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    Hunter Hayes

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    Mensagem por Askalians Qui Fev 07, 2019 1:15 pm


    ...

    A
    ssim que viu seu amado Hunter estacionar o carro, correu até ele sorrindo e foi logo o beijando. Estava muito feliz em ve-lo para mais um delicioso encontro. Estava bem preocupada se o seu querido iria gostar das suas roupas daquela vez, mas pela reação de no carro colocar a mão sobre suas coxas já foi um sinal positivo de que sim. Agora era só aguardar o que é que ele tinha preparado no lago.

    O sol já estava se pondo quando chegaram ao lago. Pelo que ela pôde ver, Hunter realmente cuidou de tudo muito bem. Estava bem dedicado em proporcionar que ambos tenham ótimos momentos naquele belo iate.

    Iate:

    Assim que subiu no iate, foram conduzidos para o deck superior para poder observar a paisagem. Clairy estava usando sandálias de salto bem alto e dependendo do quanto teria que ficar zanzando pelo barco, ela iria simplesmente tirar as sandálias, mas por enquanto estava tudo tranquilo para andar. Tinha conseguido até dar uma corridinha com elas.

    No alto do deck superior se podia observar o termino do belo por do sol começando a dar lugar a uma bela noite, que prometia ser bem especial.

    Por do sol:

    No deck superior havia também uma bela mesa arrumada para um jantar romântico, inclusive com uma ótima garrafa de vinho já gelando por ali. Havia também um sofá bem confortável para que pudessem se sentar, beber, comer, conversar e até fazer coisas bem diferentes de tudo isso.
    Viram também com o passar do tempo a lua e as estrelas refletidas no meio do lago enquanto os reflexos das luzes da cidade iam se afastando.

    A embarcação foi ancorada e os tripulantes esperaram o casal terminar sua refeição antes de deixá-los sozinhos. Deram instruções de como usar o rádio comunicador para pedir ajuda, caso houvesse algo inesperado, e foram embora num dos dois botes salva-vidas.

    Hunter Hayes - Página 2 Images?q=tbn:ANd9GcSOjG-V7E0ko_s5pyV2l5EgsOccaVJ2rcdZAb1AZ7jaO06AZw

    Depois daquela deliciosa refeição junto com o vinho branco, Hunter lhe disse o que mais havia planejado para aquela noite, com uma bela cama decorada com pétalas de rosas. Clairy gostou da ideia mas primeiro ia querer curtir aquela brisa agradável.

    - Você pensou em tudo mesmo... Fico muito feliz em ver você fazendo planos para agente...

    Ela então sentou no colo dele, de frente para Hunter, já que ele fez mensão de que eta aquilo que queria. Ela lhe deu um gostoso selinho e continuou dizendo.

    - Vamos mais tarde para a cama sim... Mas por enquanto... Aqui em cima está me dando algumas idéias...

    Ela então beijou o pescoço de Hunter de forma sensual.  Ela pretendia brincar bastante usando aquele sofá e inclusive aquela mesa que havia alí no deck. Só então depois de muito usar aquele lugar que ela iria descer para a cama para então poder aproveitar mais ainda e dormir em seguida.

    Por aquela mulher, cada pedacinho daquele iate iria servir como lugar para as brincadeiras de amor entre ambos e se depender dela, ela realmente iria usar e abusar de cada um dos cômodos.

    - Então... O que mais de gostoso está passando por essa sua cabeça? Estou curiosa...

    E para provoca-lo mais um pouco, ela sorria o olhando de forma sexy e provocante, mordiscando os próprios lábios. Ela se remexe sentada sobre ele, aproveitando que era bem cômodo estar de saia para fazer isso.

    O que será que Hunter responderia? Será que partiria para uma conversa para se conhecerem um pouco mais ou iriam logo para a diversão?




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    Mensagem por Lucas Corey Seg Fev 11, 2019 3:28 pm

    A reação de Clairy foi a ideal para evitar conversas que poderiam se tornar mais pessoais, mais emotivas. Ela se sentou em seu colo, de modo que ele pôde colocar as mãos nas coxas da garota, por baixo da saia, e ir deslizando com elas até as nádegas enquanto se aproximava para beijar aquela boca perfeita.

    A troca de beijos e mordidas no pescoço e nas orelhas prosseguiram enquanto Hunter colocava as mãos por baixo da lingerie e a acariciava nas nádegas. Depois, ele desabotou os botões da camisa que ainda estavam fechados e começou a beijar a parte dos seios fora do sutiã. Ele então arranca a camisa de Clairy de forma abrupta, quase violenta, e acariciar-lhe os seios com as mãos e os lábios por algum tempo antes de deixá-la totalmente nua da cintura para cima.

    - Estou me sentindo meio acalorado agora, e você aí tão à vontade… Ele sorriu maliciosamente ao dizer isso. Quer me ajudar?

    Clairy o despiu e aproveitou para fazer todas as carícias que tinha vontade de fazer. Os dois ficaram em pé, ele soltou o cinto de couro de sua amante e puxou a saia para baixo com força, sem abrir o zíper lateral, fazendo a peça cair. Ele então fica de joelhos e retira a calcinha, parte com as mãos, parte com os dentes. Afasta um pouco as pernas dela para fazer sexo oral enquanto ela se mantinha de pé. Depois de fazê-la gemer de prazer muitas vezes, ficou em pé novamente e disse.

    - Cê que manda, agora. O que quer fazer comigo?

    O sexo prosseguiu, e uma diferença em relação à noite anterior é que Hunter estava mais brusco, mais sôfrego, e os leves tapas que gostava de aplicar nas nádegas estavam um pouco mais fortes e frequentes. Ele tentava fazer com que o relacionamento deles fosse puramente carnal.

    Spoiler:

    Quando Clairy ficou de quatro sobre o sofá, com o rosto virado para o lago imenso, Hunter teve a ideia de encostar a ponta do seu falo no ânus da garota e pressionar um pouco, para ver se ela rejeitava a penetração ou não. Como ela apenas deu um leve gemido, ele foi em frente, e assim ficaram um tempo fazendo algo que ele gostaria de ter feito já da outra vez. Agora é que os tapas nas nádegas ficaram mais fortes, e Hunter gemia e ofegava com mais intensidade.

    Pingando suor, ele voltou a deixar que Clairy conduzisse a dança, e a garota inventou vários jogos naquela noite, até que ambos se sentiram satisfeitos no gozo. Terminaram deitados no deck lado a lado, olhando a lua e as estrelas naquele céu que continuava claro.

    Spoiler:

    - Bem, acho que a gente já pode ir dormir, né? Só que esse chão de madeira é duro e o sofá não é tão largo quanto uma cama. Vamos pro quarto!

    Eles tomaram banho juntos, como na primeira noite, e foram para a cama. As pétalas de rosas estavam ali para criar um ambiente romântico, mas ele jogou todas no chão ao afastar o lençol com força. Deitou-se logo em seguida. Quando Clairy o abraçou na cama, ele apagou as luzes e disse apenas um "boa noite".

    Mas Hunter quase não precisa dormir e, no silêncio do quarto, abraçado com Clairy, sentindo o perfume de seus cabelos, teve vontade de conversar. Amor e sexo são muito mais próximos de que geralmente se pensa. Afinal, quem era aquela garota que mexia tanto com ele?

    Hunter resistiu por um bom tempo, então achou que ela já tinha adormecido, e decidiu deixá-la em paz. Mas uma pergunta lhe ocorreu de repente, uma pergunta incômoda. Ele refreou o impulso inicial de falar, mas depois achou que, dependendo da resposta, poderia ficar mais fácil restringir aquela aventura ao prazer físico.

    - Tá dormindo…?, sussurrou.

    Quando viu que ela estava acordada, continuou:

    - Você é… comprometida? Pergunto isso porque, como você não se importa de eu ser casado, talvez seja por ter marido ou namorado.

    A negativa o deixou numa confusão de sentimentos, pois sentiu alívio, uma ponta de alegria e, ao mesmo tempo, preocupação por saber que o caminho estava completamente livre para que algo mais forte pudesse florescer. Procurou ficar em silêncio de novo, mas saber que ela era livre atiçou sua curiosidade.

    - Me fale um pouco sobre você. No que você trabalha? Qual seu projeto de vida?

    Hunter seguiu fazendo perguntas, sempre numa voz sussurrada e meiga, até finalmente sentir um pouco de sono. Sem atinar exatamente com o que dizia, despediu-se numa voz sonolenta:

    - Boa noite, meu amor...
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    Mensagem por Askalians Sex Fev 15, 2019 11:01 pm


    ...

    A
    diversão de ambos era bem grande e poveitosa em imensos aspectos, ainda mais porque parecia que ambos acabavam se contentando sempre, em todos os desejos que ambos possuíam, muitas vezas até com coisas totalmente novas e outras com coisas que não lembravam mais...

    Clairy Nunca havia feito sexo anal antes, ms tudo parecia tão perfeito e mágico estando alí nos braços de Hunter que ela apenas se entregava aquelas sensações que ele despertava. Era dolorido e excitante ao mesmo tempo, mas não queria parar.

    Não sabia se podia chamar aquilo de relacionamento ou do que quer que quer que seja, mas estava gostando muito, sem falar que estava ficando cada vez mais ligada a Hunter. Ela já estava de uma forma que não se importava se ele era casado ou não, pois iria curtir bastante qualquer coisa que viesse dele. Só o futuro iria dizer qual papel ela teria no coração do jovem executivo. Até lá não ia forçar nada e nem pedir por nada. Deixar tudo acontecer com naturalidade era sempre o melhor. E ela repetia aquilo constantemente para sí própria, como se fosse um mantra para evitar que se machucasse ou que por acaso viesse a se decepcionar.

    Ela reparou que os tapinhas estavam um pouco mais fortes daquela vez, mas por que será? Não chegou a perguntar sobre o assunto, mas se as coisas continuassem assim em próximos encontros ela perguntaria com certeza...

    Quando desceram para dormir, Cairy não estava tão exausta assim. Por ela, ambos ainda poderiam brincar muito mais, porém um bom banho viria bem a calhar para dar uma aliviada nos ânimos.

    Depois de banho tomado, ambos foram para a cama. Hunter sempre fofo abraçando ela para dormir e ela se aconchegada nos braços dele, mas naquela noite Hunter estranhamente queria conversar com ela, coisa que na outra noite não havia acontecido. Será que o coração do homem estava dando mais espaço à ela?

    - Estou acordada sim Hunter...

    E ela levantou  a cabeça e o olhou sorrindo.

    - Não, eu sou solteira...  eu apenas não quero me impor, pois desde o início você deixou bem claro que é casado, então se eu aceitei, as coisas tem que ser assim não é?

    Ela então deu um selinho nele pois viu que ele havia do nada ficado alguns minutos em silêncio antes da próxima pergunta.

    - Você vai achar bem engraçado mas eu sou uma pintora. Trabalho em uma galeria de arte e ocultismo restaurando pinturas e um amiga minha cuida de esculturas. Eu atualmente não tenho grandes projetos de vida, porque o que eu busco apenas é ser feliz desde o sentido profissional até o pessoal e quem sabe em um futuro eu consiga exibir meus trabalhos em algum lugar famoso.
    Ela deu uma leve risada de seus sonhos bobos.

    Depois dessa breve conversa Hunter se despediu para realmente tentar dormir agora e com uma voz sonolenta gostosa a chamou de "meu amor". Clairy retribuiu da mesma forma que ele, depois de dar um beijo em gostoso e molhado nele.


    [...]


    No dia seguinte, foi a vez dela acordar ele primeiro e antes que ele pensasse em aprontar alguma coisa e até quisesse sair logo da cama, ela abocanhou seus lábios e não o deixou sossegar se ela não começasse aquele dia com o sexo mais gostoso que se podia fazer pela manhã, ainda mais vendo que na noite anterior ele gostou tanto de fazer anal com ela, que ela resolveu presenteá-lo com mais uma mostra de toda a versatilidade de seu corpo.

    Sempre teve vontade de começar o dia dessa forma e agora tudo era possível.
    Café da manhã? Quem sabe... O que ela queria era aproveitar cada minuto com ele como se fosse o último...O último... era um pensamento que havia passado rapidamente por sua cabeça junto com um estranho sentimento, um misto de dor e alívio... mas.. por que será?





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    Mensagem por Lucas Corey Seg Fev 18, 2019 1:48 pm

    Saber que Clairy era livre confundiu seus sentimentos, e saber que ela era pintora exponencializou a confusão. "Artista! Tinha que ser mesmo! E ainda lida com… ocultismo? Coincidência, óbvio, mas parece até Destino". Suas ideias e emoções se agitavam conforme ele ia percebendo que a mulher em seus braços lhe despertava muito mais do que atração física; havia ali uma identidade de almas.

    Hunter nunca teve o menor talento artístico e nem vontade de ser artista, mas gostava de artes visuais e admirava mulheres que se dedicam à arte. Mulheres assim lhe parecem inteligentes e sensíveis, qualidades que ele aprecia. Ele também era ateu desde os 12 anos, mas, por alguma razão, costumava se relacionar bem com pessoas religiosas ou com intensa religiosidade. Era exatamente esse o perfil de Maria: artista plástica profissional e, embora não praticasse o judaísmo, tinha grande cultura religiosa e acreditava em Deus com convicção.

    Não admira que Hunter tenha se despedido de Clairy chamando-a, inconscientemente e pela primeira vez, "meu amor". Daquele momento em diante, seria sempre assim.

    [...]

    Hunter subiu o elevador até sua cobertura de luxo com a mente vazia de pensamentos. Ao chegar, foi direto até o quarto, mas não havia ninguém. Um susto! A esposa tinha acordado mais cedo, então sabia que ele não dormiu em casa! Ele caminhou até o ateliê com o coração aos pulos, mas se surpreendeu: Maria estava trabalhando numa estátua em tamanho natural, e olhou para ele com uma expressão alegre, feliz, a expressão com que ela o recebia em casa antes do maldito sequestro.

    - Eu estou ótima, Hunter. Curada! Livre da doença!

    Spoiler:

    Hunter a abraça forte, com alívio e felicidade, mas sem paixão; era como se ela fosse a boa e velha amiga de seus tempos de faculdade, antes de se amarem. Ele olha para a estátua. Uma estátua de mulher. Uma estátua… de Clairy!

    - Você já pode ir, disse Maria sorrindo.

    Ele se vê às margens do Pontchartrain. "Cadê ela?". Olha para o lago, e vê Clairy pairando no ar, meio metro acima das águas, naquele magnífico vestido preto da primeira noite…

    Era essa a imagem que Hunter trazia na mente quando foi acordado com um beijo sensual. Ele caiu do sonho para a realidade imerso num sentimento de amor. A ruiva sobe nele, mexe os quadris para os lados, move o corpo para cima e para baixo. Ele beija e acaricia seus seios. Depois, aperta as nádegas dela com as mãos. Dá dois ou três tapinhas, mas já não era o amante um pouco brusco e sôfrego da noite anterior; estava carinhoso como na noite em que se conheceram. E continuou assim depois que ela tomou a iniciativa de fazer sexo anal, ainda sentada sobre ele.

    - Estamos a bordo!

    A tripulação tinha voltado, e o capitão avisou daquela maneira, ao invés de tocar o interfone, por ter ouvido a animação do casal. Enquanto preparavam o desjejum, Hunter e Clairy continuaram com sua dança de amor e sexo. Ele não queria parar, mas tinha de voltar para casa bem cedo. Ao invés de tentar segurar o gozo, entregou-se logo ao clímax… muito contra a vontade.

    - Bom dia, capitão. Conduza o barco para o atracadouro enquanto comemos.

    Os ovos mexidos já tinham esfriado, por causa da demora do casal, e Hunter lamentava por ter de apressar as coisas.

    - Aos sábados eu trabalho na sede só até meio-dia. Mas vou pensar numa desculpa pra gente poder se ver na parte da tarde, amor.

    Ele forçou um sorriso ao falar, pois estava desconfortável com a situação. Enquanto comia e conversava, pensou no sonho. Durante um ano, ele desejou com todas as forças que Maria se curasse para que os dois pudessem ser felizes juntos de novo. Agora, ele sonhava em vê-la recuperada para poder trocá-la por outra sem culpa...

    [...]

    Hunter subiu o elevador até sua cobertura de luxo com a mente vazia de pensamentos. Ao chegar, foi direto até o quarto, mas não havia ninguém. Um susto! A esposa tinha acordado mais cedo, então sabia que ele não dormiu em casa! Ele caminhou até o ateliê com o coração aos pulos, mas se surpreendeu: Maria não estava lá! Ele procurou em todos os cômodos, chamou pelo nome dela… e nada! Do terraço vazio, olhou para a paisagem da "cidade mágica" de que Maria tanto gostava e berrou, desesperado:

    - CADÊ VOCÊ?
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    Mensagem por Askalians Qui Fev 21, 2019 8:13 am


    ...

    O
    s pensamentos de Hunter estavam cada vez mais voltados para a ruiva a medida que iam passando mais e mais tempo juntos, tanto que agora já não chamava Clairy por menos do que “meu amor”.

    Durante aquela noite, Clairy teve sonhos estranhos. Ela não entendeu muito bem o que era no sonho mas havia uma espécie de enterro em seu sonho. Hunter estava lá, todo de preto e chorava. Havia muitas pessoas em volta de um luxuoso caixão branco e dentro havia uma mulher, uma bela morena. Ela não conseguia reconhecer a mulher. Será que seria uma desconhecida para ela ou será que já poderia te-la visto antes? Ou será que poderia aquela ser a esposa de Hunter? Não saberia dizer, mas suas habilidades lhe diziam que ou aquele sonho seria uma premonição literalmente de algo que iria acontecer, que alguém morreria e provavelmente alguém próximo a Hunter ou que simplesmente ela iria receber energias positivas em sua vida, mostrando que mudanças boas iriam acontecer. Eram apenas esses dois tipos de coisa que aquele sonho poderia significar. Ela não sabia exatamente o que seria, mas algo aconteceria... E talvez nos próximos dias...

    Logo pela manhã ela planejou desperta-lo da forma mais gostosa do mundo e parecia que ele também estava bem contente e satisfeito com aquilo tudo. Fizeram sexo logo cedo pela manhã do jeitinho que ela queria e mesmo com a tripulação voltando, ela apenas parou quando ambos já estavam mais do que satisfeitos, porém isso ainda tomaria algumas horas daquela manhã.

    O café da manhã acabou esfriando um pouco pois foi deixado ao segundo plano pelo casal, mas mesmo frio, quem é que não gosta ovos com bacon? Enquanto tomavam o café, Hunter contou a ela que iria trabalhar até o meio dia pelo menos e depois ele iria dar um jeitinho para escapar para que pudessem curtir o sábado e quem sabe fazer mais algum tipo de passeio, uma vez que Hunter era um rapaz cheio de ideias.

    - Perfeito então. Até você sair do trabalho eu vou aproveitar para terminar algumas entregas da galeria e então você me manda uma mensagem quando estiver disponível ok?

    Depois daquele momento juntos, se despediram e cada um seguiu o seu caminho, voltando aos afazeres de suas vidas.

    [ ... ]

    Assim que Hunter chegou em seu apartamento, estranhou muito pois não encontrou Maria como costumava ser. Ela não estava em lugar algum do seu apartamento. Até na sacada ele chegou a ir chamar por ela e nada. O que será que poderia ter acontecido?

    Em meio a tudo isso, a campainha toca. Eram 2 policiais e estavam requisitando a presença dele devido algo que havia sido reportado: uma mulher foi encontrada morta na noite anterior há poucas ruas daquele prédio onde ele morava. Aparentemente a forma como havia sido morta foi como o que aconteceu quando Maria foi atacada.

    Essa possibilidade de que estivessem falando de Maria assustava. Talvez pudesse deixá-lo triste também, mas ele não sabia ainda se a polícia estava falando de Maria ou não, o que era pior. A possibilidade existia, mas precisava ser verificada de qualquer forma e o turbilhão de emoções se instaurava.

    Há algum tempo. Hunter pedia para a policia para investir sobre o que havia acontecido com a esposa. Será que com a morte dessa pessoa haviam conseguido alguma informação? Será que em meio a tudo aquilo ele conseguiria ter cabeça para ir a delegacia sozinho ou era melhor pedir para que Clairy o acompanhasse?

    Na delegacia, Hunter iria responder uma serie de perguntas e seria também questionado sobre onde estaria a esposa dele e onde ele estava na noite anterior.





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    Mensagem por Lucas Corey Sáb Fev 23, 2019 4:45 pm

    Saber que policiais queriam falar com ele já foi o suficiente para Hunter sentir a testa porejar. Quando disseram que uma mulher apareceu morta perto dali naquela noite, a simples possibilidade de que fosse Clairy fez com que ele ficasse visivelmente pálido e com uma sensação de fraqueza nas pernas. Quando disseram para acompanhá-los até a delegacia, ele respondeu vagarosamente:

    - Er… Bem… Talvez seja melhor… eu ir primeiro dar uma olhada nesse corpo que a polícia achou. É que… a minha esposa… a minha esposa sumiu esta noite, então… espero que não seja ela, mas… tenho que ver!

    O caminho até o necrotério municipal, dentro do carro da polícia, pareceu durar todo o sempre. Os corredores com forte iluminação fluorescente, funcionários em jalecos verdes ou brancos, tudo aquilo parecia ter ares de irrealidade. Ao ser avisado de que a vítima tinha sido esquartejada, mas que não havia qualquer sinal de sangue, ele teve a sensação de que não estava naquele lugar, que não estava vivendo aquilo. Ao cair em si, teve medo e até pensou em pedir para voltar outro dia. Mas seguiu em frente; ele sempre segue.

    Quando o lençol que cobria a cabeça decepada foi removido e ele viu o rosto de Maria, ficou tão imóvel e sem expressão quanto o cadáver.

    - E aí, então…? O policial que o acompanhou desde o apartamento fez a pergunta com a impaciência e o enfado de um burocrata no guichê de atendimento.

    Hunter não chorou quando fez a confirmação e nem quando preencheu a papelada com os dados de Maria. Antes de seguir para a delegacia, pediu alguns minutos para avisar a família. Chorou durante a ligação para os pais de Maria, e de novo quando ligou para a cunhada. Depois, foi ao banheiro para lavar o rosto e se recompor. Pediu mais um minuto para uma última ligação.

    - Oi, amor… Éééé… Você não vai acreditar, mas… a minha mulher… morreu! Sim, foi essa noite… É inacreditável, mas ela foi assassinada. Assassinada!!!

    Ele fez uma pausa para moderar o tom assustado e indignado de sua voz. Aquele momento era para pensar.

    - Eu gostaria que você me encontrasse na delegacia, se você não estiver ocupada demais com o trabalho e não se importar. É que, bem, com certeza vão me perguntar onde eu tava na hora do crime. Se você confirmar logo que eu tava com você, já me livro desse constrangimento e os investigadores não perdem tempo comigo. Só espero que a polícia não conte os detalhes para a família dela e a minha.

    Cerca de uma hora depois, enquanto aguardava a chegada de Clairy numa saleta ao lado do escritório do delegado, Hunter sentia que a perplexidade e a tristeza já se misturavam com raiva, remorso e uma torrente de dúvidas. Haveria uma ligação entre o assassinato e o sequestro? A falta de sangue, nos dois casos, indicavam que sim! Ela saiu para a rua ou foi sequestrada dentro do apartamento? Se saiu sozinha, por que foi? Será que acordou no meio da noite, se desesperou ao ver que Hunter não estava ali, e saiu do apartamento para andar pela rua a esmo, tresloucada? No estado emocional em que ela andava, isso não parecia nada impossível. A única certeza que Hunter tinha era que nada teria acontecido se ele estivesse em casa. A culpa era dele!

    No instante em que Clairy entrou pela porta, ele a abraçou com força e disse:

    - Que bom que você tá aqui, amor… A culpa foi só minha. Eu falhei, eu tinha que proteger… ela precisava de mim! Eu devia isso a ela, mesmo não sentindo mais amor, eu tinha que ter ficado mais atento…

    Ele não chorou, mas sua voz soava engasgada, trêmula. Continuou a abraçá-la até o investigador vir chamá-los para prestar depoimento. Ele sabia que agora estava livre para ser feliz com Clairy, mas a culpa e a revolta ainda não permitiam que ele se entregasse às sensações de liberdade e de esperança.
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    Hunter Hayes - Página 2 Empty Re: Hunter Hayes

    Mensagem por Askalians Dom Fev 24, 2019 4:53 pm


    ...

    A
    polícia achou muito estranho ele do nada falar sobre o sumiço da esposa e não notificar a polícia sobre o assunto.

    - O senhor já notificou a polícia sobre esse desaparecimento? O senhor tem alguma noção que caso não tenha notificado o senhor acaba se tornando um suspeito em potencial?

    E então os policiais o levaram para a delegacia e o necrotério da cidade, que era um ao lado do outro. Hunter foi indo no próprio carro para o local enquanto a polícia ia atrás dele com as sirenes ligadas.

    O caminho até o necrotério municipal pareceu durar todo o sempre. Os corredores com forte iluminação fluorescente, funcionários em jalecos verdes ou brancos, tudo aquilo parecia ter ares de irrealidade.  Ao ser avisado de que a vítima tinha sido esquartejada, mas que não havia qualquer sinal de sangue, Hunter teve a sensação de que não estava naquele lugar, que não estava vivendo aquilo. Ao cair em si, teve medo e até pensou em pedir para voltar outro dia. Mas ele seguiu em frente....  

    Quando o lençol que cobria a cabeça decepada foi removido e Hunter viu o rosto de Maria, ficou tão imóvel e sem expressão quanto o cadáver. O rosto da mulher carregava uma expressão cheia de medo e terror, apesar de ter os olhos fechados. A cena era horrível demais, porém apesar de tudo, de forma muito estranha e suspeita ele não chorava e, como havia reconhecido como sua mulher, os policiais que estavam no local estavam se olhando. Tudo estava parecendo muito suspeito.

    Todo o corpo havia sido retalhado e dividido em vários pedaços, desde o dorso, os membros, as pernas e a cabeça. Um verdadeiro trabalho de um açougueiro sanguinário.

    cenas chocantes:

    Hunter então conseguiu forças, apesar do grande choque, para avisar a família da esposa. Acabou finalmente chorando após uma conversa com os sogros.

    No banheiro, ele resolve ligar para Clairy. A ruiva ficou chocada com aquela ligação, que chegou a ficar alguns minutos em silêncio no telefone. Seu sonho havia acontecido mais rápido do que ela havia imaginado e pela ligação ela sabia que precisava estar ao lado de Hunter, mas não apenas pelo que ele havia dito sobre os policiais, mas também porque seu coração precisava de apoio e carinho.

    - Eu... eu... estou indo aí imediatamente....

    Em menos de 15 minutos Clairy chegava no local. Ela havia conseguido uma carona as pressas para ir alí com um conhecido, tudo por causa do Hunter. Ela entrou na delegacia e correu pelos corredores procurando o seu homem. Quando o encontrou em uma salinha em separado, depois de pedir informações algumas vezes, o abraçou fortemente, mas não o beijou. Sabia que naquele momento um abraço seria o suficiente, pois qualquer outra coisa levantaria suspeitas demais.

    Em uma saleta ao lado do escritório do delegado, Hunter sentia que a perplexidade e a tristeza já se misturavam com raiva, remorso e uma torrente de dúvidas. Haveria uma ligação entre o assassinato e o sequestro? A falta de sangue, nos dois casos, indicavam que sim! Ela saiu para a rua ou foi sequestrada dentro do apartamento? Se saiu sozinha, por que foi? Será que acordou no meio da noite, se desesperou ao ver que Hunter não estava ali, e saiu do apartamento para andar pela rua a esmo, tresloucada? No estado emocional em que ela andava, isso não parecia nada impossível. A única certeza que Hunter tinha era que nada teria acontecido se ele estivesse em casa. A culpa era dele!

    - Estou aqui... fique tranquilo... não se culpe... isso aconteceria independente de você estar com ela ou não... lembra que você já não passava as noites em casa há tempos? - Disse ela em um tom de voz baixo.

    Clairy acariciava o cabelos de Hunter para tentar acalma-lo. Será que ela deveria abrir o coração e lhe contar algumas coisas? talvez ainda não fosse o momento ideal para isso.

    Os policiais os chamaram para prestar depoimento perante aquela situação. Eles foram levados a uma sala onde haviam também investigadores e alguns estranhos no local. Quando algumas pessoas que estavam presentes naquela sala a viram, ficaram um pouco assustadas, pois a reconheceram não em sua complexidade mas a reconheceram.

    - Podem se sentar- disse um dos investigadores.

    - Clarissa Fray. Você é Clarissa Fray!? - perguntou um investigador para ela, ignorando  Hunter um pouco.

    - O que uma bruxa conhecida como você tem a ver com esse homem suspeito de homicídio?

    - Eu estava com ele na noite em que tudo aconteceu e não sabia que a polícia acreditava em receitas de remédio caseiras como bruxaria... por acaso está precisando de alguma mistura dessas policial? - respondeu ela desconversando aquele titulo que havia recebido e ainda tirando sarro.

    - Não senhorita. Se atenha às minhas perguntas.

    - Lhe asseguro que se ouviu coisas ao meu respeito com o detetive Jace, asseguro que antes de me acusar ou à este homem aqui, investigue primeiro. Estávamos juntos a noite e antes que o senhor prossiga com mais alguma pergunta, precisarei chamar nossos advogados... não iremos responder mais nada...

    Os policiais e os investigadores não gostaram nada do tom daquela garota, mas foi o essencial para que eles parassem com toda a bagunça que estavam começando a fazer, ainda mais porque sabiam, pela boca de Jace que não era para ninguém mexer com aquela mulher. Se haviam sido alertados por um dos melhores detetives e quase tenente daquela delegacia, precisavam ouvir, mas iriam questiona-lo sobre o assunto no período da noite.

    - Vocês estão liberados. Vamos esclarecer umas coisas com o detetive Jace e entraremos em contato. Sugerimos que não saiam da cidade até que tudo esteja terminado.

    Clairy então pegou Hunter e saiu daquele lugar terrível.

    Hunter jamais iria dizer que Clairy tinha tantas habilidades como aquelas de silenciar a polícia em questão de poucos minutos e com poucos argumentos. Era realmente uma pena que ele não sabia muito sobre essa grande habilidade dela e sobre quem aquela garota era na realidade. Talvez sabendo de tudo aquilo, a garota tivesse ainda mais mais utilidades para ele, principalmente na parte empresarial...

    Já do lado de fora, ela pegou as chaves do carro de Hunter, o fez entrar no banco do passageiro e ela foi para o banco do motorista. Do jeito que ele estava, não era seguro dirigir, então ela o levaria para casa. Hunter precisava tomar um banho e descansar um pouco a cabeça depois do que aconteceu.

    Ela perguntou a ele qual o seu endereço e então dirigiu ao local. Por mais que não estava acostumada a dirigir carros, pois preferia a própria moto, ela sabia conduzir. Mais devagar do que era esperado, ela conduziu aquele carro para o prédio onde Hunter morava.

    Normalmente Hunter levaria 10 minutos para chegar no local mas Clairy e a falta de pratica fez com que chegassem em 20 minutos. O porteiro estranhou muito a mulher no volante daquele carro, ainda mais porque há algumas horas antes ele havia saído do local acompanhado por dois policiais. Era tudo muito estranho para ele, mas não era pago para fazer perguntas...

    O que seria de ambos agora?O que Hunter faria?





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    Mensagem por Lucas Corey Qui Fev 28, 2019 12:57 pm

    Hunter ficou aturdido quando o policial disse, num tom quase ríspido, que ele seria suspeito de assassinato por não ter notificado o desaparecimento da esposa. Daí ter demorado alguns instantes até responder, com expressão envergonhada e culpada:

    - Só fiquei sabendo que ela não tá em casa faz uns dez minutos… Eu não dormi aqui essa noite, acabei de chegar… Mas ela tinha que tá aqui porque quase nunca sai pra rua, por causa de depressão, e porque toma remédios fortes pra dormir.

    Acabou não falando nada sobre Clairy naquele momento, mas os policiais não precisavam ser muito perspicazes para perceberem que ele havia dormido fora por um motivo óbvio e vergonhoso.

    Mais tarde, conseguiu sentir-se minimamente reconfortado nos braços de Clairy, ouvindo suas palavras de consolo, mas participou da conversa com o delegado quase como se estivesse embotado por drogas: primeiro, teve a impressão de que os presentes se assustaram um pouco quando viram a garota, o que o fez pensar que o assassinato o tinha deixado paranoico; depois, achou que havia algo completamente fora do lugar no diálogo que se seguiu entre Clairy e os investigadores, chegando até a duvidar se estava interpretando as palavras direito. Só quando Clairy encerrou seu depoimento dizendo que ela e Hunter não diriam mais nada sem a presença de advogados é que ele conseguiu falar e, ato contínuo, se arrependeu de não ter ficado quieto também naquele momento.

    - A gente fez um passeio de iate na noite passada. A tripulação pode confirmar, e eu tenho a nota fiscal do aluguel do barco. Só não comentem nada disso com a família da minha esposa, por favor…

    O delegado encerrou a conversa como se nem tivesse ouvido o que Hunter disse, e o empresário ficou aliviado em sair logo dali.

    Mais tarde, ao entrar em seu apartamento, Hunter foi direto afundar-se numa poltrona. Ainda estava tentando processar o acontecido. A empregada veio da cozinha e, olhando para Clairy com expressão de estranheza, perguntou onde estava a patroa. Hunter afundou o rosto nas duas mãos, pois tinha se esquecido completamente da empregada. Sem olhar para a mulher simples e de meia idade, disse:

    - A senhora tá dispensada por hoje, senhora Favre. Volte na segunda que eu explico por que a patroa não se encontra. Agora, não vou falar nada sobre isso. Nada!

    Hunter queria distância da cultura cajun e da gente do pântano, mas havia contratado a senhora Ellen Favre a pedido da mãe dele. As duas eram amigas havia anos, então era bastante provável que a senhora Favre contaria à mãe dele que o viu no apartamento com uma linda ruiva naquela manhã de sábado... logo depois do assassinato de Maria. Hunter decidiu que só contaria sobre o assassinato para seus pais na segunda.

    A criada hesitou antes de responder "sim, senhor", sempre fitando Clairy. Depois saiu para trocar de roupa, voltou para se despedir e foi embora, mas não sem antes dar outra boa olhada na jovem. "Por que todo mundo parece olhar estranho pra ela, hoje? Se bem que, agora, dá pra entender o motivo...".

    Hunter não costumava beber muito, mas foi até o bar e serviu-se de uma boa dose de uísque no estilo Cowboy (algo que ele só fazia quando estava com raiva). Depois, encheu outro copo e foi sentar-se num amplo sofá em tom bege claro, que combinava bem com o piso de carvalho branco. Ele indicou o assento ao lado para que Clairy se aninhasse ali com ele. Ficaram uma boa meia hora abraçados lado a lado e em silêncio enquanto Hunter bebericava o uísque e, vez por outra, olhava uma pintura feita por Maria, na parede oposta.

    Spoiler:

    Então ele começou a falar brandamente.

    - Eu não quero que cê se afaste de mim por causa do que vou dizer agora. Não pense que tô falando por impulso, movido por uma crise de carência afetiva disparada pela tragédia. Eu tô transtornado emocionalmente, é lógico, mas sempre tive orgulho de conseguir manter a cabeça no lugar mesmo nos piores momentos. E este é o meu pior momento...

    Ele faz uma pausa para terminar sua bebida, depois prossegue.

    - Então, sem rodeios, quero dizer que, embora eu quase não conheça você, sinto que te amo! Eu não confessaria isso se Maria ainda fosse viva. Eu não podia abandonar ela naquelas condições, então não ia te dar esperanças de que isso acontecesse. Mas agora eu posso confessar tudo, pra você e pra mim mesmo.

    Ele se vira para olhar Clairy nos olhos.

    - Você não queria se impor, não exigia nada, então creio que você tava só querendo viver uma aventura comigo. Daí que, se quiser se afastar de mim por não tá preparada pra algo sério, eu vou entender. Gostaria imensamente que não se afastasse, ainda mais agora, mas tenho que dizer: eu te amo!

    Hunter ficou aliviado e contente com a reação de Clairy. Começou a sentir um pouco da felicidade que antevia poder viver ao lado dela, e só não ficou exultante por causa do inferno pelo qual estava passando no momento. Almoçaram juntos, pois a senhora Favre havia deixado comida feita. Depois, foram até o enorme terraço, de onde podiam ver a paisagem urbana, namorar e conversar. Ele falava bem menos do que de costume, devido à tristeza e à raiva, mas estava se sentindo melhor. Foi só no final da tarde que ele, incomodado com uma dúvida que não parava de ir e voltar para sua cabeça, resolveu perguntar:

    - Amor, os policiais já te conheciam?
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    Mensagem por Askalians Dom Mar 03, 2019 9:51 pm


    ...

    E
    ntão, chegando no apartamento de Hunter, viu que mal entraram e ele já foi pegar uma bebida forte no bar e se afundar em uma poltrona, não necessariamente nessa ordem. Estava abalado com tudo o que aconteceu e não é pra menos. Chegava a cortar o coração de sua bela amada ver aquele homem com tal postura curvada e deprimente como aquela.

    A empregada foi logo para a sala quando escutou movimento e encarou Clairy. A ruiva não iria dizer nada pois não iria se meter do nada na casa do seu homem, então se limitou a dizer seu nome, que era amiga de Hunter e que apenas ele não estava bem, mas que assim que se sentisse melhor iria conversar direito com ela. Foi o melhor que conseguiu pensar em dizer, até que Hunter se pronunciou e a dispensou.

    Clairy estava acostumada com as pessoas olhando estranho para ela faz muito tempo, ainda mais quando as pessoas conheciam dos seus poderes, como aquela empregada dele. Cedo ou tarde a mulher iria acabar afalando alguma coisa para o patrão se tiver a chance, mas Clairy não se importava muito com isso, já que cedo ou tarde ele vai saber de tudo mesmo.

    Hunter foi pegar uma bebida para Clairy e se sentou no sofá maior da sala, esperando que ela sentasse ao seu lado. Clairy então se sentou ao lado dele e o abraçou, afinal a empregada não estava mais por alí, então não haveria problema. Estava preocupada com ele, bebericando a bebida e ficando abraçado com ela. Sabia que não estava se sentindo bem por dentro, por mais que a situação fosse libertadora, era também deveras triste demais. e então ele começou a falar. Clairy começou a bebericar aquele whiskey enquanto ele falava.

    Aquele homem falava muito bem, típico de homens de negócios. Suas palavras eram firmes para aquele momento e ele fazia questão de deixar tudo muito bem claro, que apesar da situação estava com a cabeça no lugar, mas se continuasse bebendo daquela maneira em breve iria perder a razão.

    Ele então fez uma breve pausa para terminar sua bebida e depois voltou a falar. Clairy ainda estava com o corpo nos lábios e bebericava pouco a pouco da bebida. Pouco a pouco, os olhos da ruiva foram se arregalando com as palavras de Hunter, dizendo que amava, que agora finalmente poderia dizer isso, pois Maria já não existia mais.

    - Eu... eu não vou me afastar de você... nem agora e nem nunca... - Era muita informação para ela processar, então colocou o copo sobre a mesa de dentro ao lado do dele e continuou a falar:

    - Eu amo você também Hunter.. e nada disso para mim é uma aventura... eu estava penas deixando tudo acontecer... sem colocar nenhum tipo de pressão para  próximo passo... eu sou assim... coisas do tipo eu acabo agindo no momento...

    Ela dá um gentil sorriso e em seguida um selinho nele. Se não estivesse se acostumando com como aquele homem era, controlador e cheio de intensidade em suas ações, diria que ele agiu pelo calor do momento e pelo álcool da bebida, mas não. Sabia que aquilo foi natural e ela também foi, como costumava ser sempre.

    Depois de tamanha declaração de amor de ambos os lados, precisavam comer alguma coisa, ou aquela bebida iria afetar a razão do casal rapidamente. A empregada havia deixado comida pronta e então aproveitaram para comer juntos mais uma vez, a primeira vez de muitas, ainda mais porque não precisariam mais se esconder a partir de agora. A seguir ao almoço, enquanto a digestão era feita, foram ao terraço conversar mas foi então que ele perguntou algo que ela não queria muito bem conversar, sobre o seu ex. Ela respirou fundo e não fez rodeios.

    - Sim. Eu já namorei com um detetive há vários anos atrás. Eu ia na delegacia várias vezes e acabava ajudado em alguns casos, por isso ele me chamou de bruxa. Não temos mais contato mas mesmo assim acabei conhecendo todos na delegacia. Eu sei fazer algumas coisas como muitas outras mulheres sabem aqui em Nova Orleans. Algumas adivinhações, remédios, chazinhos... trabalho na galeria de arte mas, graças a minha família eu cresci nesse meio. Isso lhe incomoda?

    O jeito com que ela falava era o mais tranquilo possível, pois não queria assusta-lo com nada e nem se expor demais ou expor sua família daquela forma, ainda mais porque não saberia como ela reagiria e também se por acaso acreditaria ou não no que ela havia dito...



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    Mensagem por Lucas Corey Qui Mar 07, 2019 8:22 pm

    O momento em que Clairy respondeu à declaração de amor de Hunter dizendo que jamais se afastaria dele e que o amava era o momento perfeito para que os dois se beijassem de forma apaixonada, mas Hunter ainda estava sob o peso da tragédia recente, e Clairy respeitou isso, pois lhe deu apenas um sorriso e um selinho. Hunter gostou imensamente dessa reação, pois descobriu ser  correspondido, mas não se sentiria bem com fortes demonstrações de amor assim tão perto do momento em que viu a cabeça decepada de Maria e a expressão de horror intenso no rosto dela.

    O sol já estava vermelho no horizonte quando ele se sentiu melhor e fez a pergunta sobre se os policiais já a conheciam. A resposta dela lhe soou inusitada, e o fez pensar que a polícia de Nola devia ser muito amadora para recorrer a um tipo de "psichic" na tentativa de desvendar crimes, ainda mais uma indicada por um namorado policial. Obviamente, não disse isso ao responder à pergunta de Clairy.

    - Não me incomoda, não. Eu sou ateu e não acredito em sobrenatural, mas nasci no pântano, então sempre fui acostumado a ouvir falar em coisas assim. Minha mãe acredita até bastante nessas coisas, e o mesmo vale pra senhora Favre, que é amiga dela desde a minha infância.

    Ele vira a cabeça e olha através de uma das paredes de vidro que vão do chão ao teto. Dali onde estava sentado, era possível ver uma bela e antiga katana, importada do Japão, num suporte apropriado. Hunter havia transformado um pequeno cômodo anexo ao terraço numa sala para treinar kendo, com piso de tatâmi, decoração oriental e uma parede espelhada - nas noites quentes, ele gostava de treinar no terraço. Sem tirar os olhos da arma, ele disse, num tom frio:

    Spoiler:

    - Nunca fui uma pessoa violenta. Mas, desde que a Maria foi sequestrada… Não sei! Se você conseguisse mesmo adivinhar quem foi que fez essas atrocidades com ela, não posso garantir que eu não iria atrás do culpado pra tentar meter aquela lâmina bem fundo no estômago ou talvez aplicar um tsuki (uma estocada no pescoço) antes de cortar a cabeça fora…

    Ele volta os olhos para ela e sorri com amargura.

    - Espero que não me leve a mal por falar assim. É o que eu imagino fazer. E, se imagino, é porque desejaria fazer isso, caso tivesse chance. Não quer dizer necessariamente que eu seria capaz de ir adiante… Como eu disse, sempre me orgulhei de ter a cabeça no lugar. Mas, que eu imagino… ah, como eu imagino!
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    Mensagem por Askalians Sáb Mar 09, 2019 10:34 pm


    ...

    A
    pesar dos trágicos acontecimentos, parecia que o humor de Hunter estava melhorando gradativamente. Parecia que ele estava contente com o que vinha de Clairy mas parecia não permitir que seu contentamento durasse, devido a morte de Maria, mas pelo menos a conversa entre ambos estava prosseguindo da melhor forma possível.

    De início, ele não mostrou nenhum tipo de aversão ao que ela disse e isso já foi um bom começo, mas provavelmente a mãe dele poderia já ter ouvido sobre ela e isso poderia vir a deixar Clairy preocupada, ainda mais com a reação que aquela mulher havia demonstrado antes. Melhor simplesmente ela esperar para ver o que iria acontecer.

    - Não se preocupe... Não sou de me assustar tão fácil assim...

    O sol já estava bem vermelho no horizonte quando ele começou a falar sobre violência, sobre assassinar a pessoa que havia feito aquilo com Maria. Aquilo era bem uma reação natural, ainda mais pela vida que haviam tido antes, então Clairy realmente cutucar a ferida.

    - Você já parou para pensar que a morte dela pode ter sido algo relacionado com coisas que você não acredita muito ou talvez algo para atingir você? Como eu te disse, eu sou bruxa então tudo pode ser possível... Existe todo um mundo sobrenatural desconhecido as vezes por detrás de alguns acontecimentos...

    Era o máximo que Clairy iria chegar. Não podia falar muito mais do que aquilo sem dizer o que não poderia ser dito.



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    Mensagem por Lucas Corey Qui Mar 14, 2019 1:35 pm

    Uma semana havia se passado desde a morte violenta de Maria. O velório e o enterro (com caixão lacrado) foram momentos quase tão terríveis quanto ver a cabeça sem corpo da mulher com quem ele fora casado por anos. Seu único consolo foi poder ver Clairy todas as noites, e aquela noite de sexta-feira não seria diferente.

    Perto de terminar seu trabalho, Hunter se sentia ansioso para revê-la e assobiava a melodia daquela velha canção inglesa. Somente agora ele começava a superar o trauma e a tristeza e se deixava levar pela felicidade de estar amando outra vez. Não havia superado o sentimento de culpa pela morte de Maria, uma vez que não estava em casa na noite fatídica, mas já se permitia aproveitar a sorte que tivera em conhecer Clairy.

    Ele olhava o relógio na tela do computador com frequência cada vez maior. Quando faltavam 5 minutos para sair, foi até um armário pegar um pacote de presente. "Será que ela vai gostar"?

    Tratava-se de um mosaico feito de pequenas pedras de mármore que formavam uma mandala. Um ornamento para pendurar na parede. Estava na vitrine de uma loja de antiguidades e produtos artesanais. Não era um presente muito caro, mas Hunter achou que uma artista e também "bruxa", como Clairy dizia ser, poderia gostar de algo assim. A velhota dona da loja explicou a ele os significados dos símbolos: a trama celta nas bordas representando proteção e os ciclos naturais; o "nó de Salomão" ao centro, símbolo da união entre o humano e o divino; e as espirais entrelaçadas desenhadas ao redor deste, representando a perfeição da natureza.

    Spoiler:

    Ele leva o presente até o carro, coloca-o no banco de trás, e segue até a galeria onde Clairy trabalha. "Então, estou namorando uma 'bruxa'...". O pensamento lhe veio à mente quando ele recordou a estranha conversa que teve com Clairy no sábado anterior.

    - Você já parou para pensar que a morte dela pode ter sido algo relacionado com coisas que você não acredita muito ou talvez algo para atingir você? Como eu te disse, eu sou bruxa então tudo pode ser possível... Existe todo um mundo sobrenatural desconhecido as vezes por detrás de alguns acontecimentos…

    Ele franziu o cenho com estranheza, mas logo deu um sorriso simpático e respondeu:

    - Eu sou mais cético do que a maioria das pessoas. Só acreditaria no sobrenatural se visse algo assim com meus olhos. Sabe, minha mãe jura que já viu um Rougarou no pântano, mas eu não vi, então acho que ela topou com um animal comum no meio da noite e, com o susto, se deixou levar pelas histórias da senhora Favre. E é verdade que eu já fiz uns dois ou três inimigos no mundo dos negócios (quem não faz, não é?), mas não creio que algum deles jogaria um vodu ou coisa assim contra Maria. Eles só puseram advogados em cima da minha empresa, como é de praxe.

    - Talvez algum dia você consiga ver algo. Vamos torcer para que nada cruze o seu caminho, neh!? Kkkk - ria ela baixinho tentando descontrair um pouco com a situação.

    Hunter foi tirado daquelas lembranças quando viu Clary já na porta do Brennan’s Restaurant. Ele reservou mesa ali não por se tratar de um estabelecimento caro, mas sim pela localização, no French Quarter, e pela tradição: aberto desde 1946 e cardápio que combina a tradicional cozinha francesa e espanhola com elementos da gastronomia contemporânea. Ele se esforçava, de forma mais ou menos consciente, para conhecer o gostos dela e agradá-la. Só evitava voltar a falar em bruxaria e em qualquer possível conexão entre o sobrenatural e o assassinato de Maria.

    Spoiler:

    Depois de estacionar o carro, admirá-la por um momento e cumprimentá-la com um beijo e um abraço, teve uma ideia: após o jantar, manifestaria sua vontade de conhecer a casa dela e, chegando lá, lhe daria o presente. Em seguida, ele oferece o braço de forma cavalheiresca e os dois entram no Brennan’s.
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    Mensagem por Askalians Dom Mar 17, 2019 10:48 am


    ...

    A
    situação dos últimos dias tem oscilado muito. Haviam momentos de profunda tristeza e outros cheios de alegria. Já havia passado uma semana desde o velório de Maria e parecia que Hunter estava começando a superar tudo.

    Infelizmente ele ainda não entendia a complexidade ainda com o que estava lidando e Clairy torcia muito para que realmente ele não precisasse ver absolutamente nada, pois aquilo poderia ser demais para ele entender e quem sabe superar, mas ia em frente.

    Aquela noite ia ser mais uma noite que ele havia programado para os dois, para que ambos pudessem apreciar uma boa refeição em um restaurante. Quem sabe o que iriam fazer depois daquilo tudo. Será que ela dormiria na casa de Hunter ou será que ele iria fazer questão de ir para algum outro lugar?
    Mesmo indo ao local depois do seu horário de trabalho, ela se preparou com um belo traje, afinal gostava de ficar sempre muito bonita para o seu novo namorado. Quem ditos quer ela iria superar o término do último relacionamento?

    Roupas:

    O lugar era um belo restaurante no French Quarter. Era famoso pela sua tradição de muitos anos e também pela alta gastronomia apreciada por todos. A ruiva estava bem ansiosa, não só com mais aquela noite com o seu querido Hunter, mas também com aquele lugar.

    Depois de alguns minutos que havia chegado, chegou o seu amado. Que bom que ela não precisou esperar muito. Assim que o viu logo sorriu e ele foi se aproximando e dando um gostoso abraço e também um selinho nele. Em seguida entraram no restaurante.

    Hunter já havia inclusive feito a reserva de uma mesa onde poderiam passar um tempo agradável. A mesa ficava em um canto mais reservado do lugar, onde dificilmente alguém poderia incomoda-los. Clairy o olhava em silêncio e com um belo sorriso em seus lábios, enquanto o garçom trazia os cardápios para que ambos pudessem fazer os pedidos quando se decidissem.

    Aquele dia de trabalho na galeria havia sido um pouco mais desgastante do que o normal. Sua chefe estava com um pouco de tpm e gritou um pouco além do que costumava gritar e não era qualquer gritinho, afinal sua voz era estridente demais. Clairy chegou a pensar em transformar aquela mulher em uma perereca bem nojenta e asquerosa e comentou isso com a sua colega de trabalho que, como ela, também era bruxa. Aquilo acabou rendendo alguns minutos de risada para depois voltarem ao stress do trabalho de recuperação das obras de arte que estavam em suas mãos. Tudo o que ela queria agora era passar um tempo tranquilo com seu querido Hunter.



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    Mensagem por Lucas Corey Sex Mar 22, 2019 5:38 pm

    Ele havia reservado mesa no salão King, que era um dos menores da casa e transmitia uma ideia de privacidade e intimidade. Eles se sentaram, Hunter olhou para ela e relembrou a noite em que se conheceram:

    - Você realmente fica muito bem de preto!

    Escolheram seus pratos e as bebidas. Brindaram com um bom vinho tinto enquanto degustavam a entrada de pães e queijos finos. Falaram um pouco sobre trabalho e Clariy reclamou em tom irônico sobre o mau humor de sua chefa naquele dia, fazendo Hunter rir. Passaram depois a falar de amenidades, mas, com desagrado, Hunter teve de se interromper para ler uma mensagem no celular.

    Ele havia deixado o aparelho no modo "Não Perturbe", mas havia uns poucos números que constavam de uma lista de exceções (entre eles, os números de Clairy e de Emily, a irmã de Maria). Emily perguntava sobre as investigações, e Hunter escreveu secamente que não havia novidades e que não estava podendo conversar no momento.

    Ele se desculpou com Clairy pela interrupção, mas, ao invés de retomar o que estava dizendo, teve a ideia de perguntar algo que já havia lhe ocorrido perguntar algumas vezes:

    - Me desculpe se te chateio com esse assunto num momento como este, mas faz mais de um ano que eu vivo inconformado com a incapacidade da polícia em chegar a algum lugar. Agora, então, ficou insuportável! Eles parecem não ter pista nenhuma do assassino. Então, pensei: como você já trabalhou com a polícia, será que poderia me indicar um bom detetive pra cuidar do caso ou pelo menos pra dar alguma ajuda informal, se for alguém que não foi designado pro caso?

    Hunter devia ter previsto que o detetive que ela indicaria era o mesmo com quem ela disse que já havia namorado, anos atrás. "Foi anos atrás!", repetiu para si mesmo quando percebeu que a ideia de ela voltar a fazer contato com o tal não o agradava muito.

    - Deixa que eu mesmo falo com esse Jace. Vou dizer que você indicou o nome dele porque assim eu acho que ele vai dar mais atenção ao caso. Não vou dizer que nós namoramos, só que ele foi muito bem recomendado por você.

    Hunter disse aquelas palavras num tom bastante casual, sem denotar ciúmes ou qualquer outra emoção. Ele gostou quando a conversa sobre Jace terminou, e voltou a falar de amenidades. Depois de pedirem "Boca Negra", a sobremesa, ele disse:

    - Sabe, eu tava pensando: cê já conhece onde eu moro, mas eu ainda não fui na sua casa. Não sei nem se você mora sozinha ou com algum parente. Eu gostaria de visitar sua casa depois do jantar. O que acha da ideia?
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    Mensagem por Askalians Qui Mar 28, 2019 4:51 pm


    ...

    A
    conversa era simples incrível quando se tratava dele. Hunter era o namorado perfeito, na opinião de Clairy, desde na cama e até mesmo fora dela, mas ela estava começando a ficar bem mal acostumada como fato de ir sempre em locais mais requintados com ele. Não estava acostumada com aquilo e tinha muito medo de que pudesse sofrer muito futuramente se aquilo viesse a acabar. Tomara que nunca acabe para ela.

    Durante o jantar, ela ficava feliz em poder sempre conversar com ele sobre amenidades do seu trabalho, mas ficou preocupada quando ele pediu recomendações sobre serviços de detetive. Felizmente ou não, o melhor que conhecia era seu ex, Jace. Era o único que conhecia que não era corrupto e que tinha altos padrões morais, apesar de set um vampiro. Esse pequeno fato ela escondeu de Hunter, mas de resto falou de tudo o que ele poderia querer saber. Talvez até tenha exagerado um pouco, pois percebeu que ele rapidamente mudou de assunto quando a oportunidade apareceu.

    - Deixa que eu mesmo falo com esse Jace. Vou dizer que você indicou o nome dele porque assim eu acho que ele vai dar mais atenção ao caso. Não vou dizer que nós namoramos, só que ele foi muito bem recomendado por você. – disse Hunter.

    - Acredito que seja melhor mesmo fazer isso.

    Por mais que ele não quisesse demonstrar, estava sentindo ciúmes, mas Clairy era muito boa em perceber esse tipo de coisa, mesmo ele agindo da forma mais natural possível Ela então se levantou, foi até ele, lhe roubou um gostoso beijo e sussurrou em seu ouvido:

    - É só você quem eu amo seu bobo... Sou sua de corpo e alma...

    E depois voltou a se sentar e começou a comer sua sobremesa, que havia acabado de chegar. Era delicioso aquele prato, apesar do nome um tanto peculiar. Enquanto isso, Hunter acabou tocando em um assunto delicado para ela: a casa dela.

    Ela não tinha tanto dinheiro quanto ele e não morava em um lugar como ele. Sua casa era grande porém era um sobrado bem antigo que não tinha passado por reformas. Não tinha lá muito orgulho da sua casa, justamente porque ela não era um exemplo de beleza e não se localizava no melhor bairro da cidade, mas era o que pertencia a sua família e hoje pertencia a ela no caso.

    - Eu... Posso te levar na minha casa, porém eu moro com a minha avó. Nossa casa é bem simples porque é herança de família. Não tenho muitos patentes vivos, apenas a minha avó e um tio, que voltou para a cidade mas não está morando com a gente.




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    Mensagem por Lucas Corey Ter Abr 09, 2019 12:06 am

    Na segunda-feira seguinte ao jantar no Brennan’s Restaurant, logo no início da noite, Hunter entrou na sala de espera da Delegacia de Polícia. A mesma saleta abafada onde ele havia estado na noite em que conheceu Clairy. Era inevitável que sua mente divagasse sobre o tempo passado junto a ela para distrair-se da espera enfadonha e desanimadora.

    Sorriu consigo mesmo ao recordar a declaração de amor que recebeu quando Clairy notou que ele não se sentiu muito bem com os elogios dela ao detetive Jace. Ah, que palavras poderiam ser melhores de ser ouvidas do que "sou sua de corpo e alma"? Depois, lembrou-se do modo um tanto receoso como ela recebeu sua sugestão de visitar a casa dela. Na mesma hora ele tentou tranquilizá-la dizendo:

    Spoiler:

    - Eu nasci num casebre de madeira nas margens do pântano, querida. Não vou mentir dizendo que gosto de voltar pra aqueles lados, mas o que me incomoda mais lá não são as casas e o isolamento, e sim o jeito acomodado das pessoas àquela vida antiquada. Mesmo que você morasse numa tapera coberta de limo, eu não me incomodaria porque eu já te conheço o suficiente pra saber que você é uma artista, uma pessoa sofisticada, e não é preciso ter dinheiro e nem viver num lugar chique pra ser assim.

    E ele gostou realmente da visita que fez à casa, embora tenha sido curta. Não teve oportunidade de conhecer a avó de Clairy, que estava ausente, mas achou que aquele ambiente espaçoso e antigo, ainda que não muito conservado, casava bem com o jeito de Clairy. Ele também acreditava que ela devia ter gostado do presente que ele deu, pois não era luxuoso e carregava símbolos antigos com significados místicos, não destoando, segundo lhe parecia, do ambiente.

    Apesar da conversa agradável que tiveram enquanto visitavam os cômodos, acharam melhor não passar a noite no casarão. Sendo assim, saíram cedo para fazer o longo caminho dali até a cobertura de Hunter. Ele começou a sorrir discretamente outra vez quando lembrou-se da noite que tiveram então. Começou quando tomaram banho juntos na banheira…

    A lembrança era tão boa que ele se sentiu até aborrecido quando foi chamado, apesar de estar ansioso para falar logo com o detetive e sair dali.

    - Senhor Hunter Hayes!, chamou uma funcionária. O detetive vai atendê-lo agora. Siga por aquele corredor. Terceira porta à esquerda.

    "Vamos ver se o grande detetive faz a investigação sair do lugar agora”, pensou, com ceticismo. "Mas eu tenho que tentar tudo. Devo isso à memória de Maria".
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    Mensagem por Askalians Sáb Abr 13, 2019 1:47 am


    ...

    N
    a Segunda-feira seguinte ao jantar no restaurante, Hunter se dirigiu à delegacia atrás do suposto detetive. Clairy pediu que Hunter o procurasse a noite e então enquanto esperava naquela mesma sala onde precisou aguardar os policiais para interrogatório quando Maria havia sido encontrada morta. Lá estava ele mais uma vez de volta àquele lugar que tanto lhe dava agonias e nada de Janeiro aparecer.

    Enquanto esperava, muito se passou pela sua cabeça, como por exemplo a visita a casa da amada naquela região inóspita da cidade. Pena que não conseguiu encontrar com a avó e nem com o suposto tio que uma vez ela mencionou que tinha. Talvez tenha sido até melhor que nada disso aconteceu ainda mais porque ninguém fazia a menor ideia de como aquelas pessoas reagiriam ao relacionamento dos dois.

    Hunter acabou se lembrando também do que havia contado sobre o lugar onde nasceu e as condições, enquanto Clairy lhe mostrava o casarão onde morava, cômodo a cômodo. Acabaram por não se demorando muito ali e então passaram a noite juntos na casa de Hunter.

    As lembranças eram bem gostosas e agradáveis, tanto que Hunter não sentia o tempo passar enquanto lembrava dessa pequena história que ele é Clairy começavam a cultivar até que finalmente foi chamado naquela sala. Parecia que depois daquele tempo, o detetive Jace estava finalmente pronto para recebê-lo.

    Quando entrou na sala encontrou um rapaz loiro com cara de bravo e carrancudo sentado atrás de uma mesa organizando papéis. Ele parecia ter no máximo uns 30 anos de idade. Estava usando roupas pretas e uma jaqueta de couro por cima. Em seu pescoço pendia uma corrente com a insígnia de detetive da polícia. A camiseta por debaixo mais a corrente ajudavam a desenhar os músculos no peito daquele homem e as calças apertadas faziam o resto. Ele então aponta para uma cadeira das duas que havia na frente daquela mesa indicando que Hunter se sentasse ali.

    Foto:

    Inicialmente Jace não disse nada. Ficou apenas olhando para ele como se esperasse que dissesse alguma coisa. Já tinha alguma ideia do que se tratava mas Hunter deveria dizer um pouco mais das coisas. Sabia que havia sido recomendado por alguém, mas quem?

    - Me disseram que precisa recomendação de alguém o senhor veio aqui. Eu sou Jace. De quem foi a recomendação?

    Assim que soube de Clairy, deu um leve sorriso como de alguém que recorda de boas lembranças...




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    Mensagem por Lucas Corey Sex Abr 19, 2019 11:58 am

    Logo que Hunter viu a expressão carrancuda e enfezada de Jace, pensou: "se isto aqui fosse uma empresa privada, já seria motivo pra eu ir embora; funcionalismo público é foda! Mas fazer o quê?...".

    Irritado, ele se sentou na cadeira indicada e esperou que o detetive tomasse a iniciativa de falar. Achou que talvez Clairy já tivesse dado o nome da vítima para que o detetive começasse a se inteirar do caso antes da conversa, mas ele não sabia nem quem o havia recomendado. Hunter gostou disso, pois significava que ela havia pedido a alguém da delegacia que transmitisse o recado, ao invés de conversar diretamente com Jace.

    - Foi a senhorita Clarissa Fray.

    A expressão de Jace ao ouvir aquele nome não agradou Hunter, que então começou a falar de modo frio e poker face. Relatou em detalhes o sequestro e o assassinato de Maria Stern (ela não havia adotado o sobrenome do marido ao casar-se) e acrescentou que as investigações, tanto num caso como no outro, não haviam levado a pista alguma. Não contou com quem estava na noite em que Maria foi morta e frisou que a falta de sangue no corpo, nos dois episódios, sugeria que ambos eram obra da mesma pessoa. Quando finalmente terminou de falar, perguntou:

    - Então, senhor Wayland, estaria disposto a ajudar nesse caso?
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    Mensagem por Askalians Ter Abr 23, 2019 5:40 pm


    ...

    As
    informações não eram apenas ouvidas por Jace, mas ele também anotava tudo em um pequeno bloco de anotações que tirou de dentro de uma gaveta naquela mesa. Ouviu toda a história mas certos dados pertinentes estavam anotados naquele bloco. Será que aquilo era um costume que só ele tinha ou todos os policiais e detetives faziam a mesma coisa? Provavelmente aquele bloquinho e as anotações contidas nele eram sempre usadas em investigações e seriam também usadas naquela.

    Por momentos o detetive pareceu bem pensativo com aquele pequeno bloco de anotações em suas mãos. Olhava para Hunter mas parecia que não o via. Será que ele estava pensando em Clairy? Hunter já havia ficado com ciúmes anteriormente e agora poderia estar diretamente pensando nela. Infelizmente não tinha como evitar que aquele rapaz pensasse em sua namorada, mas muitas vezes era bom apenas pensar que tudo aquilo não estava acontecendo.

    O silêncio foi quebrado naquele momento quando Jace puxou o telefone e pediu para que uma pessoa dos arquivos trouxesse algo que estava lá, uma pasta com o nome de Maria. Enquanto aquela pasta não chegava, Jace lhe fez a seguinte pergunta:

    - O senhor acredita no sobrenatural? Até que ponto Clairy lhe falou sobre o sobrenatural?

    Ele não sabia sobre o relacionamento de Hunter e Clairy mas com a resposta daquela pergunta ele poderia simplesmente acabar descobrindo tudo e mais um pouco. Será que Hunter iria acabar falando mais do que deveria ou não?




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    Mensagem por Lucas Corey Dom Abr 28, 2019 12:14 pm

    Apesar do visível mau humor com que Jace recebeu o empresário, Hunter ao menos teve a satisfação de ver que ele tomava nota de tudo o que era relatado num bloquinho de papel. Talvez o fato de saber que havia sido Clairy quem o indicara tenha despertado no detetive o interesse em agradar à ex…

    Quando o relato terminou, Jace ficou olhando na direção de Hunter com expressão concentrada. Depois de alguns momentos, respondeu à pergunta de Hunter sobre se iria colaborar ou não usando o telefone para solicitar a pasta referente ao caso. "Respondeu com ação, não com palavras. Pelo menos disso eu gostei...", pensou Hunter.

    Em seguida, Jace fez uma pergunta que fez Hunter franzir o cenho com incredulidade e até um pouco de irritação. Diplomaticamente, respondeu:

    - Bem, sim, a Clairy me perguntou isso uma vez e até já sugeriu que o caso podia ter alguma coisa a ver com o "sobrenatural". Eu fui sincero com ela: não  acredito nem um pouco nessas coisas. Agora, se o senhor me disser que o sequestro e o assassinato podem ser obra de algum esquizofrênico que se acha possuído pelo demônio, então é claro que eu vou considerar essa hipótese muito pertinente. Acho que foi justamente por causa  dessa minha franqueza que ela nunca mais comentou sobre isso quando estamos juntos.

    Aquela última frase sobre franqueza foi uma forma sutil de Hunter dizer ao detetive que não queria ouvir falar de "sobrenatural", mas se arrependeu de ter acrescentado irrefletidamente "quando estamos juntos"...
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