Dycleal escreveu:Banho pelado tem que ser dentro da banheira do Spoiler?
Acredito que não. Ao menos por enquanto...
Dycleal escreveu:Banho pelado tem que ser dentro da banheira do Spoiler?
GM escreveu:Dycleal escreveu:Fiquem a vontade para me advertir se não gostarem ou se sentirem incomodado com qualquer postagem, seja parte ou o todo da postagem. Aconselho que o mestre classifique a mesa como +18 para podermos ficar mais tranquilos e garantidos, pois deve ter muita cena de terror na cripta, por exemplo. E isso pode desagradar os mais sensíveis leitores...
@DyclealBom dia. Tudo bem com você? Como faço para alterar essa classificação?
GM escreveu:Vou escrever como escrevia nos anos 80 e 90, quando era adolescenteVai ser engraçado... Eu mesmo ri bicas aqui... Vai lá então...
- Spoiler:
(não é o adolescente que você foi, ou é, mas o que eu fui).
Senhores, boa noite. Beleza, tudo tranquilo por aí? Pois bem, deixa eu jogar umas palavras aqui nesse ringue, sem censura, sem amarras, só porrada verbal. Afinal, é assim que a banda toca, não é? Olha, eu não sou daqueles que curtem dar uma de censor, sabe? Pra mim, liberdade é a palavra de ordem, desde que não vire um tiroteio verbal direto no peito de alguém, um tiro de canhão em uma pessoa ou um grupo. Mas, pega essa sacada: tô bolando um plano aqui. Vai ser tipo um spoiler hardcore, onde eu posso soltar as garras e ir fundo no grotesco, no escandaloso, no obsceno. E quem quiser, é só abrir a caixa de Pandora e encarar.
Vocês lembram daquele tapa na cara que foram os anos 80 e 90, quando o RPG tava pegando fogo, fervendo feito caldeirão de bruxa? Aquela vibe, mano, era insana. Lembra de "Stranger Things"? Pois é, saca o que aconteceu com o club do RPG? Aquilo ali não é papo furado, foi porrada na veia. Eu mesmo já levei uns cascudos, fui chutado de shopping, chamado de satanista e todo tipo de diabo que cê possa imaginar. Minha família, parceiro, botou fogo nos meus livros, poemas, aventuras e até nas cartas de Magic. Pode crer, não culpo os velhos, a moral é que eu os amo. Curto Jesus, curto o Pai Lá de Cima. E olha, eu nem sou satanista, de boa. E mesmo se fosse, tipo, sou adulto agora, posso escolher a vibe espiritual que bate melhor pra mim. Mas deixa eu clarear a parada, Deus lá em cima nem segurou a onda da Eva, só mandou um papo reto, mostrou o esquema das consequências e deu no que deu. A moral da história? Cês sabem como é.
É engraçado, saca? A vida é aquela gota no oceano, passa voando. Pra que perder tempo de cara feia pro mundo, resmungando pelos cantos, se a gente não tem nem a régua da moderação e nem o controle da galera que quer te dizer o que é certo? Sabe, a minha vida tem mais o que fazer. Eu tô na cola desses PCs, tacando format na galera do Laboratório de Redes. E sinceramente, nem tive tempo de zanzar o que cês digitaram aí. Mas vamo que vamo, assim que eu der um respiro nas máquinas, vou abrir o verbo e absorver o que vocês soltaram. Porque a vida é essa roda gigante, e nessa viagem a gente só controla o nosso assento. E, fala sério, não é isso que vale a pena? Eu tô na trilha, man, seguindo o fluxo, na boa, com o coração de boa. E deixa eu te contar, essa é a única parada que eu controlo, e é isso que faz a viagem valer a pena.
Perdão pelos dois posts em sequência, mas só vi o vídeo depois que tinha escrito a mensagem anterior. Esse vídeo me emocionou, de verdade.GM escreveu:https://vm.tiktok.com/ZM2EMDBWu/
GM escreveu:Ok. Tudo bem... Vamos fazer assim, você já pode assumir o controle da Razz, com a ficha do jeito que está, mas não recomendo que tente sair da berlinda, pois se fizer isso antes que termine o castigo, você será uma fugitiva do Estado, o que acarretará diversos problemas, para você e para o grupo, pois entre as missões, vocês hão de precisar de um lugar seguro e as cidades são ideais para se refugiar. Então, já podes começar seu roleplay.
Sua memória está bem melhor que a minha, de fato. O caso foi esse.GM escreveu: @MandhrosO caso do crime que você citou e foi relacionado ao RPG onde uma jovem morreu aconteceu na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais. O crime ocorreu na madrugada do dia 14 de outubro de 2001, quando a estudante Aline Silveira Soares, de 18 anos, foi encontrada morta em cima de um túmulo do cemitério Nossa Senhora das Mercês, com 17 facadas no corpo. Aline era aluna da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e estava hospedada em uma república com a prima, Camila Dolabella Silveira, e uma amiga para participar da Festa do Doze. Os investigadores e a mídia alegaram que a morte foi causada por jogadores do RPG Vampiro: A Máscara. O jogo foi proibido, temporariamente, pela justiça. A polícia e o Ministério Público acusaram três ex-estudantes da UFOP, Cassio Inácio Garcia, Edson Poloni Lobo Aguiar e Maicon Fernandes Lopes, e a prima da vítima, Camila Dolabella Silveira, de terem assassinado Aline durante um ritual envolvendo o jogo de RPG. Supostamente numa morte ritual, de acordo com preceitos satânicos. Os quatro acusados foram levados a júri popular em 2009, após vários adiamentos do julgamento. Eles foram absolvidos do crime por falta de provas e inconsistências na investigação e na acusação. O caso ficou conhecido como o Caso de Ouro Preto e teve grande repercussão pela imprensa brasileira no início dos anos 2000.
Eu joguei muito vampiro, mas o RPG/SISTEMA/CENÁRIO que mais mexeu comigo é o de Kult, versão sueca, A Morte é Apenas o Princípio. Eu tinha o livro, lembro da capa dele... Parecia um tipo Jesus sendo crucificado e descendo ao inferno. Eu entendi muito de espiritualidade por meio deste livro. O livro te mostra coisas boas e ruins, você escolhe o que quer fazer. No jogo tudo é fictício, mas as fontes são bem reais. Eu aprendi sueco e inglês só para jogar ele. Eu consegui importar o livro. Só que não teve perdão... Acabou na fogueira.
Vejam ela:
GM escreveu:Eu gosto de nostalgia... Bate uma vontade de voltar e viver algumas coisas novamente e talvez apagar algumas merdas que fiz. Como disse nostalgia é bom, mas não podemos viver no passado... É como casa de parente, podemos ir visitar, mas morar na casa deles por tempo indeterminado enche o saco. Quando jogava Vampiro eu sempre ia de Malkaviano. A loucura sempre me fascinou... Há um prazer na loucura que só os loucos conhecem. Eu era tipo o Nimb e minha Garona era uma Ventrue chamada Roxy. Ela não tinha refúgio... Só cavava um buraco e se enterrava para passar a dia. O nome de meu personagem era Alucard, eu sei... Nessa época não era tão criativo. Uma vez jogamos uma sessão sandbox, sem história previamente guiada, apenas o roleplay solto e dados para definir o eventos. Lembro que o mestre, saudoso Renatão, me disse, para fazer um bom roleplay você precisa de duas coisas, saber ouvir e ser verdadeiro, você tem que sentir se o personagem vai fazer ou não determinada ação. Ouvir e ser verdadeiro... Até hoje sigo esses conselhos.
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