Névoa sobre a água - Caleb

@Zireael, role Manipulação 3 + Intimidação 3 = 6d10

Role também Contatos 2 = 2d10

Siiiiiiiim, senhor!


Acho que fiz certo! Sempre me confundo com o rolador de dados do fórum

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#1 'd10' :

#1 Resultado : 6, 8, 4, 6, 3, 10

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#2 'd10' :

#2 Resultado : 6, 10

Rolagens:

- Tô com um problema, JJ. Você conhece a gente daqui. Sabe quem eu sou, mas... Quem mais sabe quem eu sou por aqui? E isso nos leva pra minha parceira aqui. Por que alguém que quer chegar a mim, JJ, iria até ela? Me diz, JJ. Me conta essa história escrota. Como aconteceu isso?

JJ chegou a recuar quando Caleb se aproximou dele, demonstrando incômodo com o jovem policial. Ele respirou fundo antes de responder lentamente:

- Você não é tão conhecido quanto pensa, rapaz! Só as pessoas do seu tipo é que devem saber que você é, você sabe o que eu quero dizer... Mas também tem a turma que é contra a sua turma, e eles também poderiam saber sobre você... E quem sabe sobre você, sabe da sua amiguinha. Eles devem ter visto nela uma chance de te abordar indiretamente, por medo, cautela ou estratégia, qualquer coisa assim... Eu não sei como isso aconteceu, rapaz, palavra de honra que não foi por mim! Posso investigar mais se quiser, mas precisarei de mais informações para isso...

JJ já tinha sido interrogado várias vezes e tinha muita habilidade em medir as palavras que pudessem comprometê-lo. Sempre era difícil saber o quanto ele já conhecia sobre garous e coisas sobrenaturais em geral, já que ele nunca falava as coisas diretamente. Mesmo agora assustado, ele ainda mantinha seu jogo de informações fortemente escondido.

Caleb poderia confiar nele para falar sobre os garous? Ou estaria caindo no blefe dele e entregaria informações vitais? Havia algum modo de arrancar mais informações dele?

Caleb estreitou levemente seus olhos. Ele não se mexeu. Ficou parado, como um predador estático diante da vítima que ele sabia que iria matar.

-.... Palavra de honra?

Caleb desviou o olhar, como se estivesse pensando. Ele olhou uma pequena pichação próxima a eles, no balcão (se o mestre permitir, ou tábua velha) e, como se fosse uma pergunta solta no ar, disse:

- Pergunto-me se alguém veio até você querendo saber sobre mim. Alguém veio até o JJ pra saber de mim? Seja apenas observando ou indo até ele?

E Caleb deu um sorriso um tanto macabro.

(Mestre, vou usar Falar com coisas estranhas. Faço essa pergunta acima. Pode? 5d10?)

Pode rolar,   @Zireael

Shazaaaaaaaaaaam, carai!

Aí vamos nós!

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'd10' :

Resultado : 8, 7, 6, 6, 8

Caleb olhou ao redor procurando qualquer coisa que estivesse lá há bastante tempo.

Infelizmente para ele, a boate estava brilhando de limpa e nova, e tudo parecia ter acabado de ser instalado, mesmo que ele soubesse que o Celebrities já estava aberto havia anos.

Ele então se dirigiu ao luminoso em neon atrás do balcão que parecia mais antigo com sua pergunta habilmente camuflada para não levantar as suspeitas de JJJ.

- Pergunto-me se alguém veio até você querendo saber sobre mim. Alguém veio até o JJ pra saber de mim? Seja apenas observando ou indo até ele?

A voz da luminária era aguda e elétrica, com um tom irreverente:

- Esse aí anda com gente bem estranha, você nem imagina, mas ninguém perguntou sobre você enquanto ele esteve aqui.

(Adorei esse Dom!)

Caleb pareceu imerso em seus pensamentos por um segundo, enquanto escutava a voz riscada e.... Eletrônica? da lâmpada neon.

Seus olhos baixaram um pouco, como se estivesse pensativo. Olhou para um lado, olhou para outro e, em um movimento rápido como o sorriso que abriu, afastou-se de JJ e foi na direção de Corvo, dando as costas ao pequenino dono do bar.

- Caso se lembre de algo, JJ, sabe onde me encontrar. E fica de boa. Tamos aqui pra ajudar. Servir e proteger.

Ele fez um gesto carinhoso para Corvo, indicando a saída. Quando pisaram na calçada em frente ao bar de JJ, Caleb instantaneamente sacou um cigarro – uma mulher passou ao lado deles com um perfume muito forte. Aquilo irritou o nariz sensível de Caleb – e acendeu.

Enquanto tinha o cigarro nos lábios, ele disse a Corvo:

- Corvo, sobre o hacker que você conhece. Acha que vale a pena dar uma olhada? Talvez suas pistas sejam melhores que as minhas, afinal.

Deu uma tragada. E continuou.

- Pelo menos enquanto Serge tenta vasculhar alguma fofoca.

E sorriu:

- E também, sempre tem Victoria. Podemos, se preciso, ir até lá.

JJJ não respondeu nada enquanto Caleb e Corvo se retiravam.

Na calçada, Corvo balançava a mão para afastar a fumaça que o fumo de Caleb provocava:

- Não é legal para uma ex-viciada ficar nessa nuvem de nicotina, sabia?

Ela se afastou, pensando no que ele cogitava, e depois de algum tempo falou:

- Sabe, tanto o meu amigo que é hacker quanto o seu amigo Serge não tem muito com o que trabalhar. Além do nome da sua mãe ser Susan e de ela ser uma ativista que morreu faz uns vinte anos, não temos mais nada. É muito pouco para começar... Não tem mais nenhuma pista que você consiga pensar?

Caleb ficou um tanto sme graça quando Corvo falou da nicotina. Sua reação foi dar um trago bem profundo e depois, apagar o cigarro. Procurou um lugar para apagar e jogar a guimba fora. Caso não conseguisse, iria jogar no chão e pisar em cima das cinzas.

- Me desculpa, Corvo. É uma maneira de relaxar e esquecer que tô numa cidade.

Mentira não era. A vida humana poderia ser menos pior do que a vida Garou, mas não deixava de ter suas penalidades. E os cheiros... Pelo amor de Deus. Os cheiros!

Caleb pareceu pensar no que poderia fazer. Parecia que tudo indicava à volta de suas origens: um lugar que não queria pensar ou voltar, mas... Talvez sua atiga alcateia fosse o único lugar para conseguir qualquer prova.

- Vamos fazer o seguinte: vamos ver o número com seu amigo hacker. Podemos ir até ele juntos. E....

Caleb suspirou.

- Você gosta de Nanaimo?

- Vamos fazer o seguinte: vamos ver o número com seu amigo hacker. Podemos ir até ele juntos. E....

Caleb suspirou.

- Você gosta de Nanaimo?

Corvo estranhou a pergunta:

- Você está falando da cidade ou do doce?

Caleb sabia que havia um doce chamado Barra de Nanaimo, mas demorou para captar que era dele que a Corvo falava.

- Já estive em Nanaimo umas duas vezes, mas não tenho nenhuma preferência especial por ela.

Mas Corvo já estava se concentrando nos aspectoss maais práticos da sugestão de Caleb.

- Vamos, por aqui!

Corvo levou Caleb para North Vancouver, um bairro de custo de vida mais elevado, com muitas casas e menos apartamentos. Era uma ótima opção para famílias e principalmente para quem vai estudar na Capilano University.

Eles se dirigiram à uma casa de estilo contemporâneo com um design arrojado e de aparência bem cara.


Corvo tocou a campainha e foi atendida por uma voz eletrônica.

- O que você quer, Dri?

Corvo respondeu àquele apelido inusual com naturalidade:

- Eu e meu amigo precisamos de um favor, Yan. Abre a porta!

O operador do atendimento eletrônico mostrou-se desconfiado:

- Quem é ele?

Corvo assegurou Caleb para o morador:

- Ele é de confiança, Yan. Eu já menti pra você?

Passou-se quase um minuto até que a porta foi aberta para eles por um jovem chinês magro e mais baixo que Caleb, que olhou desconfiado para ele mas sorriu ao fitar o rosto de Corvo.


- Faz tempo que você não me procura, Dri! Entrem, me digam o que vocês querem.

Corvo apresentou Caleb e explicou o problema deles enquanto Yan os levava para um cômodo com vários computadores. Depois de ouvir tudo, Yan disse:

- O que dá pra fazer é rastrear qual torre de telefonia foi usada para fazer a ligação. Isso daria uma ideia da área onde ela foi feita. Isso a polícia conseguiria fazer. O que eles não conseguiriam fazer é hackear várias cãmeras da região sem autorização e sincronizar a data para descobrir quem pode ter enviado isso naquele horário, se ele fez isso em algum lugar público. É uma possibilidade, que vai dar bastante trabalho e pode não dar em nada. 

Corvo perguntou:

- Você pode fazer isso?

O jovem chinês devolveu a pergunta, olhando com malícia para Corvo:

- E em troca de que eu faria isso?

- Ah, o doce...

Caleb se esforçou para lembrar que doce era aquele que Corvo estava falando e, enquanto tentava se lembrar, a moça o levou até o hacker.



Caleb não costumava ir a North Vancouver. Não sabia exatamente porquê, mas não sentia-se bem no meio de gente que parecia bem de vida. Talvez fosse um reflexo de sua infância. Estava acostumado a lutar para sobreviver. E lá com certeza não havia essa necessidade.


Caminhou, desconfiado e com os ombros um pouco curvados, com Corvo até a porta. Os cheiros lá eram melhores, mas Caleb não sentia-se confortável na cena. E algo fazia seu instinto aflorar. Havia algo com esse hacker.

- Dri?... - e talvez tivesse mesmo.

Enquanto caminhavam para encontrar com o homem, Caleb arqueou a sobrancelha e perguntou baixinho:

- Que apelido é esse? de onde você conehce esse cara mesmo?


Calleb preferiu deixar Corvo - ou Dri - fazer a conversa. Porém, não deixou de fazer uma cara feia com o comentário do chinês. Olhou discretamente para Corvo e depoiis, para o chinês. Deu um passo a frente, enciumado.

- Do que você precisa, especificamente? Aliás, você pode fazer isso mesmo?

(Alex, vou usar verdade de gaia pra saber se ele está falando a verdade =))

Teste de Verdade de Gaia (Inteligência+Empatia)

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'd10' :

Resultado : 4, 6, 3, 4, 3, 5

- Dri?... Que apelido é esse? de onde você conehce esse cara mesmo?

Corvo sorriu e respondeu tentando aparentar despreocupação:

- Ele gosta de me chamar assim, eu não me importo! Eu sou jornalista, conheço muita gente, inclusive policiais esquentadinhos com histórias confusas...

- Do que você precisa, especificamente? Aliás, você pode fazer isso mesmo?

O hacker chinês Yan olhou para Caleb quase de má vontade:

- Vai dar bastante trabalho, mas não é nada que eu já não tenha feito antes. É claro que tem um preço, e acho que policiais como você não ganham o suficiente para pagar o que eu cobraria. Mas podemos negociar, talvez com você me devendo favores... Ou a Dri aqui me dar o prazer que eu sei que ela pode, mas ela insiste em negar...

Enquanto ele falava, Caleb usava o dom Verdade de Gaia, e soube que ele estava sendo sincero e honesto, mesmo que de um modo criminoso e sacana.

Caleb apenas arqueou uma sobrancelha:

- Se me permite dizer, achei ele meio abusado...

Falou com um tom meio resmungão, tentando também disfarçar o incômodo que sentia.


Já com o hacker, Caleb sentiu que os espíritos lhe confirmavam a história que ouvia de Yan. Caleb engoliu em seco, disfarçadamente, diante do comentário abusado do homem. Ele olhou de rabo-de-olho para Adrian, depois olou de novo para o homem. Olhou seu computador e depois, voltou a olhar para Yan.

Caleb possuía um olhar um tanto inquisidor, e ele não tirava os olhos de cima do homem. Não os desviava. E enquanto fazia isso, parecia pensar:

-.... Acho que é sempre muito bom ter um policial te devendo um favor. Sabe-se lá quando você vai precisar de alguma coisa. Ninguém é intocável.

Disse em um tom frio e uníssono. Seu sangue ferveu um pouco diante do sorriso escroto que aquele homem dera.

- E acho que você não e conehce direito. - sem mexer nenhum músculo da face, ele completou a informação. Queme sse cara pensava que era para falar daquele jeito?

Sabia que o que Adrian fazia era problema inteiramente dela e sua convivência com as Fúrias Negras o ensinou muito bem que havia limites que não eram interessantes de serem quebrados.

Porém.... Não conseguia se controlar diante de alguns comportamentos escrotos de machos escrotos.

É.... Aprendeu bem com as Fúrias Negras.

Caleb colocou as mãos nos bolsos e ainda encarava Yan, sem desviar os olhos gelados de cima do homem.

- Então?

- Se me permite dizer, achei ele meio abusado...

Adrian se mostrou imperturbável:

- Nem todo mundo é um cavalheiro, Caleb...Temos que lidar com quem precisarmos para conseguir o que queremos.

-.... Acho que é sempre muito bom ter um policial te devendo um favor. Sabe-se lá quando você vai precisar de alguma coisa. Ninguém é intocável. E acho que você não e conehce direito. - Então?

Yan assentiu pensativamente por um momento e dissse:

- Podemos fazer negócios, mas é como diz, eu não conheço você o suficiente para confiar. Adrian trouxe você aqui e expôs minhas atividades, então você poderia me denunciar. Para fortalecer nossa confiança mútua, você poderia me dar uma garantia. Digamos, um segredo que te incriminaria se eu expusesse, assim estaríamos mutuamente protegidos. É claro que posso vasculhar a sua vida e descobrir todos os seus podres, mas para mostrar minha boa fé, estou pedindo que me dê algo por livre e espontânea vontade. E então, o que acha?