venda o animal também.

Com sorte August poderia estar fora de Carrick antes do anoitecer.

-Olá, eu gostaria de comprar a carroça. Esse animal também está a venda?
Diz August feliz só pela possibilidade de tudo correr rapidamente, ele, que já estava a dias sem tentar ler o livro, está ficando praticamente maluco, mesmo sabendo que está fazendo o necessário, essa vontade o corrói por dentro. Ele sai de seu rápido desvaneio e olha para o vendedor esperando sua resposta.

August

       -- Sim, são 900 pela carroça e os dois cavalos. Eles não são jovens, mas ainda tem apenas 10 anos. A carroça está vazia, apenas com as partes fixas e colchão. Tenha apenas cuidado em terrenos muito inclinados nas curvas, por como ela é mais alta alguns concutores esquecem disso.
       É possível ver que o homem tem um certo apego emocional com a carroça e os animais, mas segura a emoção.

       O pagamento é feito e August vai pra casa colocar as coisas na carroça. A condução da carroça é mais difícil do que August esperava, mas parece uma questão de falta de prática.

       Em casa, colocar as coisas na carroça foi mais fácil do que esperado, ao tirar as coisas dos móveis o volume na carroça foi mais do que suficiente. Haviam roupas, coisas da casa, ferramentas simples, suprimentos variados para 30 dias, material para pesquisa literária, tinta e papel.

Itens exóticos:

August pensa no que levar de especial, porém nada lhe vem a cabeça. Terminando de arrumar ele se prepara para sair da casa, antes de partir era necessário algo para que seu dinheiro não parecesse "dar em árvores", olha para sua casa no momento que sai, uma certa tristeza é vista em seu olhar, porém ele não iria ter sua determinação abalada meramente por ter que dar adeus a sua casa, se fosse tão fraco assim ele já teria sucumbido a muito tempo atrás. Ele coloca a casa para alugar e espera morderem a isca, logo mais sua casa seria alugada por alguém em serviço da coroa, algo que já tinha pensado antes. Após isso ele dirige a carroça com certa dificuldade, 300 por mês não é o suficiente para manter alguém viajando e com uma certa reserva que talvez venha a usar e que pode se tornar estranho, por isso ele vai para o centro comercial da cidade, ia usar uma parte da grana que tinha para comprar produtos que iria revender no final da jornada, como se decidiu pelo reino dos anões, não seria metais que ia levar, ele pondera sobre a melhor opção que iria levar enquanto no caminho...

August,

Preparando a viagem para Zarak, o reino dos anões, é algo complexo. Os anões são desconfiados e não recebem estranhos dentro de suas cidades subterrâneas, apenas do lado de fora dos postos de troca, mas o que escolher para comprar?

Produtos:

Além do produto, precisa escolher onde ir, Thranel é o posto de troca mais próximo.