Parte 2.2: "Donzelas" em Perigo

Enquanto a barda sumo-sacerdotiza distraí as duas amigas suicidas e atrapalhadas. A taberneira, mau humorada e aparentemente indiferente engole o papo de desespero da usurpadora com com isca, anzol e tudo. E como toda e qualquer pessoa que cuida de uma taverna em Arton ela sabe mais sobre as pessoas do que qualquer um. Afinal as verdades do álcool são imensas e é isso que Élpis sabe bem que que faz esse lugar ser uma reserva de moedas.

Ela para um tempo e responde sobre o mago.

Segundo a proprietária, Galleban recebe muitos pedidos de ajuda, mas é bastante mau humorado. Ele vive recluso em uma cabana construída nas fundações da Ponte Cantante , sobre o Rio Peixe-gato. Mesmo a pior escória de Gorsengred sabe melhor do que ficar no seu lado em um momento ruim, e nenhum deles jamais ousou hostilizá-lo. Até mesmo os chefes das famílias e a Guarda Municipal o deixam em paz, mas chegar até lá é perigoso.

Com exceção de uma tal de Norla que parece tem algum relacionamento romântico ou tentativa do mago nisso.

Embora ele não goste de ser incomodado e não seja gentil com estranhos, ele ainda está disposto a fornecer conselhos e informações para aqueles que precisam. Ele às vezes intervém em favor dos oprimidos da cidade, e quando deixa seu esconderijo sob a Ponte Cantante ele vem até essa taverna, então a taberneira comenta que a elfa estava certa em vir aqui, assim como o paladino que apareceu também certamente achou que o encontraria, mas a verdade é que ele resolveu agora ir para a taverna "Ganso Manso", que há dois meses foi comprado pela jovem morena chamada Milana.

Certamente por volta dessa hora da manhã, o mago chegará lá para beber uma cerveja e azucrinar algumas garçonetes, conforme Mélphis retorna para próximo de sua sumo-sacerdotiza, o paladino também se aproximou da mesa percebendo o interesse da bárbara.

"Fico feliz se puderem me ajudar, já que não encontrei meu velho amigo de batalhas, Galleban. Meu mestre ficaria muito feliz"

Ele comentava e a usurpadora tinha a impressão de ter ouvido essa história de pedido de ajuda por um velho amigo já antes.

Ah, é! Ela acabou de inventar a mesma coisa agora pouco... Espera... O.o!

As três veem o reluzente e experiente Cavaleiro da Luz comentando e Élpis quer sair imediatamente e levar sua serva dali o mais rápido para achar o mago.

—Eu espero que seja importante, senhorita. Eu tenho muita coisa para fazer nessa cidade... Wynna bem sabe.

Barukhya depois de ver que o rapaz estava sobre os cuidados de uma sábia goblin segue para fora pouco depois, seguindo facilmente o mago, que caminha calmamente até onde estão as "gnomas" e a sua amiga elfa ladina Theririel.

O mago escuta sobre Shanower e faz um gesto para que o sigam.

Ele entra em um beco, que parece extremamente escuro mesmo para luz do dia, e ao girar seu cajado, aparece algum tipo de portal dimensional brilhante e bruxuleante em cores roxas e azuis.

—Entrem... É o caminho mais seguro para minha casa.



Ele entra, as demais se sentem compelidas a fazerem o mesmo, sem saber se isso partiu delas ou de algum encantamento.
Era um lugar curioso, aparentemente com móveis pequenos que lembravam terem sido feitos por halflings.

As quatro garotas ficaram incomodas, apesar do disfarce de gnomas indicar o contrário sobre como Élpis e sua barda sacerdotisa se sentiriam.

—Fale-me mais, jovem. Sobre o que realmente é de tão terrível sobre "O Vale das Sombras".

Ao falar "Vale das Sombras" essas palavras pareciam uma tradução para o Comum de "Shanower".

Ele acendia um cachimbo e esperava que elas começassem a falar.