GM escreveu: @Alexyus @Mandhros @Ed Araújo @thendara_selune
Bom alvorecer, distintos cavalheiros e damas. Indago se vossas existências se encontram em estado aprazível. Caso não haja intenções de prosseguir com quaisquer outras ações neste obscuro prelúdio, rogo que me notifiquem, pois almejo alcançar seu desfecho com a máxima brevidade. Não se faz necessário adentrar mais profundo nas narrativas ou representações que habitam este limiar sombrio. Basta expressarem vossa concordância em finalizar o prelúdio e, prontamente, darei cabo a esta etapa inquietante.
Acho que foi na cena da Sombra que notei que um jogo coletivo não funcionaria para mim dentro da proposta da mesa. Cada personagem precisa desenvolver-se dentro da trama para compreender a luta com a "sombra". Ali eu percebi que não conseguiria acompanhar, pois cada narrador desenvolve seu estilo e não costumo ficar apontando como cada um deve narrar ou jogar(Por isso fui desanimando, mas não é culpa da narrativa e acho que foi muito mais um erro meu). Senti que não rolava me manter com a personagem.
Para mim, primeiramente RPG é diversão. Se um único jogador não está acompanhando ou se divertindo, geralmente tomo isso como algo que é responsabilidade do próprio jogador, já que nenhum narrador é obrigado a mudar a proposta de jogo ou os elementos que usa para dar imersão só para atender um jogador. Uma coisa é evitar gatilhos e outra é alterar tudo porque eu não consegui acompanhar.
Joguei presencialmente durante um longo tempo e tive narradores que, em "ON", davam até sotaque, trejeitos e musiquinhas na cena, o que é ótimo, assim como os elementos visuais para que saibamos como era um dado NPC ou ambiente. Mas aqui, a pegada é um lirismo intenso em ON e OFF, o que acaba me confundindo. Embora os demais tenham se adaptado muito bem, muitas vezes não consegui obter uma resposta clara do narrador no OFF, somando-se a minha falta de habilidade em interpretar o que ele escreve. Acabei desanimando do jogo. Isso já aconteceu aqui no PBF antes e sai das mesas justamente porque não gosto de brecar cena de ninguém e nem atrapalhar a narrativa.
No tópico OFF, eu disse mais de uma vez que não culpo a narrativa ou o narrador. Talvez eu não esteja na vibe de jogar e, sinceramente, por mais que ame lirismo, poesia e diversos autores nessa temática, há momentos em que não estou no clima de ler cada coisa buscando uma interpretação que bata com a narrativa de uma maneira imersiva, seja algo filosófico, um momento de consciência transitório entre o que é real ou não. Isso pode ser um efeito do meu TCC, estou cansada de palavras rebuscadas e floreios excessivos, seja da minha parte postando ou dos demais, mas isso não é culpa de ninguém. Ando bem cansada, embora esteja em várias mesas aqui, todas elas estão com um ritmo lento e ainda bem por isso se não teria saído de tudo




PBF tem essa pegada literária que adoro. A proposta do jogo aqui é interessante, mas no meu atual momento acabei empacando e não estou interessada em explorar o caminho da metafísica agora.
Desculpem mais uma vez e bom jogo para vocês
