Capítulo - La atrás daquela página

August

       Como são anões e vivem sob a terra a escolha que parece fazer mais sentido seria uma carga de madeira, sim, madeira parecia o produto perfeito. No entanto o livro cai da carroça aberto, August fica assustado e quase cai atrás do livro. No chão o livro está aberto e há uma imagem, August nunca havia visto aquilo no livro antes, era um lúpulo para fabricar cerveja. Como o livro fez isso? Será que ele está tentando comunicar-se comigo? Mas a vontade de fechar o livro é muito grande para não expor seu segredo aos outros, no entanto August precisa fazer um pouco de força para fechar o livro desta vez. Sendo assim ele pensa, lúpulo, comprarei lúpulo e o livro se fecha facilmente.
       August sobe na carroça e continua sua jornada ao mercado. Lá ele compra uma variedade de lúpulos e o mercador separa um que considera específico para o gosto dos anões. No entanto há um que parece o tipo que o livro mostrou e o mercador não dá muita atenção para ele, o preço é barato. O livro treme como um sinal. August compra um barril, muito mais do que alguém compraria. Custo total, apenas $100.
       Parece que o livro está ajudando com essa jornada, seria algo positivo?
      O mercador pergunta:
      --Vai para Thranel ou Ginnrel?

O livro queria apesar de tudo mante-lo vivo, mas seria isso realmente algo positivo ou só uma artimanha? Por mais improvável que seja, era possível.
Saindo de seus devaneios pelo mercador ele diz:
-Não me decidi ainda, o senhor teria uma recomendação?

OFF: <=X significa menor ou igual a X né?

August

       -- Dizem que Ginnrel é linda, do alto das montanhas é possível ver o grande deserto e do outro lado as terras dos Orcs. No entanto tenho alergia a Orcs se é que me entende. O mercador dá uma risadinha de quem fez uma boa piada, mas ela é sem graça.
      -- Já Thranel é um posto de troca quase no centro do território dos anões, dizem que é fantástico, mas apenas parceiros comerciais de longa data tem permissão para entrar. Lá você pode encontrar peças em ouro, granito verde e os melhores diamantes, as vezes até peles da raposa branca que são de grande valor.
        Em uma pausa meio sem jeito ele olha para os lados e acrescenta:
      -- Quando estiver lá vai perceber como os anões são esquisitos, então se perguntarem, diga que seguirá para Sahud e que retornará para Mégalos. Eles são muito desconfiados com espiões.

OFF: "<=" é menor ou igual.

-Então vou para Ginnarel, infelizmente não tenho os requisitos para a outra opção. Obrigado pela informação e tenha um bom dia!
Casa alugada, produtos comprados, carroça e cavalos também, agora só falta os zumbis, mas será que valeria a pena leva-los? Como teria que trocar os produtos e iriam checar a carruagem provavelmente, era melhor deixa-los por lá, por mais irresponsável que isso possa ser, é atualmente o mais seguro, pensa o velho.
Ele começa a guiar a carroça para fora da cidade, no seu peito está o sentimento de curiosidade, tanto pelo que iria ter nessa jornada que iniciava quanto pelo livro que tentaria decifrar novamente hoje. Em todos esses anos de vida, ele nunca se lembrou de ter se sentindo tão receoso e ao mesmo tempo animado.

August

       A viagem até Ginnrel é de quase 320km, mas pela estrada principal ainda temos 2 cidades, Mershall e Tacitus. A velocidade de viagem pela estrada é de cerca de 40 km por dia sem problemas, então em algo como 8 dias estará nas portas da cidade dos anões, o máximo que a maioria dos humanos consegue.
       Por uma estranha razão August sente um pequeno formigamento nas mãos no ponto mais distante que já esteve da cidade após encontrar o livro. A sensação faz com que pegue o livro da sacola, o coloque no colo e começa a ler. Uma parte das primeiras páginas está diferente, as letras estão mudando constantemente, quase como se uma corda estivesse sendo esticada e cada letra levada embora forçava a página a ficar mais legível. A condução da carruagem não é das melhores, mas os animais parecem habituados a andar na estrada então não fogem do caminho.
       August segue lendo, traduzindo o que pode e já consegue entender as palavras: visão da morte. Parece uma certa magia. Os animais seguem caminhando e o livro está envolvendo August com a nova magia até que ele cai no sono.
       Durante o sono o tal pesadelo começa novamente, o pique nique, mas desta vez August percebe que ele lança a magia visão da morte nas pessoas ao seu redor. Ele vê agora os gritos e desespero das pessoas como sendo por algo que ele fez. Os efeitos são rápidos, as pessoas ficam descontroladas, mas muitos também resistem aos efeitos da visão. O pesadelo está mais claro, faz mais sentido, no entanto há mais coisas acontecendo. O sangue, os gritos e as pessoas geram uma imagem perturbadora para August, no entanto desta vez houve um sentimento de satisfação por algo como 1 segundo. No final do pesadelo August se vê dormindo em sua velha casa morrendo durante o sono.
       Ele acorda tarde da noite ou quase de manhã, não sabe ao certo e os animais estão seguindo outra carroça que estava na estrada. Os animais parecem cansados e August resolve fazer uma parada num local próximo para dar água e comida aos animais.
       Ao ler o livro é possível ver quase que toda a magia escrita assim como foi feita no pesadelo. Falta uma pequena parte no final que parece presa a um conjunto de letras que não muda mais.
       Outra carroça para perto do local que August parou, uma família desce para esticar as pernas e acena para August. Um casal jovem (entre 20 e 25 anos cada) e uma criança (entre 4 e 6 anos).
       -- Somos refugiados da rebelião, vamos para Mershall e o Sr.?

-Eu sou só um velho querendo ir para Ginnrel para conhecer um pouco mais do mundo enquanto ainda posso. Agora, desculpe-me mas, rebelião? Não estou por dentro dos fatos, que rebelião seria essa?

August,

       O casal arregala os olhos e com espanto um olha no outro. O homem então fala.
       -- O Sr. não deve ser daqui e pelo jeito tem muita sorte indo para perto das terras dos Orcs, soube que até os anões tem problemas com eles na fronteira. Há uma rebelião em Caithness, alguns lordes apoiam ao Rei Connal IV enquanto outros lorders querem destituí-lo. A rebelião já acontece a alguns anos, mas sem nenhum grande conflito. A pouco tempo fomos abordados em Carrick por algumas pessoas que pediram para atacar mercadores. Não posso arriscar a vida de minha esposa e nosso filho e por mais nobre que sejam os dois lados optamos por fugir.
       August lembra do conflito, mas não houve nada particular na capital.
       O casal que parecia mais amistoso agora parece apreensivo com August. Eles nem desmontam as coisas, mas deixam os animais descansar pois parecem exaustos.
       A mulher ainda muito curiosa e receosa, pergunta:
       -- Por que vai para Ginnrel?
      O homem e a criança começam a fazer algumas atividades, o pequeno parece que tem fome e está tentando pegar algo pra comer.

August percebe a apreensão mas finge não se tocar.
- Foi oque falei, a minha vida toda eu passei no mesmo lugar, meu objetivo é viajar um pouco antes de bater as botas. Quero conhecer novos lugares e ter experiências que não pude ter antes. Infelizmente não sou muito ligado com esses assuntos políticos ao ponto que não sabia das notícias. Poderiam me contar mais? Não gostaria de ter nenhuma surpresa indesejável, já passei a muito tempo da minha época de querer confusões.

August,

       A mulher meio que aproveita o tempo em que o marido está brincando com a criança e fala:
       -- Vou te falar o que sei, mas é coisa que se ouve na rua. A rebelião dos Lordes está estagnada, nenhum dos lados parece conseguir vencer o outro. Eles também não tem muitos soldados e um movimento para atacar um vizinho deixaria as terras livres e seriam alvo de um outro lorde. Parece que estão esperando um erro do outro lado ou uma nova coisa aparecer.
       Ela muda o cabelo de posição e olha para os lados, como que mudando o tema.
       --Também notamos que algumas pessoas estão falando muito sobre opressão dos pobres, falta de liberdade e que precisamos resistir aos pedidos dos nobres. Meu marido e eu nunca sofremos com isso, mas estamos fugindo justamente por conta destas pessoas. Elas parecem que estão em todos os lugares. Muitos usam uma espécie de corrente como adorno mas falam que são tão fortes como uma corrente.
       August percebe que ela quer uma forma de encorajamento para continuar a falar, parece que ninguém dá atenção para ela a muito tempo.
       -- Fale mais sobre isso moça.
       Ela sorri e continua:
       -- Essas pessoas tem uma forma diferente de agir, tudo começa com uma pessoa que distribui comida aos mais pobres. Então quando alguns deles já retornam em busca da comida fácil essas distribuidoras começam a falar coisas como opressão, que os nobres tiram as coisas deles e os privam de liberdade.
       Com certo receio, meio agitada ao olhar para os lados, mas empolgada com a atenção recebida e por poder se expressar ela completa:
       --Alguns compram a ideia pois querem por a culpa de seus problemas em alguém, depois essas pessoas começam a falar sobre opressão toda vez que lhe negam algo. Notei que após alguns dias começa a faltar alguma comida e a pessoa que distribui se faz de vítima, que queria ajudar mais, mas foi tudo que conseguiu e emenda com mais opressão. Até que alguém puxa a falta de algo e perguntam quem tem. Essa pessoa que tem o que falta vira um alvo para irem pegar o que querem, perdão, o que falta.
       Agora a moça fala como que contando um segredo:
       --Depois a pessoa dá alguns destes símbolos de corrente e formam um certo grupo. Este grupo começa a operar sozinho, mas algo estranho acontece com os líderes destes grupos. Não sei o que é, apenas ficam diferentes.
       Ela para de falar, tem um sorriso no rosto como de alguém que soltou algo que estava parado na garganta e precisava sair. Com uma nítida sensação de alívio de quem queria falar e não ouvir ela se afasta de August e vai ajudar o marido com a criança.

August não está cansado, mas os animais estão. Eles comem, bebem e ficam em um local para descansar um pouco. Se retomar a viagem sem os animais descansarem eles podem não resistir muito tempo. No entanto é uma escolha de August.

August vai para a sua caravana e anota a informação, o relato é escrito com as mesmas palavras que a moça disse. 

Esses adultos de hoje em dia são muito afobados, falando tanto para um desconhecido sem saber se ele poderia ser um desses com corrente. Bem, no final das contas foi útil e esse mês tá garantido. Além disso vale a pena ressaltar isso dos líderes, parece que eles tem uma ligação com a parte central do culto, provável que possam saber no minimo um pouco sobre a parte mística dessa associação, se expor isso tenho certeza que depois de um certo tempo outras pessoas vão terminar me dando uma informação mais detalhada sobre eles, provavelmente algum deles vai cair na mão de alguém da guarda ou desse grupo de investigação do culto, quando isso ocorrer, sabendo dessa informação, podem ter o juízo de não terminarem matando-o e tentar conseguir alguma coisa, na verdade vou colocar justamente para fazerem isso~pensa ele.

"Isso me parece algo já visto em relatos antigos, normalmente essa mudança de personalidades/atitudes ou até aura vem acompanhada de força física e resistência maior ou alguma habilidade, houve casos de fanáticos de cultos religiosos com sintomas parecidos, sendo isso apenas para os líderes, faria sentido, sabendo disso aconselho que se possível um deles seja preso e levado para uma autoridade em magia ou religiosa(principalmente de quem tenha conhecimento sobre casos de cultos pagãos) para que possam ser examinados e sejam encontrados semelhanças. Se algo for encontrado eu apreciaria muito a informação chegando a mim. 
PS: Guarde a informação escrita em sua mente e queime a carta ou faça uma medida para manda-la a alguém confiável de forma segura."

Pronto, agora só tenho que entrega-la e poderei sair do estabelecimento rapidamente além de garantir que ninguém possa ouvir a informação.
August a guarda com ele e começa a esticar seu corpo andando lá fora, foi realmente bem proveitosa essa parada.

OFF: Desculpa a demora, nunca tive um fim de ano tão enrolado e ainda estou com problemas para resolver, mas como essa é a aventura que estou achando mais interessante, consegui um tempo pra postar aqui com calma.

August,

       Foi uma noite estranha, o pesadelo que August teve foi estranho para os padrões que ele mesmo tinha. Ele estava em sua casa colocando coisas na carroça para a viagem, pegava uma caixa colocava na carroça então sentia uma dor no peito e caia morto no quintal. Ai ele acordava no local em que havia caído, então pegava outra coisa e morria novamente. Foram várias mortes, uma mais estranha que a outra. Tropeçou no tapete, bateu a cabeça na mesa, botou fogo na casa com uma tocha, o armário caiu sobre ele, levou um coice do cavalo, entre tantas mais. Era como se estivesse tendo visões de sua morte.
       No dia seguinte a família já havia partido, os animais estavam descansados e seguiram viagem até Mershall. Perto da chega na cidade 3 homens saem do mato no que parecia ser um assalto. Estavam armados com porretes e eram pessoas simples mas não pareciam organizados.
       -- Ei velhote, entregue tudo que tem ai.
       Os outros dois fazem poses ameaçadoras com os porretes.
       August então apenas foca o olhar no homem que falou e lança uma magia, "visão da morte" (adicione essa magia ao seu repertório como temporária).
       -- AAAAAAAAAA! UUUUU! AAAAAAAA!
       Os outros homens que olhavam fixamente para August nem perceberam que havia sido feita uma magia, viram apenas os gestos com as mãos e que algo foi dito. Quando viram seu colega gritar, olharam para ele e não sabiam o que acontecia. Então resolveram fugir.
       O grito dos homens assustou os cavalos, mas por sorte não ocorreu nada grave com eles. A viagem seguiu para a cidade sem maiores preocupações. Bastava August decidir se entregaria a carta para os alfaiates em Mershall ou não.

Teste para ver se encontra a Alfaiataria:

August procura pelo alfaiate mas não o acha, imagina que tenha passado por ela porém não a viu enquanto pensava nos bandidos, a loucura em seu olhar enquanto berrava de medo parecia o olhar que fazia em seus pesadelos, era realmente um problema esses acontecimentos, será que iriam piorar agora essas visões? 
Deixando isso de lado o senhor procura alguém que o possa indicar a alfaiateria, era bom terminar isso logo pois hoje a noite ele tentaria ler novamente o livro.
OFF: Essa dai eu n coloquei por falta de pontos, agora eu tenho algo melhor que 8 de FOR pra bater em alguém, só preciso saber o bônus que tenho para lançar ela(mesmo que seja o negativo, oque é mais provável), ela está junto com o meu +1 de FOR temporária na ala "Character Traits".

August,

       Distraído, August encontrou a alfaiataria. Agora o que faria lá? Há uma estalagem para guardar a carroça na mesma rua que a alfaiataria. O local não é pago, mas há outras carroças paradas ali com pessoas indo e vindo. Os animais tem acesso a água. Há um rapaz na porta que parece um guarda, ele sorri e diz:
       -- Senhor, quer parar aqui? Não cobramos a estadia da carroça, mas posso cuidar dos animais e lavar a parte de baixo por $1 moeda por dia.
       Parece uma boa opção, não é um guarda, mas alguém vigiando os animais reduziria o meu trabalho, pensa August.

OFF: Tirou, 8, (<=10) menor ou igual a 10.
A magia pode ser dispersada por teste de QI do alvo.
Sua habilidade com a magia é QI -3, ou 12 no seu caso. <=12 para passar.
Precisa encostar no livro para funcionar, mas aceito se ele estiver na mala.
Funciona melhor se tocar, se não tem -1 a cada 30 centímetros de distância.

@hello
August,

Os animais seguem em frente e entram no local em que as pessoas param as carroças e vão direto até um cocho com água. Eles estavam com sede. August caminha até a alfaiataria, confirma o símbolo na placa, coisa fácil que fez a vida toda. Ao entrar havia um homem sentado em um banco de três pernas enrolando uma linha em um carretel. Ao ver August ele coloca os itens sobre o balcão, fica de pé e diz:
-- Olá, como posso ajudar Sr.?

-Olá, eu gostaria de saber se teria alguma luva de prata.
Diz August quando chega ao balcão depois de esperar estar sozinho na loja.

OFF: Obrigado pela ajuda.

August,

        O alfaiate olha para August um pouco pensativo e diz:
        --Luvas assim são impossíveis de se fazer.
--Nada é impossível para o rei. Respode August.
--Nada é impossível para nosso rei.       
Sim, August estava no lugar certo com o agente certo. Podia entregar o relatório, pegar seu dinheiro e seguir viagem, mas também poderia fazer perguntas pois este homem deve saber das coisas.

Ele olha em volta novamente e vê que tudo está vazio, pega a carta e entrega. Enquanto o homem pega o dinheiro ele fala:
-Teria algum relatório de alguma outra pessoa? Além disso se tiver alguma resposta, eu gostaria de receber, teria algum dia que poderia voltar para conseguir isso?

OFF: Vou viajar por 11 dias, nesse tempo minha cadência deve cair, desculpa o transtorno e a demora pra responder, eu n achei a notificação da sua msg(devo ter apagado sem querer enquanto era para tirar outra), só vi essa quando suspeitei da demora e olhei o tópico diretamente.

@hello OFF: aproveita a viagem.
August,

       O homem separa o dinheiro de august e entrega um saco com as moeda do mês. Pede uma assinatura num caderno em que há uma lista de tecidos como se fosse um pagamento a um fornecedor.
       Após isso o homem pega uma folha de papel e entrega para August, também comenta:
       -- A informação que vou passar é verbal, sabe, não podemos ter tudo escrito. Essa é a lista de clientes que compraram roupas para um culto. Ele dá uma piscada. Também sabemos que alguns deles conversaram com espiões que conspiram a morte do Rei Conval. No entanto não sabemos se estão juntos pois houve uma briga. Também sabemos que houve um ataque a alguns dias contra uma comitiva da Baronesa Zerum. Durante o ataque ela perdeu o pé direito. No entanto não sabemos como conseguiram fazer tal mágica aqui já que toda Caithness tem mana muito baixa. Também recebemos mensagens estranhas de outros colegas, parece que há pessoas se revoltando em Zarak e em Mégalos, também relacionadas ao culto.

       A lista tem alguns nomes, mas nenhum deles é conhecido por August, exceto da Baronesa Zerum:
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       Nomes de clientes:

Zerum - Carrick foi atacada e quase morreu
Joaquim Marsh - Mershhall
Donald Cerva - Tacitus
Hamilton Goes - Carrick
Moror Goldfinger - anão Ginnrel
Thranvist -anão sem endereço
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       O homem espera para ver se há alguma pergunta.

-Então esse tal de Moror Goldfinger, onde exatamente ele mora? E por qual motivo suspeitam dele?