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Abraço da Paz - Remy Hyrrule
- Xafic Zahi
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- Mensagem nº41
Re: Abraço da Paz - Remy Hyrrule
- Alexyus
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- Mensagem nº42
Re: Abraço da Paz - Remy Hyrrule
- Vamos voltar ao caern da Seita da Generosa Mãe e comunicar que não tivemos sucesso na intervenção. Também devemos nos colocar à disposição para ajudar e proteger diretamente os humanos que poderão sofrer com a decisão inconsequente dessa disputa.
Érica deu de ombros e andou de volta ao estacionamento, mas Elena observava Remy com atenção. Ela era sagaz e ponderada, mas não era muito mais velha que Érica ou Remy; na verdade, os três pareciam ter idades bastante próximas.
Ela segurou o passo e entrou no carro relutantemente. Érica já estava no banco de trás e Remy no de passageiros, enquanto o sol aproximava-se de seu poente, lançando luzes laranja-avermelhadas sobre a paisagem montanhesa.
Antes de ligar o carro, Elena disse muito séria:
- Então vamos admitir que nossa missão fracassou? Acho que o Conselho Justo já esperava por isso. Não acho que pioramos as coisas, mas pelo menos agora sabemos mais sobre as razões e as táticas de cada lado...
Érica exclamou rapidamente, com uma súbita percepção:
- Você está achando que esse foi o verdadeiro motivo do Nelson e da Kakeka mandarem a gente nessa missão?!? Sondar as informações sobre cada lado? Isso seria bem inteligente...
Elena girou a chave para ligar o carro e deu a partida, resmungando:
- Eu não sei... Pode ter sido...
A galliard ficou um tempo em silêncio enquanto dirigia, mas a ragabash estava muito excitada para ficar calada. Érica falava quase consigo mesmo numa velocidade frenética:
- Isso explicaria tudo! Eles não desistiram de impedir a guerra! Estavam colhendo dados para articular alguma tática de resposta contra os dois lados! Mas então para quê fazer uma votação? Para enganar os outros Filhos de Gaia? Enganar a gente seria uma coisa esperta, porque se nós acreditássemos que estávamos fazendo aquilo de verdade então ninguém poderia saber que nossos motivos não eram os verdadeiros! Mas e o resto da seita? Será que eles foram enganados ou sabiam o tempo todo? Se eles sabiam, então também nos enganaram, mas devem ter sido avisados depois da nossa partida, a menos que já soubessem antes mesmo da assembleia! Mas se ninguém sabia, o plano era do Chang e da Kakeka mesmo, mas o que eles ganhariam com isso? Uma vantagem, claro, mas qual seria ela, e para fazer o quê? Quer dizer, eu sei que eles gostariam de evitar essa guerra, mas o que eles poderiam fazer...
Elena perdeu a paciência e ralhou irritada:
- Cala a boca! Deixa eu pensar!
Érica se encolheu no banco de trás, numa atitude entre assustada e emburrada. Elena era mais prática e falou para Remy:
- Remy, eu não sei se devemos dar todas essas informações para o Punho e a Voz da Deusa. Acho melhor a gente pensar bem antes de fazer isso.
A ragabash Esperança-de-Paz falou num tom acusador:
- Você quer esconder informações dos anciãos? Mas a nossa missão era...
A Estrela-Dançarina cortou-a rapidamente:
- Agir como diplomatas entre os dois lados! Nós já fizemos isso! Agora que isso deu errado, como qualquer um sabia que daria, temos que resolver o que nós vamos fazer com o que sabemos...
A jovem Hartman disse com uma entonação debochada que a fazia parecer ainda mais jovem do que era:
- E o que você sugere, espertinha?
A motorista Meyers falou lenta e ponderadamente:
- Vamos analisar tudo com calma, ok? Por mais que a nossa tribo se importe com os humanos, eles não são nosso foco principal, não importa o que aquela patricinha presa de prata metida pense! Então a ideia do Remy de proteger os humanos dessa guerra é inviável: mesmo que contássemos com os outros Filhos de Gaia, somos poucos demais para vigiar uma cidade com milhões de pessoas e deter dezenas de garous que queiram se matar. Isso é totalmente impossível.
Com isso, Elena descartou completamente a ideia de Remy, exceto por um aspecto, o de informar a seita. Érica percebeu isso e disse:
- Mas o pessoal da seita vai querer saber o que deu com a nossa missão! Vamos ter que dizer alguma coisa para eles...
- Podemos combinar um relato verdadeiro, mas incompleto. Ou pedir ajuda para alguém...
- Que tipo de ajuda?
- Pensem comigo: qual foi a origem do problema? Não foi com o pessoal do status quo, então foi com os rebeldes, e por que? Porque eles descobriram uma corrupção nos arredores do Grande Caern, certo? Eles querem quebrar as regras do pacto para investigar isso. E se nós resolvermos esse mistério e apresentarmos os resultados para os dois lados? Isso poderia impedir a guerra e unir todos para enfrentar a origem do problema.
- Então você quer quebrar as regras do pacto antes dos rebeldes para resolver a crise? Uuuuhh, que lobinha levada você é! E eu achando que você era uma cdf comportada...
- Nossa missão é impedir a guerra e salvar o caern, não seguir regras bobas que alguém inventou! Se precisar quebrar alguma, acho que a gente devia fazer isso sem pensar duas vezes. Mas o problema é que para investigar um caso de influência da Wyrm, precisaríamos de um theurge, de preferência um bem poderoso e experiente. Vocês conhecem algum?
As duas olharam para Remy, esperando uma resposta. Ele tinha conversado com vários Filhos de Gaia na assembleia, provavelmente mais do que elas. Ele poderia sugerir alguém.
- Xafic Zahi
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- Mensagem nº43
Re: Abraço da Paz - Remy Hyrrule
☼
Remy Hyrrule
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Tribo: Filhos de Gaia
"- Então vamos admitir que nossa missão fracassou? Acho que o Conselho Justo já esperava por isso. Não acho que pioramos as coisas, mas pelo menos agora sabemos mais sobre as razões e as táticas de cada lado..."
- A paz não pode ser mantida à força; só pode ser alcançada pelo entendimento. E nenhum dos dois lados está aberto para ele.
Remy encostou a cabeça na janela do automóvel e ouviu a conversa entre as duas. A partir dos apontamentos delas, criou sua linha de raciocínio.
- Omitir informações de postos mais elevados não é uma decisão que eu concorde. No caso que estamos, isso se agrava por se tratar do Braço e da Voz da Deusa.
Ficou em silêncio, pensando, e retomou:
- Mas acho que dessa vez, é o que temos que fazer, porque talvez seja o que eles querem que façamos. Ao investigarmos a corrupção próxima o Caern, estaremos violando o pacto. A seita sem ter conhecimento da nossa decisão, não poderá ser considerada culpa pelo Abercorn por nossas ações, se formos pegos.
Remy mordeu a parte interna da bochecha. Sentia-se desconfortável por tomar aquele caminho. Para ele, não falar a verdade era o mesmo de mentir. Entretanto, estava certo que, especialmente naquela ocasião, era o certo a se fazer. Prometeu para si mesmo que não faria dessa estratégia um hábito. Decidiu, também, que agora que a decisão estava tomada, tinham que seguir em frente.
- Bruxa Alvirrubra pode nos ajudar - Ele próprio queria verificar a umbra e tentar contato com a rede de espíritos que tinha acesso, mas deixaria para fazer isso depois de conversarem com a theurge - Vamos até ela.
- Alexyus
Semi-Deus - Mensagens : 5208
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- Mensagem nº44
Re: Abraço da Paz - Remy Hyrrule
Remy "Abraço-da-Paz" Hyrrule, Elena "Estrela-Dançarina" Meyers e Elena "Esperança-de-Paz" Hartman decidiram procurar por Julie "Bruxa Alvirrubra" Miranda, já que precisariam de uma theurge para fazer a investigação nos arredores do Grande Caern de Vancouver que eles tencionavam fazer sem que os anciãos soubessem.
Mas Erica lembrou de uma coisa importante:
- Mas ela foi para a Umbra falar com os espíritos, lembram?
Elena estacionou o carro e disse:
- Estamos perto o suficiente da Divisa do caern dos Filhos de Gaia para começar uma busca umbral sem alarmar os espíritos da Kakeka pro que vamos fazer. Vamos pra Penumbra e lá eu vou fazer um Ritual da Pedra Caçadora para descobrir para onde a Julie foi.
Erica disse animada:
- Eu sei fazer esse ritual!
Elena fez um muxoxo e disse:
- Eu tenho mais experiência, então é melhor eu fazer o ritual.
Erica não desistiu:
- Eu vou fazer também, só pro caso de você não conseguir...
Remy já percebera que tinha que ser o ponto de equilíbrio entre as personalidades conflitantes daquelas duas.
Sob a luz trêmula da lua cheia, o trio iniciou o ritual para atravessar o véu que separa o mundo físico da Umbra. No reino espiritual, onde as leis da física eram distorcidas e os espíritos dançavam entre as sombras, eles começaram a busca por Julie.
Com a teima das duas, cada uma delas se preparou para o ritual, escolhendo um local tranquilo onde pudessem se concentrar.
Elena começou o ritual primeiro. Segurando a pedra caçadora nas mãos, ela fechou os olhos e começou a entoar cânticos em uma língua antiga. Sua conexão com os espíritos era evidente, pois a atmosfera ao redor dela parecia vibrar com energias espirituais. Após alguns minutos de concentração intensa, Elena abriu os olhos e sussurrou:
- Espíritos da Umbra, guie-me até Julie 'Bruxa Alvirrubra'. Que minhas palavras ecoem pelos reinos espirituais.
Enquanto isso, Erica iniciava seu próprio ritual em um local próximo. Ela segurava a pedra com determinação, seus olhos refletindo uma profunda e inesperada conexão com o mundo espiritual. Erica começou a entoar palavras antigas, invocando a ajuda dos espíritos para encontrar Julie na vastidão da Umbra. Erica murmurou com confiança:
- Julie, esteja onde estiver na Umbra, deixe sua presença ser conhecida. Espíritos, guiem-me até ela.
Enquanto as duas garous realizavam os rituais individualmente, uma sensação de unidade começou a envolver o local. As energias espirituais dançavam em resposta às invocações das Filhas de Gaia, criando uma conexão etérea entre as duas.
De repente, ambas sentiram uma resposta espiritual. As pedras caçadoras que seguravam pulsavam com uma intensidade maior, indicando uma direção na Umbra. Elena e Erica trocaram olhares, confirmando silenciosamente que estavam no caminho certo. O mesmo caminho.
À medida que o trio avançava pela Umbra em busca de Julie "Bruxa Alvirrubra" Miranda, encontrou uma paisagem umbral majestosa, análoga às imponentes montanhas nevadas de Vancouver. As sombras da Umbra transformaram a geografia familiar em uma visão etérea. Colinas ondulantes de neve cristalina se estendiam até onde os olhos podiam ver, banhadas pela luz azulada de uma lua eterna. Árvores espirituais, com folhas cintilantes de prata, pontuavam a paisagem, cada uma delas abrigando espíritos que sussurravam segredos antigos.
A neve umbral sob suas patas refletia uma luminosidade mística, criando padrões cintilantes com cada passo. No horizonte, sombras de lobos espirituais corriam, formando uma dança etérea que ecoava a presença de outros garous na Umbra. À medida que o trio avançava, uma cascata de energia etérea se desdobrava à sua frente, criando uma aurora boreal espiritual que pintava o céu umbral com tons de azul, verde e violeta. Essa cena celestial projetava uma sensação de reverência, um lembrete constante do equilíbrio delicado entre o mundo físico e espiritual.
Ao longo do caminho, encontravam portais brilhantes para outros reinos espirituais, pontes de luz que conectavam diferentes partes da Umbra. Espíritos amigáveis, manifestados na forma de aves luminosas, pairavam no ar, orientando-os sutilmente na direção certa.
No topo de uma colina espiritual, avistaram um observatório umbral, onde uma figura conhecida estava em meditação. Era Julie "Bruxa Alvirrubra" Miranda, esperando por eles. A paisagem umbral, com suas montanhas nevadas e sua beleza etérea, serviu como o cenário inspirador para o encontro que estava prestes a acontecer.
Ela virou-se para eles pouco antes deles chegarem a ela.
- O que estão fazendo aqui?
Mas Erica lembrou de uma coisa importante:
- Mas ela foi para a Umbra falar com os espíritos, lembram?
Elena estacionou o carro e disse:
- Estamos perto o suficiente da Divisa do caern dos Filhos de Gaia para começar uma busca umbral sem alarmar os espíritos da Kakeka pro que vamos fazer. Vamos pra Penumbra e lá eu vou fazer um Ritual da Pedra Caçadora para descobrir para onde a Julie foi.
Erica disse animada:
- Eu sei fazer esse ritual!
Elena fez um muxoxo e disse:
- Eu tenho mais experiência, então é melhor eu fazer o ritual.
Erica não desistiu:
- Eu vou fazer também, só pro caso de você não conseguir...
Remy já percebera que tinha que ser o ponto de equilíbrio entre as personalidades conflitantes daquelas duas.
Sob a luz trêmula da lua cheia, o trio iniciou o ritual para atravessar o véu que separa o mundo físico da Umbra. No reino espiritual, onde as leis da física eram distorcidas e os espíritos dançavam entre as sombras, eles começaram a busca por Julie.
Com a teima das duas, cada uma delas se preparou para o ritual, escolhendo um local tranquilo onde pudessem se concentrar.
Elena começou o ritual primeiro. Segurando a pedra caçadora nas mãos, ela fechou os olhos e começou a entoar cânticos em uma língua antiga. Sua conexão com os espíritos era evidente, pois a atmosfera ao redor dela parecia vibrar com energias espirituais. Após alguns minutos de concentração intensa, Elena abriu os olhos e sussurrou:
- Espíritos da Umbra, guie-me até Julie 'Bruxa Alvirrubra'. Que minhas palavras ecoem pelos reinos espirituais.
Enquanto isso, Erica iniciava seu próprio ritual em um local próximo. Ela segurava a pedra com determinação, seus olhos refletindo uma profunda e inesperada conexão com o mundo espiritual. Erica começou a entoar palavras antigas, invocando a ajuda dos espíritos para encontrar Julie na vastidão da Umbra. Erica murmurou com confiança:
- Julie, esteja onde estiver na Umbra, deixe sua presença ser conhecida. Espíritos, guiem-me até ela.
Enquanto as duas garous realizavam os rituais individualmente, uma sensação de unidade começou a envolver o local. As energias espirituais dançavam em resposta às invocações das Filhas de Gaia, criando uma conexão etérea entre as duas.
De repente, ambas sentiram uma resposta espiritual. As pedras caçadoras que seguravam pulsavam com uma intensidade maior, indicando uma direção na Umbra. Elena e Erica trocaram olhares, confirmando silenciosamente que estavam no caminho certo. O mesmo caminho.
À medida que o trio avançava pela Umbra em busca de Julie "Bruxa Alvirrubra" Miranda, encontrou uma paisagem umbral majestosa, análoga às imponentes montanhas nevadas de Vancouver. As sombras da Umbra transformaram a geografia familiar em uma visão etérea. Colinas ondulantes de neve cristalina se estendiam até onde os olhos podiam ver, banhadas pela luz azulada de uma lua eterna. Árvores espirituais, com folhas cintilantes de prata, pontuavam a paisagem, cada uma delas abrigando espíritos que sussurravam segredos antigos.
A neve umbral sob suas patas refletia uma luminosidade mística, criando padrões cintilantes com cada passo. No horizonte, sombras de lobos espirituais corriam, formando uma dança etérea que ecoava a presença de outros garous na Umbra. À medida que o trio avançava, uma cascata de energia etérea se desdobrava à sua frente, criando uma aurora boreal espiritual que pintava o céu umbral com tons de azul, verde e violeta. Essa cena celestial projetava uma sensação de reverência, um lembrete constante do equilíbrio delicado entre o mundo físico e espiritual.
Ao longo do caminho, encontravam portais brilhantes para outros reinos espirituais, pontes de luz que conectavam diferentes partes da Umbra. Espíritos amigáveis, manifestados na forma de aves luminosas, pairavam no ar, orientando-os sutilmente na direção certa.
No topo de uma colina espiritual, avistaram um observatório umbral, onde uma figura conhecida estava em meditação. Era Julie "Bruxa Alvirrubra" Miranda, esperando por eles. A paisagem umbral, com suas montanhas nevadas e sua beleza etérea, serviu como o cenário inspirador para o encontro que estava prestes a acontecer.
Ela virou-se para eles pouco antes deles chegarem a ela.
- O que estão fazendo aqui?
- Xafic Zahi
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- Mensagem nº45
Re: Abraço da Paz - Remy Hyrrule
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Remy Hyrrule
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Augúrio:Philodox
Tribo: Filhos de Gaia
Remy sentiu a energia da umbra e seguiu junto com Elena e Erica, observando as habilidades das duas garous na realização do Ritual da Pedra Caçadora. Ele sabia que, para alcançarem sucesso no objetivo, era essencial manter a harmonia entre todos e resolver qualquer divergência logo no início, evitando que se transformasse em algo maior. Enquanto o ritual era realizado, posicionou-se entre elas, pronto para intervir caso necessário.
Naquele momento, Remy aproveitou para refletir sobre como, mesmo entre os Filhos de Gaia, divergências entre eles existiam, igual em qualquer outra tribo, e que a força deles estava em se respeitarem. Apesar de não participar diretamente do ritual, fechou os olhos e se concentrou no ambiente, na energia daquele ponto da umbra, sussurrando um pedido para que os espíritos ajudassem na busca.
O caminho que percorreram preencheu os olhos do philodox, admirado com a beleza etérea, mas também com um misto de sentimentos de estranheza e fascínio, encantando com a dualidade do mundo espiritual e físico, com a importância de manter o equilíbrio. Ainda assim, Remy não se descuidou e se manteve atento, com os sentidos aguçados, pronto para qualquer eventualidade.
- Eu sempre fico impressionado. Cada vez é uma dança diferente entre o físico e o espiritual.
Ao se aproximar de Julie no observatório umbral, Remy nutria uma mistura de curiosidade e respeito. Ele estava ansioso para saber se a theurge estava disposta a ajudá-los. Respondeu à pergunta dela com respeito e sinceridade:
- Bruxa Alvirrubra, estamos aqui em busca de sua ajuda - Decidiu não omitir informações. Se queriam a ajuda dela, era razoável que dessem todos os detalhes. Dessa forma, contou tudo o que havia ocorrido desde que deixaram a assembleia de tribo - Se tivermos informações melhores sobre a influência da Wyrm próxima ao Grande Caern, acreditamos ser possível que Victoria, Victor e os demais voltem atrás. E sua sabedoria pode nos orientar a compreender e enfrentar a situação.
- Alexyus
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- Mensagem nº46
Re: Abraço da Paz - Remy Hyrrule
Julie "Bruxa Alvirrubra" Miranda ouviu atentamente as palavras de Remy "Abraço-da-Paz". Seus olhos, profundos e expressivos, refletiam a sabedoria adquirida através de suas experiências theúrgicas. Ela permaneceu em silêncio por um momento, absorvendo as informações compartilhadas.
Ela começou, dirigindo-se a cada um deles com um olhar penetrante.
- Remy, Elena, Erica... A conexão entre o físico e o espiritual é uma dança complexa, uma harmonia que precisa ser mantida para que a Wyrm não se aproveite das desavenças. Estou ciente da situação que assola nosso Caern, e minha vontade é ajudar.
A theurge respirou fundo e fechou os olhos por um breve instante, como se buscasse orientação espiritual. Ao abri-los novamente, fixou o olhar em Remy.
- O Grande Caern é um ponto crucial, uma fonte de poder que, se corrompida, pode causar danos irreparáveis. A Wyrm é astuta, e devemos ser mais ainda. Eu concordo em ajudar, mas para isso, precisaremos de mais do que a força bruta. Precisamos entender os desequilíbrios que ocorrem no mundo espiritual que estão refletindo no nosso plano físico.
Julie fez uma pausa, olhando para Elena e Erica antes de voltar a focar em Remy.
- Realizaremos um ritual mais profundo, uma busca nos planos espirituais para identificar a raiz da corrupção. Mas, estejam cientes, meus irmãos, que o caminho pode ser árduo, e as respostas nem sempre são claras. Vocês devem estar dispostos a enfrentar o desconhecido, a confrontar a escuridão que permeia a umbra. Estão prontos para isso?
Ela começou, dirigindo-se a cada um deles com um olhar penetrante.
- Remy, Elena, Erica... A conexão entre o físico e o espiritual é uma dança complexa, uma harmonia que precisa ser mantida para que a Wyrm não se aproveite das desavenças. Estou ciente da situação que assola nosso Caern, e minha vontade é ajudar.
A theurge respirou fundo e fechou os olhos por um breve instante, como se buscasse orientação espiritual. Ao abri-los novamente, fixou o olhar em Remy.
- O Grande Caern é um ponto crucial, uma fonte de poder que, se corrompida, pode causar danos irreparáveis. A Wyrm é astuta, e devemos ser mais ainda. Eu concordo em ajudar, mas para isso, precisaremos de mais do que a força bruta. Precisamos entender os desequilíbrios que ocorrem no mundo espiritual que estão refletindo no nosso plano físico.
Julie fez uma pausa, olhando para Elena e Erica antes de voltar a focar em Remy.
- Realizaremos um ritual mais profundo, uma busca nos planos espirituais para identificar a raiz da corrupção. Mas, estejam cientes, meus irmãos, que o caminho pode ser árduo, e as respostas nem sempre são claras. Vocês devem estar dispostos a enfrentar o desconhecido, a confrontar a escuridão que permeia a umbra. Estão prontos para isso?
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- Mensagem nº47
Re: Abraço da Paz - Remy Hyrrule
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Tribo: Filhos de Gaia
Remy soltou um suspiro aliviado quando Julie disse que os ajudaria, sem que nenhuma repreensão fosse feita pelas ações que tinham tomado até então.
Internamente, sentia-se grato por ter decidido revelar toda a verdade à theurge, acreditando que sua honestidade tinha contribuído para a decisão dela.
- Temos ciência dos perigos que a umbra pode oferecer e agradecemos pelo seu alerta, Bruxa Alvirrubra. Tendo você como guia, acredito que estaremos preparados para lidar com a maioria das adversidades que poderão aparecer.
- Alexyus
Semi-Deus - Mensagens : 5208
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- Mensagem nº48
Re: Abraço da Paz - Remy Hyrrule
Julie assentiu e disse:
- Então vamos até o Grande Caern e vamos procurar esses sinais de corrupção que os uktenas encontraram!
A um comando da theurge, Remy, Elena e Érica mudaram para a forma lupina para empreender a grande viagem através da Penumbra até a Divisa do Grande Caern. A pelagem de Bruxa Alvirrubra era de uma coloração vermelha dourada com mechas brancas como neve, numa demonstração evidente do nome garou dela.
A matilha de Filhos de Gaia partiu da região das montanhas nevadas em uma jornada pela Penumbra em direção ao Grande Caern no Parque Stanley, no centro da cidade de Vancouver.
A atmosfera na Penumbra ao redor das montanhas nevadas era mística, com paisagens espirituais refletindo as majestosas montanhas cobertas de neve, com toques etéreos e espirituais.
Enquanto viajavam pela Penumbra, a matilha encontrou desafios espirituais e testes dos espíritos em seu caminho, manifestações de forças espirituais, como totens animais que os guiavam ou criaturas espirituais testando sua determinação. A resistência do grupo foi crucial para superar essas provações e manter a harmonia com o mundo espiritual.
À medida que se aproximavam de Vancouver, a atmosfera espiritual da Penumbra se transformava, refletindo a mudança do ambiente natural das montanhas para o ambiente urbano da cidade. Edifícios espirituais e representações simbólicas de Vancouver começavam a se materializar na Penumbra. A matilha, agora adaptada a essa mudança espiritual, seguia em direção ao coração da cidade.
Finalmente, ao alcançarem o Grande Caern no Parque Stanley, os garous foram recebidos por uma profusão de energias espirituais, refletindo a diversidade e vitalidade da cidade. A paisagem espiritual do Grande Caern era uma visão impressionante e complexa, intrinsecamente ligada aos principais marcos físicos do parque.
Julie começou a explicar aos três companheiros Filhos de Gaia:
- O Grande Caern é um caern de cooperação. Ele foi criado pelos Wendigo, Uktena e Croatan em 1350. Antigamente ele era conhecido como Caern da Passagem Interior, mas desde que foi aberto às outras tribos ele é conhecido só como Grande Caern, e protegido pela Seita do Grande Caern. O totem do caern sempre foi o Corvo, então fiquem atentos a qualquer sinal dele. Embora todas as tribos tenham seus próprios caerns e protetorados nas periferias de Vancouver, todos os garous da região são considerados como membros da seita, então nós podemos ter acesso ao caern livremente.
Uma voz suave porém dura por trás deles completou a fala da theurge:
- Costumava ser assim, mas o Pacto foi ameaçado. Então tudo depende das suas intenções aqui.
Era um homem entre 60 e 70 anos, de aparência elegante e estatura média, cabelo curto, ralo, prateado e perfeitamente arrumado. Ele usava um terno perfeitamente adaptado, de corte britânico, de aparência caríssima. No rosto, óculos Dunhill com armação de metal em seus olhos cinza-gelo. Eram os olhos de um assassino contratado, totalmente deslocados em um rosto quase angelical que lembrava o de um tio velho e gentil. Usava uns poucos acessórios, um relógio e dois anéis, feitos de ouro branco.
Elena o reconheceu rapidamente:
- Você é o líder dos Andarilhos do Asfalto! Olhar de Vanguarda, não?
O ancião ergueu uma sobrancelha:
- Prefiro ser chamado pelo meu nome humano, Roger Daly, obrigado. E quem são vocês?
Pelo menos uma vez, Remy foi poupado de repetir toda a trajetória dele e de suas companheiras, já que Elena e Julie tomaram a frente em contar tudo para explicar a presença deles ali.
Daly não ficou muito convencido.
- O caern não está ameaçado! O Pacto garante que qualquer garou de qualquer tribo possa realizar rituais aqui, até aqueles uktenas e wendigos, e nenhum deles nunca achou nada de errado dentro da divisa. É claro que o restante da cidade pode ter resquícios de influência da Wyrm, mas a Weaver é predominante e está bem harmonizada com a Wyld aqui em Vancouver.
Julie falou corajosamente, questionando Roger:
- Mas o que soubemos é que os uktenas estão apontando sinais de corrupção aqui perto!
Roger negou com a cabeça:
- A representante uktena no conselho, Coros, ficou dando ouvidos a uma velha theurge louca da tribo dela! Todos os garous levam muito a sério a proteção do caern, mas essas suspeitas foram descartadas pelos demais membros do conselho. Vocês não deveriam perder tempo com isso, é ruim para a união das tribos.
Erika disse:
- Nós temos nossa demanda e vamos tomar nossas próprias decisões!
- Que seja! Fiquem à vontade!
Ele virou as costas e se afastou, deixando o quarteto de Filhos de Gaia por sua própria conta.
Julie virou-se para os três e disse:
- Acho que sei de quem ele estava falando. Tem uma theurge lupina chamada Escova-de-Ossos que os uktenas protegem como se fosse uma relíquia. Já ouvi que ela é meio louca, mas talvez isso sejam só boatos. A seita dela é a Mukwaam, que fazem reuniões num grande cemitério perto da esquina da Avenidda 42 com a Fraser Street. Podemos ir lá investigar o que ela sabe...
Érica questionou:
- Não deveríamos fazer nossa própria investigação aqui mesmo?
Elena considerou:
- Mas Daly disse que não tem nada aqui, e que os theurges de maior posto de cada tribo já investigaram e não acharam nada...
Érica respondeu rápido:
- E você acreditou no que o Andarilho do Asfalto almofadinha disse?
Parecia que um novo impasse entre os Filhos de Gaia estava começando, e caberia a Remy fazer a mediação e talvez tomar a decisão.
- Então vamos até o Grande Caern e vamos procurar esses sinais de corrupção que os uktenas encontraram!
A um comando da theurge, Remy, Elena e Érica mudaram para a forma lupina para empreender a grande viagem através da Penumbra até a Divisa do Grande Caern. A pelagem de Bruxa Alvirrubra era de uma coloração vermelha dourada com mechas brancas como neve, numa demonstração evidente do nome garou dela.
A matilha de Filhos de Gaia partiu da região das montanhas nevadas em uma jornada pela Penumbra em direção ao Grande Caern no Parque Stanley, no centro da cidade de Vancouver.
A atmosfera na Penumbra ao redor das montanhas nevadas era mística, com paisagens espirituais refletindo as majestosas montanhas cobertas de neve, com toques etéreos e espirituais.
Enquanto viajavam pela Penumbra, a matilha encontrou desafios espirituais e testes dos espíritos em seu caminho, manifestações de forças espirituais, como totens animais que os guiavam ou criaturas espirituais testando sua determinação. A resistência do grupo foi crucial para superar essas provações e manter a harmonia com o mundo espiritual.
À medida que se aproximavam de Vancouver, a atmosfera espiritual da Penumbra se transformava, refletindo a mudança do ambiente natural das montanhas para o ambiente urbano da cidade. Edifícios espirituais e representações simbólicas de Vancouver começavam a se materializar na Penumbra. A matilha, agora adaptada a essa mudança espiritual, seguia em direção ao coração da cidade.
Finalmente, ao alcançarem o Grande Caern no Parque Stanley, os garous foram recebidos por uma profusão de energias espirituais, refletindo a diversidade e vitalidade da cidade. A paisagem espiritual do Grande Caern era uma visão impressionante e complexa, intrinsecamente ligada aos principais marcos físicos do parque.
Julie começou a explicar aos três companheiros Filhos de Gaia:
- O Grande Caern é um caern de cooperação. Ele foi criado pelos Wendigo, Uktena e Croatan em 1350. Antigamente ele era conhecido como Caern da Passagem Interior, mas desde que foi aberto às outras tribos ele é conhecido só como Grande Caern, e protegido pela Seita do Grande Caern. O totem do caern sempre foi o Corvo, então fiquem atentos a qualquer sinal dele. Embora todas as tribos tenham seus próprios caerns e protetorados nas periferias de Vancouver, todos os garous da região são considerados como membros da seita, então nós podemos ter acesso ao caern livremente.
Uma voz suave porém dura por trás deles completou a fala da theurge:
- Costumava ser assim, mas o Pacto foi ameaçado. Então tudo depende das suas intenções aqui.
Era um homem entre 60 e 70 anos, de aparência elegante e estatura média, cabelo curto, ralo, prateado e perfeitamente arrumado. Ele usava um terno perfeitamente adaptado, de corte britânico, de aparência caríssima. No rosto, óculos Dunhill com armação de metal em seus olhos cinza-gelo. Eram os olhos de um assassino contratado, totalmente deslocados em um rosto quase angelical que lembrava o de um tio velho e gentil. Usava uns poucos acessórios, um relógio e dois anéis, feitos de ouro branco.
Elena o reconheceu rapidamente:
- Você é o líder dos Andarilhos do Asfalto! Olhar de Vanguarda, não?
O ancião ergueu uma sobrancelha:
- Prefiro ser chamado pelo meu nome humano, Roger Daly, obrigado. E quem são vocês?
Pelo menos uma vez, Remy foi poupado de repetir toda a trajetória dele e de suas companheiras, já que Elena e Julie tomaram a frente em contar tudo para explicar a presença deles ali.
Daly não ficou muito convencido.
- O caern não está ameaçado! O Pacto garante que qualquer garou de qualquer tribo possa realizar rituais aqui, até aqueles uktenas e wendigos, e nenhum deles nunca achou nada de errado dentro da divisa. É claro que o restante da cidade pode ter resquícios de influência da Wyrm, mas a Weaver é predominante e está bem harmonizada com a Wyld aqui em Vancouver.
Julie falou corajosamente, questionando Roger:
- Mas o que soubemos é que os uktenas estão apontando sinais de corrupção aqui perto!
Roger negou com a cabeça:
- A representante uktena no conselho, Coros, ficou dando ouvidos a uma velha theurge louca da tribo dela! Todos os garous levam muito a sério a proteção do caern, mas essas suspeitas foram descartadas pelos demais membros do conselho. Vocês não deveriam perder tempo com isso, é ruim para a união das tribos.
Erika disse:
- Nós temos nossa demanda e vamos tomar nossas próprias decisões!
- Que seja! Fiquem à vontade!
Ele virou as costas e se afastou, deixando o quarteto de Filhos de Gaia por sua própria conta.
Julie virou-se para os três e disse:
- Acho que sei de quem ele estava falando. Tem uma theurge lupina chamada Escova-de-Ossos que os uktenas protegem como se fosse uma relíquia. Já ouvi que ela é meio louca, mas talvez isso sejam só boatos. A seita dela é a Mukwaam, que fazem reuniões num grande cemitério perto da esquina da Avenidda 42 com a Fraser Street. Podemos ir lá investigar o que ela sabe...
Érica questionou:
- Não deveríamos fazer nossa própria investigação aqui mesmo?
Elena considerou:
- Mas Daly disse que não tem nada aqui, e que os theurges de maior posto de cada tribo já investigaram e não acharam nada...
Érica respondeu rápido:
- E você acreditou no que o Andarilho do Asfalto almofadinha disse?
Parecia que um novo impasse entre os Filhos de Gaia estava começando, e caberia a Remy fazer a mediação e talvez tomar a decisão.
- Xafic Zahi
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- Mensagem nº49
Re: Abraço da Paz - Remy Hyrrule
☼
Remy Hyrrule
Raça:Humana
Augúrio:Philodox
Tribo: Filhos de Gaia
"Elena considerou:
- Mas Daly disse que não tem nada aqui, e que os theurges de maior posto de cada tribo já investigaram e não acharam nada..."
- Devemos seguir com cautela e discernir com bom senso cada informação que nos é apresentada
- Com base em tudo que sabemos, é possível considerar que a Abercorn exerça influência sobre alguns garous do Caern. Negar os fatos é uma postura semelhante a que ele adotou sobre o rompimento do pacto. E também é muito conveniente tentar desacreditar os Uktena
- Então, não devemos confiar plenamente no que o andarilho nos informou. Vamos investigar chegar às nossas próprias conclusões.
Olhou para a Elena e Érica, para saber se elas concordavam.
- Bruxa Alvirrubra, como iniciamos?
- Alexyus
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- Mensagem nº50
Re: Abraço da Paz - Remy Hyrrule
Elena e Erika não questionaram as conclusões de Remy, reconhecendo que ele tinha razão no que dizia.
A theurge assentiu e disse:
- Algum de vocês tem o Dom de Sentir a Wyrm? Então é melhor nós descobrirmos o que estamos procurando. Vamos falar com os uktena, principalmente com essa Escova-de-Ossos.
Seguindo a liderança da theurge, eles partiram do Stanley Park.
À medida que os Filhos de Gaia se aproximavam do Mountain View Cemetery de Vancouver, uma sensação de calma e serenidade começava a envolvê-los. O ar fresco da noite carregava consigo o aroma suave das árvores circundantes, misturando-se com o cheiro da terra úmida. A lua, em sua plenitude, lançava uma luz prateada sobre o cenário, iluminando os caminhos sinuosos entre os túmulos antigos.
Enquanto a Bruxa Alvirrubra continuava sua busca pelos uktena, ela começava a sentir uma energia sutil pulsando no ar. Era como se o próprio solo estivesse vivo, vibrando com uma antiga sabedoria. Os sons da noite, os grilos cantando sua sinfonia noturna e o farfalhar das folhas nas árvores, criavam uma trilha sonora natural para sua jornada.
À medida que ela se aprofundava no cemitério, os contornos dos túmulos se tornavam mais indistintos, envolvidos pela escuridão. No entanto, sua conexão com o mundo espiritual a guiava, permitindo-lhe encontrar o caminho mesmo nas profundezas da noite.
Finalmente, entre os túmulos cobertos de musgo, a Bruxa Alvirrubra encontrou o que procurava: os uktena.
Os garous uktena, serpenteando entre os túmulos do cemitério, observaram a Bruxa Alvirrubra com olhos penetrantes e desconfiados quando ela se aproximou. Eles ergueram as cabeças, emitindo um sibilo suave, um sinal de advertência em sua linguagem primal. Uma mulher alta na casa dos 30 anos de cabelos castanhos e manchas irregulares por todo o corpo liderava a matilha. Ela estava na forma glabro, mas mesmo na forma hominídea ela jamais seria considerada bonita. Sua expressão de desagrado era hostil e assustadora.
Ela, a mais proeminente dos uktena, perguntou, sua voz ecoando como um sussurro nas sombras.
- Por que você veio até nós, Filha dos Filhos de Gaia?
A Bruxa Alvirrubra ergueu-se com dignidade, mantendo contato visual com os garous da tribo do Irmão Mais Velho. Ela respondeu ela com serenidade, sua voz ecoando com uma ressonância mística.
- Eu vim buscar a sabedoria de Escova-de-Ossos.
Os uktena trocaram olhares entre si, claramente relutantes em conceder tal acesso.
- Escova-de-Ossos não é um espírito para ser invocado por capricho. Sua sabedoria é reservada apenas para aqueles que demonstram verdadeira devoção e respeito pelos antigos ensinamentos.
A Bruxa Alvirrubra inclinou a cabeça em reconhecimento.
- Eu entendo. Mas minha busca não é impulsiva nem desrespeitosa. Venho com humildade e reverência pelos antigos caminhos. Por favor, permita-me a chance de me conectar com Escova-de-Ossos, para que eu possa receber sua orientação e sabedoria.
Após um momento de silêncio tenso, os uktena pareciam ponderar as palavras da Bruxa Alvirrubra. Finalmente, o líder dos espíritos serpentinos acenou com a cabeça em consentimento.
- Muito bem. Se sua intenção é verdadeira, então siga-nos.
A Bruxa Alvirrubra seguiu os uktena mais profundamente no cemitério, mantendo-se em silêncio enquanto contemplava a magnitude da oportunidade que lhe foi concedida. Num lugar recôndito, os uktenas percorreram atalhos e guiaram os Filhos de Gaia a uma toca dentro da terra que mais parecia um túmulo aberto.
Lá dentro, uma uktena velha, magricela, desgrenhada, cega e vestida apenas com adereços indígenas levantou a cabeça ao ouvi-los. Ela estava na forma hominídea, mas andava de quatro como uma lupina.
- Honrada Escova-de-Ossos. Sou eu, Coros. Alguns Filhos de Gaia vieram aqui para consultar sua sabedoria. Esta é a theurge deles, Bruxa Alvirrubra.
A velha ouviu e demorou alguns segundos para responder, falando numa voz arranhada e vagarosa:
- Bruxa? Eu gosto de bruxas. Bruxa vermelha e branca? Por que lhe deram esse nome?
Julie respondeu:
- Eu sou ruiva e minha pele é branca, mas espero merecer um nome de maior glória em breve, Escova-de-Ossos-rhya. Eu soube que vocês, uktenas, alertaram as outras tribos sobre uma corrupção da Wyrm próxima do Grande Caern. Pode nos contar o que descobriu?
Escova-de-Ossos espirrou/tossiu e lambeu o pulso antes de voltar a falar:
- O Grande Caern! Como se só houvesse um! No que chamam hoje de Vancouver, isso pode ser verdade, mas apenas para quem não conhece as histórias. Escute, bruxinha Filha de Gaia! Já houve outro caern muito poderoso naquele lugar! O Grande Caern fica numa ilha, mas na margem do sul existia um outro caern. Os caerns são lugares onde o poder espiritual é mais forte, mas a Wyrm também é um espírito, e o poder dela também vaza para o nosso mundo. Aquele caern existia, mas não existe mais, pois não se pode chamar de caern o que foi tomado pelo poder da Wyrm. Quando a Wyrm toma um lugar assim, ele vira o que chamamos de Poço. É o que existe lá agora. Os espíritos Malditos, fomori e magos sem respeito por Gaia habitam ali, trabalham ali, devoram o sangue da Avó ali. Os humanos, tolos, cobriram o lugar de pedra líquida e ergueram suas grandes tocas sobre ele, mas o Poço não desapareceu. Ainda está ali! E qualquer um pode cair no Poço, até mesmo um outro caern...
Eram palavras tétricas e assustadoras, e Julie demorou um longo momento pensando nelas.
OFF: Se Remy quiser intervir em algum momento, posta aí que eu respondo. Se ele não fizer nada, a conversa continua no próximo post.
- Bruxa Alvirrubra, como iniciamos?
A theurge assentiu e disse:
- Algum de vocês tem o Dom de Sentir a Wyrm? Então é melhor nós descobrirmos o que estamos procurando. Vamos falar com os uktena, principalmente com essa Escova-de-Ossos.
Seguindo a liderança da theurge, eles partiram do Stanley Park.
À medida que os Filhos de Gaia se aproximavam do Mountain View Cemetery de Vancouver, uma sensação de calma e serenidade começava a envolvê-los. O ar fresco da noite carregava consigo o aroma suave das árvores circundantes, misturando-se com o cheiro da terra úmida. A lua, em sua plenitude, lançava uma luz prateada sobre o cenário, iluminando os caminhos sinuosos entre os túmulos antigos.
- Spoiler:
Enquanto a Bruxa Alvirrubra continuava sua busca pelos uktena, ela começava a sentir uma energia sutil pulsando no ar. Era como se o próprio solo estivesse vivo, vibrando com uma antiga sabedoria. Os sons da noite, os grilos cantando sua sinfonia noturna e o farfalhar das folhas nas árvores, criavam uma trilha sonora natural para sua jornada.
À medida que ela se aprofundava no cemitério, os contornos dos túmulos se tornavam mais indistintos, envolvidos pela escuridão. No entanto, sua conexão com o mundo espiritual a guiava, permitindo-lhe encontrar o caminho mesmo nas profundezas da noite.
Finalmente, entre os túmulos cobertos de musgo, a Bruxa Alvirrubra encontrou o que procurava: os uktena.
Os garous uktena, serpenteando entre os túmulos do cemitério, observaram a Bruxa Alvirrubra com olhos penetrantes e desconfiados quando ela se aproximou. Eles ergueram as cabeças, emitindo um sibilo suave, um sinal de advertência em sua linguagem primal. Uma mulher alta na casa dos 30 anos de cabelos castanhos e manchas irregulares por todo o corpo liderava a matilha. Ela estava na forma glabro, mas mesmo na forma hominídea ela jamais seria considerada bonita. Sua expressão de desagrado era hostil e assustadora.
Ela, a mais proeminente dos uktena, perguntou, sua voz ecoando como um sussurro nas sombras.
- Por que você veio até nós, Filha dos Filhos de Gaia?
A Bruxa Alvirrubra ergueu-se com dignidade, mantendo contato visual com os garous da tribo do Irmão Mais Velho. Ela respondeu ela com serenidade, sua voz ecoando com uma ressonância mística.
- Eu vim buscar a sabedoria de Escova-de-Ossos.
Os uktena trocaram olhares entre si, claramente relutantes em conceder tal acesso.
- Escova-de-Ossos não é um espírito para ser invocado por capricho. Sua sabedoria é reservada apenas para aqueles que demonstram verdadeira devoção e respeito pelos antigos ensinamentos.
A Bruxa Alvirrubra inclinou a cabeça em reconhecimento.
- Eu entendo. Mas minha busca não é impulsiva nem desrespeitosa. Venho com humildade e reverência pelos antigos caminhos. Por favor, permita-me a chance de me conectar com Escova-de-Ossos, para que eu possa receber sua orientação e sabedoria.
Após um momento de silêncio tenso, os uktena pareciam ponderar as palavras da Bruxa Alvirrubra. Finalmente, o líder dos espíritos serpentinos acenou com a cabeça em consentimento.
- Muito bem. Se sua intenção é verdadeira, então siga-nos.
A Bruxa Alvirrubra seguiu os uktena mais profundamente no cemitério, mantendo-se em silêncio enquanto contemplava a magnitude da oportunidade que lhe foi concedida. Num lugar recôndito, os uktenas percorreram atalhos e guiaram os Filhos de Gaia a uma toca dentro da terra que mais parecia um túmulo aberto.
Lá dentro, uma uktena velha, magricela, desgrenhada, cega e vestida apenas com adereços indígenas levantou a cabeça ao ouvi-los. Ela estava na forma hominídea, mas andava de quatro como uma lupina.
- Honrada Escova-de-Ossos. Sou eu, Coros. Alguns Filhos de Gaia vieram aqui para consultar sua sabedoria. Esta é a theurge deles, Bruxa Alvirrubra.
A velha ouviu e demorou alguns segundos para responder, falando numa voz arranhada e vagarosa:
- Bruxa? Eu gosto de bruxas. Bruxa vermelha e branca? Por que lhe deram esse nome?
Julie respondeu:
- Eu sou ruiva e minha pele é branca, mas espero merecer um nome de maior glória em breve, Escova-de-Ossos-rhya. Eu soube que vocês, uktenas, alertaram as outras tribos sobre uma corrupção da Wyrm próxima do Grande Caern. Pode nos contar o que descobriu?
Escova-de-Ossos espirrou/tossiu e lambeu o pulso antes de voltar a falar:
- O Grande Caern! Como se só houvesse um! No que chamam hoje de Vancouver, isso pode ser verdade, mas apenas para quem não conhece as histórias. Escute, bruxinha Filha de Gaia! Já houve outro caern muito poderoso naquele lugar! O Grande Caern fica numa ilha, mas na margem do sul existia um outro caern. Os caerns são lugares onde o poder espiritual é mais forte, mas a Wyrm também é um espírito, e o poder dela também vaza para o nosso mundo. Aquele caern existia, mas não existe mais, pois não se pode chamar de caern o que foi tomado pelo poder da Wyrm. Quando a Wyrm toma um lugar assim, ele vira o que chamamos de Poço. É o que existe lá agora. Os espíritos Malditos, fomori e magos sem respeito por Gaia habitam ali, trabalham ali, devoram o sangue da Avó ali. Os humanos, tolos, cobriram o lugar de pedra líquida e ergueram suas grandes tocas sobre ele, mas o Poço não desapareceu. Ainda está ali! E qualquer um pode cair no Poço, até mesmo um outro caern...
Eram palavras tétricas e assustadoras, e Julie demorou um longo momento pensando nelas.
OFF: Se Remy quiser intervir em algum momento, posta aí que eu respondo. Se ele não fizer nada, a conversa continua no próximo post.
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