Parte 2: A Morte

@mitzrael





No dia seguinte, o necrotério de Nova York estava envolto em uma atmosfera tensa e sombria. A morte do comissário Frank Reagan havia abalado profundamente a cidade e a força policial. Enquanto os heróis e os policiais lidavam com as consequências, a equipe do necrotério se preparava para a autópsia que poderia revelar segredos cruciais sobre sua morte.


Dra. Miranda Hughes, a médica legista principal, ajustava seus óculos enquanto revisava os registros preliminares do comissário Reagan. A sala estava fria, iluminada por luzes brancas que destacavam o corpo no centro da mesa de autópsia. A presença do corpo de um homem tão importante e respeitado tornava o ambiente ainda mais pesado.




Dra. Hughes:
— Precisamos fazer isso da maneira mais minuciosa possível. A cidade precisa de respostas, e nós vamos fornecê-las.

Ela olhou para seu colega, o legista James Raven, um jovem promissor, mas ainda relativamente novo no campo.

Dra. Hughes assentiu e iniciou a autópsia, fazendo cortes precisos e meticulosos. A cada descoberta, ela ditava suas observações para Raven, que anotava diligentemente.

Dra. Hughes:
— Causa preliminar da morte: trauma contundente na região torácica, indicando uma força significativa aplicada. Há também sinais de luta, como hematomas nos punhos e nas costelas. Precisamos investigar se há presença de toxinas ou venenos. Não foi o sangramento no pescoço com esses dois buracos na carótica, como parecia.

Enquanto os dois legistas trabalhavam, a porta do necrotério se abriu com um ranger baixo, revelando o sargento Johnson. Ele parecia exausto, com olhos vermelhos e um semblante de determinação mista com dor.

Sargento Johnson:
— Dra. Hughes, eu preciso estar aqui. Ele era meu pai.

Dra. Hughes olhou para Raven, que deu um leve aceno de compreensão.

Dra. Hughes:
— Entendemos, sargento. Fique à vontade, mas saiba que isso pode ser difícil.

O sargento Johnson respirou fundo e se aproximou da mesa de autópsia. Cada movimento era pesado com a gravidade da situação.

Dra. Hughes (continuando):
— Não encontramos sinais de veneno, mas há algo peculiar. Há resquícios de um pó fino embaixo das unhas do comissário. Pode ser algum tipo de substância usada pelo agressor. Vamos enviar para análise química.

Johnson observava em silêncio, seu olhar fixo no corpo de seu pai. As mãos tremiam levemente, mas ele se controlava.

James Raven ia anotando sobre o pó fino e sobre poder ser alguma evidência deixada pelo 'Morcego'.

Dra. Hughes:
— Pode ser. Temos que considerar todas as possibilidades. O poema que ele deixou também pode ter pistas. Esse criminoso parece gostar de jogar com a mente das pessoas.

Enquanto continuavam a análise, um detetive entrou na sala. Era o detetive Harvey Bullock, conhecido por sua abordagem direta e pouco convencional.

Detetive Bullock:
— Dra. Hughes, Raven, sargento Johnson. Precisamos de respostas rápidas. Esse 'Morcego' não vai parar, e precisamos estar um passo à frente.

Dra. Hughes:
— Estamos fazendo o possível, detetive. Precisamos de mais tempo para conclusões definitivas.

Detetive Bullock:
— Entendo. Mas a cidade está em pânico e alguns estão torcendo por ele . Façam o melhor que puderem, e rápido. Na internet estão espalhando a ideia de eliminar os chefes de polícia e os ricos da cidade como forma de protesto contra a autoridade.

Bullock saiu, deixando a sala novamente em silêncio, exceto pelos sons dos instrumentos médicos e anotações.

James Raven enquanto fazia seu próprio exame e observação notou que a marca distinta no lado esquerdo do pescoço não era só um buraco para parecer uma mordida de vampiro, mas que um deles poderia ser um sinal de injeção.

James anota tudo com cuidado, prestando atenção a o que a sua superior falava.

pensando:
isso é tudo um mistério, para eles, mas pelo visto esse tal morcego quer passar algum recado.

James usa seus poderes, vendo por dentro do corpo, procurando vertigios, de sangue drenado, e se os
furos que estava no pescoço do Homem foi de fato causado por uma seringa .marcas de digitais no corpo ou marcas de arranhao

Pensando:
não posso chamar muita atenção , mas também não ser um completa inultio, que só faz anotações.
ha doutora ela e bem empenhada .

-olha doutora tem um furinho aqui no pescoço.

Pela visão especial que James tinha, pode ver um tipo de partículas não comuns em um líquido agressivo na corrente sanguínea que parecia estar corroendo e matando células nervosas.

Talvez algum tipo de veneno neural , mas era difícil dizer, porque ele mesmo não tinha conhecimento técnico suficiente para isso, apesar que conseguia enxergar um universo de partículas que poucos químicos e físicos tiveram o privilégio de ver.

A médica se aproxima notando que de fato um buraco esta levemente mais inchado e o outro foi uma simulação para parecer uma mordida com dois caninos, como dentadas de um vampiro da ficção.

Digitais não haviam.

Era curioso aquilo tudo

james disfaçava fingindo que estava notando algo no papel da apostila.

mas seu olhos vidrados viam algo que ele não podia creditar e tão pouco entender.
Talvez algum tipo de veneno neural , mas era difícil dizer, porque ele mesmo não tinha conhecimento técnico suficiente para isso, apesar que conseguia enxergar um universo de partículas que poucos químicos e físicos tiveram o privilégio de ver.


pensando:
Isso é muito interessante, mas não posso simplesmente contar isso para Dra. Hughes.

-senhora Dra. Hughes temos de fazer um analise completo não acha? e tenho um palpite já que esse furo esta no pescoço
não seria viável olhar a cabeça toda??
podemos achar algum pista.


-sargento Johnson o senhor estar bem ? quer um pouco de agua? isso deve ser muito difícil para o senhor.
_Detetive Bullock sei o quanto o senhor deseja, respostas, mas eu e a Dra também queremos muito respostas,
iremos estudar esse corpo e tenho muita confiança que iremos achar respostas .

James olha para a Dra Hughes e da um pequeno sorriso de canto de boca.

-Dra vamos fazer plantão Hj?? pelo visto ??

James olhava para o sargento e o segurava dando apoio segurando seu braço

-calma to aqui, oficial tenha calma, sei o quanto isso é dificil de ver isso.
-senhor Bullock acho melhor tirar ele daqui ele não ta se sentindo bem.

pensando:
é impressão minha ou a doutora acha que eu flertei com ela?
tenho de parar de ser tão carismático as vezes, nem sempre sai a impressão que quero.
mas isso teve um ponto ao meu favor, assim ficarei só com esse cadáver, acho que a doutora vai descobrir daqui umas hrs o que eu
descobrir agora.

talvez eu tenha mas respostas onde o corpo foi achado.

James olha paro seu pulso verificando as horas e espera todos saírem para arrumar tudo ali e sair .

- Sr Bullock me de licença mas por via de detalhar mais o relatório onde mesmo foi encontrado o corpo ? e as que hrs??

Bullock: Além do corpo do comissário, encontramos um quadro intrigante na parede, uma réplica da "Última Ceia". Parece que o Morcego deixou pistas no próprio quadro. Marcas, símbolos, um poema enigmático que sugere algo escondido na cena do crime. A doutora levou amostras para análise, mas acho que o verdadeiro quebra-cabeça está no quadro. Cada personagem parece esconder algo, como se fossem pistas para seguir.

Ele entrega um pequeno bilhete , um rabisco contendo o texto encontrado no quadro;

"Meia-noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela igneo e escaldante molho.

"Vou mandar levantar outra parede..."
— Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!

Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh'alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!

A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!"

James pegava o bilhete e o lia com atenção

pensando:

-hum uma charada deve ser algo que esta na minha cara
-mas tem varias possibilidades
-vou levar para o ninho do corvo la posso ter mas respostas.

Bullock isso é tudo ? uma charada ? sou pessimo em charadas

James sorri meio sem graça mostrando uma certa insegurança.

posso ficar com o papel? ele pode ser uma pista.

pensando
vou fazer um analise completo
no ninho .

James olhava para ver para onde a doutora ia com os policias .

—Gideon Bell, dono das Esmeraldas Favre, recebeu uma carta informando que as esmeraldas seriam roubadas à meia-noite daquele dia pelo "Morcego" e que a polícia não conseguirá impedir o roubo. E de fato os policiais viram uma figura vestida de morcego sair depois mata Gideon e roubar as esmeraldas. O Morcego deixou um bilhete em forma de morcego para o delegado avisando que viajará para o país...E depois apareceu aqui em Nova York... Essa Charada ou Piada realmente pode ser uma pista do que teremos de enfrentar.

james olhava para os dois se apoiando na mesa e abaixa a cabeça.

pensando:
esse cara esta mesmo zombando da policia, isso me deu uma ideia
acho q como heroi serei admirado, e com isso manipular mas esse mundo a meu favor.
muito interessante acho que esse morcego será a chave que vai as portas para mim.


-Bullock desculpe mas não pode fumar aqui, eu vou analisar isso para te ajudar
-e tudo que posso fazer, mas esse cara ta brincando com vcs e isso não é nada bom .

pensando :

vou levar isso para o ninho do corvo la os computadores vao analisar melhor, com a tecnologia do meu antigo povo .
vou pegar esse morcego, mas como o corvo não como james.

James pegava o bilhete e guardava em seu jaleco e esperava todos saírem
para ir ate o ninho .